sexta-feira, 16 de outubro de 2015

422 – The Beatles – You're going to lose that girl (1965)

Escrita em conjunto por John e Paul, foi gravada em 15 de fevereiro de 1965 e lançada em 6 de agosto do mesmo ano no disco Help!, o quinto disco de estúdio dos Beatles. Foi a última canção composta pelo banda antes de partirem pras filmagens do filme Help!. Foi composta na casa de John, em Weybridge.

Na letra, o cara, um pé de lã, avisa ao “amigo”, que se ele não valorizar a namorada dele, o cantor pé de lã irá tirá-la dele. Foram usados acordes de doo-wop na composição. John canta no estilo pergunta e resposta com uma resposta entusiastica de Paul e George Harrison nos backing vocals. Essa é uma última música considerada da fase inicial dos Beatles. A partir do próximo disco, o Rubber Soul, já entramos em outra fase mais elaborada.

Possui algumas similaridades com outra canção deles, Another girl. Pra deixar o som mais cheio, Paul tocou um piano, um trablho que até então era feito pelo produtor George Martin. E Ringo adicionou uns bongôs. Eles queriam explorar a novidade de então até o maximo, a maquina de gravar de four-track, adicionando mais instrumentos pra deixar o som mais encorpado.

No filme Help!, a banda aparece cantando a canção no estúdio de gravação, inclusive Paul tocando piano e Ringo os bongôs, além deles tocando baixo e bateria, respectivamente. No fim, os bandidos usam uma serra pra serrar ao redor da bateria. O produtor pede pra gravarem novamente por causa do barulho e eles se perguntam quem está fazendo barulho e quando percebem, Ringo desaparece junto com a bateria.

Foi gravada em português por Renato e seus Blue Caps. Los Darts cantaram em espanhol. Dwight Twilley gravou-a em 2009, Anya Marina em 2012, entre outros artistas.

Na gravação, John cantou e tocou violão rítmico, Paul tocou baixo, piano e fez backing vocals. Geore Harrison tocou guitarra solo e fez backing vocals. Ringo tocou bateria e bongôs.

A letra:

You're going to lose that girl
You're going to lose that girl
If you don't take her out tonight
She's going to change her mind
And I will take her out tonight
And I will treat her kind

You're going to lose that girl
You're going to lose that girl
If you don't treat her right, my friend
You're going to find her gone
Cos I will treat her right, and then
You'll be the lonely one

You're going to lose that girl
You're going to lose that girl
I'll make a point
Of taking her away from you, yeah
The way you treat her what else can I do?

You're going to lose that girl
You're going to lose that girl
I'll make a point
Of taking her away from you, yeah
The way you treat her what else can I do?

If you don't take her out tonight
She's going to change her mind
And I will take her out tonight
And I will treat her kind
You're going to lose that girl
You're going to lose that girl
You're going to lose that girl

A versão original dos Beatles:


A versão de Anya Marina:


Sanada Maitreya and The Nudge Nudge:


De brinde, Renato e seus Blue Caps (O meu primeiro amor):

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

421 – Paul Simon – I am a rock (1965)

Escrita por Paul Simon, foi gravada e lançada por ele inicialmente em agosto de 1965, no seu disco The Paul Simon Songbook e depois lançada em um compacto que tinha Leaves that are green como Lado B. Essa é a versão escolhida pela lista do Discografia Obrigatória.

Em janeiro de 1966, ela foi regravada, agora pela dupla Simon and Garfunkel. Paul Simon a escreveu antes ainda de 1964, mas não havia lançado-a. A canção fala de isolamento e distanciamento emocional.

Na versão de Paul Simon sozinho, ele fez uma versão acústica, só com violão. Na versão de Simon and Garfunkel, foi adicionada a parte elétrica. O compacto de Simon and Garfunkel com I am rock chegou ao número 3 dos charts pop americanos. O de Paul Simon foi um fracasso comercial.

Foi regravada pelos Hollies em 1966, Bobby Goldsboro em 1968, April Wine em 2001, Shaw Blades em 2007, entre outros artistas.

A letra:

A winter's day
In a deep and dark December;
I am alone,
Gazing from my window to the streets below
On a freshly fallen silent shroud of snow.

I am a rock,
I am an island.

I've built walls,
A fortress deep and mighty,
That none may penetrate.
I have no need of friendship; friendship causes pain.
It's laughter and it's loving I disdain.

I am a rock,
I am an island.

Don't talk of love,
But I've heard the words before;
It's sleeping in my memory.
And I won't disturb the slumber of feelings that have died.
If I never loved I never would have cried.

I am a rock,
I am an island.

I have my books
And my poetry to protect me;
I am shielded in my armor,
Hiding in my room, safe within my womb.
I touch no one and no one touches me.

I am a rock,
I am an island.

And a rock can't feel no pain;
And an island never cries.

A versão de Paul Simon sozinho, de 1965:


A versão de Simon and Garfunkel, de 1966:


A versão dos Hollies, também de 1966:

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

420 – Bob Dylan – It's alright, Ma (I'm only bleeding) (1965)

Escrita por Bob Dylan, foi gravada em 15 de janeiro de 1965, nos estúdios da Columbia Records, em New York City. Foi lançada em 22 de março de 1965 no disco Bringind it all back home. Foi escrita no verão de 1964 e tocada pela primeira vez ao vivo em 10 de outubro de 1964. A canção é considerada uma obra prima de Dylan, que traz imagens memoráveis.

Entre as frases mais conhecidas estao: “Money doesn't talk, it swears”, “He is not busy being born, he is busy dying” e “Even the president of the United States sometimes must have to stand naked”. A letra expressa a raiva de Dylan com a hipocrisia, o comercialismo, consumismo, e toda a cultura contemporanea americana, mas ao contrário das músicas anteriores, ele não expressa otimismo na possibilidade de soluções políticas.

Foi gravada no mesmo dia que Mr. Tambourine man, Gates of Eden e It's all over now, baby blue. Tom Wilson foi o produtor. O único acompanhamento é o violão de Dylan, tocando riffs de folk blues, subindo e descendo, na progressão dos acordes.

A estrutura de acordes dessa canção é similar à usada pelos Everly Brothers em Wake up little Susie. Críticos sugerem que a canção diz que o problema político mais importante do nosso tempo é que nós somos todos alimentados com um falso quadro da realidade e que isso chega até nós a partir de todas as direções possíveis.

É um indivíduo alienado que começar a identificar as caracteristicas do mundo ao redor dele e que declara sua liberdade dessas regras. Dylan canta com uma nova voz profetica que seria sua marca registrada. Essa é a música até então com uma figura poetica mais complexa da carreira dele.

Começa canção com o apocalítico trecho: “Darkness at the break of noon/Shadows even the silver spoon/The handmade blade, the child's balloon/Eclipses both the sun and moon/To understand you know too soon/There is no sense in trying.”

Provavelmente a frase inicial se refere ao livro Darkness at noon, que se passa na Russia Soviética em 1938, no periodo de Stalin. A canção tambem traz muitos elementos do Livro do Eclasiastes. A canção continua desfiando frases e pensamentos desconcertantes, até acabar dizendo que se as pessoas visse o que ele pensa, com certeza a cabeça dele iria parar numa guilhotina: “And if my thought-dreams could be seen/They'd probably put my head in a guillotine/But it's alright, Ma, it's life and life only”.
A canção é cantada quase sem Dylan respirar, muito rapidamente. Dylan disse que It's alright, Ma (I'm only bleeding) é uma de suas canções que ele mais considera importantes. Em 1980, ele disse que não conseguiria sentar e escrever It's alright, Ma (I'm only bleeding), que não saberia nem como começar. Em 1997, ele disse que existem canções que ele olhava pra trás e pensava: “Uau, como fiz isso?”, e essa canção era uma delas.

Já foi regravada por Roger McGuinn, pro filme Easy Rider, pois Peter Fonda iria usar a versão de Dylan, mas não pôde por questoes de direitos autorais e então pediu à McGuinn pra gravar uma versão e resolveu o problema. Nessa gravação, McGuinn canta e toca violão e Gene Parsons, dos Byrds, toca gaita.

Também foi regravada pelos Byrds, Nannie Parres, Bettina Jonic, Billy Preston, Terence Trenty D'Arby, Caetano Veloso, Mick Farren, Lee Abramson, entre outros.

A letra:

Darkness at the break of noon
Shadows even the silver spoon
The handmade blade, the child's balloon
Eclipses both the sun and moon
To understand you know too soon
There is no sense in trying.

Pointed threats, they bluff with scorn
Suicide remarks are torn
From the fools gold mouthpiece
The hollow horn plays wasted words
Proved to warn
That he not busy being born
Is busy dying.

Temptation's page flies out the door
You follow, find yourself at war
Watch waterfalls of pity roar
You feel to moan but unlike before
You discover
That you'd just be
One more person crying.

So don't fear if you hear
A foreign sound to you ear
It's alright, Ma, I'm only sighing.

As some warn victory, some downfall
Private reasons great or small
Can be seen in the eyes of those that call
To make all that should be killed to crawl
While others say don't hate nothing at all
Except hatred.

Disillusioned words like bullets bark
As human gods aim for their marks
Made everything from toy guns that sparks
To flesh-colored Christs that glow in the dark
It's easy to see without looking too far
That not much
Is really sacred.

While preachers preach of evil fates
Teachers teach that knowledge waits
Can lead to hundred-dollar plates
Goodness hides behind its gates
But even the President of the United States
Sometimes must have
To stand naked.

An' though the rules of the road have been lodged
It's only people's games that you got to dodge
And it's alright, Ma, I can make it.

Advertising signs that con you
Into thinking you're the one
That can do what's never been done
That can win what's never been won
Meantime life outside goes on
All around you.

You loose yourself, you reappear
You suddenly find you got nothing to fear
Alone you stand without nobody near
When a trembling distant voice, unclear
Startles your sleeping ears to hear
That somebody thinks
They really found you.

A question in your nerves is lit
Yet you know there is no answer fit to satisfy
Insure you not to quit
To keep it in your mind and not forget
That it is not he or she or them or it
That you belong to.

Although the masters make the rules
For the wise men and the fools
I got nothing, Ma, to live up to.

For them that must obey authority
That they do not respect in any degree
Who despite their jobs, their destinies
Speak jealously of them that are free
Cultivate their flowers to be
Nothing more than something
They invest in.

While some on principles baptized
To strict party platforms ties
Social clubs in drag disguise
Outsiders they can freely criticize
Tell nothing except who to idolize
And then say God Bless him.

While one who sings with his tongue on fire
Gargles in the rat race choir
Bent out of shape from society's pliers
Cares not to come up any higher
But rather get you down in the hole
That he's in.

But I mean no harm nor put fault
On anyone that lives in a vault
But it's alright, Ma, if I can't please him.

Old lady judges, watch people in pairs
Limited in sex, they dare
To push fake morals, insult and stare
While money doesn't talk, it swears
Obscenity, who really cares
Propaganda, all is phony.

While them that defend what they cannot see
With a killer's pride, security
It blows the minds most bitterly
For them that think death's honesty
Won't fall upon them naturally
Life sometimes
Must get lonely.

My eyes collide head-on with stuffed graveyards
False gods, I scuff
At pettiness which plays so rough
Walk upside-down inside handcuffs
Kick my legs to crash it off
Say okay, I have had enough
What else can you show me ?

And if my thought-dreams could been seen
They'd probably put my head in a guillotine
But it's alright, Ma, it's life, and life only.

Bob Dylan ao vivo em Manchester, Inglaterra, em 1965, com It's alright, Ma (I'm only bleeding):


A versão de Roger McGuinn pro filme Easy Rider, de 1969:


A versão de Terence Trenty D'Arby:

sábado, 10 de outubro de 2015

419 – The Beatles – It's only love (1965)

Escrita por John Lennon mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 15 de junho de 1965 e lançada no disco Help! Em 6 de agosto de 1965.

Lennon disse em 1980 que nunca gostou dessa canção.

John cantou e tocou violão. Paul tocou baixo. George Harrison tocou guitarra solo e Ringo tocou bateria e pandeiro.

Foi regravada por Bryan Ferry em 1976, por Gary U.S. Bonds em 1981, Tyler Hilton em 2000, Peter Cetera em 2001 e Dwight Twilley em 2009.

A letra:

I get high when I see you go by
My oh my
When you sigh, my, my inside just flies
Butterflies
Why am I so shy when I'm beside you?

It's only love and that is all
Why should I feel the way I do?
It's only love, and that is all
But it's so hard loving you

Is it right that you and I should fight
Every night?
Just the sight of you makes nighttime bright
Very bright
Haven't I the right to make it up girl?

It's only love and that is all
Why should I feel the way I do?
It's only love, and that is all
But it's so hard loving you
Yes it's so hard loving you, loving you

A versão original dos Beatles:


A versão de Bryan Ferry:


A versão de Peter Cetera:

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

418 – The Lovin' Spoonful – Do you believe in magic? (1965)

Escrita por John Sebastian, foi lançada pelo The Lovin' Spoonful em agosto de 1965, no disco Do you believe in magic e depois lançada em compacto, tendo como Lado B a música On the road again. A canção chegou ao número 9 dos charts pop americanos. De acordo com a letra, a mágica é o poder da música de proporcionar alegriae liberdade tanto pra quem faz música quanto pra quem curte.

O baterista da gravação foi Gary Chester. A versão do Lovin' Spoonful é o número 216 da lista das 500 maiores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone.

Em 1977, a canção foi hit novamente, com Shaun Cassidy. Foi também regravada por John Mellencamp em 1976, Bud Rank, Randy Van Warmer, The Format, BBMak, Steve Tyrell, Aly & AJ, entre outros. A versão de Aly & AJ chegou ao número 2 dos charts de vendas e número 23 no Canadá, em 2005.

John Sebastian disse que apressou os três acordes de Love is like a heaven, de Martha and The Vandellas pra criar a introdução de Do you believe in magic.

A letra:

Do you believe in magic, in a young girl's heart?
How the music can free her, whenever it starts
And it's magic, if the music is groovy
It makes you feel happy like an old-time movie
I'll tell you about the magic and it'll free your soul
But it's like tryin' to tell a stranger 'bout rock and roll
If you believe in magic, don't bother to choose
If it's jug band music or rhythm and blues
Just go and listen, it'll start with a smile
It won't wipe off your face, no matter how hard you try
Your feet start tapping and you can't seem to find
How you got there, so just blow your mind
If you believe in magic, come along with me
We'll dance until mornin' 'til there's just you and me
And maybe, if the music is right
I'll meet you tomorrow, sort of late at night
And we'll go dancing, baby, then you'll see
How the magic's in the music and the music's in me
Yeah, do you believe in magic?
Yeah, believe in the magic of a young girl's soul
Believe in the magic of rock and roll
Believe in the magic that can set you free
Oh, talkin' 'bout magic
(Do you believe like I believe?)
Do you believe in magic?
(Do you believe like I believe?)
Do you believe, believer?
(Do you believe like I believe?)
Do you believe in magic?
(Do you believe like I believe?)

A versão original do Lovin' Spoonful:


A versão de John Cougar Mellemcamp:


A versão de Aly & AJ:

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

417 – Bob Dylan – Desolation row (1965)

Escrita por Bob Dylan, foi gravada em 4 de agosto de 1965 nos estúdios da Columbia Records, em New York City. Foi lançada em 30 de agosto de 1965 no disco Highway 61 Revisited, o sexto disco de Bob Dylan. Ficou conhecida pelo seu longo tempo, 11 minutos e 21 segundos e por sua letra surreal, onde Dylan mistura personagens da história,da ficção e da Bíblia, dentro da sua invenção de uma série de eventos.

Na gravação, um guitarrista de Nashville chamado Charlie McCoy estava em New York City e oi chamado pelo produtor Bob Johnston para tocar um violão acustico improvisado na gravação de Desolation Row. Somado com o próprio violao de Dylan e o baixo de Russ Savakus.

Desolation row foi descrita como o trabalho mais ambicioso de Bob Dylan até o momento. Críticos disseram que Dylan atingiu um alto nível de lirismo poético com essa canção.

Desolation row com Bob Dylan é a canção de número 178 das 500 maiores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone.

Foi regravada em 2009 pelo My Chemical Romance. Grateful Dead sempre tocava Desolation row ao vivo desde metade dos anos 1980s. Em 2003 foi regravada por Chris Smither com Bonnie Raitt. E Fabrizio de André gravou uma versão em italiano. Âge Aleksandersen gravou em Noruegues. Dan Tillberg em Sueco.

A letra:

They're selling postcards of the hanging
They're painting the passports brown
The beauty parlor is filled with sailors
The circus is in town
Here comes the blind commissioner
They've got him in a trance
One hand is tied to the tight-rope walker
The other is in his pants
And the riot squad they're restless
They need somewhere to go
As Lady and I look out tonight
From Desolation Row.

Cinderella, she seems so easy
"It takes one to know one," she smiles
And puts her hands in her back pockets
Bette Davis style
And in comes Romeo, he's moaning,
"You belong to Me I Believe."
And someone says, "You're in the wrong place, my friend
You'd better leave."
And the only sound that's left
After the ambulances go
Is Cinderella sweeping up
On Desolation Row.

Now the moon is almost hidden
The stars are beginning to hide
The fortune-telling lady
Has even taken all her things inside
All except for Cain and Abel
And the hunchback of Notre Dame
Everybody is making love
Or else expecting rain
And the Good Samaritan, he's dressing
He's getting ready for the show
He's going to the carnival tonight
On Desolation Row.

Ophelia, she's 'neath the window
For her I feel so afraid
On her twenty-second birthday
She already is an old maid
To her, death is quite romantic
She wears an iron vest
Her profession's her religion
Her sin is her lifelessness
And though her eyes are fixed upon
Noah's great rainbow
She spends her time peeking
Into Desolation Row.

Einstein, disguised as Robin Hood
With his memories in a trunk
Passed this way an hour ago
With his friend, a jealous monk
NOW, he looked so immaculately frightful
As he bummed a cigarette
Then he went off sniffing drainpipes
And reciting the alphabet
You would not think to look at him
But he was famous long ago
For playing the electric violin
On Desolation Row.

Dr. Filth, he keeps his world
Inside of a leather cup
But all his sexless patients
They ARE trying to blow it up
Now his nurse, some local loser
She's in charge of the cyanide hole
And she also keeps the cards that read
"Have Mercy on His Soul"
They all play on the penny whistle
You can hear them blow
If you lean your head out far enough

From Desolation Row.
Across the street they've nailed the curtains
They're getting ready for the feast
The Phantom of the Opera
In a perfect image of a priest
They are spoon-feeding Casanova
To get him to feel more assured
Then they'll kill him with self-confidence
After poisoning him with words
And the Phantom's shouting to skinny girls
"Get outta here if you don't know"
Casanova is just being punished for going
To Desolation Row.

At midnight all the agents
And the superhuman crew
Come out and round up everyone
That knows more than they do
Then they bring them to the factory
Where the heart-attack machine
Is strapped across their shoulders
And then the kerosene
Is brought down from the castles
By insurance men who go
Check to see that nobody is escaping
To Desolation Row.

Praise be to Nero's Neptune
The Titanic sails at dawn
Everybody's shouting
"Which side are you on?"
And Ezra Pound and T. S. Eliot
Fighting in the captain's tower
While calypso singers laugh at them
And fishermen hold flowers
Between the windows of the sea
Where lovely mermaids flow
And nobody has to think too much
About Desolation Row.

Yes, I received your letter yesterday
About the time the door knob broke
When you asked me how I was doing
Or was that some kind of joke?
All these people that you mention
Yes, I know them, they're quite lame
I had to rearrange their faces
And give them all another name
Right now I can't read too good
Don't send me no more letters no
Not unless you mail them
From Desolation Row.


Grateful Dead com Desolation row ao vivo em 1989:


A versão de Robyn Hitchcock:


A versão de Chris Smither:

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

416 – The Beatles – I need you (1965)

Escrita por George Harrison, foi lançada pelos Beatles no disco Help!, depois de dois discos sem músicas autorais de George (A hard day's night e Beatles for Sale). Foi gravada em 15 e 16 de fevereiro de 1965 e lançada em 6 de agosto de 1965 no disco Help!.

Foi a primeira sessão de gravação da banda em 1965 e na mesma sessão foram gravadas também Ticket to ride e Another girl. George fez a música pra Pattie Boyd, que ele havia conhecido em 1964 e que casou em janeiro de 1966.

O solo de guitarra cadenceado foi feito com o uso de um pedal de volume. Era a primeira vez que George usava um em uma gravação.

George Harrison fez os vocais principais e tocou guitarra solo de 12 cordas. John fez os backing vocals e tocou violão base de cordas de nylon. Paul fez backing vocals e tocou baixo e Ringo tocou bateria e sino.

A letra:

You don't realize how much I need you
Love you all the time and never leave you
Please come on back to me
I'm lonely as can be
I need you

Said you had a thing or two to tell me
How was I to know you would upset me?
I didn't realize as I looked in your eyes
You told me, oh yes, you told me, you don't want my lovin' anymore
That's when it hurt me and feeling like this I just can't go on anymore

Please remember how I feel about you
I could never really live without you
So, come on back and see just what you mean to me. I need you

But when you told me, you don't want my lovin' anymore
That's when it hurt me and feeling like this I just can't go on anymore

Please remember how I feel about you
I could never really live without you
So, come on back and see just what you mean to me
I need you
I need you
I need you

A versão original dos Beatles:


Tom Petty no Concert for George:


America:

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

415 – The Byrds – Turn! Turn! Turn! (1965)

Escrita por Peter Seeger no fim dos anos 50s, foi gravada pelos Byrds em setembro de 1965, nos estúdios da Columbia Records, em Hollywood, na California. Foi lançada logo em 1 de outubro em um compacto que tinha She don't care about me como Lado B.

A letra foi adaptada do capítulo 3 do Livro do Eclesiastes. Foi gravada inicialmente pelos Limeliters e atendia pelo título To everything there is a season, em 1962. E alguns meses foi regravada pelo próprio Seeger. Mas só se tornou um hit internacional com a gravação dos Byrds e nossa escolha na lista.

A versão dos Byrds chegou logo ao número 1 dos charts pop americanos em 4 de dezembro de 1965, um dia antes do meu pai completar 17 anos de idade. A música da adolescencia dele é de me causar inveja. Turn, turn, turn também chegou ao número 3 no Canadá e número 26 no Reino Unido.

O texto bíblico selecionado pra música diz que há um tempo e lugar para todas as coisas: Riso e tristeza, cura e matança, guerra e paz e por ai vaí.

A canção, como foi dito anteriormente, foi gravada inicialmente pelo grupo folk Limeliter, mesmo antes da versão de Peter Seeger, sob o titulo de To everything there is a season. Um dos membros dos Limeliters era Roger McGuinn. Quando saiu dos Limeliters e foi tocar com Judy Collins, McGuinn fez um arranjo novo dessa canção pra ela gravar em 1963, já com o novo título Turn, turn, turn (To everything there is a season). Quando deixou de tocar com ela e formou os Byrds, ele decidiu regravar a canção com sua nova banda.

Mas antes disso, foi regravada ainda em 1963 por Marlene Dietrich, em alemão, com Burt Bacharach regendo a orquestra na gravação. Em 1964 foi também regravada pelo artista australiano Gary Shearston.

A ideia de regravar veio durante uma turnê, onde Dolores, esposa de Roger McGuinn pediu pra tocarem a música dentro do onibus da banda. O jeito que ele tocou soou mais como folk rock do que apenas folk e caiu como uma luva na intenção deles de seguirem nessa linha.

Foram necessarios 78 takes para gravar a música, espalhados em 5 dias. Possui os elementos de harmonias vocais e guitarra Rickebacker de 12 cordas.

Foi regravada também por Jan & Dean em 1965, The Seekers, em 1966, Mary Hopkins em 1968, Nina Simone, em 1969, Dolly Parton, em 1984, Chris de Burgh, em 2008, Tori Amos em 2010, entre outros artistas.

A letra:

To everything - turn, turn, turn
There is a season - turn, turn, turn
And a time to every purpose under heaven

A time to be born, a time to die
A time to plant, a time to reap
A time to kill, a time to heal
A time to laugh, a time to weep

To everything - turn, turn, turn
There is a season - turn, turn, turn
And a time to every purpose under heaven

A time to build up, a time to break down
A time to dance, a time to mourn
A time to cast away stones
A time to gather stones together

To everything - turn, turn, turn
There is a season - turn, turn, turn
And a time to every purpose under heaven

A time of love, a time of hate
A time of war, a time of peace
A time you may embrace
A time to refrain from embracing

To everything - turn, turn, turn
There is a season - turn, turn, turn
And a time to every purpose under heaven

A time to gain, a time to lose
A time to rend, a time to sew
A time for love, a time for hate
A time for peace, I swear it's not too late!


A versão original dos Byrds:


Roger McGuinn, ex-Byrds:


Bruce Springsteen, com Roger McGuinn:

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

414 – Bob Dylan – Mr. Tambourine Man (1965)

Escrita por Bob Dylan, foi gravada em 15 de janeiro de 1965 nos estúdios da Columbia Records em New York City. Foi lançada em 22 de março de 1965 no disco Bringing it all back home. Cinco dias depois de gravada por Dylan, ela foi regravada pelos Byrds, também em um estúdio da Colúmbia Records, mas em Hollywood, na California. A versão dos Byrds foi lançada em 12 de abril de 1965, menos de um mês depois do disco de Dylan.

A versão dos Byrds foi lançada no primeiro compecto deles pela Columbia er chegou ao primeiro lugar nos charts pop americanos e também no Reino Unido. Virou título do primeiro disco deles. A versão dos Byrds foi muito influente num genero que estava surgindo, o folk rock, que unia guitarras com letras inteligentes.

A canção tem uma melodia alegre, expansiva e ficou famosa pela imagem surrealista, influenciada por Rimbaud e Fellini. A letra manda o personagem tocar uma canção e o narrador vai seguindo-o. São quatro versos, enquanto os Byrds usam somente o segundo. As duas versões, a de Dylan e dos Byrds, aparecem na loista das 500 maiores canções de todos os tempos da Revista Rolling Stone. E as duas versões receberam um Grammy.

Mr. Tambourine man foi escrita no começo de 1964, em fevereiro, depois de sair do festival de Mardi Gras, em New Orleans, durante uma viagem atraves do país, com uns amigos. Tocou-a pela primeira vez no dia 17 de maio de 1964, no Royal Festival Hall, em Londres. Ele tentou grava-la em 9 de junho de 1964, mas não gostou do resultado, só regravando-a seis meses depois. No mesmo dia que gravou Mr. Tambourine Man, Dylan gravou Gates of Eden, It's alright, Ma (I'm only bleeding) e It's all over now, baby blue.

A guitarra solo foi tocada por Bruce Langhorn, que faz uma contra-melodia com o vocal. A guitarra solo é o único instrumento da gravação, alem do violão de Dylan e sua gaita. A música não começa com um verso normal, e sim começa com o refrão: “Hey! Mr. Tambourine Man, play a song for me, I'm not sleepy and there is no place I'm going to. Hey! Mr. Tambourine Man, play a song for me, In the jingle-jangle morning I'll come following you”.

Na música, é de manhã, em uma manhã que o narrador parece não ter conseguido dormir na noite anterior. Sem dormir e impressionado com sua própria fraqueza, ele está aberto à ouvir a música do Tambourine Man e alega que vai segui-lo.

A versão dos Byrds foi o primeiro hit esmagador do folk rock. O folk rock foi influenciado pelos Animals, pelos Beatles, peloos Searchers, e especialmente George Harrison e sua guitarra de 12 cordas. Mas foram os Byrds que ditaram como seriam as coisas dali pra frente, justamente com a gravação de Mr. Tambourine Man.

Na gravação dos Byrds de Tambourine Man, Roger McGuinn usou a sua Rickenbacker de 12 cordas. As harmonias foram muito complexas. O produtor não confiava na qualidade tecnica dos Byrds e McGuinn foi o único a participar da gravacão. O resto da banda cantou, mas os intrumentos foram feitos pelo Wrecking Crew, musicos top de Los Angeles. Falo do compacto, mas quando chegou no disco, os Byrds gravaram eles mesmo tudo. A produção foi feita baseada em Don't worry baby, dos Beach Boys, produzido por Brian Wilson.

A versão dos Byrds começa com uma introdução de guitarra inspirada em Bach e parte logo pro refrão, assim como Dylan. Eles repetiram um verso em vez dos quatro originais de Dylan, pra tentar maior sucesso comercial, deixando a canção com cerca de 2 minutos e 12 e não os 5 minutos e meio da versão de Dylan. Os vocais principais foram feitos por Roger McGuinn, que adaptou seu vocal pra ficar mais ou menos entre Lennon e Dylan.

Foi a primeira música de Dylan a chegar ao número 1 nos charts pop.

Além de Bob Dylan e The Byrds, também foi regravada por Judy Collins, Stevie Wonder, The Four Seasons, Chad and Jeremy, The Lettermen, Gene Clark, entre outros.

Foi regravada ainda em várias línguas. Müslüm Gürses gravou em turco. Pasãrea Colibri gravou em romeno. No Brasil teve duas versões, uma de Zé Geraldo e outra de Zé Ramalho.

Pete Townshend tocou Mr. Tambourine Man no funeral de Neil Aspinall, road manager dos Beatles.

Na lista das 500 maiores canções de todos os tempos da revista Rolling Stones, a versão dos Byrds é a número 79 e a de Dylan a número 106. A versão dos Byrds ganhou um Grammy em 1998 e a de Dylan em 2002.

A letra:

Hey ! Mr Tambourine Man, play a song for me
I'm not sleepy and there is no place I'm going to
Hey ! Mr Tambourine Man, play a song for me
In the jingle jangle morning I'll come followin' you.
Though I know that evenin's empire has returned into sand
Vanished from my hand
Left me blindly here to stand but still not sleeping
My weariness amazes me, I'm branded on my feet
I have no one to meet
And the ancient empty street's too dead for dreaming.

Hey ! Mr Tambourine Man, play a song for me
I'm not sleepy and there is no place I'm going to
Hey ! Mr Tambourine Man, play a song for me
In the jingle jangle morning I'll come followin' you.

Take me on a trip upon your magic swirlin' ship
My senses have been stripped, my hands can't feel to grip
My toes too numb to step, wait only for my boot heels
To be wanderin'
I'm ready to go anywhere, I'm ready for to fade
Into my own parade, cast your dancing spell my way
I promise to go under it.

Hey ! Mr Tambourine Man, play a song for me
I'm not sleepy and there is no place I'm going to
Hey ! Mr Tambourine Man, play a song for me
In the jingle jangle morning I'll come followin' you.

Though you might hear laughin', spinnin' swingin' madly across the sun
It's not aimed at anyone, it's just escapin' on the run
And but for the sky there are no fences facin'
And if you hear vague traces of skippin' reels of rhyme
To your tambourine in time, it's just a ragged clown behind
I wouldn't pay it any mind, it's just a shadow you're
Seein' that he's chasing.

Hey ! Mr Tambourine Man, play a song for me
I'm not sleepy and there is no place I'm going to
Hey ! Mr Tambourine Man, play a song for me
In the jingle jangle morning I'll come followin' you.

Then take me disappearin' through the smoke rings of my mind
Down the foggy ruins of time, far past the frozen leaves
The haunted, frightened trees, out to the windy beach
Far from the twisted reach of crazy sorrow
Yes, to dance beneath the diamond sky with one hand waving free
Silhouetted by the sea, circled by the circus sands
With all memory and fate driven deep beneath the waves
Let me forget about today until tomorrow.

Hey ! Mr Tambourine Man, play a song for me
I'm not sleepy and there is no place I'm going to
Hey ! Mr Tambourine Man, play a song for me
In the jingle jangle morning I'll come followin' you.

Bob Dylan ao vivo em 1964:


A famosa versão dos Byrds:


A versão dos Four Seasons:

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

413 – The Beatles – I'm down (1965)

Escrita por Paul mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 14 de junho de 1965, e lançada em 19 de julho de 1965 nos Estados Unidos e em 23 de julho de 1965 no Reino Unido, como Lado B de um compacto que tinha Help! como lado A. Foi gravada no mesmo dia que gravaram Yesterday e I've just seen a face.

Tocara I'm down na quarta aparição no Ed Sullivan Show. E fizeram uma apresentação antológica no Shea Stadium, que foi o maior público que o Beatles tocou. Nessa apresentação, John Lennon toca um órgão Vox Continental, as vezes com os cotovelos e John e George se acabavam de rir com isso, pois estavam fazendo os backing vocals no mesmo microfone.

Paul tocou I'm down pra abrir seu show em New York City no show do Madison Square Garden em homenagem aos bombeiros, policiais e trabalhadores que morreram no resgate. Ele colocou I'm down tambem nos tres shows qu fez no Citi Field em julho de 2009. Citi Field foi construido no lugar do Shea Stadium.

Na gravação, Paul cantou e fez baixo. John fez os backing vocals, tocou guitarra ritmica e órgão Vox Continental. George Harrison tocou guitarra solo e fez backing vocals. Ringo tocou bateria e bongôs.

Foi regravada pelo Heart em 1983 e Aerosmith em 1987, entre outros artistas.

A letra:

You telling lies thinking I can't see
You don't cry cos you're laughing at me
I'm down (I'm really down)
I'm down (Down on the ground)
I'm down (I'm really down)
How can you laugh when you know I'm down
(How can you laugh) When you know I'm down

Man buys ring woman throws it away
Same old thing happens everyday
I'm down (I'm really down)
I'm down (Down on the ground)
I'm down (I'm really down)
How can you laugh when you know I'm down
(How can you laugh) When you know I'm down

We're all alone and there's nobody else
You still moan, "Keep your hands to yourself!"
I'm down (I'm really down)
Oh baby I'm down (Down on the ground)
I'm down (I'm really down)
How can you laugh when you know I'm down
(How can you laugh) When you know I'm down.
Waaaao! Baby I'm down

Oh baby you know I'm down (I'm really down)
Oh yes I'm down (I'm really down)
I'm down on the ground (I'm really down)
Ahhhh! Down (I'm really down)
Oh baby I'm upside down, a yea yea yea yea yea
I'm down (I'm really down)
Oh baby I'm down (I'm really down)
I'm feeling upside down (I'm really down)
Ooo! I'm down (I'm really down)
Baby I'm down yea
Oh baby I'm down yea
Baby I'm down (I'm really down)
Well baby I'm down (I'm really down)
Well baby baby baby (I'm really down)
Oh baby I'm down
I'm down, down, down

A versão dos Beatles ao vivo no Shea Stadium:


Paul McCartney ao vivo no Citi Field (antigo Shea Stadium) em 2009:


Aerosmith com I'm down, de 1987:

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

412 – The Animals – Don't let me be misunderstood (1965)

Escrita por Bennie Benjamim, Gloria Caldwell e Sol Marcus para a cantora e pianista de jazz Nina Simone, que a gravou originalmente em 1964 e que foi regravada por muitos artistas, entre eles duas grandes regravações: The Animals em 1965 e Santa Esmeralda, em 1977. A versão que escolhemos pra nossa lista foi a dos Animals.

A música começou a ser composta por Horace Ott, que veio com a melodia e a letra do refrão. Levou pra Bennie Benjamim e Sol Marcus pra finalizarem, mas como ele era da BMI e os outros da ASCAP, não podiam fazer musica juntos, então ele colocou no nome da sua noiva, Gloria Caldwell.

A versão dos Animals foi lançada em janeiro de 1965 no compacto que tinha Club a go go como Lado B. A versão deles é mais rápida e começa com um riff duplo de guitarra e órgão, feito por Hilton Valentine e Alan Price. Logo depois desse riff, entra a voz rouca de Eric Burdon. Chegaram ao número 3 no Reino Unido, 4 no Canadá e 15 nos Estados Unidos.

É o número 315 da lista da revista Rolling Stone das 500 maiores canções de todos os tempos. Bruce Springsteen disse que Badlands foi baseada em Don't let me be misunderstood.

A versão de Santa Esmeralda veio num ritmo de discoteca. Meu tinha esse disco e foi lá que escutei pela primeira vez. Tinha 16 minutos e era um lado todo do disco. Chegou ao numero 1 dos charts de discoteca americanos e numero 15 nos charts pop americanos.

Eric Burdon gravou-a novamente em 1974. Joe Cocker gravou em 1969, Elvis Costello em 1986, Cindy Lauper em 2003, Cat Stevens em 2006,

A letra:

Baby, do you understand me now
Sometimes I feel a little mad
But don't you know that no one alive
Can always be an angel
When things go wrong I seem to be bad
But I'm just a soul whose intentions are good
Oh Lord, please don't let me be misunderstood

Baby, sometimes I'm so carefree
With a joy that's hard to hide
And sometimes it seems that all I have do is worry
Then you're bound to see my other side
But I'm just a soul whose intentions are good
Oh Lord, please don't let me be misunderstood

If I seem edgy I want you to know
That I never mean to take it out on you
Life has it's problems and I get my share
And that's one thing I never meant to do
Because I love you
Oh, Oh baby don't you know I'm human
Have thoughts like any other one
Sometimes I find myself long regretting
Some foolish thing some little simple thing I've done
But I'm just a soul whose intentions are good
Oh Lord, please don't let me be misunderstood
Yes, I'm just a soul whose intentions are good
Oh Lord, please don't let me be misunderstood
Yes, I'm just a soul whose intentions are good
Oh Lord, please don't let me be misunderstood

A versão de Nina Simone:


A versão dos Animals:


A versão de Santa Esmeralda:

domingo, 6 de setembro de 2015

0051 – Ballad of a thin man - Bob Dylan (1965)

Compositor: Bob Dylan

  • Foi gravada em 2 de agosto de 1965, na Columbia Records, em New York City. Foi lançada em 30 de agosto de 1965 no disco Highway 61 revisited. Bob Johnston foi o produtor.

  • Mike Bloomfield tocou guitarra solo, Bobby Gregg tocou bateria, Harvey Goldstein tocou baixo, Al Kooper tocou orgão e Dylan tocou piano e cantou.

A letra:

You walk into the room with your pencil in your hand
You see somebody naked and you say, "Who is that man?"
You try so hard but you don't understand
Just what you will say when you get home
Because something is happening here but you don't know what it is
Do you, Mr. Jones?


You raise up your head and you ask, "Is this where it is?"
And somebody points to you and says, "It's his"
And you say, "What's mine?" and somebody else says, "Well, what is?"
And you say, "Oh my God, am I here all alone?"
But something is happening and you don't know what it is
Do you, Mr. Jones?


You hand in your ticket and you go watch the geek
Who immediately walks up to you when he hears you speak
And says, "How does it feel to be such a freak?"
And you say, "Impossible!" as he hands you a bone
And something is happening here but you don't know what it is
Do you, Mr. Jones?


You have many contacts among the lumberjacks
To get you facts when someone attacks your imagination
But nobody has any respect,

Anyway they already expect you to all give a check
To tax-deductible charity organizations


Ah, you've been with the professors and they've all liked your looks
With great lawyers you have discussed lepers and crooks
You've been through all of F. Scott Fitzgerald's books
You're very well-read, it's well-known
But something is happening here and you don't know what it is
Do you, Mr. Jones?


Well, the sword swallower, he comes up to you and then he kneels
He crosses himself and then he clicks his high heels
And without further notice, he asks you how it feels
And he says, "Here is your throat back, thanks for the loan"
And you know something is happening but you don't know what it is
Do you, Mr. Jones?


Now, you see this one-eyed midget shouting the word "Now"
And you say, "For what reason?" and he says, "How"
And you say, "What does this mean?" and he screams back, "You're a cow!
Give me some milk or else go home"
And you know something's happening but you don't know what it is
Do you, Mr. Jones?


Well, you walk into the room like a camel, and then you frown
You put your eyes in your pocket and your nose on the ground
There ought to be a law against you comin' around
You should be made to wear earphones
'Cause something is happening and you don't know what it is
Do you, Mr. Jones?

 

Regravacao de Stephen Malkus:


A versao de Linq:


A versao de Golden Earring:

sábado, 5 de setembro de 2015

410 – The Beatles – We can work it out (1965)

Escrita pela dupla Lennon e McCartney em conjunto, com a maioria sendo escrita por Paul e John tendo ajudado a completar. Foi gravada em 20 e 29 de outubro de 1965 e lançada em 3 de deembro de 1965 no Reino Unido e em 6 de dezembro de 1965 nos Estados Unidos. Como já dito em Day Tripper, foi lançada em um compacto que por causa da briga de John e Paul, teve dois Lados A.

Paul escreveu a letra e a música pros versos e refrao, com letra que eam muitos pessoais, tratava da sua relação com Jane Asher. Paul disse que fez grande parte, e levou pra John concluir. John fez a parte de Life is very short and there's no time for fussing and figthing my friend. Então George Harrison deu a ideia de colocar essa parte como uma valsa. Tudo isso foi feito no estúdio na hora da gravação.

John falou que ficou impaciente com todo aquele otimismo de Paul, e john entrou logo com essa frase de que a vida é curta e não devemos perder tempo com intrigas e brigas.

Gastaram 11 horas pra gravar We can work it out, e foi o maior tempo que haviam gasto em uma música, de longe. Paul fez os vocais principais e tocou baixo. John tocou violoes e órgão Harmonium e fe os backing vocals. Ringo tocou bateria e pandeiro. George Harrison não participou da gravação dessa música. Chegou ao número 13 no Canadá, número 14 no Reino Unido e número 15 nos Estados Unidos.

Paul gravou-a em 1991, no seu acústico MTV.

Foi regravada também pelo Deep Purple, em 1968. Em 1970 foi a vez de Stevie Wonder. A versão de Stevie Wonder chegou ao número 13 nos Estados Unidos. Steve Wonder tocou-a ao vivo pra Paul McCartney quando este ganhou um Grammy em 1990. Em 2010, Stevie Wonder tocou-a na Casa Branca em homenagem à Paul McCartney. Em 2014, ele tocou-a novamente no 50o Aniversário da aparição dos Beatles no Ed Sullivan Show.

Foi regravada também por Petula Clark em 1966, The Four Seasons em 1976, Chris De Burgh em 2008, entre muitos outros artistas.

A letra:

Try to see it my way
Do I have to keep on talking till I can't go on?
While you see it your way
Run the risk of knowing that our love may soon be gone
We can work it out
We can work it out

Think of what you're saying
You can get it wrong and still you think that it's alright
Think of what I'm saying
We can work it out and get it straight, or say good night
We can work it out
We can work it out

Life is very short, and there's no time
For fussing and fighting, my friend
I have always thought that it's a crime
So I will ask you once again

Try to see it my way
Only time will tell if I am right or I am wrong
While you see it your way
There's a chance that we may fall apart before too long
We can work it out
We can work it out

Life is very short, and there's no time
For fussing and fighting, my friend
I have always thought that it's a crime
So I will ask you once again

Try to see it my way
Only time will tell if I am right or I am wrong
While you see it your way
There's a chance that we may fall apart before too long
We can work it out
We can work it out

A versão dos Beatles, original:


A versão de Paul, acustico em 1991:


Stevie Wonder ao vivo na Casa Branca em 2010, com a banda de Paul e Paul na platéia sentado ao lado de Obama:

sábado, 29 de agosto de 2015

409 – The Rolling Stones – Play with fire (1965)

Escrita por Nanker Phelge, foi gravada em janeiro e fevereiro de 1965 e lançada em 26 de fevereiro de 1965 no Reino Unido e em 13 de março de 1965 nos Estados Unidos em um compacto que tinha The last time como Lado B.

Nanker Phelge é um pseudonimo usado pelos Stones pra dizerem que a banda toda compôs a música, mas só aparecem Mick Jagger e Keith Richards na gravação. Foi gravada tarde de uma noite de janeiro de 1965 em Lkos Angeles, com Phil Spector nos estúdios da RCA. Richards tocou violão e Jagger cantou e tocou pandeiro. Phil Spector tocou o baixo e Jack Nitzsche tocou tantan e órgão harpsichord. Os Stones foram pra Australia tocar no dia seguinte.

A letra fala de um relacionamento do cantor com uma garota da alta sociedade, e avisa a ela que não brinque com ele, pois ela cacabará se queimando. Uma música lenta e suave pra passar uma mensagem de ameaça.

Em 1995, Jagger disse que a gravação de Play with fire ficou com um som incrível. Que você pode ouvir tudo direito. De fato, ficou uma gravação muito bonita. Nao foi muito bem nos charts, chegou somente ao número 96 dos charts pop americanos.

A letra:

Well, you've got your diamonds and you've got your pretty clothes
And the chauffeur drives your car
You let everybody know
But don't play with me, cause you're playing with fire

Your mother she's an heiress, owns a block in Saint John's Wood
And your father'd be there with her
If he only could
But don't play with me, cause you're playing with fire

Your old man took her diamond's and tiaras by the score
Now she gets her kicks in Stepney
Not in Knightsbridge anymore
So don't play with me, cause you're playing with fire

Now you've got some diamonds and you will have some others
But you'd better watch your step, girl
Or start living with your mother
So don't play with me, cause you're playing with fire
So don't play with me, cause you're playing with fire

Stone em 1965:


Stones ao vivo com Play with fire em Montreal, em 1989:


A versão de Michelle Branch:

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

408 – Bob Dylan – It's all over now, baby blue (1965)

Escrita por Bob Dylan, foi gravada em 15 de janeiro de 1965, nos estúdios da Columbia Records, em New York City. Foi lançada em 22 de março de 1965 no disco Bringing it all back home. Na gravação só tem Dylan com seu violão e gaita e William E. Lee com seu baixo. Nada mais.

A letra é pesadamente influenciada pela poesia simbolista. Foi regravada por Joan Baez, Bryan Ferry, Van Morrison, Them, The Byrds, The Animals, Link Wray, Judy Collins, Joni Mitchell, Mariane Faithfull, Grateful Dead, entre outros.

Foi gravada por Dylan no mesmo dia que ele gravou Mr. Tambourine man, Gates of Eden e It's alright, Ma (I'm only bleeding). Frases como Take what you have gathered from coincidence se refere a filosofia I Ching, onde a coincidencia significa mais do que a sorte.

Dylan disse que estava com essa música na cabeça fazia um tempo, antes de gravar e quando ele começou a escrever, ele lembrou da música Baby blue, de Gene Vincent. Dylan disse que essa era uma de suas favoritas quando fazia high school.


Foi feita uma versão em português por Caetano Veloso e Péricles Cavalcante, gravada por Gal Costa e depois muitos anos regravada pelos Engenheiros do Hawaii.


A letra:


You must leave now, take what you need, you think will last
But whatever you wish to keep, you better grab it fast
Yonder stands your orphan with his gun
Crying like a fire in the sun
Look out the saints are comin' through
And it's all over now, Baby Blue.

The highway is for gamblers, better use your sense
Take what you have gathered from coincidence
The empty handed painter from your streets
Is drawing crazy patterns on your sheets
This sky, too, is folding under you
And it's all over now, Baby Blue.

All your seasick sailors, they are rowing home
Your empty handed armies, are all going home
Your lover who just walked out the door
Has taken all his blankets from the floor
The carpet, too, is moving under you
And it's all over now, Baby Blue.

Leave your stepping stones behind, something calls for you
Forget the dead you've left, they will not follow you
The vagabond who's rapping at your door
Is standing in the clothes that you once wore
Strike another match, go start a new
And it's all over now, Baby Blue. 


A versão de Joan Baez de It's all over now, baby blue:



A versão do Them (Van Morrison): 



A versão dos Byrds:



Humberto Gessinger em 1999 com Negro Amor, versão brasileira de It's all over now, baby blue:

 

2047 – ABBA – The winner takes it all (1980)

Escrita por Benny Andersson e Bjorn Ulvaeus, foi gravada em 1980 e lançada em 21 de julho de 1980, no compacto que tinha Elaine como La...