Trata-se de uma canção
tradicional, que foi gravada pela primeira vez em 1926 por Dave
Cutrell. Depois por Sam Collins em 1927 e Lead Belly em 1934.
Segundo a lenda, teve
origem entre os prisioneiros de uma cadeia em Houston chamada Sugar
Land Prison. O título se refere ao trem que passava por lá à meia
noite e os presos acreditavam que se a luz do trem iluminasse algum
deles, eles seriam libertados. Foi sempre cantada em estilo de blues
e country e é contada do ponto de vista do prisioneiro, como se
fosse ele falando.
A letra da música foi
primeiramente printada em 1905 por Howard Odum. Já a primeira
impressão da música mesmo foi em 1923 num número da revista
Adventure, uma revista que saía três vezes ao mês. Em 1927, Carl
Sandburg publicou duas versões diferentes de Midnight Special na sua
The American Sandbag, e foi a primeira versão publicada.
Foi gravada
comercialmente primeiro por Dave Cutrell em 1926, como dito acima. O
título que ele deu foi Pistol Pete's Midnight Special. Já Sam
Collins chamou-a de The Midnight Special Blues. Ele foi o primeiro a
colocar o nome da mulher da história, chamou-a de Little Nora. Lead
Belly gravou três versões, sendo a primeira em 1934 e a última em
1940.
Wilma Lee E Stoney Cooper
gravaram uma versão em 1959 que chegou ao número 5 nos charts de
country americanos. Foi também regravada por Big Bill Broonzy, Les
Paul, Pete Seeger, The Beatles, Big Joe Turner, Bobby Darin, Johnny
Rivers, Van Morrison, Little Richard, The Spencer Davis Group, Eric
Clapton, Creedence Clearwater Revival, Harry Belafonte, Paul
McCartney, Abba, entre outros artistas.
A versão que escolhemos
pra essa lista foi a de Johnny Rivers.
A letra:
You get up in the mornin',
you hear the ding dong ring Now you look up on the table, you see
the same darn thing You find no food upon the table and no pork up
in the pan But if you say a thing about it, you be in trouble with
the man
Ah, let the Midnight Special shine a light on me Oh,
let the Midnight Special shine its everlovin' light on me
Now
if you're ever in Houston, oh, you better walk right Aw, you
better not gamble boy, I say you better not fight Or the sheriff
he will grab you, and the boys will pull you down And then before
you know it, you're penitentary bound
Ah, let the Midnight
Special shine a light on me Let the Midnight Special shine its
everlovin' light on me
Here comes Miss Lucy, how in the world
did you know? I can tell by her apron and by the clothes she
wore An umbrella on her shoulder, she got a paper in her hand She
come to see the warden to try to free her man
So, let the
Midnight Special shine a light on me Ah, let the Midnight Special
shine its everlovin' light on me I said, let the Midnight Special
shine a light on me Ah, let the Midnight Special shine its
everlovin' light on me
Escrita por Paul McCartney mas
creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada
em 11 de novembro de 1965 e lançada em 3 de dezembro de 1965 no
disco Rubber Soul. A canção é uma rara oportunidade onde Paul
canta em uma harmonia mais baixa e John e George cantam numa harmonia
mais alta.
A canção é sobre
uma crise no relacionamento de Paul com sua namorada na época, Jane
Asher. Ela estava ignorando-o, e não respondendo aos seus
telefonemas. Ele estava numa posição vulnerável. Marca uma mudança
das suas músicas anteriores mais alegres.
Musicalmente, foi
inspirada nos Four Tops, na música It's the same old song. Eles
estavam faltando três músicas pra completar o disco e então
gravaram You won't see me, que era a música mais longa deles até o
momento, 3 minutos e 22 segundos.
Mae Evans, um roadie
dos Beatles tocou um órgão Hammond nessa gravação. Apenas foi
segurar uma nota Lá quietamente na ultima parte da canção.
O estilo que Ringo
tocou, apressado durante os versos, foi usado por ele depois em Rain
e em A day in the life. You won't see me nunca foi parte do
repertório ao vivo dos Beatles, mas Paul McCartney tocou-a ao vivo
em 2005 e 2006.
Paul cantou, tocou
baixo e piano. John fez somente os backing vocals. George Harrison
tocou guitarra solo e fez backing vocals. Ringo tocou bateria e
pandeiro. Mal Evans tocou o órgão Hammond.
Foi regravada por
Anne Murray, em 1974 e chegou ao número 8 dos charts pop americans.
Lennon disse que a versão de Murray de You won't see me era a canção
dos Beatles que foi melhor regravada por alguém, em todos os tempos.
Em 2007, Anne Murray regravou You won't see me em um dueto com Shelby
Lynne. Anne Murray se declarou uma fanática pelos Beatles e gravou
também Day Tripper e I'm happy just to dance with you.
Foi também
regravada pelos Bee Gees, Brian Ferry, The Dave Mathews Band, o
próprio Paul McCartney, entre outros.
A letra:
When I call you
up Your line's engaged I have had enough So act your age We
have lost the time That was so hard to find And I will lose my
mind If you won't see me (You won't see me) You won't see me
(You won't see me)
I don't know why you Should want to
hide But I can't get through My hands are tied I won't want
to stay I don't have much to say But I can't turn away And
you won't see me (You won't see me) You won't see me (You won't
see me)
Time after time You refuse to even listen I
wouldn't mind If I knew what I was missing
Though the days
are few They're filled with tears And since I lost you It
feels like years Yes, it seems so long Girl, since you've been
gone And I just can't go on If you won't see me (You won't see
me) You won't see me (You won't see me)
Time after time You
refuse to even listen I wouldn't mind If I knew what I was
missing
Though the days are few They're filled with
tears And since I lost you It feels like years Yes, it seems
so long Girl, since you've been gone And I just can't go on If
you won't see me (You won't see me) You won't see me (You won't
see me)
A versão de Paul
McCartney, a primeira vez que cantou-a ao vivo e foi na Russia:
Escrita Al Kooper, Bob
Brass e Irwin Levine, foi gravada inicialmente por Sammy Ambrose em
1964, mas não obteve sucesso e logo foi gravada por Gary Lewis and
The Playboys, que é a versão escolhida pela nossa lista. A versão
de Gary Lewis foi gravada em novembro de 1964 e lançada em janeiro
de 1965 e chegou ao número 1 dos charts pop americanos em 1 de
fevereiro de 1965.
Nenhum dos Playboys
participou da gravação e mesmo os vocais de Gary Lewis foi gravado
junto com Ron Hicklin. Quem gravou os instrumentos foi a Wrecking
Crew. O baterista foi Hal Blaine, o baixo foi tocado por Carol Kaye e
o piano e arranjo foi feito por Leon Russell.
Al Kooper disse muitas
vezes que ficou insatisfeito com a gravação de Gary Lewis and The
Playboys, pois queria que fosse gravada pelos Drifters. Mesmo assim,
essa música foi o maior sucesso comercial de Kooper como compositor.
O próprio Kooper gravou-a em 1976, numa versão funky.
A letra:
Who wants to buy this diamond ring? She
took it off her finger, now it doesn't mean a thing This diamond
ring doesn't shine for me anymore And this diamond ring doesn't
mean what it meant before So if you've got someone whose love is
true Let it shine for you
This stone is genuine like love should
be And if your baby's truer than my baby was to me This
diamond ring can mean something beautiful And this diamond ring
can mean dreams that are coming true And then your heart won't
have to break like mine did If there's love behind it
This diamond ring can mean something
beautiful And this diamond ring can mean dreams that are coming
true And then your heart won't have to break like mine did If
there's love behind it
This diamond ring doesn't shine for me
anymore And this diamond ring doesn't mean what it meant before So
if you've got someone whose love is true Let it shine for you
Escrita por
Donovan, foi gravada em setembro de 1965 e lançada no disco
Fairytale, em 22 de outubro de 1965. A canção fala sobre seus dias
em Hatfield com seu amigo Gypsy Dave.
Foi
regravada por Lindsey Buckingham, em 2006.
A letra:
We stood in the
windy city, The gypsy boy and I. We slept on the breeze in the
midnight With the rain droppin' tears in our eyes. And who's
going to be the one To say it was no good what we done? I dare
a man to say I'm too young, For I'm going to try for the sun. We
huddled in a derelict building And when he thought I was asleep He
laid his poor coat round my shoulder, And shivered there beside me
in a heap. And who's going to be the one To say it was no good
what we done? I dare a man to say I'm too young, For I'm going
to try for the sun. We sang and cracked the sky with laughter, Our
breath turned to mist in the cold. Our years put together count to
thirty, But our eyes told the dawn we were old. And who's going
to be the one To say it was no good what we done? I dare a man
to say I'm too young, For I'm going to try for the sun. Mirror,
mirror, hanging in the sky, Won't you look down what's happening
here below? I stand here singing to the flowers, So very few
people really know. And who's going to be the one To say it was
no good what we done? I dare a man to say I'm too young, For
I'm going to try for the sun. We stood in the windy city The
gypsy boy and I. We slept on the breeze in the midnight, With
the rain droppin' tears in our eyes. And who's going to be the
one To say it was no good what we done? I dare a man to say I'm
too young, For I'm going to try for the sun.
Escrita por
John Lennon, mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em
21 e 22 de outubro de 1965 e lançada em 3 de dezembro de 1965 no
disco Rubber Soul.
É uma das
primeira canções dos Beatles que não é relacionada à romance ou
amor e marca uma virada de John sobre os temas das canções, mais
filosoficamente. Quando lançado em compacto, em fevereiro de 1966,
chegou ao numero 1 no Canadá e Austrália e numero 3 nos charts pop
americanos.
Nowhere man
aparece no filme Yellow Submarine, onde os Beatles cantam sobre o
personagem Jeremy Hillary Boob, depois de encontrá-lo na Nowhere
Land. John e George tocam uma identica Fender Stratoscaster, sendo
que John toca solo nos versos e George solo no solo.
John disse
que escreveu Nowhere man sobre ele mesmo, depois de tentar e tentar
por quase cinco horas, compor outra música pro Rubber Soul. E quando
se deitou cansado, Nowhere man veio de uma vez só, letra e música.
Paul disse que começou a se preocupar com John depois que ele
escreveu essa canção.
John cantou,
tocou violão e guitarra solo nos versos. Paul tocou baixo e fez
backing vocal. George Harrison tocou guitarra solo no solo e fez
backing vocal. Ringo tocou bateria.
Foi
regravada pelos Carpenters em 1967, Jeff Lyne em 1976, Smashing
Pumpkins, Chris While, entre outros.
A letra:
He's a real
nowhere man Sitting in his nowhere land Making all his nowhere
plans for nobody
Doesn't have a point of view Knows not
where he's going to Isn't he a bit like you and me?
Nowhere
Man, please listen You don't know what you're missing Nowhere
Man, the world is at your command
He's as blind as he can
be Just sees what he wants to see Nowhere Man can you see me at
all?
Nowhere Man, don't worry Take your time, don't
hurry Leave it all till somebody else lends you a hand
Doesn't
have a point of view Knows not where he's going to Isn't he a
bit like you and me?
Nowhere Man, please listen You don't
know what you're missing Nowhere Man, the world is at your
command
He's a real Nowhere Man Sitting in his nowhere
land Making all his nowhere plans for nobody Making all his
nowhere plans for nobody Making all his nowhere plans for nobody
Escrita por
Graham Gouldman, foi gravada pelos Yardbirds em dezembro de 1964 e
lançada em fevereiro de 1965 num compacto que tinha Got to hurry no
Lado B. Chegou ao número 3 nos charts britcanicos e número 6 nos
charts pop americanos. Chegou também ao número 1 no Canadá e
número 10 na Irlanda.
Gouldman
escreveu a canção quando tinha 19 anos e trabalhava numa loja de
roupa masculina. Viva tocando-a com sua banda semi profissional
chamada The Mockinbirds. Ele conta que passava o dia tentando ficar
acordado pois tocava a noite toda e na hora do almoço fechava a loja
e tentava compor.
Gouldman diz
que os Beatles foram sua influencia. Ele queria uma canção pra
gravar juntamente com seus amigos e não encontravam nada que os
agradasse. Então ele pensou, se os Beatles podem compor, eu tambem
posso. Ele disse que muita gente começou a compor por causa dos
Beatles. Gouldman escreveu duas canções e todas as duas foram
reprovadas pela gravadora deles. Uma delas foi For your love, que
encontrou seu caminho até os Yardbirds.
Harvey
Lisberg, o manager de Gouldman, gostou tanto que disse que ele tinha
que oferecê-la aos Beatles. Mas Gouldman disse brincando que eles
estavam se dando bem demais no ramo de compor e não precisava das
músicas dele. Mesmo assim, Lisberg deu a música pra Ronnie Beck,
que levou pro Hammersmith Odeon, onde os Beatles estavam tocando. Por
coincidencia, os Yardbirds estavam tocando no mesmo show e Beck tocou
For your love pro manager deles, Girogio Gomelsky e pra banda.
Então em
1965, os Yardbirds tinham um lugar cativo no programa Top of the
pops, da BBC de Londres e numa dessas vezes, tocaram For your love.
Apesar do sucesso de For your love, ela assinou a partida de Eric
Clapton da banda. Eric tocou guitarra na gravação de For your love,
mas saiu por achar que a banda estava tomando um caminho muito pop.
Ele foi pro John Mayall and The Bluebreackers.
O tocador de
órgão Brian Auger foi convidado pra tocar na gravação. Chegando
lá, não encontraram nem um órgão e nem um piano. Então ele
inventou uma introdução e gravou a canção num cravo. Quando saiu,
ele pensou, quem danado vai comprar um disco pop com um cravo na
gravação?
Foi
regravada pelos Herman's Hermits, Nils Lofgren, Fleetwood Mac, Gary
Lewis and The Playboys, Larry Williams, e pelo próprio Gary
Gouldman, entre outros. Led Zeppelin tocava-a muito ao vivo em 1968 e
1969.
A letra:
(For your
love) (For your love) (For your love) I'd give you
everything and more, and that's for sure (For your love) I'd
bring you diamond rings and things right to your door (For your
love) To thrill you with delight I'll give you diamonds
bright There'll be things that will excite To make you dream of
me at night
(For your love) (For your love) (For your
love)
For your love, for your love I would give the stars
above For your love, for your love I would give you all I
could
(For your love) (For your love) (For your
love) I'd give the moon if it were mine to give (For your
love) I'd give the stars and the sun 'fore I live (For your
love) To thrill you with delight I'll give you diamonds
bright There'll be things that will excite To make you dream of
me at night
(For your love) (For your love) (For your
love) (For your love)
Escrita
por John Carter and Ken Lewis, foi gravada em 1 de dezembro de 1964,
no De Lane Lea Studios, em Londres. Foi produzida por Mickie Most e
lançada em janeiro de 1965 em um compacto que tinha I know why como
Lado B. Sairia também em junho de 1965 no segundo disco da banda,
Their Second Album, Herman's Hermits ou Tour. Chegou ao número 2 do
Billboard Hot100. Foi regravada por Marianne Faithfull, entre outros
artistas.
Every
time I see you lookin' my way Baby, baby, can't you hear my
heartbeat? In the car or walking down the highway Baby, baby,
can't you hear my heartbeat?
When
you move up closer to me I get a feelin' that's ooo-wee Can't
you hear the poundind of my heartbeat 'Cause you're the one I
love, you're the one I love
When
I feel you put your arms around me Baby, baby, can't you hear my
heartbeat? Then I'm glad, I'm mighty glad I found you Baby,
baby, can't you hear my heartbeat?
When
you asked me to meet your Ma I knew that baby, we'd be going
far Can't you hear the poundind of my heartbeat? 'Cause you're
the one I love, you're the one I love
All
my friends are cryin' out to meet you Baby, baby, can't you hear
my heartbeat? Now's the time to go and see the preacher Baby,
baby, can't you hear my heartbeat?
Wedding
bells are gonna chime Baby, baby, you're gonna be mine Can't
you hear the poundin' of my heartbeat 'Cause you're the one I
love, you're the one I love
Baby,
baby, can't you hear my heartbeat? Baby, baby, can't you hear my
heartbeat? Baby, baby, can't you hear my heartbeat?
Escrita
quase completamente por Paul, com uma pequena contribuição de John,
foi gravada em 3 de novembro de 1965 e lançada em 3 de dezembro de
1965 no disco Rubber Soul. A canção é única na historia dos
Beatles pois parte da letra é em frances. Michelle ganhou o Grammy
de melhor canção de 1967, mesmo sendo lançada em 1965.
O
instrumental foi feito separadamente do conceito da letra. Paul disse
que compôs no estilo Chet Atkins, de tocar com os dedos. Chet tinha
uma música chamada Trambone, em que ele tocava o baixo e a melodia
ao mesmo tempo. Paul disse que isso era uma inovação, pois apesar
de músicos clássicos fazrem isso, no rock and roll ninguém fazia.
Entao baseado em Trambone, Paul compôs Michelle, tocando no baixo e
melodia ao mesmo tempo.
A letra já
foi outra história. Ainda em Liverpool, Paul foi pra uma festa de
estudantes onde um sujeito estava cantando em frances. Paul então
fez uma imitação cantando em frances e brincavam com ela até 1965,
quando John sugeriu que Paul usasse aquela coisa em frances para o
disco Rubber Soul.
Então Paul
chamou Jan Vaughan, uma professora de frances e esposa de Ivan
Vaughan, amigo antigo deles para aparecer com um nome em frances e
algo que rimasse com esse nome. Paul disse que queria de todo jeito
que fosse frances por causa da brincadeira. Jan Vaughn apareceu com
Michelle, ma belle e parou por aí. Alguns dias depois Paul pediu pra
ela traduzir a frase these are words that go together well e ela
disse que era sont des mots que vont très bien ensemble. Paul então
mostrou a música pra John, que sugeriu a frase I love you na bridge, inspirado numa versão que ele
havia ouvido de Nina Simone de I put a spell on you, que usava a
mesma frase com enfase no You.
Paul cantou,
tocou baixo e violão. John fez backing vocal e violão classico.
George Harrison fez backing vocal, tocou violão de 12 cordas e
guitarra solo. Ringo tocou bateria. Michelle foi a canção de número
42 das mais tocadas no seculo 20.
Foi número
1 na Noruega, número 3 na Áustria e número 1 na França.
Paul tocou
Michelle pra Michelle Obama na Casa Branca e disse que poderia ser o
primeiro cara a levar um soco do presidente dos Estados Unidos.
Michelle disse que sendo uma negra vindo do sul de Chicago, nunca
imaginou que o Beatle iria cantar Michelle pra ela ao vivo.
A letra:
Michelle, ma
belle
These are words that go together well
My
Michelle
Michelle, ma belle
Sont des mots qui vont tres
bien ensemble
Tres bien ensemble
I love you, I love you, I
love you
That's all I want to say
Until I find a way
I will
say the only words I know that
You'll understand
Michelle,
ma belle
Sont des mots qui vont tres bien ensemble
Tres bien
ensemble
I need to, I need to, I need to
I need to make you
see
Oh, what you mean to me
Until I do I'm hoping you will
Know
what I mean
I love you
I want you, I want you, I want
you
I think you know by now
I'll get to you somehow
Until I
do I'm telling you so
You'll understand
Michelle, ma
belle
Sont des mots qui vont tres bien ensemble
Tres bien
ensemble
I will say the only words I know
That you'll
understand, my Michelle
A versão
original dos Beatles de 1965:
Paul
tocando Michelle na Casa Branca pra Michelle Obama:
Escrita
por Brian Wilson e Mike Love, foi gravada entre 6 de abril e 4 de
junho de 1965e lançada no dia 5 de julho de 1965, no disco Summer
Days (And summer nights!). Sairia também em compacto em 12 de julho
de 1965, com Let him run wild como Lado B. Eles falam das qualidades
das mulheres do mundo, mas dizem que queriam que eleas todas fossem
garotas da California Chegou ao número 3 do Billboard HOT100. Obteve
muito sucesso em vários países, sendo uma das canções do grupo a
ter mais sucesso global. Foi número 2 no Canadá, número 1 na
África do Sul, número na Suécia e Nova Zelandia, número 26 no
Reino Unido, número 28 na Holanda, número 30 na Alemanha e número
58 na Australia. Brian Wilson diz que essa canção é a melhor da
banda, embora tenha ficado insatisfeito com seu vocal. Ele diz que é
um hino à juventude. Foi a primeira gravação da banda com Bruce
Johnston. Foi inspiracão pra Back in the USSR, dos Beatle,
September gurls, do Big Star, e tantas outras canções. Foi
regravada por David Lee Roth, entre outros artistas. Em 2010, entrou
no Grammy Hall of Fame. É o número 72 da lista da revista Rolling
Stone das 500 greatest songs of all time. E é uma das 500 songs that
shaped rock and roll, do The Rock and Roll Hall of Fame. Brian disse
que tinha em mente um som tipo On Broadway, dos Drifters, Al Jardine
fez harmonias vocais e backing vocals. Mike Love fez os vocais
principais e backing vocals. Brian Wilson fez harmonias vocais e
backing vocals. Carl Wilson fez harmonias vocais, backing vocals e
tocou guitarra de 12 cordas. Dennis Wilson fez harmonias vocais e
backing vocals Bruce Johnston fez harmonias vocais e backing vocals.
Hal Blaine tocou bateria Frank Capp tocou vibrafone. Roy Caton tocou
trompete. Jerry Cole tocou guitarra de 12 cordas. Al de Lory tocou
orgão Hammond. Steve Douglas tocou sax tenor. Jay Migliori tocou sax
baritono. Jack Nimitz tocou sax baixo Carol Kaye tocou baixo. Lyle
Rtz tocou upright bass. Hoawrd Roberts tocou guitarra elétrica Leon
Russell tocou piano e Billy Strange tocou pandeiro.
Well,
East coast girls are hip I really dig those styles they wear And
the Southern girls with the way they talk They knock me out when
I'm down there
The
Midwest farmer's daughters really make you feel alright And the
Northern girls with the way they kiss They keep their boyfriends
warm at night
I
wish they all could be California (girls) I wish they all could be
California I wish they all could be California girls
The
West coast has the sunshine And the girls all get so tanned I
dig a French bikini on Hawaiian island Dolls by a palm tree in
the sand
I
been all around this great big world And I seen all kinds of
girls Yeah, but I couldn't wait to get back in the States Back
to the cutest girls in the world
I
wish they all could be California (girls) I wish they all could be
California I wish they all could be California girls
I
wish they all could be California girls (Girls, girls, girls,
yeah I dig the) I wish they all could be California girls (Girls,
girls, girls, yeah I dig the) I wish they all could be California
girls (Girls, girls, girls, yeah I dig the) I wish they all
could be California girls (Girls, girls, girls, yeah I dig the) I
wish they all could be California girls (Girls, girls, girls, yeah
I dig the) I wish they all could be California girls (Girls,
girls, girls, yeah I dig the)
Escrita por
Gene Clark, foi gravada em 14 de abril de 1965 nos estudios da
Columbia, em Hollywood, California, e lançada pelos Byrds em 14 de
junho de 1965 em um compacto que tinha All I really want to do no
Lado A. Foi lançada também no disco de estréia dos Byrds chamado
Mr. Tambourine Man.
Gene Clark,
o compositor, teve também ele cantando os vocais principais. A
gravação também conta com a guitarra Rickenbacker de 12 cordas de
Jim McGuinn, o pandeiro de Clark e um complexo arranjo vocal de
McGuinn, Clark e David Crosby, além de um solo de guitarra
influenciado pelo country. É considerada pela revista Rolling Stone
a de número 234 da lista das 500 maiores canções de todos os
tempos.
Trata-se de
um sujeito decidindo se termina o relacionamento com uma garota que
não tem sido completamente honesta com ele. Ele disse que escreveu
em poucos minutos, sobre uma namorada que ele queria se livrar. A
canção foi criada em torno do riff que foi roubado de Needles and
pins, dos Searchers.
Foi
regravada por Tom Petty em 1989, Charly Garcia em 1990, Johnny Rivers
em 1973, entre outros.
A letra:
The reason why,
Oh I can say I have to let you go , and right away After what
you did, I can't stay on And I'll probably feel a whole lot
better When you're gone
Baby for a long time, you had me
believe That your love was all mine, and that's the way it would
be But I didn't know, that you were putting me on And I'll
probably feel a whole lot better When you're gone
Now I've
got to say, that it's not like before And I'm not gonna play, your
games anymore After what you did, I can't stay on And I'll
probably feel a whole lot better When you're gone Oh when
you're gone Oh when you're gone Oh when you're gone
Escrita por
John Lennon mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em
11 de novembro de 1965 e lançada em 3 de dezembro de 1965, no disco
Rubber Soul. Foi a última canção completada desse disco.
Trata-se da
canção mais melancolica e complexa das músicas de amor da primeira
fase dos Beatles. A instrumentação tem especifica similaridades à
música grega, similar à And I love her e Michelle. John e George
tocam violões, além disso George toca também um violão de 12
cordas. John disse que Girl era sobre uma garota que ele sonhava e
nunca encontrava. Veio a encontrar tudo isso em Yoko Ono e Woman,
canção de 1980, John disse que era a versão adulta de Girl.
John tocou
violão acustico e cantou. Paul tocou baixo e fez backing vocal.
George Harrison tocou violão acustico de nylon, guitarra de 12
cordas e fez backing vocals. Ringo tocou bateria.
Foi
regravada por Johnny Hallyday em 1967, por Ronnie Von em 1966, em
português, sob o titulo de Meu Bem, Chris de Burgh em 1995, entre
outros.
A letra:
Is there
anybody going to listen to my story All about the girl who came to
stay? She's the kind of girl you want so much It makes you
sorry Still, you don't regret a single day Ah girl Girl
When
I think of all the times I've tried so hard to leave her She will
turn to me and start to cry And she promises the earth to me And
I believe her After all this times I don't know why Ah,
girl Girl
She's the kind of girl who puts you down When
friends are there, you feel a fool When you say she's looking
good She acts as if it's understood She's cool, cool, cool,
cool Girl Girl
Was she told when she was young that
pain Would lead to pleasure? Did she understand it when they
said That a man must break his back to earn His day of
leisure? Will she still believe it when he's dead? Ah
girl Girl Girl
Ah girl Girl Girl
A versão dos
Beatles:
A versão em
frances de Johnny Hallyday chamada Je l'aime:
A última música a ser publicada no ano de 2015. Agora só em 2016. Escrita por
Donovan, foi lançada em 14 de maio de 1965, no disco de estréia
dele chamado What's Bin did and what's Bin hid. Foi lançada também
em 18 de fevereiro de 1966 em um compacto que tinha The ittle tin
soldier como Lado B.
A letra:
Josie, I wont
fail ya, I wont fail you have no fear, Josie, I wont fail
ya, Give me one more chance to be as near.
The meadows they
are bursting the yellow corn is in your hands, and with the
night comes sorrow as the tide of dawn slips on the land.
The
long breezes are blowing all down the sky into my face, I've a
worried kind of feelin that my time has come and gone to waste.
I
love you darling Josie, the trees of pine they grow so tall, how
can you come to love me when you didn't love me at all.
Josie,
I wont fail ya, I wont fail you have no fear, Josie I wont fail
ya Give me one more chance to be as near.
My Josie looks a
child now as she lies beyond my breast, in the night I think
about her in the day I get no rest.
I cut me a young pine
cone And gave it to the river deep, It sailed way by your
window where you lay so long in sleep.
God bless you
darling Josie with your sparkling eyes so bright and clear, Josie,
I wont fail you have no fear, Josie, I wont fail ya Give me one
more chance to be as near.
Escrita
por Sam Cooke, foi inicialmente lançada por ele em 1962 A nossa
versão no entanto é a dos Animals, de 1965, gravada em um tributo à
Sam Cooke, que havia sido assassinado recentemente. Foi o último
compacto da banda à ter o tecladista Alan Price na gravação.
Chegou no número 7 no Reino Unido e número 32 no Billboard HOT100,
número 7 no Canadá, número 3 na Holanda e número 1 na Suécia.
Foi também regravada por Otis Redding, Rod Stewart, Van Morrison e
John Lennon, entre outros artistas. É uma das 500 songs that shaped
rock and roll, lista do Rock and Roll Hall of Fame.
If
you ever change your mind About leavin', leavin' me behind Oh,
oh, bring it to me Bring your sweet lovin' Bring it on home to
me, oh yeah
You
know I laughed (ha ha) when you left But now I know I've only hurt
myself Oh, oh, bring it to me Bring your sweet lovin' Bring
it on home to me, yeah (yeah) yeah (yeah) yeah (yeah)
I'll
give you jewellery, money too And that's not all, all I'll do for
you Oh, oh, bring it to me Bring your sweet lovin' Bring it
on home to me, yeah (yeah) yeah (yeah) yeah (yeah) Yeah
You
know I'll always be your slave Till I'm dead and buried in my
grave Oh, oh, bring it to me Bring your sweet lovin' Bring
it on home to me, yeah (yeah) yeah (yeah) yeah (yeah)
If
you ever change your mind About leavin', leavin' me behind Oh,
oh, bring it to me Bring your sweet lovin' Bring it on home to
me, yeah (yeah) yeah (yeah) yeah (yeah) Yeah (yeah) yeah (yeah)
A versão
dos Animals:
A versão de
Sam Cooke:
A versão de
Paul McCartney ao vivo numa passagem de som em 1993:
Escrita John
Lennon mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 18 e
22 de outubro de 1965 e lançada em 3 de dezembro de 1965 no disco
Rubber Soul. George Martin contribuiu com uma ponte instrumental no
piano. É o número 23 da lista das 500 maiores canções de todos os
tempos da revista Rolling Stone.
De acordo
com o próprio John, a canção surgiu quando o jornalista inglês
Kenneth Allsop falou que John deveria escrever sobre a própria
infância. Assim, John escreveu um poema sobre sua infância. Ele
usou a rota de onibus que costumava pegar em Liverpool, citando os
lugares que passava, incluindo Penny Lane e Strawberry field.
No entanto,
John achou a letra rídicula, chamando de a mais chata canção de “o
que eu fiz na minha viagem de onibus”, e então fez outra letra,
substituindo as memorias especificas com uma meditação mais geral
do passado. Poucas linhas ficaram da primeira versão.
A parte que
fala “some are dead and some are living/in my life I've loved them
all” se referia à Stuart Sutcliffe, que morreu em 1962 e à Peter
Shotton, amigo e biografo de John.
Em 1980,
John disse que essa canção era a sua primeira canção que verdade,
que ele podia chamar de grande, pois foi a primeira vez que ele
colocou algo pessoal, da sua própria vida.
Foi gravada
toda em 18 de outubro, somente a parte do piano de George Martin foi
adicionada no dia 22 de outubro. John não sabia o que usar, mas
pediu a George Martin pra usar um piano com som barroco. Martin então
escreveu uma peça baseada em Bach. Então Martin descobriu que não
dava no tempo da música e foi tocada com o tape com metade da
velocidade e quando foi tocada com o tape normal, a parte ficou com o
dobro da velocidade e com uma oitava acima, resolvendo o desafio e
dando ao solo de piano um timbre único.
John cantou
e tocou guitarra rítmica. Paul tocou baixo e fez backing vocals.
George Harrison tocou guitarra solo e fez backing vocals. Ringo tocou
bateria, sino e pandeiro. George Martin tocou piano.
Foi
regravada por George Harrison, Bette Midler, Judy Collins, John
Denver, Johnny Cash, entre outros.
A letra:
There are
places I remember All my life though some have changed Some
forever not for better Some have gone and some remain All these
places have their moments With lovers and friends I still can
recall Some are dead and some are living In my life I've loved
them all
But of all these friends and lovers There is no
one compares with you And these memories lose their meaning When
I think of love as something new Though I know I'll never lose
affection For people and things that went before I know I'll
often stop and think about them In my life I love you more
Though
I know I'll never lose affection For people and things that went
before I know I'll often stop and think about them In my life I
love you more
Escrita por
Wes Farrell e Bert Russell, foi gravada inicialmente em 1964 pelos
Vibrations, sob o título de My girl sloopy. Essa versão chegou ao
número 10 nos charts de R&B e número 26 nos charts pop
americanos.
No entanto,
a versão que escolhemos foi a gravada pelos McCoys, em 1965, que
chegou ao número 1 dos charts pop americanos em outubro de 1965. A
versão dos McCoys foi lançada em julho de 1965 em um compacto que
tinha justamente I can't explain, do The Who (a música anterior da
nossa lista) como lado B.
Rick and The
Raiders, originários de Union City, Indiana, mudou o nome para The
McCoys e gravaram uma versão de Hang on sloppy. O lider da banda,
Rock Zehringer, tinha 16 anos e mudou o nome para Rick Derringer.
Cortaram um verso e ficaram apenas dois versos. O original tinha três
versos. A canção então se tornou comum na Universidade do Estado
de Ohio e até hoje, todo sábado antes de começar o quarto tempo
dos jogos.
Bruce
Springsteen tocou-a ao vivo em 2 de maio de 2009, na Carolina do
Norte. O próprio Rick Derringer estava tocando-a com a Ringo Starr
and His All Star Band em 2011. Rolling Stones tocou-a em 30 de maio
de 2015, em Ohio.
Foi
regravada também pelos Letterman, pelo próprio Rock Derringer, Jan
& Dean, The Ventures, The Supremes, The Kingsmen, Johnny Rivers,
The Yardbirds, The Smahing Pumpkins, entre outros.
O riff
básico da canção se tornou modelo pra todas as bandas de garagem
dos anos 1960s. É a canção oficial do Estado de Ohio. É tambem a
canção oficial do Cleveland Indians, um time de basquete de
Cleveland.
A letra:
Hang on, Sloopy Sloopy, hang on Hang
on, Sloopy Sloopy, hang on
Sloopy lives in a very bad part of town (Ooh, ooh, ooh, ooh) And
everybody, yeah, tries to put my Sloopy down (Ooh, ooh, ooh,
ooh) Sloopy, I don't care what your daddy do (Ooh, ooh, ooh,
ooh) 'Cause you know, Sloopy, girl, I'm in love with you (Ooh,
ooh, ooh, ooh)
And so I sing out Hang on, Sloopy Sloopy, hang on Hang
on, Sloopy Sloopy, hang on
Sloopy wears a red dress, yeah, as old as the hills (Ooh, ooh,
ooh, ooh) But when Sloopy wears that red dress, yeah, you know, it
gives me the chills, oh, oh (Ooh, ooh, ooh, ooh) Sloopy, when I
see you walking, walking down the street (Ooh, ooh, ooh, ooh) I
say, "Don't worry, Sloopy, girl, you belong to me" (Ooh,
ooh, ooh, ooh)
And so I sing out Hang on, Sloopy Sloopy, hang on Hang
on, Sloopy Sloopy, hang on Yeah, yeah, yeah, yeah Give it to
'em right now
Sloopy, let your hair down, girl Let it hang down on me (Ooh,
ooh, ooh, ooh) Sloopy, let your hair down, girl Let it hang
down on me, yeah, yeah (Ooh, ooh, ooh, ooh)
Come on, Sloopy (Come on, come on) Well, come on, Sloopy (Come
on, come on) Well, come on, Sloopy (Come on, come on) Well,
come on, Sloopy (Come on, come on)
Well, it feels so good (Come on, come on) You know, it feels so
good (Come on, come on) Well, shake it, shake it, shake it, Sloopy
(Come on, come on) Well, shake it, shake it, shake it, yeah (Come
on, come on) Oh
Hang on, Sloopy Sloopy, hang on Yeah, yeah, yeah, yeah,
yeah, yeah Hang on, Sloopy Sloopy, hang on Yeah, yeah, yeah,
yeah, yeah, yeah Hang on, Sloopy Sloopy, hang on
A versão
original dos McCoys:
A versão de
Rick Derringer com a Ringo Starr All Star Band: