Escrita
Roger Atkins e Carl D'Errico, foi lançada pelos Animals em outubro
de 1965, em um compacto que tinha I'm going to change the world como
Lado B.
A gravação
foi impulsionada pelo riff de baixo de Chas Chandler, seguida de um
riff de guitarra eletrica de 12 cordas tocada por Hilton Valentine.
Ao que tudo indica, esses riffs que deram força à canção. O órgão
de Alan Price foi quem fez a distinção dos Animals pra os outros
artistas da Invasão Britânica e diferenciando tambem do Dave Clark
Five por causa do tom mais sombrio. Aí então entrava a voz rouca do
vocalista Eric Burdon, dando o toque final ao som dos Animals.
Chegou ao
número 2 no Canadá, número 5 na Noruega, número 7 no Reino Unido
e número 23 nos Estados Unidos.
A letra:
It's
a hard world to get a break in All the good things have been
taken But girl there are ways To make certain things pay Though
I'm dressed in these rags I'll wear sable some day Hear what I
say I'm gonna ride the serpent No more time spent sweatin'
rent Hear my command I'm breakin' loose, it ain't no
use Holdin' me down, stick around
And baby, baby Remember, remember It's my life and I'll do
what I want It's my mind and I'll think like I want Show me I'm
wrong, hurt me sometime But some day I'll treat you real fine
There'll be women and their fortunes Who just want to mother
orphans Are you gonna cry While I'm squeezin' them dry Takin'
all I can get, no regrets When I, openly lie And live on their
money Believe me honey, that money Can you believe, I ain't no
saint No complaints So girl throw out Any doubt
And baby (baby) Remember (remember) It's my life and I'll do
what I want It's my mind and I'll think like I want Show me I'm
wrong, hurt me sometime But some day I'll treat you real fine
(It's my life and I'll do what I want) Don't push me (It's my
mind and I'll think like I want) It's my life (It's my life and
I'll do what I want) And I can do what I want (It's my mind and
I'll think like I want) You can't tell me (It's my life and I'll
do what I want)
The Animals em 1965:
Bon Jovi:
Eric Burdon and The
Animals, ao vivo na Espanha, em 2011:
Escrita por
Bob Dylan, foi gravada em 15 de janeiro de 1965 e lançada no quinto
disco de estúdios dele chamado Bringing it all back home em 22 de
março de 1965. Depois foi lançada em compacto como Lado B de Like a
rolling stone, em 20 de julho de 1965.
Bob Dylan
gravou a canção somente acompanhado pelo seu violão e gaita. É
uma das canções de Dylan mais surreais. A poesia abstrata parte de
um visão de pesadelo. Cada verso é uma descrição de uma sociedade
em decomposição.
Apesar do
título da canção sugerir uma esperança de paraíso, não existe
paraíso nesse lugar que a canção descreve. Ao invés disso, o
imaginário descreve corrupção e decadencia. A frase final de cada
verso é seguida por uma nota de gaita que enfatiza que esse Eden não
pode ser alcançado.
A fé cega
que a vida pós a morte é de perdão é uma mentira, pois cria
complacencia nessa vida daqui. É o que fala a música. No primeiro
verso, um ajo cowboy montado em nuvens procura o sol usando uma vela
de cera preta. No segundo verso, o choro de bebês que procuram
silencio no paraíso é abafado pelos objetos metalicos de uma cidade
industrializada. No terceiro verso, um soldado selvagem coloca a
cabeça na areia como um avestruz e espera juntamente com um caçador
surdo pelo mítico barco que leva ao paraíso.
No quarto
verso, Aladim e sua lampada mágica e macacos montam no pordo dourado
que promete o paraíso e ouvintes apenas riem dessa promessa quando
eles de fato chegam no paraíso. O quinto verso descreve marxistas
filosofando e esperando por reis para sucederem uns aos outros,
enquanto o público ignora-os, pois sabem que eles não são reis no
paraíso.
No verso
seis, um motociclista atormenta um homem de negocios baixinho,
enquanto um urubu fica obervando. Ambos estao preocupados com o
pecado, mas não há pecados na morte no paraíso. O verso sete conta
que os reinos da experiencia eventualmente apodrecem, pessoas pobres
brigam entre si pelas suas parcas posses e a nobreza fica apenas
balbuciando a respeito, mas nada disso importa no paraíso.
No oitavo
verso, as pessosa tentam mudar os destinos delas, mas tudo isso é
fútil quando eles chegam no paraíso. No verso final, a amante do
narrador conta a ele dos sonhos dela, mas ele percebe que o seu sonho
de morte é o único verdadeiro.
Foi
regravada por Julie Felix em 1967, Arlo Guthrie em 1973, Ralph
McTell, Bryan Ferry, Michel Montecrossa, e uma versão de Dylan e
Neil Young em 1992, entre outros artistas.
A letra:
Of war and
peace the truth just twists Its curfew gull it glides Upon
four-legged forest clouds The cowboy angel rides With his
candle lit into the sun Though its glow is waxed in black All
except when 'neath the trees of Eden.
The lamppost stands with
folded arms Its iron claws attached To curbs 'neath holes where
babies wail Though it shadows metal badge All and all can only
fall With a crashing but meaningless blow No sound ever comes
from the Gates of Eden.
The savage soldiers sticks his head in
sand And then complains Unto the shoeless hunter who's gone
deaf But still remains Upon the beach where hound dogs bay At
ships with tattooed sails Heading for the Gates of Eden.
With
a time-rusted compass blade Aladdin and his lamp Sits with
Utopian hermit monks Side saddle on the Golden Calf And on
their promises of paradise You will not hear a laugh All except
inside the Gates of Eden.
Relationships of ownership They
whisper in the wings To those condemned to act accordingly And
wait for succeeding kings And I will try to harmonize with
songs The lonesome sparrow sings There are no kings inside the
Gates of Eden.
The motorcycle black Madonna Two-wheeled
gypsy queen And her silver-studded phantom cause The gray
flannel dwarf to scream As he weeps to wicked birds of prey Who
pick up on his bread crumb sins And there are no sins inside the
Gates of Eden.
The kingdoms of Experience In the precious
winds they rot While paupers change possessions Each one
wishing for what the other has got And the princess and the
prince Discuss what's real and what is not It doesn't matter
inside the Gates of Eden.
The foreign sun, it squints upon A
bed that is never mine As friends and other strangers From
their fates try to resign Leaving men wholly totally free To do
anything they wish to do but die And there are no trials inside
the Gates of Eden.
At dawn my lover comes to me And tells
me of her dreams With no attempts to shovel the glimpse Into
the ditch of what each one means At times I think there are no
words But these to tell what's true And there are no truths
outside the Gates of Eden.
Escrita por
John Lennon, mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em
16 de fevereiro de 1965 e lançada em 9 de abril de 1965 no Reino
Unido e em 19 de abril de 1965 nos Estados Unidos, em um compacto que
tinha Ticket to tide no Lado A.
É uma das
mais completas e dissonantes harmonias vocais de tres partes dos
Beatles e mostra o uso de George Harrison começando a usar um pedal
de volume na guitarra.
John disse
que fez Yes it is numa tentativa de refazer This boy e ele acha que
não funcionou muito bem. Já Paul disse que é uma canção de John
que ele gosta muito, muito bem feita. Paul disse que assitiu quando
John a finalizou.
Levaram 5
horas de gravação, com 14 takes sendo precisos pra terminar. Foi a
canção que levaram mais tempo para gravar em 1965. Gravaram no
mesmo dia que gravaram I need you. As harmonias vocais de John, Paul
e George Harrison demorou 3 horas pra serem gravadas, cantando ao
vivo, juntos.
Os críticos
consideram a canção mais profunda psicologicamente criada pelo
Beatles até então e que foi um grande passe pro desenvolvimento
deles como compositores. Billy Joel disse que sua canção Through
the long night, de 1980, foi baseada em Yes it is. Don Henley gravou
uma versão acustica no Bridge School Benefit.
Na gravação,
John fez os vocais principais e tocou um violão semi-acustico. Paul
fez as harmonias vocais e tocou baixo. George Harrison fez as
harmonias vocais e tocou guitarra com pedal de volume. Ringo tocou
bateria e pandeiro.
A letra:
If you wear red
tonight Remember what I said tonight For red is the color that
my baby wore And what is more, it's true Yes it is
Scarlet
were the clothes she wore Everybody knows I've sure I could
remember all the things we planned Understand, it's true Yes it
is, it's true Yes it is
I could be happy with you by my
side If I could forget her, but it's my pride Yes it is, yes it
is Oh, yes it is, yeah
Please don't wear red tonight This
is what I said tonight For red is the color that will make me
blue In spite of you, it's true Yes it is, it's true Yes it
is
I could be happy with you by my side If I could forget
her, but it's my pride Yes it is, yes it is Oh, yes it is,
yeah
Please don't wear red tonight This is what I said
tonight For red is the color that will make me blue In spite of
you, it's true Yes it is, it's true Yes it is, it's true
Escrita por
Mick Jagger e Keith Richards, foi em 11 e 12 de janeiro de 1965, nos
estúdios da RCA, em Hollywood, California. Foi lançada em 26 de
fevereiro de 1965 no Reino Unido e 13 de março de 1965 nos Estados
Unidos, em um compacto que tinha Play with fire como Lado B.
Foi o
primeiro compacto escrito por Mick Jagger e Keith Richards. Foi o
terceiro compacto dos Stones à chegarem no numero 1 no Reino Unido,
ficando três semanas no topo, no fim de março de 1965 e começo de
abril. Chegou ao número 2 na Irlanda. O riff era tocado por Brian
Jones e os acordes os solos eram tocados por keith Richards.
Mick Jagger
cantou e tocou percussão. Brian Jones tocou guitarra. Keith Richards
tocou guitarra solo e fez backing vocals. Bill Wyman tocou baixo e
fez backing vocals. Charlie Watts tocou bateria.
Foi
regravada pelos Grateful Dead ao vivo. The Andrew Oldham Orchestra
gravou-a com cordas, arranjada por David Whitaker. Ronnie Bird lançou
uma versão em francês. The Who gravou-a em 1967. Bruce Springsteen
sempre tocava-a nos seus shows. Bobby Bare gravou-a em 1978, Dusan
Prelevic gravou uma versão em sérvio.
The Tractor
gravaram-na em 1997. Também em 1997 a banda The Verve colocou um
sample de The last time com as cordas em sua clássica Bitter Sweet
Symphony.
Em 1998 Mare
Winningham gravou uma versão. Em 2002 foi a vez de John Farnham.
Nena gravou em 2007. Mick Jagger gravou com Arcade Fire para um
episódio de Saturday Night Live.
A versão do
The Who foi gravada em 28 de junho de 1967 e lançada logo em 30 de
junho de 1967 em um compacto que tinha Under my thumb como Lado B.
A gravação
desse compacto se deu porque Mick Jagger e Keith Richards foram
presos por estarem portando drogas. Eles gravaram essas duas canções
dos Stones pra ajudar na fiança da dupla. Mas quando o compacto
saiu, eles já haviam sido soltos. Foram gravadas nas pressas e
ficaram nas lojas por uma semana apenas. O baixista do The Who John
Entwistle estava em lua-de-mel e autorizou Pete Townshend a gravar o
baixo por ele nas duas gravações. Chegaram ao número 44 dos charts
britanicos.
A letra:
Well I told you
once and I told you twice But you never listen to my advice You
don't try very hard to please me With what you know it should be
easy Well this could be the last time This could be the last
time Maybe the last time I don't know. Oh no. Oh no
Well, I'm
sorry girl but I can't stay Feelin' like I do today It's too
much pain and too much sorrow Guess I'll feel the same
tomorrow Well this could be the last time This could be the
last time Maybe the last time I don't know. Oh no. Oh no
Well I told
you once and I told you twice That someone will have to pay the
price But here's a chance to change your mind Cos' I'll be gone
a long, long time Well this could be the last time This could
be the last time Maybe the last time I don't know. Oh no. Oh
no Well, this could be the last time
Stones em 1965:
A versão do
The Who:
A versão de
Andrew Oldham Orquestra, instrumental, que foi usada em Bitter sweet
symphony:
Escrita por
Bob Dylan, foi gravada em 14 de outubro de 1965, nos estúdios da
Columbia Records, em new York City. Foi lançada inicialmente em 8 de
março de 1965 em um compacto que tinha She belongs to me como Lado
B. Também foi lançada duas semanas depois no álbum Bringing it all
back home. Foi o primeiro TOP 40 de Dylan nos Estados Unidos,
chegando ao número 39. Chegou também ao número 10 no Reino Unido.
Subterranean
homesick blues foi uma das primeiras músicas eletrificadas de Dylan.
Dylan disse posteriormente que essa canção era um amalgama de 3
lados, pois continha elementos de Jack Kerouac, de Peter Seeger e
Guthrie e de Too much monkey business de Chuck Berry. The
Subterraneans foi um livro lançado por Kerouac em 1958.
Fala sobre
drogas e política. Fala sobre caretice, os trabalhadores de 40 horas
semanais e a contra cultura dos anos 60s. Sobre a guerra do Vietnã.
Uma geração inteira reconheceu o Zeitgeist dessa canção. Falava
também do movimento dos direitos civis americanos.
Subterranean
homesick blues é a música de número 322 da lista das 500 maiores
canções de todos os tempos da revista Rolling Stones. Uma frase da
música: “You don't need a weatherman...”, foi a mais citada por
juízes e advogados nos Estados Unidos comparando com qualquer outro
compositor.
John Lennon
disse que a canção era tão cativante que ele não sabia como ele
seria capaz de compor algo que fosse comparado com ela.
Foi
regravada por Gregory Isaacs, Tim O'Brien, Red Hot Chili Peppers,
Harry Nilsson, Alanis Morissette, entre outros artistas.
Na gravação
original, Bob Dylan tocou violão, gaita e cantou. Al Gorgoni, Kenny
Rankin e Bruce Langhone tocaram guitarras. Joseph Macho Jr. E
William E. Lee tocaram baixo e Bobby Gregg tocou bateria.
O video clipe dessa musica, ideia original de Dylan passando cartazes com palavras ou frases, ja foi copiado milhoes de vezes pelo mundo afora.
A letra:
Johny's in the basement Mixing up
the medicine I'm on the pavement Thinking about the
government The man in a trench coat Badge out, laid off Says
he's got a bad cough Wants to get it paid off Look out kid It's
somethin' you did God knows when But you're doin' it again You
better duck down the alley way Lookin' for a new friend A man
in a coon-skin cap In a pig pen Wants eleven dollar bills You
only got ten.
Maggie comes fleet foot Face full of black
soot Talkin' that the heat put Plants in the bed but The
phone's tapped anyway Maggie says that many say They must bust
in early May Orders from the DA Look out kid Don't matter
what you did Walk on your tip toes Don't tie no bows Better
stay away from those That carry around a fire hose Keep a clean
nose Wash the plain clothes You don't need a weather man To
know which way the wind blows.
Get sick, get well Hang
around an ink well Ring bell, hard to tell If anything's gonna
sell Try hard, get barred Get back, write Braille Get
jailed, jump bail Join the army, if you fail Look out kid You're
gonna get hit But losers, cheaters Six-time users Hang
around the theaters Girl by the whirlpool is Lookin' for a new
fool Don't follow leaders Watch the parkin' meters.
Ah
get born, keep warm Short pants, romance, learn to dance Get
dressed, get blessed Try to be a success Please her, please
him, buy gifts Don't steal, don't lift Twenty years of
schoolin' And they put you on the day shift Look out kid They
keep it all hid Better jump down a manhole Light yourself a
candle Don't wear sandals Try to avoid the scandals Don't
wanna be a bum You better chew gum The pump don't work 'Cause
the vandals took the handles.
Alanis
Morissette cantando Subterranean homesick blues e Blowin' in the
wind, no UK Music Hall of fame:
Escrita em
conjunto por John e Paul, foi gravada em 15 de fevereiro de 1965 e
lançada em 6 de agosto do mesmo ano no disco Help!, o quinto disco
de estúdio dos Beatles. Foi a última canção composta pelo banda
antes de partirem pras filmagens do filme Help!. Foi composta na casa
de John, em Weybridge.
Na letra, o
cara, um pé de lã, avisa ao “amigo”, que se ele não valorizar
a namorada dele, o cantor pé de lã irá tirá-la dele. Foram usados
acordes de doo-wop na composição. John canta no estilo pergunta e
resposta com uma resposta entusiastica de Paul e George Harrison nos
backing vocals. Essa é uma última música considerada da fase
inicial dos Beatles. A partir do próximo disco, o Rubber Soul, já
entramos em outra fase mais elaborada.
Possui
algumas similaridades com outra canção deles, Another girl. Pra
deixar o som mais cheio, Paul tocou um piano, um trablho que até
então era feito pelo produtor George Martin. E Ringo adicionou uns
bongôs. Eles queriam explorar a novidade de então até o maximo, a
maquina de gravar de four-track, adicionando mais instrumentos pra
deixar o som mais encorpado.
No filme
Help!, a banda aparece cantando a canção no estúdio de gravação,
inclusive Paul tocando piano e Ringo os bongôs, além deles tocando
baixo e bateria, respectivamente. No fim, os bandidos usam uma serra
pra serrar ao redor da bateria. O produtor pede pra gravarem
novamente por causa do barulho e eles se perguntam quem está fazendo
barulho e quando percebem, Ringo desaparece junto com a bateria.
Foi gravada
em português por Renato e seus Blue Caps. Los Darts cantaram em
espanhol. Dwight Twilley gravou-a em 2009, Anya Marina em 2012, entre
outros artistas.
Na gravação,
John cantou e tocou violão rítmico, Paul tocou baixo, piano e fez
backing vocals. Geore Harrison tocou guitarra solo e fez backing
vocals. Ringo tocou bateria e bongôs.
A letra:
You're going to
lose that girl You're going to lose that girl If you don't take
her out tonight She's going to change her mind And I will take
her out tonight And I will treat her kind
You're going to
lose that girl You're going to lose that girl If you don't
treat her right, my friend You're going to find her gone Cos I
will treat her right, and then You'll be the lonely one
You're
going to lose that girl You're going to lose that girl I'll
make a point Of taking her away from you, yeah The way you
treat her what else can I do?
You're going to lose that
girl You're going to lose that girl I'll make a point Of
taking her away from you, yeah The way you treat her what else can
I do?
If you don't take her out tonight She's going to
change her mind And I will take her out tonight And I will
treat her kind You're going to lose that girl You're going to
lose that girl You're going to lose that girl
A versão
original dos Beatles:
A versão de
Anya Marina:
Sanada Maitreya
and The Nudge Nudge:
De brinde,
Renato e seus Blue Caps (O meu primeiro amor):
Escrita por
Paul Simon, foi gravada e lançada por ele inicialmente em agosto de
1965, no seu disco The Paul Simon Songbook e depois lançada em um
compacto que tinha Leaves that are green como Lado B. Essa é a
versão escolhida pela lista do Discografia Obrigatória.
Em janeiro
de 1966, ela foi regravada, agora pela dupla Simon and Garfunkel.
Paul Simon a escreveu antes ainda de 1964, mas não havia lançado-a.
A canção fala de isolamento e distanciamento emocional.
Na versão
de Paul Simon sozinho, ele fez uma versão acústica, só com violão.
Na versão de Simon and Garfunkel, foi adicionada a parte elétrica.
O compacto de Simon and Garfunkel com I am rock chegou ao número 3
dos charts pop americanos. O de Paul Simon foi um fracasso comercial.
Foi
regravada pelos Hollies em 1966, Bobby Goldsboro em 1968, April Wine
em 2001, Shaw Blades em 2007, entre outros artistas.
A letra:
A winter's
day In a deep and dark December; I am alone, Gazing from my
window to the streets below On a freshly fallen silent shroud of
snow.
I am a rock, I am an island.
I've built
walls, A fortress deep and mighty, That none may penetrate. I
have no need of friendship; friendship causes pain. It's laughter
and it's loving I disdain.
I am a rock, I am an
island.
Don't talk of love, But I've heard the words
before; It's sleeping in my memory. And I won't disturb the
slumber of feelings that have died. If I never loved I never would
have cried.
I am a rock, I am an island.
I have my
books And my poetry to protect me; I am shielded in my
armor, Hiding in my room, safe within my womb. I touch no one
and no one touches me.
I am a rock, I am an island.
And
a rock can't feel no pain; And an island never cries.
Escrita por
Bob Dylan, foi gravada em 15 de janeiro de 1965, nos estúdios da
Columbia Records, em New York City. Foi lançada em 22 de março de
1965 no disco Bringind it all back home. Foi escrita no verão de
1964 e tocada pela primeira vez ao vivo em 10 de outubro de 1964. A
canção é considerada uma obra prima de Dylan, que traz imagens
memoráveis.
Entre as
frases mais conhecidas estao: “Money doesn't talk, it swears”,
“He is not busy being born, he is busy dying” e “Even the
president of the United States sometimes must have to stand naked”.
A letra expressa a raiva de Dylan com a hipocrisia, o comercialismo,
consumismo, e toda a cultura contemporanea americana, mas ao
contrário das músicas anteriores, ele não expressa otimismo na
possibilidade de soluções políticas.
Foi gravada
no mesmo dia que Mr. Tambourine man, Gates of Eden e It's all over
now, baby blue. Tom Wilson foi o produtor. O único acompanhamento é
o violão de Dylan, tocando riffs de folk blues, subindo e descendo,
na progressão dos acordes.
A estrutura
de acordes dessa canção é similar à usada pelos Everly Brothers
em Wake up little Susie. Críticos sugerem que a canção diz que o
problema político mais importante do nosso tempo é que nós somos
todos alimentados com um falso quadro da realidade e que isso chega
até nós a partir de todas as direções possíveis.
É um
indivíduo alienado que começar a identificar as caracteristicas do
mundo ao redor dele e que declara sua liberdade dessas regras. Dylan
canta com uma nova voz profetica que seria sua marca registrada. Essa
é a música até então com uma figura poetica mais complexa da
carreira dele.
Começa
canção com o apocalítico trecho: “Darkness at the
break of noon/Shadows even the silver spoon/The handmade blade, the
child's balloon/Eclipses both the sun and moon/To understand you know
too soon/There is no sense in trying.”
Provavelmente
a frase inicial se refere ao livro Darkness at noon, que se passa na
Russia Soviética em 1938, no periodo de Stalin. A canção tambem
traz muitos elementos do Livro do Eclasiastes. A canção continua
desfiando frases e pensamentos desconcertantes, até acabar dizendo
que se as pessoas visse o que ele pensa, com certeza a cabeça dele
iria parar numa guilhotina: “And if my
thought-dreams could be seen/They'd probably put my head in a
guillotine/But it's alright, Ma, it's life and life only”.
A canção é cantada quase sem Dylan
respirar, muito rapidamente. Dylan disse que It's alright, Ma (I'm
only bleeding) é uma de suas canções que ele mais considera
importantes. Em 1980, ele disse que não conseguiria sentar e
escrever It's alright, Ma (I'm only bleeding), que não saberia nem
como começar. Em 1997, ele disse que existem canções que ele
olhava pra trás e pensava: “Uau, como fiz isso?”, e essa canção
era uma delas.
Já foi
regravada por Roger McGuinn, pro filme Easy Rider, pois Peter Fonda
iria usar a versão de Dylan, mas não pôde por questoes de direitos
autorais e então pediu à McGuinn pra gravar uma versão e resolveu
o problema. Nessa gravação, McGuinn canta e toca violão e Gene
Parsons, dos Byrds, toca gaita.
Também foi
regravada pelos Byrds, Nannie Parres, Bettina Jonic, Billy Preston,
Terence Trenty D'Arby, Caetano Veloso, Mick Farren, Lee Abramson,
entre outros.
A letra:
Darkness at the break of noon Shadows
even the silver spoon The handmade blade, the child's
balloon Eclipses both the sun and moon To understand you know
too soon There is no sense in trying.
Pointed threats, they
bluff with scorn Suicide remarks are torn From the fools gold
mouthpiece The hollow horn plays wasted words Proved to
warn That he not busy being born Is busy dying.
Temptation's
page flies out the door You follow, find yourself at war Watch
waterfalls of pity roar You feel to moan but unlike before You
discover That you'd just be One more person crying.
So
don't fear if you hear A foreign sound to you ear It's alright,
Ma, I'm only sighing.
As some warn victory, some
downfall Private reasons great or small Can be seen in the eyes
of those that call To make all that should be killed to
crawl While others say don't hate nothing at all Except
hatred.
Disillusioned words like bullets bark As human gods
aim for their marks Made everything from toy guns that sparks To
flesh-colored Christs that glow in the dark It's easy to see
without looking too far That not much Is really sacred.
While
preachers preach of evil fates Teachers teach that knowledge
waits Can lead to hundred-dollar plates Goodness hides behind
its gates But even the President of the United States Sometimes
must have To stand naked.
An' though the rules of the road
have been lodged It's only people's games that you got to
dodge And it's alright, Ma, I can make it.
Advertising
signs that con you Into thinking you're the one That can do
what's never been done That can win what's never been won Meantime
life outside goes on All around you.
You loose yourself,
you reappear You suddenly find you got nothing to fear Alone
you stand without nobody near When a trembling distant voice,
unclear Startles your sleeping ears to hear That somebody
thinks They really found you.
A question in your nerves is
lit Yet you know there is no answer fit to satisfy Insure you
not to quit To keep it in your mind and not forget That it is
not he or she or them or it That you belong to.
Although
the masters make the rules For the wise men and the fools I got
nothing, Ma, to live up to.
For them that must obey
authority That they do not respect in any degree Who despite
their jobs, their destinies Speak jealously of them that are
free Cultivate their flowers to be Nothing more than
something They invest in.
While some on principles
baptized To strict party platforms ties Social clubs in drag
disguise Outsiders they can freely criticize Tell nothing
except who to idolize And then say God Bless him.
While one
who sings with his tongue on fire Gargles in the rat race
choir Bent out of shape from society's pliers Cares not to come
up any higher But rather get you down in the hole That he's
in.
But I mean no harm nor put fault On anyone that lives
in a vault But it's alright, Ma, if I can't please him.
Old
lady judges, watch people in pairs Limited in sex, they dare To
push fake morals, insult and stare While money doesn't talk, it
swears Obscenity, who really cares Propaganda, all is
phony.
While them that defend what they cannot see With a
killer's pride, security It blows the minds most bitterly For
them that think death's honesty Won't fall upon them
naturally Life sometimes Must get lonely.
My eyes
collide head-on with stuffed graveyards False gods, I scuff At
pettiness which plays so rough Walk upside-down inside
handcuffs Kick my legs to crash it off Say okay, I have had
enough What else can you show me ?
And if my thought-dreams
could been seen They'd probably put my head in a guillotine But
it's alright, Ma, it's life, and life only.
Bob Dylan ao vivo em Manchester,
Inglaterra, em 1965, com It's alright, Ma (I'm only bleeding):
A versão de Roger
McGuinn pro filme Easy Rider, de 1969:
Escrita por
John Lennon mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em
15 de junho de 1965 e lançada no disco Help! Em 6 de agosto de 1965.
Lennon disse
em 1980 que nunca gostou dessa canção.
John cantou
e tocou violão. Paul tocou baixo. George Harrison tocou guitarra
solo e Ringo tocou bateria e pandeiro.
Foi
regravada por Bryan Ferry em 1976, por Gary U.S. Bonds em 1981, Tyler
Hilton em 2000, Peter Cetera em 2001 e Dwight Twilley em 2009.
A letra:
I get high when
I see you go by My oh my When you sigh, my, my inside just
flies Butterflies Why am I so shy when I'm beside you?
It's
only love and that is all Why should I feel the way I do? It's
only love, and that is all But it's so hard loving you
Is
it right that you and I should fight Every night? Just the
sight of you makes nighttime bright Very bright Haven't I the
right to make it up girl?
It's only love and that is all Why
should I feel the way I do? It's only love, and that is all But
it's so hard loving you Yes it's so hard loving you, loving you
Escrita por
John Sebastian, foi lançada pelo The Lovin' Spoonful em agosto de
1965, no disco Do you believe in magic e depois lançada em compacto,
tendo como Lado B a música On the road again. A canção chegou ao
número 9 dos charts pop americanos. De acordo com a letra, a mágica
é o poder da música de proporcionar alegriae liberdade tanto pra
quem faz música quanto pra quem curte.
O baterista
da gravação foi Gary Chester. A versão do Lovin' Spoonful é o
número 216 da lista das 500 maiores canções de todos os tempos da
revista Rolling Stone.
Em 1977, a
canção foi hit novamente, com Shaun Cassidy. Foi também regravada
por John Mellencamp em 1976, Bud Rank, Randy Van Warmer, The Format,
BBMak, Steve Tyrell, Aly & AJ, entre outros. A versão de Aly &
AJ chegou ao número 2 dos charts de vendas e número 23 no Canadá,
em 2005.
John
Sebastian disse que apressou os três acordes de Love is like a
heaven, de Martha and The Vandellas pra criar a introdução de Do
you believe in magic.
A letra:
Do you believe in magic, in a young girl's
heart? How the music can free her, whenever it starts And it's
magic, if the music is groovy It makes you feel happy like an
old-time movie I'll tell you about the magic and it'll free your
soul But it's like tryin' to tell a stranger 'bout rock and roll
If you believe in magic, don't bother to choose If it's jug
band music or rhythm and blues Just go and listen, it'll start
with a smile It won't wipe off your face, no matter how hard you
try Your feet start tapping and you can't seem to find How you
got there, so just blow your mind
If you believe in magic, come along with me We'll dance until
mornin' 'til there's just you and me And maybe, if the music is
right I'll meet you tomorrow, sort of late at night And we'll
go dancing, baby, then you'll see How the magic's in the music and
the music's in me
Yeah, do you believe in magic? Yeah, believe in the magic of a
young girl's soul Believe in the magic of rock and roll Believe
in the magic that can set you free Oh, talkin' 'bout magic
(Do you believe like I believe?) Do you
believe in magic? (Do you believe like I believe?) Do you
believe, believer? (Do you believe like I believe?) Do you
believe in magic? (Do you believe like I believe?)
Escrita por
Bob Dylan, foi gravada em 4 de agosto de 1965 nos estúdios da
Columbia Records, em New York City. Foi lançada em 30 de agosto de
1965 no disco Highway 61 Revisited, o sexto disco de Bob Dylan. Ficou
conhecida pelo seu longo tempo, 11 minutos e 21 segundos e por sua
letra surreal, onde Dylan mistura personagens da história,da ficção
e da Bíblia, dentro da sua invenção de uma série de eventos.
Na gravação,
um guitarrista de Nashville chamado Charlie McCoy estava em New York
City e oi chamado pelo produtor Bob Johnston para tocar um violão
acustico improvisado na gravação de Desolation Row. Somado com o
próprio violao de Dylan e o baixo de Russ Savakus.
Desolation
row foi descrita como o trabalho mais ambicioso de Bob Dylan até o
momento. Críticos disseram que Dylan atingiu um alto nível de
lirismo poético com essa canção.
Desolation
row com Bob Dylan é a canção de número 178 das 500 maiores
canções de todos os tempos da revista Rolling Stone.
Foi regravada em 2009 pelo My Chemical Romance.
Grateful Dead sempre tocava Desolation row ao vivo desde metade dos
anos 1980s. Em 2003 foi regravada por Chris Smither com Bonnie Raitt.
E Fabrizio de André gravou uma versão em italiano. Âge
Aleksandersen gravou em Noruegues. Dan Tillberg em Sueco.
A letra:
They're selling postcards of the
hanging They're painting the passports brown The beauty parlor
is filled with sailors The circus is in town Here comes the
blind commissioner They've got him in a trance One hand is tied
to the tight-rope walker The other is in his pants And the riot
squad they're restless They need somewhere to go As Lady and I
look out tonight From Desolation Row.
Cinderella, she seems
so easy "It takes one to know one," she smiles And
puts her hands in her back pockets Bette Davis style And in
comes Romeo, he's moaning, "You belong to Me I Believe." And
someone says, "You're in the wrong place, my friend You'd
better leave." And the only sound that's left After the
ambulances go Is Cinderella sweeping up On Desolation Row.
Now
the moon is almost hidden The stars are beginning to hide The
fortune-telling lady Has even taken all her things inside All
except for Cain and Abel And the hunchback of Notre Dame Everybody
is making love Or else expecting rain And the Good Samaritan,
he's dressing He's getting ready for the show He's going to the
carnival tonight On Desolation Row.
Ophelia, she's 'neath
the window For her I feel so afraid On her twenty-second
birthday She already is an old maid To her, death is quite
romantic She wears an iron vest Her profession's her
religion Her sin is her lifelessness And though her eyes are
fixed upon Noah's great rainbow She spends her time
peeking Into Desolation Row.
Einstein, disguised as Robin
Hood With his memories in a trunk Passed this way an hour
ago With his friend, a jealous monk NOW, he looked so
immaculately frightful As he bummed a cigarette Then he went
off sniffing drainpipes And reciting the alphabet You would not
think to look at him But he was famous long ago For playing the
electric violin On Desolation Row.
Dr. Filth, he keeps his
world Inside of a leather cup But all his sexless patients They
ARE trying to blow it up Now his nurse, some local loser She's
in charge of the cyanide hole And she also keeps the cards that
read "Have Mercy on His Soul" They all play on the
penny whistle You can hear them blow If you lean your head out
far enough
From Desolation Row. Across the street they've
nailed the curtains They're getting ready for the feast The
Phantom of the Opera In a perfect image of a priest They are
spoon-feeding Casanova To get him to feel more assured Then
they'll kill him with self-confidence After poisoning him with
words And the Phantom's shouting to skinny girls "Get
outta here if you don't know" Casanova is just being punished
for going To Desolation Row.
At midnight all the agents And
the superhuman crew Come out and round up everyone That knows
more than they do Then they bring them to the factory Where the
heart-attack machine Is strapped across their shoulders And
then the kerosene Is brought down from the castles By insurance
men who go Check to see that nobody is escaping To Desolation
Row.
Praise be to Nero's Neptune The Titanic sails at
dawn Everybody's shouting "Which side are you on?" And
Ezra Pound and T. S. Eliot Fighting in the captain's tower While
calypso singers laugh at them And fishermen hold flowers Between
the windows of the sea Where lovely mermaids flow And nobody
has to think too much About Desolation Row.
Yes, I received
your letter yesterday About the time the door knob broke When
you asked me how I was doing Or was that some kind of joke? All
these people that you mention Yes, I know them, they're quite
lame I had to rearrange their faces And give them all another
name Right now I can't read too good Don't send me no more
letters no Not unless you mail them From Desolation Row.
Escrita por
George Harrison, foi lançada pelos Beatles no disco Help!, depois de
dois discos sem músicas autorais de George (A hard day's night e
Beatles for Sale). Foi gravada em 15 e 16 de fevereiro de 1965 e
lançada em 6 de agosto de 1965 no disco Help!.
Foi a
primeira sessão de gravação da banda em 1965 e na mesma sessão
foram gravadas também Ticket to ride e Another girl. George fez a
música pra Pattie Boyd, que ele havia conhecido em 1964 e que casou
em janeiro de 1966.
O solo de
guitarra cadenceado foi feito com o uso de um pedal de volume. Era a
primeira vez que George usava um em uma gravação.
George
Harrison fez os vocais principais e tocou guitarra solo de 12 cordas.
John fez os backing vocals e tocou violão base de cordas de nylon.
Paul fez backing vocals e tocou baixo e Ringo tocou bateria e sino.
A letra:
You don't
realize how much I need you Love you all the time and never leave
you Please come on back to me I'm lonely as can be I need
you
Said you had a thing or two to tell me How was I to
know you would upset me? I didn't realize as I looked in your
eyes You told me, oh yes, you told me, you don't want my lovin'
anymore That's when it hurt me and feeling like this I just can't
go on anymore
Please remember how I feel about you I could
never really live without you So, come on back and see just what
you mean to me. I need you
But when you told me, you don't
want my lovin' anymore That's when it hurt me and feeling like
this I just can't go on anymore
Please remember how I feel
about you I could never really live without you So, come on
back and see just what you mean to me I need you I need you I
need you
Escrita por
Peter Seeger no fim dos anos 50s, foi gravada pelos Byrds em setembro
de 1965, nos estúdios da Columbia Records, em Hollywood, na
California. Foi lançada logo em 1 de outubro em um compacto que
tinha She don't care about me como Lado B.
A letra foi
adaptada do capítulo 3 do Livro do Eclesiastes. Foi gravada
inicialmente pelos Limeliters e atendia pelo título To everything
there is a season, em 1962. E alguns meses foi regravada pelo próprio
Seeger. Mas só se tornou um hit internacional com a gravação dos
Byrds e nossa escolha na lista.
A versão
dos Byrds chegou logo ao número 1 dos charts pop americanos em 4 de
dezembro de 1965, um dia antes do meu pai completar 17 anos de idade.
A música da adolescencia dele é de me causar inveja. Turn, turn,
turn também chegou ao número 3 no Canadá e número 26 no Reino
Unido.
O texto
bíblico selecionado pra música diz que há um tempo e lugar para
todas as coisas: Riso e tristeza, cura e matança, guerra e paz e por
ai vaí.
A canção,
como foi dito anteriormente, foi gravada inicialmente pelo grupo folk
Limeliter, mesmo antes da versão de Peter Seeger, sob o titulo de To
everything there is a season. Um dos membros dos Limeliters era Roger
McGuinn. Quando saiu dos Limeliters e foi tocar com Judy Collins,
McGuinn fez um arranjo novo dessa canção pra ela gravar em 1963, já
com o novo título Turn, turn, turn (To everything there is a
season). Quando deixou de tocar com ela e formou os Byrds, ele
decidiu regravar a canção com sua nova banda.
Mas antes
disso, foi regravada ainda em 1963 por Marlene Dietrich, em alemão,
com Burt Bacharach regendo a orquestra na gravação. Em 1964 foi
também regravada pelo artista australiano Gary Shearston.
A ideia de
regravar veio durante uma turnê, onde Dolores, esposa de Roger
McGuinn pediu pra tocarem a música dentro do onibus da banda. O
jeito que ele tocou soou mais como folk rock do que apenas folk e
caiu como uma luva na intenção deles de seguirem nessa linha.
Foram
necessarios 78 takes para gravar a música, espalhados em 5 dias.
Possui os elementos de harmonias vocais e guitarra Rickebacker de 12
cordas.
Foi
regravada também por Jan & Dean em 1965, The Seekers, em 1966,
Mary Hopkins em 1968, Nina Simone, em 1969, Dolly Parton, em 1984,
Chris de Burgh, em 2008, Tori Amos em 2010, entre outros artistas.
A letra:
To everything - turn, turn, turn There
is a season - turn, turn, turn And a time to every purpose under
heaven
A time to be born, a time to die A time to plant, a
time to reap A time to kill, a time to heal A time to laugh, a
time to weep
To everything - turn, turn, turn There is a
season - turn, turn, turn And a time to every purpose under
heaven
A time to build up, a time to break down A time to
dance, a time to mourn A time to cast away stones A time to
gather stones together
To everything - turn, turn, turn There
is a season - turn, turn, turn And a time to every purpose under
heaven
A time of love, a time of hate A time of war, a time
of peace A time you may embrace A time to refrain from
embracing
To everything - turn, turn, turn There is a
season - turn, turn, turn And a time to every purpose under
heaven
A time to gain, a time to lose A time to rend, a
time to sew A time for love, a time for hate A time for peace,
I swear it's not too late!
Escrita por
Bob Dylan, foi gravada em 15 de janeiro de 1965 nos estúdios da
Columbia Records em New York City. Foi lançada em 22 de março de
1965 no disco Bringing it all back home. Cinco dias depois de gravada
por Dylan, ela foi regravada pelos Byrds, também em um estúdio da
Colúmbia Records, mas em Hollywood, na California. A versão dos
Byrds foi lançada em 12 de abril de 1965, menos de um mês depois do
disco de Dylan.
A versão
dos Byrds foi lançada no primeiro compecto deles pela Columbia er
chegou ao primeiro lugar nos charts pop americanos e também no Reino
Unido. Virou título do primeiro disco deles. A versão dos Byrds foi
muito influente num genero que estava surgindo, o folk rock, que unia
guitarras com letras inteligentes.
A canção
tem uma melodia alegre, expansiva e ficou famosa pela imagem
surrealista, influenciada por Rimbaud e Fellini. A letra manda o
personagem tocar uma canção e o narrador vai seguindo-o. São
quatro versos, enquanto os Byrds usam somente o segundo. As duas
versões, a de Dylan e dos Byrds, aparecem na loista das 500 maiores
canções de todos os tempos da Revista Rolling Stone. E as duas
versões receberam um Grammy.
Mr.
Tambourine man foi escrita no começo de 1964, em fevereiro, depois
de sair do festival de Mardi Gras, em New Orleans, durante uma viagem
atraves do país, com uns amigos. Tocou-a pela primeira vez no dia 17
de maio de 1964, no Royal Festival Hall, em Londres. Ele tentou
grava-la em 9 de junho de 1964, mas não gostou do resultado, só
regravando-a seis meses depois. No mesmo dia que gravou Mr.
Tambourine Man, Dylan gravou Gates of Eden, It's alright, Ma (I'm
only bleeding) e It's all over now, baby blue.
A
guitarra solo foi tocada por Bruce Langhorn, que faz uma
contra-melodia com o vocal. A guitarra solo é o único instrumento
da gravação, alem do violão de Dylan e sua gaita. A música não
começa com um verso normal, e sim começa com o refrão: “Hey!
Mr. Tambourine Man, play a song for me,I'm not sleepy and
there is no place I'm going to.Hey! Mr. Tambourine Man, play
a song for me,In the jingle-jangle morning I'll come
following you”.
Na música, é de manhã, em uma manhã que o narrador parece não
ter conseguido dormir na noite anterior. Sem dormir e impressionado
com sua própria fraqueza, ele está aberto à ouvir a música do
Tambourine Man e alega que vai segui-lo.
A versão dos Byrds foi o primeiro hit esmagador do folk rock. O folk
rock foi influenciado pelos Animals, pelos Beatles, peloos Searchers,
e especialmente George Harrison e sua guitarra de 12 cordas. Mas
foram os Byrds que ditaram como seriam as coisas dali pra frente,
justamente com a gravação de Mr. Tambourine Man.
Na gravação dos Byrds de Tambourine Man, Roger McGuinn usou a sua
Rickenbacker de 12 cordas. As harmonias foram muito complexas. O
produtor não confiava na qualidade tecnica dos Byrds e McGuinn foi o
único a participar da gravacão. O resto da banda cantou, mas os
intrumentos foram feitos pelo Wrecking Crew, musicos top de Los
Angeles. Falo do compacto, mas quando chegou no disco, os Byrds
gravaram eles mesmo tudo. A produção foi feita baseada em Don't
worry baby, dos Beach Boys, produzido por Brian Wilson.
A versão dos Byrds começa com uma introdução de guitarra
inspirada em Bach e parte logo pro refrão, assim como Dylan. Eles
repetiram um verso em vez dos quatro originais de Dylan, pra tentar
maior sucesso comercial, deixando a canção com cerca de 2 minutos e
12 e não os 5 minutos e meio da versão de Dylan. Os vocais
principais foram feitos por Roger McGuinn, que adaptou seu vocal pra
ficar mais ou menos entre Lennon e Dylan.
Foi a primeira música de Dylan a chegar ao número 1 nos charts pop.
Além de Bob Dylan e The Byrds, também foi regravada por Judy
Collins, Stevie Wonder, The Four Seasons, Chad and Jeremy, The
Lettermen, Gene Clark, entre outros.
Foi regravada ainda em várias línguas. Müslüm Gürses gravou em
turco. Pasãrea Colibri gravou em romeno. No Brasil teve duas
versões, uma de Zé Geraldo e outra de Zé Ramalho.
Pete Townshend tocou Mr. Tambourine Man no funeral de Neil Aspinall,
road manager dos Beatles.
Na lista das 500 maiores canções de todos os tempos da revista
Rolling Stones, a versão dos Byrds é a número 79 e a de Dylan a
número 106. A versão dos Byrds ganhou um Grammy em 1998 e a de
Dylan em 2002.
A letra:
Hey ! Mr Tambourine Man, play a song for me I'm not sleepy and
there is no place I'm going to Hey ! Mr Tambourine Man, play a
song for me In the jingle jangle morning I'll come followin'
you. Though I know that evenin's empire has returned into
sand Vanished from my hand Left me blindly here to stand but
still not sleeping My weariness amazes me, I'm branded on my
feet I have no one to meet And the ancient empty street's too
dead for dreaming.
Hey ! Mr Tambourine Man, play a song for
me I'm not sleepy and there is no place I'm going to Hey ! Mr
Tambourine Man, play a song for me In the jingle jangle morning
I'll come followin' you.
Take me on a trip upon your magic
swirlin' ship My senses have been stripped, my hands can't feel to
grip My toes too numb to step, wait only for my boot heels To
be wanderin' I'm ready to go anywhere, I'm ready for to fade Into
my own parade, cast your dancing spell my way I promise to go
under it.
Hey ! Mr Tambourine Man, play a song for me I'm
not sleepy and there is no place I'm going to Hey ! Mr Tambourine
Man, play a song for me In the jingle jangle morning I'll come
followin' you.
Though you might hear laughin', spinnin'
swingin' madly across the sun It's not aimed at anyone, it's just
escapin' on the run And but for the sky there are no fences
facin' And if you hear vague traces of skippin' reels of rhyme To
your tambourine in time, it's just a ragged clown behind I
wouldn't pay it any mind, it's just a shadow you're Seein' that
he's chasing.
Hey ! Mr Tambourine Man, play a song for me I'm
not sleepy and there is no place I'm going to Hey ! Mr Tambourine
Man, play a song for me In the jingle jangle morning I'll come
followin' you.
Then take me disappearin' through the smoke
rings of my mind Down the foggy ruins of time, far past the frozen
leaves The haunted, frightened trees, out to the windy beach Far
from the twisted reach of crazy sorrow Yes, to dance beneath the
diamond sky with one hand waving free Silhouetted by the sea,
circled by the circus sands With all memory and fate driven deep
beneath the waves Let me forget about today until tomorrow.
Hey
! Mr Tambourine Man, play a song for me I'm not sleepy and there
is no place I'm going to Hey ! Mr Tambourine Man, play a song for
me In the jingle jangle morning I'll come followin' you.
Escrita por
Paul mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 14 de
junho de 1965, e lançada em 19 de julho de 1965 nos Estados Unidos e
em 23 de julho de 1965 no Reino Unido, como Lado B de um compacto que
tinha Help! como lado A. Foi gravada no mesmo dia que gravaram
Yesterday e I've just seen a face.
Tocara I'm
down na quarta aparição no Ed Sullivan Show. E fizeram uma
apresentação antológica no Shea Stadium, que foi o maior público
que o Beatles tocou. Nessa apresentação, John Lennon toca um órgão
Vox Continental, as vezes com os cotovelos e John e George se
acabavam de rir com isso, pois estavam fazendo os backing vocals no
mesmo microfone.
Paul tocou
I'm down pra abrir seu show em New York City no show do Madison
Square Garden em homenagem aos bombeiros, policiais e trabalhadores
que morreram no resgate. Ele colocou I'm down tambem nos tres shows
qu fez no Citi Field em julho de 2009. Citi Field foi construido no
lugar do Shea Stadium.
Na gravação,
Paul cantou e fez baixo. John fez os backing vocals, tocou guitarra
ritmica e órgão Vox Continental. George Harrison tocou guitarra
solo e fez backing vocals. Ringo tocou bateria e bongôs.
Foi
regravada pelo Heart em 1983 e Aerosmith em 1987, entre outros
artistas.
A letra:
You telling
lies thinking I can't see You don't cry cos you're laughing at
me I'm down (I'm really down) I'm down (Down on the ground) I'm
down (I'm really down) How can you laugh when you know I'm
down (How can you laugh) When you know I'm down
Man buys
ring woman throws it away Same old thing happens everyday I'm
down (I'm really down) I'm down (Down on the ground) I'm down
(I'm really down) How can you laugh when you know I'm down (How
can you laugh) When you know I'm down
We're all alone and
there's nobody else You still moan, "Keep your hands to
yourself!" I'm down (I'm really down) Oh baby I'm down
(Down on the ground) I'm down (I'm really down) How can you
laugh when you know I'm down (How can you laugh) When you know I'm
down. Waaaao! Baby I'm down
Oh baby you know I'm down (I'm
really down) Oh yes I'm down (I'm really down) I'm down on the
ground (I'm really down) Ahhhh! Down (I'm really down) Oh baby
I'm upside down, a yea yea yea yea yea I'm down (I'm really
down) Oh baby I'm down (I'm really down) I'm feeling upside
down (I'm really down) Ooo! I'm down (I'm really down) Baby I'm
down yea Oh baby I'm down yea Baby I'm down (I'm really
down) Well baby I'm down (I'm really down) Well baby baby baby
(I'm really down) Oh baby I'm down I'm down, down, down
A versão dos
Beatles ao vivo no Shea Stadium:
Paul McCartney
ao vivo no Citi Field (antigo Shea Stadium) em 2009: