segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

465 – Johnny Rivers – Midnight special (1965)

Trata-se de uma canção tradicional, que foi gravada pela primeira vez em 1926 por Dave Cutrell. Depois por Sam Collins em 1927 e Lead Belly em 1934.

Segundo a lenda, teve origem entre os prisioneiros de uma cadeia em Houston chamada Sugar Land Prison. O título se refere ao trem que passava por lá à meia noite e os presos acreditavam que se a luz do trem iluminasse algum deles, eles seriam libertados. Foi sempre cantada em estilo de blues e country e é contada do ponto de vista do prisioneiro, como se fosse ele falando.

A letra da música foi primeiramente printada em 1905 por Howard Odum. Já a primeira impressão da música mesmo foi em 1923 num número da revista Adventure, uma revista que saía três vezes ao mês. Em 1927, Carl Sandburg publicou duas versões diferentes de Midnight Special na sua The American Sandbag, e foi a primeira versão publicada.

Foi gravada comercialmente primeiro por Dave Cutrell em 1926, como dito acima. O título que ele deu foi Pistol Pete's Midnight Special. Já Sam Collins chamou-a de The Midnight Special Blues. Ele foi o primeiro a colocar o nome da mulher da história, chamou-a de Little Nora. Lead Belly gravou três versões, sendo a primeira em 1934 e a última em 1940.

Wilma Lee E Stoney Cooper gravaram uma versão em 1959 que chegou ao número 5 nos charts de country americanos. Foi também regravada por Big Bill Broonzy, Les Paul, Pete Seeger, The Beatles, Big Joe Turner, Bobby Darin, Johnny Rivers, Van Morrison, Little Richard, The Spencer Davis Group, Eric Clapton, Creedence Clearwater Revival, Harry Belafonte, Paul McCartney, Abba, entre outros artistas.

A versão que escolhemos pra essa lista foi a de Johnny Rivers.

A letra:

You get up in the mornin', you hear the ding dong ring
Now you look up on the table, you see the same darn thing
You find no food upon the table and no pork up in the pan
But if you say a thing about it, you be in trouble with the man

Ah, let the Midnight Special shine a light on me
Oh, let the Midnight Special shine its everlovin' light on me

Now if you're ever in Houston, oh, you better walk right
Aw, you better not gamble boy, I say you better not fight
Or the sheriff he will grab you, and the boys will pull you down
And then before you know it, you're penitentary bound

Ah, let the Midnight Special shine a light on me
Let the Midnight Special shine its everlovin' light on me

Here comes Miss Lucy, how in the world did you know?
I can tell by her apron and by the clothes she wore
An umbrella on her shoulder, she got a paper in her hand
She come to see the warden to try to free her man

So, let the Midnight Special shine a light on me
Ah, let the Midnight Special shine its everlovin' light on me
I said, let the Midnight Special shine a light on me
Ah, let the Midnight Special shine its everlovin' light on me

A versão de Johnny Rivers ao vivo:


A versão de Credence Clearwater Revival:


A versão de Paul McCartney:

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

464 – The Beatles – You won't see me (1965)

Escrita por Paul McCartney mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 11 de novembro de 1965 e lançada em 3 de dezembro de 1965 no disco Rubber Soul. A canção é uma rara oportunidade onde Paul canta em uma harmonia mais baixa e John e George cantam numa harmonia mais alta.

A canção é sobre uma crise no relacionamento de Paul com sua namorada na época, Jane Asher. Ela estava ignorando-o, e não respondendo aos seus telefonemas. Ele estava numa posição vulnerável. Marca uma mudança das suas músicas anteriores mais alegres.

Musicalmente, foi inspirada nos Four Tops, na música It's the same old song. Eles estavam faltando três músicas pra completar o disco e então gravaram You won't see me, que era a música mais longa deles até o momento, 3 minutos e 22 segundos.

Mae Evans, um roadie dos Beatles tocou um órgão Hammond nessa gravação. Apenas foi segurar uma nota Lá quietamente na ultima parte da canção.

O estilo que Ringo tocou, apressado durante os versos, foi usado por ele depois em Rain e em A day in the life. You won't see me nunca foi parte do repertório ao vivo dos Beatles, mas Paul McCartney tocou-a ao vivo em 2005 e 2006.

Paul cantou, tocou baixo e piano. John fez somente os backing vocals. George Harrison tocou guitarra solo e fez backing vocals. Ringo tocou bateria e pandeiro. Mal Evans tocou o órgão Hammond.

Foi regravada por Anne Murray, em 1974 e chegou ao número 8 dos charts pop americans. Lennon disse que a versão de Murray de You won't see me era a canção dos Beatles que foi melhor regravada por alguém, em todos os tempos. Em 2007, Anne Murray regravou You won't see me em um dueto com Shelby Lynne. Anne Murray se declarou uma fanática pelos Beatles e gravou também Day Tripper e I'm happy just to dance with you.

Foi também regravada pelos Bee Gees, Brian Ferry, The Dave Mathews Band, o próprio Paul McCartney, entre outros.

A letra:

When I call you up
Your line's engaged
I have had enough
So act your age
We have lost the time
That was so hard to find
And I will lose my mind
If you won't see me (You won't see me)
You won't see me (You won't see me)

I don't know why you
Should want to hide
But I can't get through
My hands are tied
I won't want to stay
I don't have much to say
But I can't turn away
And you won't see me (You won't see me)
You won't see me (You won't see me)

Time after time
You refuse to even listen
I wouldn't mind
If I knew what I was missing

Though the days are few
They're filled with tears
And since I lost you
It feels like years
Yes, it seems so long
Girl, since you've been gone
And I just can't go on
If you won't see me (You won't see me)
You won't see me (You won't see me)

Time after time
You refuse to even listen
I wouldn't mind
If I knew what I was missing

Though the days are few
They're filled with tears
And since I lost you
It feels like years
Yes, it seems so long
Girl, since you've been gone
And I just can't go on
If you won't see me (You won't see me)
You won't see me (You won't see me)

A versão de Paul McCartney, a primeira vez que cantou-a ao vivo e foi na Russia:


A versão de Anne Murray:


A versão de Brian Ferry:

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

463 – Gary Lewis and The Playboys – This diamond ring (1965)

Escrita Al Kooper, Bob Brass e Irwin Levine, foi gravada inicialmente por Sammy Ambrose em 1964, mas não obteve sucesso e logo foi gravada por Gary Lewis and The Playboys, que é a versão escolhida pela nossa lista. A versão de Gary Lewis foi gravada em novembro de 1964 e lançada em janeiro de 1965 e chegou ao número 1 dos charts pop americanos em 1 de fevereiro de 1965.

Nenhum dos Playboys participou da gravação e mesmo os vocais de Gary Lewis foi gravado junto com Ron Hicklin. Quem gravou os instrumentos foi a Wrecking Crew. O baterista foi Hal Blaine, o baixo foi tocado por Carol Kaye e o piano e arranjo foi feito por Leon Russell.

Al Kooper disse muitas vezes que ficou insatisfeito com a gravação de Gary Lewis and The Playboys, pois queria que fosse gravada pelos Drifters. Mesmo assim, essa música foi o maior sucesso comercial de Kooper como compositor. O próprio Kooper gravou-a em 1976, numa versão funky.

A letra:

Who wants to buy this diamond ring?
She took it off her finger, now it doesn't mean a thing
This diamond ring doesn't shine for me anymore
And this diamond ring doesn't mean what it meant before
So if you've got someone whose love is true
Let it shine for you
This stone is genuine like love should be
And if your baby's truer than my baby was to me
This diamond ring can mean something beautiful
And this diamond ring can mean dreams that are coming true
And then your heart won't have to break like mine did
If there's love behind it
This diamond ring can mean something beautiful
And this diamond ring can mean dreams that are coming true
And then your heart won't have to break like mine did
If there's love behind it
This diamond ring doesn't shine for me anymore
And this diamond ring doesn't mean what it meant before
So if you've got someone whose love is true
Let it shine for you

A versão original de Gary Lewis and The Playboys:


A versão de Sammy Ambrose:


A versão de Al Kooper:

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

462 – Donovan – To try for the sun (1965)

Escrita por Donovan, foi gravada em setembro de 1965 e lançada no disco Fairytale, em 22 de outubro de 1965. A canção fala sobre seus dias em Hatfield com seu amigo Gypsy Dave.

Foi regravada por Lindsey Buckingham, em 2006.

A letra:

We stood in the windy city,
The gypsy boy and I.
We slept on the breeze in the midnight
With the rain droppin' tears in our eyes.
And who's going to be the one
To say it was no good what we done?
I dare a man to say I'm too young,
For I'm going to try for the sun.
We huddled in a derelict building
And when he thought I was asleep
He laid his poor coat round my shoulder,
And shivered there beside me in a heap.
And who's going to be the one
To say it was no good what we done?
I dare a man to say I'm too young,
For I'm going to try for the sun.
We sang and cracked the sky with laughter,
Our breath turned to mist in the cold.
Our years put together count to thirty,
But our eyes told the dawn we were old.
And who's going to be the one
To say it was no good what we done?
I dare a man to say I'm too young,
For I'm going to try for the sun.
Mirror, mirror, hanging in the sky,
Won't you look down what's happening here below?
I stand here singing to the flowers,
So very few people really know.
And who's going to be the one
To say it was no good what we done?
I dare a man to say I'm too young,
For I'm going to try for the sun.
We stood in the windy city
The gypsy boy and I.
We slept on the breeze in the midnight,
With the rain droppin' tears in our eyes.
And who's going to be the one
To say it was no good what we done?
I dare a man to say I'm too young,
For I'm going to try for the sun.

A versão original de Donovan:


A versão de Lindsey Buckingham:


Donovan ao vivo:

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

461 – The Beatles – Nowhere man (1965)

Escrita por John Lennon, mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 21 e 22 de outubro de 1965 e lançada em 3 de dezembro de 1965 no disco Rubber Soul.

É uma das primeira canções dos Beatles que não é relacionada à romance ou amor e marca uma virada de John sobre os temas das canções, mais filosoficamente. Quando lançado em compacto, em fevereiro de 1966, chegou ao numero 1 no Canadá e Austrália e numero 3 nos charts pop americanos.

Nowhere man aparece no filme Yellow Submarine, onde os Beatles cantam sobre o personagem Jeremy Hillary Boob, depois de encontrá-lo na Nowhere Land. John e George tocam uma identica Fender Stratoscaster, sendo que John toca solo nos versos e George solo no solo.

John disse que escreveu Nowhere man sobre ele mesmo, depois de tentar e tentar por quase cinco horas, compor outra música pro Rubber Soul. E quando se deitou cansado, Nowhere man veio de uma vez só, letra e música. Paul disse que começou a se preocupar com John depois que ele escreveu essa canção.

John cantou, tocou violão e guitarra solo nos versos. Paul tocou baixo e fez backing vocal. George Harrison tocou guitarra solo no solo e fez backing vocal. Ringo tocou bateria.

Foi regravada pelos Carpenters em 1967, Jeff Lyne em 1976, Smashing Pumpkins, Chris While, entre outros.

A letra:

He's a real nowhere man
Sitting in his nowhere land
Making all his nowhere plans for nobody

Doesn't have a point of view
Knows not where he's going to
Isn't he a bit like you and me?

Nowhere Man, please listen
You don't know what you're missing
Nowhere Man, the world is at your command

He's as blind as he can be
Just sees what he wants to see
Nowhere Man can you see me at all?

Nowhere Man, don't worry
Take your time, don't hurry
Leave it all till somebody else lends you a hand

Doesn't have a point of view
Knows not where he's going to
Isn't he a bit like you and me?

Nowhere Man, please listen
You don't know what you're missing
Nowhere Man, the world is at your command

He's a real Nowhere Man
Sitting in his nowhere land
Making all his nowhere plans for nobody
Making all his nowhere plans for nobody
Making all his nowhere plans for nobody

Os Beatles ao vivo com Nowhere man:


Os Smashing Pumpkins ao vivo tocando Nowhere man:


A versão dos Carpenters:

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

460 – The Yardbirds – For your love (1965)

Escrita por Graham Gouldman, foi gravada pelos Yardbirds em dezembro de 1964 e lançada em fevereiro de 1965 num compacto que tinha Got to hurry no Lado B. Chegou ao número 3 nos charts britcanicos e número 6 nos charts pop americanos. Chegou também ao número 1 no Canadá e número 10 na Irlanda.

Gouldman escreveu a canção quando tinha 19 anos e trabalhava numa loja de roupa masculina. Viva tocando-a com sua banda semi profissional chamada The Mockinbirds. Ele conta que passava o dia tentando ficar acordado pois tocava a noite toda e na hora do almoço fechava a loja e tentava compor.

Gouldman diz que os Beatles foram sua influencia. Ele queria uma canção pra gravar juntamente com seus amigos e não encontravam nada que os agradasse. Então ele pensou, se os Beatles podem compor, eu tambem posso. Ele disse que muita gente começou a compor por causa dos Beatles. Gouldman escreveu duas canções e todas as duas foram reprovadas pela gravadora deles. Uma delas foi For your love, que encontrou seu caminho até os Yardbirds.

Harvey Lisberg, o manager de Gouldman, gostou tanto que disse que ele tinha que oferecê-la aos Beatles. Mas Gouldman disse brincando que eles estavam se dando bem demais no ramo de compor e não precisava das músicas dele. Mesmo assim, Lisberg deu a música pra Ronnie Beck, que levou pro Hammersmith Odeon, onde os Beatles estavam tocando. Por coincidencia, os Yardbirds estavam tocando no mesmo show e Beck tocou For your love pro manager deles, Girogio Gomelsky e pra banda.

Então em 1965, os Yardbirds tinham um lugar cativo no programa Top of the pops, da BBC de Londres e numa dessas vezes, tocaram For your love. Apesar do sucesso de For your love, ela assinou a partida de Eric Clapton da banda. Eric tocou guitarra na gravação de For your love, mas saiu por achar que a banda estava tomando um caminho muito pop. Ele foi pro John Mayall and The Bluebreackers.

O tocador de órgão Brian Auger foi convidado pra tocar na gravação. Chegando lá, não encontraram nem um órgão e nem um piano. Então ele inventou uma introdução e gravou a canção num cravo. Quando saiu, ele pensou, quem danado vai comprar um disco pop com um cravo na gravação?

Foi regravada pelos Herman's Hermits, Nils Lofgren, Fleetwood Mac, Gary Lewis and The Playboys, Larry Williams, e pelo próprio Gary Gouldman, entre outros. Led Zeppelin tocava-a muito ao vivo em 1968 e 1969.

A letra:

(For your love)
(For your love)
(For your love)
I'd give you everything and more, and that's for sure
(For your love)
I'd bring you diamond rings and things right to your door
(For your love)
To thrill you with delight
I'll give you diamonds bright
There'll be things that will excite
To make you dream of me at night

(For your love)
(For your love)
(For your love)

For your love, for your love
I would give the stars above
For your love, for your love
I would give you all I could

(For your love)
(For your love)
(For your love)
I'd give the moon if it were mine to give
(For your love)
I'd give the stars and the sun 'fore I live
(For your love)
To thrill you with delight
I'll give you diamonds bright
There'll be things that will excite
To make you dream of me at night

(For your love)
(For your love)
(For your love)
(For your love)

A versão original dos Yardbirds:


A versão dos Herman's Hermits:


A versão do próprio Graham Gouldman:

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

0108 – Can't you hear my heartbeat? - Herman's Hermits (1965)

Escrita por John Carter and Ken Lewis, foi gravada em 1 de dezembro de 1964, no De Lane Lea Studios, em Londres. Foi produzida por Mickie Most e lançada em janeiro de 1965 em um compacto que tinha I know why como Lado B. Sairia também em junho de 1965 no segundo disco da banda, Their Second Album, Herman's Hermits ou Tour. Chegou ao número 2 do Billboard Hot100. Foi regravada por Marianne Faithfull, entre outros artistas.


Every time I see you lookin' my way
Baby, baby, can't you hear my heartbeat?
In the car or walking down the highway
Baby, baby, can't you hear my heartbeat?


When you move up closer to me
I get a feelin' that's ooo-wee
Can't you hear the poundind of my heartbeat
'Cause you're the one I love, you're the one I love


When I feel you put your arms around me
Baby, baby, can't you hear my heartbeat?
Then I'm glad, I'm mighty glad I found you
Baby, baby, can't you hear my heartbeat?


When you asked me to meet your Ma
I knew that baby, we'd be going far
Can't you hear the poundind of my heartbeat?
'Cause you're the one I love, you're the one I love


All my friends are cryin' out to meet you
Baby, baby, can't you hear my heartbeat?
Now's the time to go and see the preacher
Baby, baby, can't you hear my heartbeat?


Wedding bells are gonna chime
Baby, baby, you're gonna be mine
Can't you hear the poundin' of my heartbeat
'Cause you're the one I love, you're the one I love


Baby, baby, can't you hear my heartbeat?
Baby, baby, can't you hear my heartbeat?
Baby, baby, can't you hear my heartbeat?


A versão dos Herman's Hermits:


A versão de Marianne Faithfull:


A versão de Goldie and The Gingerbreads:

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

458 – The Beatles – Michelle (1965)

Escrita quase completamente por Paul, com uma pequena contribuição de John, foi gravada em 3 de novembro de 1965 e lançada em 3 de dezembro de 1965 no disco Rubber Soul. A canção é única na historia dos Beatles pois parte da letra é em frances. Michelle ganhou o Grammy de melhor canção de 1967, mesmo sendo lançada em 1965.

O instrumental foi feito separadamente do conceito da letra. Paul disse que compôs no estilo Chet Atkins, de tocar com os dedos. Chet tinha uma música chamada Trambone, em que ele tocava o baixo e a melodia ao mesmo tempo. Paul disse que isso era uma inovação, pois apesar de músicos clássicos fazrem isso, no rock and roll ninguém fazia. Entao baseado em Trambone, Paul compôs Michelle, tocando no baixo e melodia ao mesmo tempo.

A letra já foi outra história. Ainda em Liverpool, Paul foi pra uma festa de estudantes onde um sujeito estava cantando em frances. Paul então fez uma imitação cantando em frances e brincavam com ela até 1965, quando John sugeriu que Paul usasse aquela coisa em frances para o disco Rubber Soul.

Então Paul chamou Jan Vaughan, uma professora de frances e esposa de Ivan Vaughan, amigo antigo deles para aparecer com um nome em frances e algo que rimasse com esse nome. Paul disse que queria de todo jeito que fosse frances por causa da brincadeira. Jan Vaughn apareceu com Michelle, ma belle e parou por aí. Alguns dias depois Paul pediu pra ela traduzir a frase these are words that go together well e ela disse que era sont des mots que vont très bien ensemble. Paul então mostrou a música pra John, que sugeriu a frase I love you na bridge, inspirado numa versão que ele havia ouvido de Nina Simone de I put a spell on you, que usava a mesma frase com enfase no You.

Paul cantou, tocou baixo e violão. John fez backing vocal e violão classico. George Harrison fez backing vocal, tocou violão de 12 cordas e guitarra solo. Ringo tocou bateria. Michelle foi a canção de número 42 das mais tocadas no seculo 20.

Foi número 1 na Noruega, número 3 na Áustria e número 1 na França.

Paul tocou Michelle pra Michelle Obama na Casa Branca e disse que poderia ser o primeiro cara a levar um soco do presidente dos Estados Unidos. Michelle disse que sendo uma negra vindo do sul de Chicago, nunca imaginou que o Beatle iria cantar Michelle pra ela ao vivo.

A letra:

Michelle, ma belle
These are words that go together well
My Michelle

Michelle, ma belle
Sont des mots qui vont tres bien ensemble
Tres bien ensemble

I love you, I love you, I love you
That's all I want to say
Until I find a way
I will say the only words I know that
You'll understand

Michelle, ma belle
Sont des mots qui vont tres bien ensemble
Tres bien ensemble

I need to, I need to, I need to
I need to make you see
Oh, what you mean to me
Until I do I'm hoping you will
Know what I mean

I love you

I want you, I want you, I want you
I think you know by now
I'll get to you somehow
Until I do I'm telling you so
You'll understand

Michelle, ma belle
Sont des mots qui vont tres bien ensemble
Tres bien ensemble

I will say the only words I know
That you'll understand, my Michelle

A versão original dos Beatles de 1965:


Paul tocando Michelle na Casa Branca pra Michelle Obama:


A versão de Vanguart:

domingo, 17 de janeiro de 2016

0102 – California girls - The Beach Boys (1965)

Escrita por Brian Wilson e Mike Love, foi gravada entre 6 de abril e 4 de junho de 1965e lançada no dia 5 de julho de 1965, no disco Summer Days (And summer nights!). Sairia também em compacto em 12 de julho de 1965, com Let him run wild como Lado B. Eles falam das qualidades das mulheres do mundo, mas dizem que queriam que eleas todas fossem garotas da California Chegou ao número 3 do Billboard HOT100. Obteve muito sucesso em vários países, sendo uma das canções do grupo a ter mais sucesso global. Foi número 2 no Canadá, número 1 na África do Sul, número na Suécia e Nova Zelandia, número 26 no Reino Unido, número 28 na Holanda, número 30 na Alemanha e número 58 na Australia. Brian Wilson diz que essa canção é a melhor da banda, embora tenha ficado insatisfeito com seu vocal. Ele diz que é um hino à juventude. Foi a primeira gravação da banda com Bruce Johnston. Foi inspiracão pra Back in the USSR, dos Beatle, September gurls, do Big Star, e tantas outras canções. Foi regravada por David Lee Roth, entre outros artistas. Em 2010, entrou no Grammy Hall of Fame. É o número 72 da lista da revista Rolling Stone das 500 greatest songs of all time. E é uma das 500 songs that shaped rock and roll, do The Rock and Roll Hall of Fame. Brian disse que tinha em mente um som tipo On Broadway, dos Drifters, Al Jardine fez harmonias vocais e backing vocals. Mike Love fez os vocais principais e backing vocals. Brian Wilson fez harmonias vocais e backing vocals. Carl Wilson fez harmonias vocais, backing vocals e tocou guitarra de 12 cordas. Dennis Wilson fez harmonias vocais e backing vocals Bruce Johnston fez harmonias vocais e backing vocals. Hal Blaine tocou bateria Frank Capp tocou vibrafone. Roy Caton tocou trompete. Jerry Cole tocou guitarra de 12 cordas. Al de Lory tocou orgão Hammond. Steve Douglas tocou sax tenor. Jay Migliori tocou sax baritono. Jack Nimitz tocou sax baixo Carol Kaye tocou baixo. Lyle Rtz tocou upright bass. Hoawrd Roberts tocou guitarra elétrica Leon Russell tocou piano e Billy Strange tocou pandeiro.


Well, East coast girls are hip
I really dig those styles they wear
And the Southern girls with the way they talk
They knock me out when I'm down there


The Midwest farmer's daughters really make you feel alright
And the Northern girls with the way they kiss
They keep their boyfriends warm at night


I wish they all could be California (girls)
I wish they all could be California
I wish they all could be California girls


The West coast has the sunshine
And the girls all get so tanned
I dig a French bikini on Hawaiian island
Dolls by a palm tree in the sand


I been all around this great big world
And I seen all kinds of girls
Yeah, but I couldn't wait to get back in the States
Back to the cutest girls in the world


I wish they all could be California (girls)
I wish they all could be California
I wish they all could be California girls


I wish they all could be California girls
(Girls, girls, girls, yeah I dig the)
I wish they all could be California girls
(Girls, girls, girls, yeah I dig the)
I wish they all could be California girls
(Girls, girls, girls, yeah I dig the)
I wish they all could be California girls
(Girls, girls, girls, yeah I dig the)
I wish they all could be California girls
(Girls, girls, girls, yeah I dig the)
I wish they all could be California girls
(Girls, girls, girls, yeah I dig the)

 

A versão dos Beach Boys:


A versão de David Lee Roth:


A versão fantástica dos Moon Loungers:

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

456 – The Byrds – I'll feel a whole lot better (1965)

Escrita por Gene Clark, foi gravada em 14 de abril de 1965 nos estudios da Columbia, em Hollywood, California, e lançada pelos Byrds em 14 de junho de 1965 em um compacto que tinha All I really want to do no Lado A. Foi lançada também no disco de estréia dos Byrds chamado Mr. Tambourine Man.

Gene Clark, o compositor, teve também ele cantando os vocais principais. A gravação também conta com a guitarra Rickenbacker de 12 cordas de Jim McGuinn, o pandeiro de Clark e um complexo arranjo vocal de McGuinn, Clark e David Crosby, além de um solo de guitarra influenciado pelo country. É considerada pela revista Rolling Stone a de número 234 da lista das 500 maiores canções de todos os tempos.

Trata-se de um sujeito decidindo se termina o relacionamento com uma garota que não tem sido completamente honesta com ele. Ele disse que escreveu em poucos minutos, sobre uma namorada que ele queria se livrar. A canção foi criada em torno do riff que foi roubado de Needles and pins, dos Searchers.

Foi regravada por Tom Petty em 1989, Charly Garcia em 1990, Johnny Rivers em 1973, entre outros.

A letra:

The reason why, Oh I can say
I have to let you go , and right away
After what you did, I can't stay on
And I'll probably feel a whole lot better
When you're gone

Baby for a long time, you had me believe
That your love was all mine, and that's the way it would be
But I didn't know, that you were putting me on
And I'll probably feel a whole lot better
When you're gone

Now I've got to say, that it's not like before
And I'm not gonna play, your games anymore
After what you did, I can't stay on
And I'll probably feel a whole lot better
When you're gone
Oh when you're gone
Oh when you're gone
Oh when you're gone

A versão original dos Byrds:


A versão de Johnny Rivers:


A versão de Tom Petty:


quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

455 – The Beatles – Girl (1965)

Escrita por John Lennon mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 11 de novembro de 1965 e lançada em 3 de dezembro de 1965, no disco Rubber Soul. Foi a última canção completada desse disco.

Trata-se da canção mais melancolica e complexa das músicas de amor da primeira fase dos Beatles. A instrumentação tem especifica similaridades à música grega, similar à And I love her e Michelle. John e George tocam violões, além disso George toca também um violão de 12 cordas. John disse que Girl era sobre uma garota que ele sonhava e nunca encontrava. Veio a encontrar tudo isso em Yoko Ono e Woman, canção de 1980, John disse que era a versão adulta de Girl.

John tocou violão acustico e cantou. Paul tocou baixo e fez backing vocal. George Harrison tocou violão acustico de nylon, guitarra de 12 cordas e fez backing vocals. Ringo tocou bateria.

Foi regravada por Johnny Hallyday em 1967, por Ronnie Von em 1966, em português, sob o titulo de Meu Bem, Chris de Burgh em 1995, entre outros.

A letra:

Is there anybody going to listen to my story
All about the girl who came to stay?
She's the kind of girl you want so much
It makes you sorry
Still, you don't regret a single day
Ah girl
Girl

When I think of all the times I've tried so hard to leave her
She will turn to me and start to cry
And she promises the earth to me
And I believe her
After all this times I don't know why
Ah, girl
Girl

She's the kind of girl who puts you down
When friends are there, you feel a fool
When you say she's looking good
She acts as if it's understood
She's cool, cool, cool, cool
Girl
Girl

Was she told when she was young that pain
Would lead to pleasure?
Did she understand it when they said
That a man must break his back to earn
His day of leisure?
Will she still believe it when he's dead?
Ah girl
Girl
Girl

Ah girl
Girl
Girl

A versão dos Beatles:


A versão em frances de Johnny Hallyday chamada Je l'aime:


A versão em português de Ronnie Von:


A versão de Chris De Burgh:

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

454 – Donovan – Josie (1965)


A última música a ser publicada no ano de 2015. Agora só em 2016. Escrita por Donovan, foi lançada em 14 de maio de 1965, no disco de estréia dele chamado What's Bin did and what's Bin hid. Foi lançada também em 18 de fevereiro de 1966 em um compacto que tinha The ittle tin soldier como Lado B.

A letra:

Josie, I wont fail ya,
I wont fail you have no fear,
Josie, I wont fail ya,
Give me one more chance to be as near.

The meadows they are bursting
the yellow corn is in your hands,
and with the night comes sorrow
as the tide of dawn slips on the land.

The long breezes are blowing
all down the sky into my face,
I've a worried kind of feelin
that my time has come and gone to waste.

I love you darling Josie,
the trees of pine they grow so tall,
how can you come to love me
when you didn't love me at all.

Josie, I wont fail ya,
I wont fail you have no fear,
Josie I wont fail ya
Give me one more chance to be as near.

My Josie looks a child now
as she lies beyond my breast,
in the night I think about her
in the day I get no rest.

I cut me a young pine cone
And gave it to the river deep,
It sailed way by your window
where you lay so long in sleep.

God bless you darling Josie
with your sparkling eyes so bright and clear,
Josie, I wont fail you have no fear,
Josie, I wont fail ya
Give me one more chance to be as near.

Josie com Donovan, original:


Cover de Pete Holm:


Cover de Mac MacLeod:

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

0088 – Bring it on home to me - The Animals (1965)

Escrita por Sam Cooke, foi inicialmente lançada por ele em 1962 A nossa versão no entanto é a dos Animals, de 1965, gravada em um tributo à Sam Cooke, que havia sido assassinado recentemente. Foi o último compacto da banda à ter o tecladista Alan Price na gravação. Chegou no número 7 no Reino Unido e número 32 no Billboard HOT100, número 7 no Canadá, número 3 na Holanda e número 1 na Suécia. Foi também regravada por Otis Redding, Rod Stewart, Van Morrison e John Lennon, entre outros artistas. É uma das 500 songs that shaped rock and roll, lista do Rock and Roll Hall of Fame.


If you ever change your mind
About leavin', leavin' me behind
Oh, oh, bring it to me
Bring your sweet lovin'
Bring it on home to me, oh yeah


You know I laughed (ha ha) when you left
But now I know I've only hurt myself
Oh, oh, bring it to me
Bring your sweet lovin'
Bring it on home to me, yeah (yeah) yeah (yeah) yeah (yeah)


I'll give you jewellery, money too
And that's not all, all I'll do for you
Oh, oh, bring it to me
Bring your sweet lovin'
Bring it on home to me, yeah (yeah) yeah (yeah) yeah (yeah)
Yeah


You know I'll always be your slave
Till I'm dead and buried in my grave
Oh, oh, bring it to me
Bring your sweet lovin'
Bring it on home to me, yeah (yeah) yeah (yeah) yeah (yeah)


If you ever change your mind
About leavin', leavin' me behind
Oh, oh, bring it to me
Bring your sweet lovin'
Bring it on home to me, yeah (yeah) yeah (yeah) yeah (yeah)
Yeah (yeah) yeah (yeah)


A versão dos Animals:


A versão de Sam Cooke:


A versão de Paul McCartney ao vivo numa passagem de som em 1993:

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

452 – The Beatles – In my life (1965)

Escrita John Lennon mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 18 e 22 de outubro de 1965 e lançada em 3 de dezembro de 1965 no disco Rubber Soul. George Martin contribuiu com uma ponte instrumental no piano. É o número 23 da lista das 500 maiores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone.

De acordo com o próprio John, a canção surgiu quando o jornalista inglês Kenneth Allsop falou que John deveria escrever sobre a própria infância. Assim, John escreveu um poema sobre sua infância. Ele usou a rota de onibus que costumava pegar em Liverpool, citando os lugares que passava, incluindo Penny Lane e Strawberry field.

No entanto, John achou a letra rídicula, chamando de a mais chata canção de “o que eu fiz na minha viagem de onibus”, e então fez outra letra, substituindo as memorias especificas com uma meditação mais geral do passado. Poucas linhas ficaram da primeira versão.

A parte que fala “some are dead and some are living/in my life I've loved them all” se referia à Stuart Sutcliffe, que morreu em 1962 e à Peter Shotton, amigo e biografo de John.

Em 1980, John disse que essa canção era a sua primeira canção que verdade, que ele podia chamar de grande, pois foi a primeira vez que ele colocou algo pessoal, da sua própria vida.

Foi gravada toda em 18 de outubro, somente a parte do piano de George Martin foi adicionada no dia 22 de outubro. John não sabia o que usar, mas pediu a George Martin pra usar um piano com som barroco. Martin então escreveu uma peça baseada em Bach. Então Martin descobriu que não dava no tempo da música e foi tocada com o tape com metade da velocidade e quando foi tocada com o tape normal, a parte ficou com o dobro da velocidade e com uma oitava acima, resolvendo o desafio e dando ao solo de piano um timbre único.

John cantou e tocou guitarra rítmica. Paul tocou baixo e fez backing vocals. George Harrison tocou guitarra solo e fez backing vocals. Ringo tocou bateria, sino e pandeiro. George Martin tocou piano.

Foi regravada por George Harrison, Bette Midler, Judy Collins, John Denver, Johnny Cash, entre outros.

A letra:

There are places I remember
All my life though some have changed
Some forever not for better
Some have gone and some remain
All these places have their moments
With lovers and friends I still can recall
Some are dead and some are living
In my life I've loved them all

But of all these friends and lovers
There is no one compares with you
And these memories lose their meaning
When I think of love as something new
Though I know I'll never lose affection
For people and things that went before
I know I'll often stop and think about them
In my life I love you more

Though I know I'll never lose affection
For people and things that went before
I know I'll often stop and think about them
In my life I love you more

In my life I love you more

A versão original dos Beatles:


Judy Collins ao vivo:


A versão de Johnny Cash:

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

451 – The McCoys – Hang on sloopy (1965)

Escrita por Wes Farrell e Bert Russell, foi gravada inicialmente em 1964 pelos Vibrations, sob o título de My girl sloopy. Essa versão chegou ao número 10 nos charts de R&B e número 26 nos charts pop americanos.

No entanto, a versão que escolhemos foi a gravada pelos McCoys, em 1965, que chegou ao número 1 dos charts pop americanos em outubro de 1965. A versão dos McCoys foi lançada em julho de 1965 em um compacto que tinha justamente I can't explain, do The Who (a música anterior da nossa lista) como lado B.

Rick and The Raiders, originários de Union City, Indiana, mudou o nome para The McCoys e gravaram uma versão de Hang on sloppy. O lider da banda, Rock Zehringer, tinha 16 anos e mudou o nome para Rick Derringer. Cortaram um verso e ficaram apenas dois versos. O original tinha três versos. A canção então se tornou comum na Universidade do Estado de Ohio e até hoje, todo sábado antes de começar o quarto tempo dos jogos.

Bruce Springsteen tocou-a ao vivo em 2 de maio de 2009, na Carolina do Norte. O próprio Rick Derringer estava tocando-a com a Ringo Starr and His All Star Band em 2011. Rolling Stones tocou-a em 30 de maio de 2015, em Ohio.

Foi regravada também pelos Letterman, pelo próprio Rock Derringer, Jan & Dean, The Ventures, The Supremes, The Kingsmen, Johnny Rivers, The Yardbirds, The Smahing Pumpkins, entre outros.

O riff básico da canção se tornou modelo pra todas as bandas de garagem dos anos 1960s. É a canção oficial do Estado de Ohio. É tambem a canção oficial do Cleveland Indians, um time de basquete de Cleveland.

A letra:

Hang on, Sloopy
Sloopy, hang on
Hang on, Sloopy
Sloopy, hang on
Sloopy lives in a very bad part of town (Ooh, ooh, ooh, ooh)
And everybody, yeah, tries to put my Sloopy down (Ooh, ooh, ooh, ooh)
Sloopy, I don't care what your daddy do (Ooh, ooh, ooh, ooh)
'Cause you know, Sloopy, girl, I'm in love with you (Ooh, ooh, ooh, ooh)
And so I sing out
Hang on, Sloopy
Sloopy, hang on
Hang on, Sloopy
Sloopy, hang on
Sloopy wears a red dress, yeah, as old as the hills (Ooh, ooh, ooh, ooh)
But when Sloopy wears that red dress, yeah, you know, it gives me the chills, oh, oh (Ooh, ooh, ooh, ooh)
Sloopy, when I see you walking, walking down the street (Ooh, ooh, ooh, ooh)
I say, "Don't worry, Sloopy, girl, you belong to me" (Ooh, ooh, ooh, ooh)
And so I sing out
Hang on, Sloopy
Sloopy, hang on
Hang on, Sloopy
Sloopy, hang on
Yeah, yeah, yeah, yeah
Give it to 'em right now
Sloopy, let your hair down, girl
Let it hang down on me (Ooh, ooh, ooh, ooh)
Sloopy, let your hair down, girl
Let it hang down on me, yeah, yeah (Ooh, ooh, ooh, ooh)
Come on, Sloopy (Come on, come on)
Well, come on, Sloopy (Come on, come on)
Well, come on, Sloopy (Come on, come on)
Well, come on, Sloopy (Come on, come on)
Well, it feels so good (Come on, come on)
You know, it feels so good (Come on, come on)
Well, shake it, shake it, shake it, Sloopy (Come on, come on)
Well, shake it, shake it, shake it, yeah (Come on, come on)
Oh
Hang on, Sloopy
Sloopy, hang on
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah, yeah
Hang on, Sloopy
Sloopy, hang on
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah, yeah
Hang on, Sloopy
Sloopy, hang on

A versão original dos McCoys:


A versão de Rick Derringer com a Ringo Starr All Star Band:


A versão de Johnny Rivers:

2047 – ABBA – The winner takes it all (1980)

Escrita por Benny Andersson e Bjorn Ulvaeus, foi gravada em 1980 e lançada em 21 de julho de 1980, no compacto que tinha Elaine como La...