Escrita por Paul
McCartney mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 13
e 14 de abril de 1966 e lançada em 30 de maio de 1966 nos Estados
Unidos e em 10 de junho de 1966 no Reino Unido, em um compacto que
tinha Rain no Lado B. Paperback writer nunca foi lançada em disco.
Chegou ao número 1 nos
Estados Unidos, Reino Unido, Irlanda, Alemanha Ocidental, Austrália,
Nova Zelândia e Noruega.
Paperback writer é
marcada pelo baixo aumentado durante toda a música. Isso aconteceu
porque John Lennon reclamou que o baixo nas músicas dos Beatles não
era tão alto como o que ele tinha ouvido num disco de um tal de
Wilson Pickett. Isso mudaria com Paperback Writer. Nessa gravação,
pela primeira vez, o baixo pôde ser ouvido em toda sua glória.
Paul usou um baixo
Rickenbacker e colocou um microfone em frente do auto-falante do
baixo e outro auto-falante. O diafragma do segundo fez a corrente
elétrica. A inspiração pras melodias veio dos Beach Boys.
Paperback writer foi
também a melhor e mai alta gravação dos Beatles até então,
devido a um equipamento novo de gravação que eles tinham adquirido
chamado Automatic Transient Overload Control.
Paul escreveu a letra em
resposta a uma tia que perguntou se ele nao era capaz de escrever uma
canção que não fosse sobre amor. Ele entao viu Ringo lendo um
livro e anunciou que iria escrever uma canção sobre um livro. Ele
então olhou no Daily Mail, o jornal que Lennon lia diariamente e lá
tinha uma história sobre o escritor aspirante.
A letra é em forma de
uma carta que o aspirante a escritor está escrevendo pra um editor.
O cara precisa de um emprego desesperadamente e escreveu um livro de
bolso baseado num livro de um homem chamado Lear.
Paul cantou, tocou
guitarra solo e baixo. John tocou pandeiro e fez backing vocal.
George Harrison tocou guitarra ritmica e fez backing vocal. Ringo
tocou bateria.
Foi regravada por Kris
Kristofferson em 1995, The Bee Gees em 1966, The B-52s em 2005, entre
outros tantos artistas.
A letra:
Dear Sir or Madam, will you
read my book? It took me years to write, will you take a
look? It's based on a novel by a man named Lear And I need a
job, so I want to be a paperback writer Paperback writer
It's
the dirty story of a dirty man And his clinging wife doesn't
understand His son is working for the Daily Mail It's a steady
job but he wants to be a paperback writer Paperback
writer
Paperback writer
It's a thousand pages, give or
take a few I'll be writing more in a week or two I can make it
longer if you like the style I can change it round and I want to
be a paperback writer Paperback writer
If you really like
it you can have the rights It could make a million for you
overnight If you must return it, you can send it here But I
need a break and I want to be a paperback writer Paperback
writer
Escrita por Mick Jagger,
foi gravada em 8 de março de 1966, nos estúdios da RCA, em
Hollywood, California. Foi lançada em 6 de maio de 1966, como um
compacto. Foi também a canção de abertura do LP Aftermath.
Foi inspirada na sítara
de George Harrison e Harihar Rao. Juntamente com Mother's little help
foi fundamental no desenvolvimento do rock psicodélico e no raga
rock.
Paint it black chegou ao
número 1 nos charts pop americanos e nos charts britânicos. Foi o
terceiro hit número 1 nos Estados Unidos e o sexto no Reino Unido.
A letra fala de frieza e
depressão através de metáforas de cores. O cenário é de uma
pessoa que perdeu o parceiro e está num funeral. A inspiração pra
sítara nesse canção veio de Norwegian wood, dos Beatles. Além da
sítara, outros pontos fortes de Paint it black é o pesado baixo de
Bill Wyman, a bateria discreta de Charlie Watts e o final de violão
estilo bolero de Keith Richards.
Além do número 1 nos
Estados Unidos e Reino Unido, também foi número 1 no Canadá e na
Holanda. Foi também número 2 na Áustria, Finlândia, Alemanha e
Irlanda.
Mick Jagger cantou, Brian
Jones tocou sítara e percussão. Keith Richards tocou guitarra
elétrica, violão e fez backing vocals. Bill Wyman tocou baixo,
pedais e órgão Hammond B3. Charlie Watts tocou bateria.
Foi regravada por Eric
Burdon, U2, e muitos outros artistas.
A letra:
I see a red door and I want
it painted black No colors any more, I want them to turn black I
see the girls walk by, dressed in their summer clothes I have to
turn my head until my darkness goes
I see a line of cars and
they're all painted black With flowers and my love both never to
come back I see people turn their heads and quickly look away Like
a newborn baby, it just happens every day
I look inside myself
and see my heart is black I see my red door I must have it painted
black Maybe then I'll fade away and not have to face the
facts It's not easy facing up when your whole world is black
No
more will my green sea go turn a deeper blue I could not foresee
this thing happening to you If I look hard enough into the setting
sun My love will laugh with me before the morning comes
I
see a red door and I want it painted black No colors any more, I
want them to turn black I see the girls walk by, dressed in their
summer clothes I have to turn my head until my darkness goes
Hmm,
hmm, hmm,..
I wanna see it painted, painted black Black as
night, black as coal I wanna see the sun blotted out from the
sky I wanna see it painted, painted, painted, painted
black
Escrita por Bob Dylan,
foi gravada em 8 de março de 1966, nos estúdios da Columbia em
Nashville, Tennessee. Foi lançada em agosto de 1966, no disco Blonde
on Blonde. Foi também lançada como compacto no mesmo mês e chegou
ao número 33 dos charts pop americanos. Dylan não lançou-a no
Reino Unido, mas o grupo inglês Mandred Mann gravou-a e chegou ao
número 10 dos charts britânicos. A versão de Dylan é o número
232 da lista das 500 maiores canções de todos os tempos da revista
Rolling Stone.
Dylan disse que escreveu
essa canção em novembro de 1965, no feriado de Thanksgiving, em
Kansas City, enquanto estava em turnê. A canção tem um violão de
nylon e uma instrumentação de piano. Foi gravada com Charlie McCoy,
Joseph Souter Jr e Wayne Moss nas guitarras e violões, Henry
Strzelecki no baixo, Hargus Robbins no piano, Al Kooper no orgão e
Kenny Buttrey na bateria.
Dizem que foi feita pra
Joan Baez, e do começo do relacionamento deles, enquanto ela era
mais famosa do que ele. Dylan tocou-a no concerto pra Bangladesh, que
saiu em disco.
Foi regravada por Roberta
Flack, Manfred Mann, Nina Simona, The Byrds, Joe Cocker, Van
Morrison, Rod Stewart, Counting Crows, Gregg Allman, Richie Havens,
entre outros.
A letra:
Nobody feels any
pain Tonight as I stand inside the rain Everybody knows That
Baby's got new clothes But lately I see her ribbons and her
bows Have fallen from her curls She takes just like a woman,
yes she does She makes love just like a woman, yes she does And
she aches just like a woman But she breaks just like a little
girl.
Queen Mary, she's my friend Yes, I believe I'll go
see her again Nobody has to guess That Baby can't be
blessed Till she finally sees that she's like all the rest With
her fog, her amphetamine and her pearls She takes just like a
woman, yes she does She makes love just like a woman, yes she
does And she aches just like a woman But she breaks just like a
little girl.
It's was raining from the first And I was
dying there of thirst So I came in here And your long-time
curse hurts But what's worse Is this pain in here I can't
stay in here Ain't it clear that.
I just can't fit Yes,
I believe it's time for us to quit When we meet again Introduced
as friends Please don't let on that you knew me when I was
hungry and it was your world Ah, you fake just like a woman, yes
you do You make love just like a woman, yes you do Then you
ache just like a woman But you break just like a little girl.
Bob Dylan com George
Harrison ao vivo no concerto para Bangladesh:
Escrita por Paul mas
creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 28 e 29 de abril
de 1966, nos estúdios da EMI, na Abbey Road. Foi lançada em 5 de
agosto de 1966 em um compacto que tinha Yellow Submarine como Lado B
e no disco Revolver, simultanemente, no mesmo dia. Chegou ao número
1 no Reino Unido e Canadá e número 11 nos Estados Unidos.
A canção faz parte da
transformação dos Beatles de uma veia pura rock/pop para uma banda
mais experimental, feita no estúdio. Tem um quarteto de cordas
arranjadas por George Martin e uma letra estrondosa sobre solidão,
Eleanor Rigby quebrou de maneira séria as convenções da música
popular, seja musicalmente, seja na letra.
Falar sobre as
preocupações e fatos negligenciados dos mais velhos na canção era
um exemplo do porque dos Beatles alcançarem muito além do público
de rock.
Paul veio com a melodia,
que compôs no seu piano. Mas o nome da personagem nao era Eleanor
Rigby e sim Miss Daisy Hawkins. O Padre iria se chamar McCartney, mas
ele pensou que poderiam pensar que era sobre o pai dele e mudou pra
McKenzie, nome que ele achou no catálogo de telefone.
Depois ele mudou o nome
pra Elenor Rigby baseado na atriz Eleanor Bron, que trabalhou com
eles no filme Help! Já a parte do Rigby veio de uma loja em Bristol,
chamada Rigby & Ebens Ltd. Ele viu o nome enquanto passeava com
sua namorada de então, Jane Asher.
Nenhum dos Beatles tocou
nenhum instrumento nessa gravação. Apenas John e George Harrison
fizeram contribuições vocais e Paul cantou. Com foi o caso de
Yesterday, chamaram músicos de fora pra compor o octeto de cordas.
Quatro violinos, dois cellos e duas violas, tocando um arranjo criado
por George Martin.
Microfones foram
colocados pertos dos intrumentos pra criar um som mais vivido e cru.
George Martin gravou duas versões. Uma com e outra sem vibrato. Usou
a sem vibrato. O interesse de Paul nas cordas foi devido ao seu
recém interesse em Vivaldi (por causa da noiva Jane Asher, que o
apresentou), que escreveu somente pra cordas, praticamente
(Notavelmente, as quatro estacoes).
Eleanor Rigbt ganhou um
Grammy em 1966 para Best Contemporary Vocal Performance. Foi
regravada pelo próprio Paul em 1984 no disco Give my regards to
Broad Street.
Pete Townshend disse que
Eleanor Rigby foi um importante passo a frente. Eleanor Rigby foi
inclusa em muitos livros de música classica. Foi dito pot Howard
Goodall, grande compositor classico e de teatro, que os Beatles eram
comparados a Mozart na historia europeia. O compositor Jerry Leiber
disse que Eleanor Rigby foi a melhor música já feita por alguém.
Melody Fair dos Bee Gees foi inspirada em Eleanor Rigby.
É a música de número
138 da lista das 500 maiores canções de todos os tempos da revista
Rolling Stone.
Foi regravada por 62
artistas em estúdio, fora as gravações ao vivo. Entre eles estão
Joan Baez, Johnny mathis, Richie Havens, Ray Charles, Bobbie Gentry,
Booker T and The Mgs, Aretha Franklin, Tony Bennett, Stanley Jordan,
John Denver, Caetano Veloso, Sarah Vaughn, Jerry Garcia e Alice
Cooper.
Ao vivo foi regravado por
alguns artistas, entre eles o próprio Paul McCartney, The Four Tops,
The Supremes e o grupo Yes.
A letra:
Ah, look at all the lonely
people Ah, look at all the lonely people
Eleanor Rigby
picks up the rice in the church where a wedding has been Lives in
a dream Waits at the window, wearing the face that she keeps in a
jar by the door Who is it for?
All the lonely people Where
do they all come from? All the lonely people Where do they all
belong?
Father McKenzie writing the words of a sermon that no
one will hear No one comes near Look at him working, darning
his socks in the night when there's nobody there What does he
care?
All the lonely people Where do they all come
from? All the lonely people Where do they all belong?
Ah,
look at all the lonely people Ah, look at all the lonely
people
Eleanor Rigby died in the church and was buried along
with her name Nobody came Father McKenzie wiping the dirt from
his hands as he walks from the grave No one was saved
All
the lonely people (Ah, look at all the lonely people) Where do
they all come from? All the lonely people (Ah, look at all the
lonely people) Where do they all belong?
Escrita por Thomas Leslie, Gary Lewis e
Leon Russell, foi lançada em 1965 por Gary Lewis and The Playboys
num compacto que tinha Tome stands still como Lado B. E também foi
lançada em um disco de mesmo nome.
Chegou ao número 4 dos charts pop
americanos em 1965.
Foi regravada por Jan and Dean e por
Del Shannon.
A letra:
Everybody loves a clown, so why don't
you? Everybody laughs at the things I say and do They all laugh
when they see me comin' But you don't laugh, you just go home
runnin' Everybody loves a clown, so why can't you? A clown has
feelings, too
I joke around at a party when you are there But
you don't laugh, you don't look, you just don't care If you wonder
why this clown is cryin'
Look a little closer, inside I'm
dyin' It's not easy to be in love, you see When you're a clown
like me'
I don't know how to say that I love you 'cause you
would smile and say "Tell a joke or two" Yes, I'm a
clown but I don't wanna be Why can'tcha see the other side of
me? Guess I'll be the guy who plays the part Of a clown with a
broken heart
Dreamin' of your love and not knowing where to
start Dreamin' of your love and not knowin' where to
start Dreamin' of your love and not knowin' where to start
Escrita por Graham Gouldman, foi lançada
em outubro de 1965 pelos Yardbirds, em um compacto que tinha Still
I'm sad no Lado B.
Chegou ao número 3 no Reino Unido. Não
foi lançado nos Estados Unidos como compacto. A canção ficou
bastante conhecida pelo seu solo de guitarra, que continha escalas
espanholas, o que é altamente pouco usada em 1965.
Em 1978, Paul Weller usou a frase
“Smiling, Beguiling” da letra para a musica Down in the tube
station at midnight, do The Jam.
A canção foi regravada pelos Pixies
totalmente em espanhol.
A letra:
Evil hearted you. You always try to
put me down, With the things you do, And words, You spread
around against me.
Evil hearted you. You kept, Kidding
me along, With your phoney smile, And with, Your siren song
smiling, beguiling, You lead me on 'til all hope's
gone, Persuading, degrading, On my knees I try to please.
But
I love you, Just the same, And I want you, To remain, By
my side, And you'll see, Just how much you, Mean to
me.
Evil hearted you. You always try to put me down, With
the things you do, And words, You spread around against
me, About me. What would you, Do without me? Smiling,
beguiling, You lead me on 'til all hope has gone.
Escrita em 1910 pelos
britânicos Fred Murray e R. P. Weston. Em 1965, se tornou a música
mais rápida a ser vendida na história até então, quando foi
regravada pelos Herman's Hermits. Foi o segundo número 1 deles nos
charts pop americanos. É a história de uma mulher que havia sido
casada sete vezes antes, e todos com nome de Henry. O narrador era o
oitavo. A canção é cantada em forte sotaque britânico.
Antes dos Hermits, Joe
Brown regravou-a em 1961, tornando-a conhecida no mundo britânico.
Connie Francis gravou-a em 1966. As versões antigas soletram o nome
como Henery. Os Hermits mudaram pra Henry, mas continuam falando em
três sílabas.
No filme Ghost, o
personagem de Patrick Swayze fica repetindo essa música ate
convencer a vidente a ir falar com a amada.
A letra:
I'm Henry the eighth, I
am Henry the eighth, I am, I am I got married to the widow next
door She's been married seven times before
And every one
was an Henry (Henry) She wouldn't have a Willy or a Sam (No
Sam) I'm her eighth old man, I'm Henry Henry the eighth I
am
Second verse, same as the first
I'm Henry the
eighth, I am Henry the eighth, I am, I am I got married to the
widow next door She's been married seven times before
And
every one was an Henry (Henry) She wouldn't have a Willy or a Sam
(No Sam) I'm her eighth old man, I'm Henry Henry the eighth I
am
I'm Henry the eighth, I am Henry the eighth, I am, I
am I got married to the widow next door She's been married
seven times before
And every one was an Henry (Henry) She
wouldn't have a Willy or a Sam (No Sam) I'm her eighth old man,
I'm Henry Henry the eighth I am
H-E-N-R-Y Henry
(Henry) Henry (Henry) Henry the eighth I am, I am Henry the
eighth I am Yeah!
Escrita por Wilson
Pickett e Steve Cropper, foi lançada por Wilson Pickett em 1965. Foi
escrita no famoso Lorraine Motel, em Memphis, onde Martin Luther King
Jr. seria assassinadoem abril de 1968. Foi o primeiro hit de Pickett
na Atlantic Records. Chegou ao número 1 nos charts de R&B e
número 21 nos charts pop americanos.
Foi gravada em 12 de maio
de 1965 nos Stax Studios, em Memphis, Steve Cropper era um
guitarrista da Atlantic. A idéia de usar In the midnight hour como
título e idéia da música veio de Cropper. Além de Cropper, a
banda tinha Al Jackson na bateria e Donald Dunn no baixo. Jax Wexler,
um dos donos da Atlantic foi o responsavel pela inovação de usar um
backbeat atrasado. É tambem o número 134 na lista da revista
Rolling Stone das 500 maiores canções de todos os tempos. É também
uma das 500 canções que deram forma ao rock and roll.
Foi regravada pelas
Mirettes e chegaram ao número 18 dos charts de R&B em 1968 e
número 45 nos charts pop americanos. Cross Country reagravou-a em
1973. Razzy Bailey regravou-a em 1984. The Jam gravou-a em 1977. The
Righteous Brothers em 1966, Johnny Rivers em 1966, James Taylor em
2008, Them em 1970, Tina Tirner em 1988, The Young Rascals em 1966,
entre outros.
A letra:
I'm gonna wait 'til the
midnight hour That's when my love comes tumbling down I'm gonna
wait 'til the midnight hour When there's no one else around
I'm
gonna take you girl and hold you And do all things I told you in
the midnight hour Yes I am, yes I am One more thing I just
wanna say right here
I'm gonna wait till the stars come
out And see them twinkle in your eyes I'm gonna wait 'till the
midnight hour That's when my love begins to shine
You're
the only girl I know That can really love me so in the midnight
hour Oh yeah, in the midnight hour Yeah, alright, play it for
me one time now
I'm gonna wait 'til the midnight hour That's
when my love comes tumbling down I'm gonna wait, wait 'til the
midnight hour That's when my love begins to shine, just, you and
I Oh baby just, you and I Nobody around baby, just, you and I,
alright You know what, I'm gonna hold you in my arms Just, you
and I, oh yeah in the midnight hour Oh baby in the midnight hour
Escrita por Smokey
Robinson, Ronald White, Warren Moore e Marvin Tarplinm foi lançada
em 22 de setembro de 1965 em um compacto que tinha Since you won my
heart como lado B. Chegou ao número 14 dos charts pops americanos e
número 3 nos charts de R&B.
A inspiração pra essa
música foram os riffs de guitarra de Marv Tarplin. Da mesma forma
que inspirou The tracks of my tears. Marv colocou uma guitarra de 12
cordas na música.
A música fala do fim do
relacionamento do narrador com sua garota.
A letra:
When you were mine
I loved you so much A got a thrill from your every touch You
went away with somebody else Now all I can say to comfort myself
Is that my girl
has gone and said goodbye Don't you cry, hold your head up
high Don't give up, give love one more try 'Cause there's a
right girl for every guy
Baby, all your love wasn't right for
me Good for another it well may be Some girls just weren't made
for some guys Now I've got to make myself realize
That my girl has gone (yes she has) And
said goodbye (I tell myself that) Don't you cry, hold your head up
high (Keep on trying) Don't give up, give love one more
try (Believe me now) There's a right girl for every guy, oh
yeah
I've got the feelin' Yeah, yeah,
yeah, yeah baby
Now happiness and all the best That's
all that I wish for you, oh yeah Don't be like me in misery I'm
feelin' so sad and blue I said I'm sad and I'm blue, oh yeah Sad
and I'm blue, I said I'm sad and I'm blue
Because my girl has gone And said
goodbye (and I tell myself) Don't you cry, hold your head up
high (Keep on trying) Don't give up, give love one more
try (Believe me now) There's a right girl for every guy, oh
yeah
(And I can't go on if I hear you
say) Girl has gone (yes you can) and said goodbye (And I start
to cry, I say) Don't you cry, hold your head up
high (Ooowweeee!) Don't give up, give love one more try (One
time now) There's a right girl for every guy, oh yeah
Escrita por Pete
Townshend, foi gravada pelo The Who em 13 de outubro de 1965 e
lançada no disco de estréia deles, My Generation. Quando lançada
como compacto, não teve muito sucesso, ficando em 41 no Reino Unido
e 85 nos charts pop americanos. Mesmo assim, se tornou um hino para o
grupo e para a subcultura inglesa dos anos 60.
Em 1979, deu nome ao
documentário sobre a banda. Em 2000, Pete Townshend disse que quando
escreveu essa canção, ele era apenas um garoto, tentando descobrir
o que era certo ou errado nessa vida. Ele disse que usou de tudo e
bebeu de tudo e que não tinha nada que ele nao tivesse
experimentado. Mas que até hoje, de alguma forma, ele ainda estava
bem.
Foi regravada pelo
Goldfinger, Green Day, Pearl Jam, Belle and Sebastian, Keith Moon,
entre outros.
O Offspring gravou uma
canção chamada The kids aren't alright. Urge Overkill gravou uma
chamada The kids are insane.
A letra:
I don't mind other guys dancing with my
girl That's fine, I know them all pretty well But I know
sometimes I must get out in the light Better leave her behind with
the kids, they're alright The kids are alright
Sometimes, I
feel I gotta get away Bells chime, I know I gotta get away And
I know if I don't, I'll go out of my mind Better leave her behind
with the kids, they're alright The kids are alright
I know
if I go things would be a lot better for her I had things planned,
but her folks wouldn't let her
I don't mind other guys dancing
with my girl That's fine, I know them all pretty well But I
know sometimes I must get out in the light Better leave her behind
with the kids, they're alright The kids are alright
Sometimes,
I feel I gotta get away Bells chime, I know I gotta get away And
I know if I don't, I'll go out of my mind Better leave her behind
with the kids, they're alright The kids are alright
Escrita por Otis
Blackwell e Eddie Cooley, foi lançada inicialmente por Little Willie
John, em maio de 1956, que chegou ao topo dos charts de R&B e
chegou ao número 24 dos charts pop americanos.
Foi regravada por muita
gente, incluindo Peggy Lee e se tornou a canção mais conhecida
dela. A versão dela foi alterada a letra e os arranjos e chegou ao
TOP5 no Reino Unido e Australia e TOP10 nos estados unidos e Holanda.
Foi regravada tambem por
Elvis Presley, The McCoys (nossa escolha), Beyoncé (2003) e Maddona
(1993), entre tantos outros artistas.
A idéia de Fever foi
apresentada a Otis Blackwell pelo seu amigo de longa data Eddie
Coley. Eddie disse que tinha uma idéia pra uma canção chamada
Fever, mas que não conseguia acabá-la. Otis aceitou terminar a
canção, mas como tinha um contrato, teve que escrever o nome de
John Davenport, em vez do próprio, para nao ser multado.
Little Willie John
detestou a música, mas foi persuadido a gravar pelo dono da King
Records, Syd Nathan e pelo arranjador e produtor Henry Glover. A
gravação de Little Willie vendeu mais de 1 milhão de cópias.
Elvis lançou sua versão
em 1960, Helen Shapiro em 1964, The Kingsmen em 1964, Paul Revere and
The Raiders em 1965.
The McCoys lançaram em
1965, com batida e ritmo semelhantes ao hit deles Hang on sloopy. A
versão deles chegou ao número 7 dos charts pop americanos e número
34 nos charts da Alemanha.
Em 1967, James Brown
gravou sua versão. Suzi Quatro em 1975. Boney M. Em 1976. The Jam em
1982. Joe Cocker em 1989. Charlie Garcia em 1995. Michael Bublé em
2003. Bette Midler em 2005, entre tantos outros artistas.
A letra:
Never know how much I love you Never
know how much I care When you put your arms around me I get a
fever that's so hard to bear
You give me fever
- you give me fever - when you kiss me Fever when you hold me
tight - you give me fever Fever - in the mornin' Fever all
through the night
Sun lights up the
day time Moon lights up the night I light up when you call my
name 'Cause I know you're gonna treat me right
You give me fever - you give me fever -
when you kiss me Fever when you hold me tight - you give me
fever Fever - in the mornin' Fever all through the night - wow!
Everybody's got the fever That is
somethin' you all know Fever isn't such a new thing Fever
started long time ago
You give me fever Baby, turn on your
love light - yeah, yeah Let it shine on me - yeah, yeah Well,
baby, turn on your love light - yeah, yeah And let it shine on me
- yeah, yeah Well, just a little bit higher - yeah, yeah And
just a little bit brighter, baby - yeah, yeah Owww!
You give me fever - yeah, yeah, yeah,
yeah You give me fever - yeah, yeah, yeah, yeah You give me
fever - yeah, yeah, yeah, yeah You give me fever
Escrita pela cantora e
compositora canadense Buffy Sainte-Marie, foi lançada originalmente
em 1964 pela própria compositora no disco de estréia dela, mas não
atingiu muito sucesso, embora tenha conseguido chamar atenção no
círculo da folk music.
Buffy disse que escreveu
Universal Soldier no basement do The Purple Onion Coffee House, em
Toronto, no começo dos anos 1960s. É sobre responsabilidade
individual pela guerra e como o velho pensamnto feudal mata a todos
nós.
Só chegaria ao
conhecimento do grande público quando foi lançada por Donovan, em
1965, e que é a nossa escolha pra lista. Donovan lançou-a em 15 de
agosto de 1965, num EP de mesmo nome, Universal Soldier. Chegou ao
número 5 no Reino Unido. Chegou ao número 53 nos charts pop
americanos.
Na versão de Donovan,
Dachau se transformou em Liebau, um centro de treinamento para jovens
de Hitler.
Foi regravada por Glen
Campbell, entre tantos outros artistas.
A letra:
He's five foot-two, and he's
six feet-four, He fights with missiles and with spears. He's
all of thirty-one, and he's only seventeen, Been a soldier for a
thousand years.
He'a a Catholic, a Hindu, an Atheist, a
Jain, A Buddhist and a Baptist and a Jew. And he knows he
shouldn't kill, And he knows he always will, Kill you for me my
friend and me for you.
And he's fighting for Canada, He's
fighting for France, He's fighting for the USA, And he's
fighting for the Russians, And he's fighting for Japan, And he
thinks we'll put an end to war this way.
And he's fighting for
Democracy, He's fighting for the Reds, He says it's for the
peace of all. He's the one who must decide, Who's to live and
who's to die, And he never sees the writing on the wall.
But
without him, How would Hitler have condemned them at
Liebau? Without him Caesar would have stood alone, He's the one
who gives his body As a weapon of the war, And without him all
this killing can't go on.
He's the Universal Soldier and he
really is to blame, His orders come from far away no more, They
come from here and there and you and me, And brothers can't you
see, This is not the way we put the end to war
Escrita por Peter Seeger
e Joe Hickson. Os três primeiros versos e a melodia foram feitos por
Peter Seeger em 1955. Joe Hickerson adicionou mais versos em maio de
1960. Peter Seeger lançou em 1964 novamente e com essa gravação,
ganhou um Grammy em 2002.
Peter Seeger encontrou
inspiração pra essa canção em outubro de 1955, quando estava em
um avião indo pra um show no Oberlin College, um dos poucos lugares
que o contratava durante a Era McCarthy.
Ele
estava olhando seu caderno e viu os versos: “Where are the flowers,
the girls have plucked them. Where are the girls, they've all taken
husbands. Where are the men, they're all in the army”. Essas frases
foram tiradas de uma canção russa.
Foi regravada pelos
Kingston Trio em 1961, Peter, Paul and Mary em 1962, Marlene Dietrich
em 1962, The Searchers em 1963, Bobby Darin em 1963, Roy Orbison,
The Four Seasons em 1964, Joan Baez em 1965, Johnny Rivers em 1965 e
foi essa a versão que escolhemos na nossa lista.
Harry Belfonte gravou em
1966, Eart, wind and fire gravou em 1972, Richie Havens em 1972,
Olivia Newton John em 2004, Dolly Parton em 2005, Chris de Burgh em
2008, entre tantos outros.
Foi gravada em muitos
idiomas. Foi gravada em basco, em catalão, em croata, em tcheco, em
dinamarques, em holandês, em ingles, em esperanto, em finlandês, em
francês, em alemão, em hebreu, em hungáro, em irlandês, em
italiano, em japonês, em polonês, em português (sob o título de
para onde foram todas as flores), em romeno, em russo, em esloveno,
em espanhol, em sueco, em turco e em ucraniano.
A letra:
Where have all the flowers
gone? Long time passing Where have all the flowers gone? Long
time ago Where have all the flowers gone? Girls have picked
them, every one When will they ever learn? When will they ever
learn?
Where have all the young girls gone? Long time
passing Where have all the young girls gone? Long time
ago Where have all the young girls gone? Taken husbands, every
one When will they ever learn? When will they ever
learn?
Where have all the young men gone? Long time
passing Where have all the young men gone? Long time ago Where
have all the young men gone? Gone for soldiers, every one When
will they ever learn? When will they ever learn?
Where have
all the soldiers gone? Long time passing Where have all the
soldiers gone? Long time ago Where have all the soldiers
gone? Gone to graveyards, every one When will they ever
learn? When will they ever learn?
Where have all the
graveyards gone? Long time passing Where have all the
graveyards gone? Long time ago Where have all the graveyards
gone? Covered with flowers, every one When will we ever
learn? When will we ever learn?
Foi gravada inicialmente pelo próprio Larry Williams
em 1959. A nossa versão no entanto é a dos Beatles.
A dos Beatles foi gravada em 10 de maio de 1965 (dia do
aniversário de Williams), nos estúdios da EMI, em Londres e
lançada em 14 de junho de 1965 nos Estados Unidos no disco Beatles
VI.
John Lennon cantou e tocou guitarra rítmica. Paul
tocou baixo e piano elétrico. George Harrison tocou guitarra solo e
Ringo tocou bateria e pandeiro.
A letra:
A bad
little kid moved into my neighborhood He won't do nothing right
just sitting down and look so good He don't want to go to school
and learn to read and write Just sits around the house and plays
the rock and roll music all night Well, he put some tacks on
teachers chair Puts chewing gum in little girl's hair Man,
junior, behave yourself
Buy
every rock and roll book on the magazine stand Every dime that he
get is lost to the jukebox man Well, he worries his teacher till
at night she's ready to poop From rocking and a-rolling spinning
in a hula hoop Well, this rock and roll has got to stop Junior's
head is hard as rock Now junior, behave yourself
Going
tell your mama you better do what she said Get to the barber shop
and get that hair cut off your head He took your canary and he fed
it to the neighbors cat He gave the cocker spaniel a bath in
mother's laundromat Well, mama's head has got to stop Junior's
head is hard as rock Now junior, behave yourself
Escrita Chris Kenner e Allan Toussaint,
foi lançada inicialmente pelo próprio Chris
Kenner em 1961, que chegou ao número 2 nos charts pop americanos e
de R&B.
A versão que
escolhemos foi a do Dave Clark Five, de junho de 1965, que chegou ao
número 7 dos charts pop americanos, numa época que competiam com
Bob Dylan, Stones, Beatles e toda essa galera.
Foi também
regravada pelos Kingsmen, em 1965, entre outros artistas.
A letra:
Come on (come on let me show you where it's at) Ah,
come on (come on let me show you where it's at) Whoa!, come on
(come on let me show you where it's at) I said the name of the
place is I like it like that
Come on (come on let me show you where it's at) Ah, come on
(come on let me show you where it's at) Whoa!, I wanna show you
(come on let me show you where it's at) I said the name of the
place is I like it like that
They got a little place a-down the track The name of the place
is I like it like that You take Sally and I'll take Sue And
we're gonna rock away all of our blues
Come on (come on let me show you where it's at) Oh, come on
(come on let me show you where it's at) Ah, come on (come on let
me show you where it's at) The name of the place is I like it like
that
The last time I was down they lost my shoes They had some cat
shoutin' the blues The people was yellin' and shoutin' for
more And all they kept sayin' was-a "go man, go"
Come on (come on let me show you where it's at) Ah, come on
(come on let me show you where it's at) Oh, I wanna show you (come
on let me show you where it's at) I said the name of the place is
I like it like that
Come on (come on let me show you where it's at) Ah, come on
(come on let me show you where it's at) Oh, come on (come on let
me show you where it's at) The name of the place is I like it like
that