segunda-feira, 16 de maio de 2016

504 – The Beatles – Paperback writer (1966)

Escrita por Paul McCartney mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 13 e 14 de abril de 1966 e lançada em 30 de maio de 1966 nos Estados Unidos e em 10 de junho de 1966 no Reino Unido, em um compacto que tinha Rain no Lado B. Paperback writer nunca foi lançada em disco.

Chegou ao número 1 nos Estados Unidos, Reino Unido, Irlanda, Alemanha Ocidental, Austrália, Nova Zelândia e Noruega.

Paperback writer é marcada pelo baixo aumentado durante toda a música. Isso aconteceu porque John Lennon reclamou que o baixo nas músicas dos Beatles não era tão alto como o que ele tinha ouvido num disco de um tal de Wilson Pickett. Isso mudaria com Paperback Writer. Nessa gravação, pela primeira vez, o baixo pôde ser ouvido em toda sua glória.

Paul usou um baixo Rickenbacker e colocou um microfone em frente do auto-falante do baixo e outro auto-falante. O diafragma do segundo fez a corrente elétrica. A inspiração pras melodias veio dos Beach Boys.

Paperback writer foi também a melhor e mai alta gravação dos Beatles até então, devido a um equipamento novo de gravação que eles tinham adquirido chamado Automatic Transient Overload Control.

Paul escreveu a letra em resposta a uma tia que perguntou se ele nao era capaz de escrever uma canção que não fosse sobre amor. Ele entao viu Ringo lendo um livro e anunciou que iria escrever uma canção sobre um livro. Ele então olhou no Daily Mail, o jornal que Lennon lia diariamente e lá tinha uma história sobre o escritor aspirante.

A letra é em forma de uma carta que o aspirante a escritor está escrevendo pra um editor. O cara precisa de um emprego desesperadamente e escreveu um livro de bolso baseado num livro de um homem chamado Lear.

Paul cantou, tocou guitarra solo e baixo. John tocou pandeiro e fez backing vocal. George Harrison tocou guitarra ritmica e fez backing vocal. Ringo tocou bateria.

Foi regravada por Kris Kristofferson em 1995, The Bee Gees em 1966, The B-52s em 2005, entre outros tantos artistas.

A letra:

Dear Sir or Madam, will you read my book?
It took me years to write, will you take a look?
It's based on a novel by a man named Lear
And I need a job, so I want to be a paperback writer
Paperback writer

It's the dirty story of a dirty man
And his clinging wife doesn't understand
His son is working for the Daily Mail
It's a steady job but he wants to be a paperback writer
Paperback writer

Paperback writer

It's a thousand pages, give or take a few
I'll be writing more in a week or two
I can make it longer if you like the style
I can change it round and I want to be a paperback writer
Paperback writer

If you really like it you can have the rights
It could make a million for you overnight
If you must return it, you can send it here
But I need a break and I want to be a paperback writer
Paperback writer

Paperback writer

Paperback writer, paperback writer
Paperback writer, paperback writer
Paperback writer, paperback writer
Paperback writer, paperback writer (fade out)

Paul McCartney ao vivo com Paperback writer:


A versão de Kris Kristofferson:


A versão dos B-52s:

domingo, 15 de maio de 2016

503 – The Rolling Stones – Paint it black (1966)

Escrita por Mick Jagger, foi gravada em 8 de março de 1966, nos estúdios da RCA, em Hollywood, California. Foi lançada em 6 de maio de 1966, como um compacto. Foi também a canção de abertura do LP Aftermath.

Foi inspirada na sítara de George Harrison e Harihar Rao. Juntamente com Mother's little help foi fundamental no desenvolvimento do rock psicodélico e no raga rock.

Paint it black chegou ao número 1 nos charts pop americanos e nos charts britânicos. Foi o terceiro hit número 1 nos Estados Unidos e o sexto no Reino Unido.

A letra fala de frieza e depressão através de metáforas de cores. O cenário é de uma pessoa que perdeu o parceiro e está num funeral. A inspiração pra sítara nesse canção veio de Norwegian wood, dos Beatles. Além da sítara, outros pontos fortes de Paint it black é o pesado baixo de Bill Wyman, a bateria discreta de Charlie Watts e o final de violão estilo bolero de Keith Richards.

Além do número 1 nos Estados Unidos e Reino Unido, também foi número 1 no Canadá e na Holanda. Foi também número 2 na Áustria, Finlândia, Alemanha e Irlanda.

Mick Jagger cantou, Brian Jones tocou sítara e percussão. Keith Richards tocou guitarra elétrica, violão e fez backing vocals. Bill Wyman tocou baixo, pedais e órgão Hammond B3. Charlie Watts tocou bateria.

Foi regravada por Eric Burdon, U2, e muitos outros artistas.

A letra:

I see a red door and I want it painted black
No colors any more, I want them to turn black
I see the girls walk by, dressed in their summer clothes
I have to turn my head until my darkness goes

I see a line of cars and they're all painted black
With flowers and my love both never to come back
I see people turn their heads and quickly look away
Like a newborn baby, it just happens every day

I look inside myself and see my heart is black
I see my red door I must have it painted black
Maybe then I'll fade away and not have to face the facts
It's not easy facing up when your whole world is black

No more will my green sea go turn a deeper blue
I could not foresee this thing happening to you
If I look hard enough into the setting sun
My love will laugh with me before the morning comes

I see a red door and I want it painted black
No colors any more, I want them to turn black
I see the girls walk by, dressed in their summer clothes
I have to turn my head until my darkness goes

Hmm, hmm, hmm,..

I wanna see it painted, painted black
Black as night, black as coal
I wanna see the sun blotted out from the sky
I wanna see it painted, painted, painted, painted black

Yeah!

Hmm, hmm, hmm...

A versão dos Rolling Stones:


A versão de Eric Burdon and The War:


A versão de U2:

sexta-feira, 13 de maio de 2016

502 – Bob Dylan – Just like a woman (1966)

Escrita por Bob Dylan, foi gravada em 8 de março de 1966, nos estúdios da Columbia em Nashville, Tennessee. Foi lançada em agosto de 1966, no disco Blonde on Blonde. Foi também lançada como compacto no mesmo mês e chegou ao número 33 dos charts pop americanos. Dylan não lançou-a no Reino Unido, mas o grupo inglês Mandred Mann gravou-a e chegou ao número 10 dos charts britânicos. A versão de Dylan é o número 232 da lista das 500 maiores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone.

Dylan disse que escreveu essa canção em novembro de 1965, no feriado de Thanksgiving, em Kansas City, enquanto estava em turnê. A canção tem um violão de nylon e uma instrumentação de piano. Foi gravada com Charlie McCoy, Joseph Souter Jr e Wayne Moss nas guitarras e violões, Henry Strzelecki no baixo, Hargus Robbins no piano, Al Kooper no orgão e Kenny Buttrey na bateria.

Dizem que foi feita pra Joan Baez, e do começo do relacionamento deles, enquanto ela era mais famosa do que ele. Dylan tocou-a no concerto pra Bangladesh, que saiu em disco.

Foi regravada por Roberta Flack, Manfred Mann, Nina Simona, The Byrds, Joe Cocker, Van Morrison, Rod Stewart, Counting Crows, Gregg Allman, Richie Havens, entre outros.

A letra:

Nobody feels any pain
Tonight as I stand inside the rain
Everybody knows
That Baby's got new clothes
But lately I see her ribbons and her bows
Have fallen from her curls
She takes just like a woman, yes she does
She makes love just like a woman, yes she does
And she aches just like a woman
But she breaks just like a little girl.

Queen Mary, she's my friend
Yes, I believe I'll go see her again
Nobody has to guess
That Baby can't be blessed
Till she finally sees that she's like all the rest
With her fog, her amphetamine and her pearls
She takes just like a woman, yes she does
She makes love just like a woman, yes she does
And she aches just like a woman
But she breaks just like a little girl.

It's was raining from the first
And I was dying there of thirst
So I came in here
And your long-time curse hurts
But what's worse
Is this pain in here
I can't stay in here
Ain't it clear that.

I just can't fit
Yes, I believe it's time for us to quit
When we meet again
Introduced as friends
Please don't let on that you knew me when
I was hungry and it was your world
Ah, you fake just like a woman, yes you do
You make love just like a woman, yes you do
Then you ache just like a woman
But you break just like a little girl.

Bob Dylan com George Harrison ao vivo no concerto para Bangladesh:


A versão de Rod Stewart:


A versão de Van Morrison:


quinta-feira, 12 de maio de 2016

501 – The Beatles – Eleanor Rigby (1966)

Escrita por Paul mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 28 e 29 de abril de 1966, nos estúdios da EMI, na Abbey Road. Foi lançada em 5 de agosto de 1966 em um compacto que tinha Yellow Submarine como Lado B e no disco Revolver, simultanemente, no mesmo dia. Chegou ao número 1 no Reino Unido e Canadá e número 11 nos Estados Unidos.

A canção faz parte da transformação dos Beatles de uma veia pura rock/pop para uma banda mais experimental, feita no estúdio. Tem um quarteto de cordas arranjadas por George Martin e uma letra estrondosa sobre solidão, Eleanor Rigby quebrou de maneira séria as convenções da música popular, seja musicalmente, seja na letra.

Falar sobre as preocupações e fatos negligenciados dos mais velhos na canção era um exemplo do porque dos Beatles alcançarem muito além do público de rock.

Paul veio com a melodia, que compôs no seu piano. Mas o nome da personagem nao era Eleanor Rigby e sim Miss Daisy Hawkins. O Padre iria se chamar McCartney, mas ele pensou que poderiam pensar que era sobre o pai dele e mudou pra McKenzie, nome que ele achou no catálogo de telefone.

Depois ele mudou o nome pra Elenor Rigby baseado na atriz Eleanor Bron, que trabalhou com eles no filme Help! Já a parte do Rigby veio de uma loja em Bristol, chamada Rigby & Ebens Ltd. Ele viu o nome enquanto passeava com sua namorada de então, Jane Asher.

Nenhum dos Beatles tocou nenhum instrumento nessa gravação. Apenas John e George Harrison fizeram contribuições vocais e Paul cantou. Com foi o caso de Yesterday, chamaram músicos de fora pra compor o octeto de cordas. Quatro violinos, dois cellos e duas violas, tocando um arranjo criado por George Martin.

Microfones foram colocados pertos dos intrumentos pra criar um som mais vivido e cru. George Martin gravou duas versões. Uma com e outra sem vibrato. Usou a sem vibrato. O interesse de Paul nas cordas foi devido ao seu recém interesse em Vivaldi (por causa da noiva Jane Asher, que o apresentou), que escreveu somente pra cordas, praticamente (Notavelmente, as quatro estacoes).

Eleanor Rigbt ganhou um Grammy em 1966 para Best Contemporary Vocal Performance. Foi regravada pelo próprio Paul em 1984 no disco Give my regards to Broad Street.

Pete Townshend disse que Eleanor Rigby foi um importante passo a frente. Eleanor Rigby foi inclusa em muitos livros de música classica. Foi dito pot Howard Goodall, grande compositor classico e de teatro, que os Beatles eram comparados a Mozart na historia europeia. O compositor Jerry Leiber disse que Eleanor Rigby foi a melhor música já feita por alguém. Melody Fair dos Bee Gees foi inspirada em Eleanor Rigby.

É a música de número 138 da lista das 500 maiores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone.

Foi regravada por 62 artistas em estúdio, fora as gravações ao vivo. Entre eles estão Joan Baez, Johnny mathis, Richie Havens, Ray Charles, Bobbie Gentry, Booker T and The Mgs, Aretha Franklin, Tony Bennett, Stanley Jordan, John Denver, Caetano Veloso, Sarah Vaughn, Jerry Garcia e Alice Cooper.

Ao vivo foi regravado por alguns artistas, entre eles o próprio Paul McCartney, The Four Tops, The Supremes e o grupo Yes.

A letra:

Ah, look at all the lonely people
Ah, look at all the lonely people

Eleanor Rigby picks up the rice in the church where a wedding has been
Lives in a dream
Waits at the window, wearing the face that she keeps in a jar by the door
Who is it for?

All the lonely people
Where do they all come from?
All the lonely people
Where do they all belong?

Father McKenzie writing the words of a sermon that no one will hear
No one comes near
Look at him working, darning his socks in the night when there's nobody there
What does he care?

All the lonely people
Where do they all come from?
All the lonely people
Where do they all belong?

Ah, look at all the lonely people
Ah, look at all the lonely people

Eleanor Rigby died in the church and was buried along with her name
Nobody came
Father McKenzie wiping the dirt from his hands as he walks from the grave
No one was saved

All the lonely people (Ah, look at all the lonely people)
Where do they all come from?
All the lonely people (Ah, look at all the lonely people)
Where do they all belong?

A versão dos Beatles:


A versão ao vivo de Paul na Casa Branca:


A versão de Alice Cooper:

quarta-feira, 11 de maio de 2016

500 – Gary Lewis and The Playboys – Everybody loves a clown (1965)

Escrita por Thomas Leslie, Gary Lewis e Leon Russell, foi lançada em 1965 por Gary Lewis and The Playboys num compacto que tinha Tome stands still como Lado B. E também foi lançada em um disco de mesmo nome.

Chegou ao número 4 dos charts pop americanos em 1965.

Foi regravada por Jan and Dean e por Del Shannon.

A letra:

Everybody loves a clown, so why don't you?
Everybody laughs at the things I say and do
They all laugh when they see me comin'
But you don't laugh, you just go home runnin'
Everybody loves a clown, so why can't you?
A clown has feelings, too

I joke around at a party when you are there
But you don't laugh, you don't look, you just don't care
If you wonder why this clown is cryin'
Look a little closer, inside I'm dyin'
It's not easy to be in love, you see
When you're a clown like me'

I don't know how to say that I love you
'cause you would smile and say "Tell a joke or two"
Yes, I'm a clown but I don't wanna be
Why can'tcha see the other side of me?
Guess I'll be the guy who plays the part
Of a clown with a broken heart

Dreamin' of your love and not knowing where to start
Dreamin' of your love and not knowin' where to start
Dreamin' of your love and not knowin' where to start

A versão de Gary Lewis and The Playboys:


A versão de Jan and Dean:


A versão de Del Shannon:

terça-feira, 10 de maio de 2016

499 – The Yardbirds – Evil hearted you (1965)

Escrita por Graham Gouldman, foi lançada em outubro de 1965 pelos Yardbirds, em um compacto que tinha Still I'm sad no Lado B.

Chegou ao número 3 no Reino Unido. Não foi lançado nos Estados Unidos como compacto. A canção ficou bastante conhecida pelo seu solo de guitarra, que continha escalas espanholas, o que é altamente pouco usada em 1965.

Em 1978, Paul Weller usou a frase “Smiling, Beguiling” da letra para a musica Down in the tube station at midnight, do The Jam.

A canção foi regravada pelos Pixies totalmente em espanhol.

A letra:

Evil hearted you.
You always try to put me down,
With the things you do,
And words,
You spread around against me.

Evil hearted you.
You kept,
Kidding me along,
With your phoney smile,
And with,
Your siren song smiling, beguiling,
You lead me on 'til all hope's gone,
Persuading, degrading,
On my knees I try to please.

But I love you,
Just the same,
And I want you,
To remain,
By my side,
And you'll see,
Just how much you,
Mean to me.

Evil hearted you.
You always try to put me down,
With the things you do,
And words,
You spread around against me,
About me.
What would you,
Do without me?
Smiling, beguiling,
You lead me on 'til all hope has gone.

A versão dos Yardbirds|:


A versão dos Pixies em espanhol:


A versão dos Mods:

sábado, 7 de maio de 2016

498 – Herman's Hermits – I'm Henry VIII, I am (1965)

Escrita em 1910 pelos britânicos Fred Murray e R. P. Weston. Em 1965, se tornou a música mais rápida a ser vendida na história até então, quando foi regravada pelos Herman's Hermits. Foi o segundo número 1 deles nos charts pop americanos. É a história de uma mulher que havia sido casada sete vezes antes, e todos com nome de Henry. O narrador era o oitavo. A canção é cantada em forte sotaque britânico.

Antes dos Hermits, Joe Brown regravou-a em 1961, tornando-a conhecida no mundo britânico. Connie Francis gravou-a em 1966. As versões antigas soletram o nome como Henery. Os Hermits mudaram pra Henry, mas continuam falando em três sílabas.

No filme Ghost, o personagem de Patrick Swayze fica repetindo essa música ate convencer a vidente a ir falar com a amada.

A letra:

I'm Henry the eighth, I am
Henry the eighth, I am, I am
I got married to the widow next door
She's been married seven times before

And every one was an Henry (Henry)
She wouldn't have a Willy or a Sam (No Sam)
I'm her eighth old man, I'm Henry
Henry the eighth I am

Second verse, same as the first

I'm Henry the eighth, I am
Henry the eighth, I am, I am
I got married to the widow next door
She's been married seven times before

And every one was an Henry (Henry)
She wouldn't have a Willy or a Sam (No Sam)
I'm her eighth old man, I'm Henry
Henry the eighth I am

I'm Henry the eighth, I am
Henry the eighth, I am, I am
I got married to the widow next door
She's been married seven times before

And every one was an Henry (Henry)
She wouldn't have a Willy or a Sam (No Sam)
I'm her eighth old man, I'm Henry
Henry the eighth I am

H-E-N-R-Y
Henry (Henry)
Henry (Henry)
Henry the eighth I am, I am
Henry the eighth I am
Yeah!

A versão dos Herman's Hermits ao vivo:


Joe Brown com Rolf Harris:


A versão dos Meetles:

quinta-feira, 5 de maio de 2016

497 – Wilson Pickett – In the midnight hour (1965)

Escrita por Wilson Pickett e Steve Cropper, foi lançada por Wilson Pickett em 1965. Foi escrita no famoso Lorraine Motel, em Memphis, onde Martin Luther King Jr. seria assassinadoem abril de 1968. Foi o primeiro hit de Pickett na Atlantic Records. Chegou ao número 1 nos charts de R&B e número 21 nos charts pop americanos.

Foi gravada em 12 de maio de 1965 nos Stax Studios, em Memphis, Steve Cropper era um guitarrista da Atlantic. A idéia de usar In the midnight hour como título e idéia da música veio de Cropper. Além de Cropper, a banda tinha Al Jackson na bateria e Donald Dunn no baixo. Jax Wexler, um dos donos da Atlantic foi o responsavel pela inovação de usar um backbeat atrasado. É tambem o número 134 na lista da revista Rolling Stone das 500 maiores canções de todos os tempos. É também uma das 500 canções que deram forma ao rock and roll.

Foi regravada pelas Mirettes e chegaram ao número 18 dos charts de R&B em 1968 e número 45 nos charts pop americanos. Cross Country reagravou-a em 1973. Razzy Bailey regravou-a em 1984. The Jam gravou-a em 1977. The Righteous Brothers em 1966, Johnny Rivers em 1966, James Taylor em 2008, Them em 1970, Tina Tirner em 1988, The Young Rascals em 1966, entre outros.

A letra:

I'm gonna wait 'til the midnight hour
That's when my love comes tumbling down
I'm gonna wait 'til the midnight hour
When there's no one else around

I'm gonna take you girl and hold you
And do all things I told you in the midnight hour
Yes I am, yes I am
One more thing I just wanna say right here

I'm gonna wait till the stars come out
And see them twinkle in your eyes
I'm gonna wait 'till the midnight hour
That's when my love begins to shine

You're the only girl I know
That can really love me so in the midnight hour
Oh yeah, in the midnight hour
Yeah, alright, play it for me one time now

I'm gonna wait 'til the midnight hour
That's when my love comes tumbling down
I'm gonna wait, wait 'til the midnight hour
That's when my love begins to shine, just, you and I
Oh baby just, you and I
Nobody around baby, just, you and I, alright
You know what, I'm gonna hold you in my arms
Just, you and I, oh yeah in the midnight hour
Oh baby in the midnight hour

A versão de Wilson Pickett:


A versão dos Rascals:


A versão Johnny Rivers:

quarta-feira, 4 de maio de 2016

496 – The Miracles – My girl has gone (1965)

Escrita por Smokey Robinson, Ronald White, Warren Moore e Marvin Tarplinm foi lançada em 22 de setembro de 1965 em um compacto que tinha Since you won my heart como lado B. Chegou ao número 14 dos charts pops americanos e número 3 nos charts de R&B.

A inspiração pra essa música foram os riffs de guitarra de Marv Tarplin. Da mesma forma que inspirou The tracks of my tears. Marv colocou uma guitarra de 12 cordas na música.

A música fala do fim do relacionamento do narrador com sua garota.

A letra:

When you were mine I loved you so much
A got a thrill from your every touch
You went away with somebody else
Now all I can say to comfort myself
Is that my girl has gone and said goodbye
Don't you cry, hold your head up high
Don't give up, give love one more try
'Cause there's a right girl for every guy
Baby, all your love wasn't right for me
Good for another it well may be
Some girls just weren't made for some guys
Now I've got to make myself realize
That my girl has gone (yes she has)
And said goodbye (I tell myself that)
Don't you cry, hold your head up high
(Keep on trying)
Don't give up, give love one more try
(Believe me now)
There's a right girl for every guy, oh yeah
I've got the feelin'
Yeah, yeah, yeah, yeah baby
Now happiness and all the best
That's all that I wish for you, oh yeah
Don't be like me in misery
I'm feelin' so sad and blue
I said I'm sad and I'm blue, oh yeah
Sad and I'm blue, I said I'm sad and I'm blue
Because my girl has gone
And said goodbye (and I tell myself)
Don't you cry, hold your head up high
(Keep on trying)
Don't give up, give love one more try
(Believe me now)
There's a right girl for every guy, oh yeah
(And I can't go on if I hear you say)
Girl has gone (yes you can) and said goodbye
(And I start to cry, I say)
Don't you cry, hold your head up high
(Ooowweeee!)
Don't give up, give love one more try
(One time now)
There's a right girl for every guy, oh yeah
Sing it slow now children...

A versão dos Miracles:


A versão de Ken Parker:


A versão de Bobby Taylor:

terça-feira, 3 de maio de 2016

495 – The Who – The Kids are alright (1965)

Escrita por Pete Townshend, foi gravada pelo The Who em 13 de outubro de 1965 e lançada no disco de estréia deles, My Generation. Quando lançada como compacto, não teve muito sucesso, ficando em 41 no Reino Unido e 85 nos charts pop americanos. Mesmo assim, se tornou um hino para o grupo e para a subcultura inglesa dos anos 60.

Em 1979, deu nome ao documentário sobre a banda. Em 2000, Pete Townshend disse que quando escreveu essa canção, ele era apenas um garoto, tentando descobrir o que era certo ou errado nessa vida. Ele disse que usou de tudo e bebeu de tudo e que não tinha nada que ele nao tivesse experimentado. Mas que até hoje, de alguma forma, ele ainda estava bem.

Foi regravada pelo Goldfinger, Green Day, Pearl Jam, Belle and Sebastian, Keith Moon, entre outros.

O Offspring gravou uma canção chamada The kids aren't alright. Urge Overkill gravou uma chamada The kids are insane.

A letra:

I don't mind other guys dancing with my girl
That's fine, I know them all pretty well
But I know sometimes I must get out in the light
Better leave her behind with the kids, they're alright
The kids are alright

Sometimes, I feel I gotta get away
Bells chime, I know I gotta get away
And I know if I don't, I'll go out of my mind
Better leave her behind with the kids, they're alright
The kids are alright

I know if I go things would be a lot better for her
I had things planned, but her folks wouldn't let her

I don't mind other guys dancing with my girl
That's fine, I know them all pretty well
But I know sometimes I must get out in the light
Better leave her behind with the kids, they're alright
The kids are alright

Sometimes, I feel I gotta get away
Bells chime, I know I gotta get away
And I know if I don't, I'll go out of my mind
Better leave her behind with the kids, they're alright
The kids are alright

The Who com The kids are alright:


A versão do Green Day:


Pearl Jam no Bridge School:

segunda-feira, 25 de abril de 2016

494 – The McCoys – Fever (1965)

Escrita por Otis Blackwell e Eddie Cooley, foi lançada inicialmente por Little Willie John, em maio de 1956, que chegou ao topo dos charts de R&B e chegou ao número 24 dos charts pop americanos.

Foi regravada por muita gente, incluindo Peggy Lee e se tornou a canção mais conhecida dela. A versão dela foi alterada a letra e os arranjos e chegou ao TOP5 no Reino Unido e Australia e TOP10 nos estados unidos e Holanda.

Foi regravada tambem por Elvis Presley, The McCoys (nossa escolha), Beyoncé (2003) e Maddona (1993), entre tantos outros artistas.

A idéia de Fever foi apresentada a Otis Blackwell pelo seu amigo de longa data Eddie Coley. Eddie disse que tinha uma idéia pra uma canção chamada Fever, mas que não conseguia acabá-la. Otis aceitou terminar a canção, mas como tinha um contrato, teve que escrever o nome de John Davenport, em vez do próprio, para nao ser multado.

Little Willie John detestou a música, mas foi persuadido a gravar pelo dono da King Records, Syd Nathan e pelo arranjador e produtor Henry Glover. A gravação de Little Willie vendeu mais de 1 milhão de cópias.

Elvis lançou sua versão em 1960, Helen Shapiro em 1964, The Kingsmen em 1964, Paul Revere and The Raiders em 1965.

The McCoys lançaram em 1965, com batida e ritmo semelhantes ao hit deles Hang on sloopy. A versão deles chegou ao número 7 dos charts pop americanos e número 34 nos charts da Alemanha.

Em 1967, James Brown gravou sua versão. Suzi Quatro em 1975. Boney M. Em 1976. The Jam em 1982. Joe Cocker em 1989. Charlie Garcia em 1995. Michael Bublé em 2003. Bette Midler em 2005, entre tantos outros artistas.

A letra:

Never know how much I love you
Never know how much I care
When you put your arms around me
I get a fever that's so hard to bear
You give me fever - you give me fever - when you kiss me
Fever when you hold me tight - you give me fever
Fever - in the mornin'
Fever all through the night
Sun lights up the day time
Moon lights up the night
I light up when you call my name
'Cause I know you're gonna treat me right
You give me fever - you give me fever - when you kiss me
Fever when you hold me tight - you give me fever
Fever - in the mornin'
Fever all through the night - wow!
Everybody's got the fever
That is somethin' you all know
Fever isn't such a new thing
Fever started long time ago
You give me fever
Baby, turn on your love light - yeah, yeah
Let it shine on me - yeah, yeah
Well, baby, turn on your love light - yeah, yeah
And let it shine on me - yeah, yeah
Well, just a little bit higher - yeah, yeah
And just a little bit brighter, baby - yeah, yeah
Owww!
You give me fever - yeah, yeah, yeah, yeah
You give me fever - yeah, yeah, yeah, yeah
You give me fever - yeah, yeah, yeah, yeah
You give me fever

A versão de Ben E. King:


A versão de Beyoncé:


A versão de Michael Bublé:

terça-feira, 19 de abril de 2016

493 – Donovan – Universal soldier (1965)

Escrita pela cantora e compositora canadense Buffy Sainte-Marie, foi lançada originalmente em 1964 pela própria compositora no disco de estréia dela, mas não atingiu muito sucesso, embora tenha conseguido chamar atenção no círculo da folk music.

Buffy disse que escreveu Universal Soldier no basement do The Purple Onion Coffee House, em Toronto, no começo dos anos 1960s. É sobre responsabilidade individual pela guerra e como o velho pensamnto feudal mata a todos nós.

Só chegaria ao conhecimento do grande público quando foi lançada por Donovan, em 1965, e que é a nossa escolha pra lista. Donovan lançou-a em 15 de agosto de 1965, num EP de mesmo nome, Universal Soldier. Chegou ao número 5 no Reino Unido. Chegou ao número 53 nos charts pop americanos.

Na versão de Donovan, Dachau se transformou em Liebau, um centro de treinamento para jovens de Hitler.

Foi regravada por Glen Campbell, entre tantos outros artistas.

A letra:

He's five foot-two, and he's six feet-four,
He fights with missiles and with spears.
He's all of thirty-one, and he's only seventeen,
Been a soldier for a thousand years.

He'a a Catholic, a Hindu, an Atheist, a Jain,
A Buddhist and a Baptist and a Jew.
And he knows he shouldn't kill,
And he knows he always will,
Kill you for me my friend and me for you.

And he's fighting for Canada,
He's fighting for France,
He's fighting for the USA,
And he's fighting for the Russians,
And he's fighting for Japan,
And he thinks we'll put an end to war this way.

And he's fighting for Democracy,
He's fighting for the Reds,
He says it's for the peace of all.
He's the one who must decide,
Who's to live and who's to die,
And he never sees the writing on the wall.

But without him,
How would Hitler have condemned them at Liebau?
Without him Caesar would have stood alone,
He's the one who gives his body
As a weapon of the war,
And without him all this killing can't go on.

He's the Universal Soldier and he really is to blame,
His orders come from far away no more,
They come from here and there and you and me,
And brothers can't you see,
This is not the way we put the end to war

A versão de Buffy Sainte-Marie:


A versão de Donovan:


A versão de Glen Campbell:

sexta-feira, 15 de abril de 2016

492 – Johnny Rivers – Where have all the flowers gone? (1965)

Escrita por Peter Seeger e Joe Hickson. Os três primeiros versos e a melodia foram feitos por Peter Seeger em 1955. Joe Hickerson adicionou mais versos em maio de 1960. Peter Seeger lançou em 1964 novamente e com essa gravação, ganhou um Grammy em 2002.

Peter Seeger encontrou inspiração pra essa canção em outubro de 1955, quando estava em um avião indo pra um show no Oberlin College, um dos poucos lugares que o contratava durante a Era McCarthy.

Ele estava olhando seu caderno e viu os versos: “Where are the flowers, the girls have plucked them. Where are the girls, they've all taken husbands. Where are the men, they're all in the army”. Essas frases foram tiradas de uma canção russa.

Foi regravada pelos Kingston Trio em 1961, Peter, Paul and Mary em 1962, Marlene Dietrich em 1962, The Searchers em 1963, Bobby Darin em 1963, Roy Orbison, The Four Seasons em 1964, Joan Baez em 1965, Johnny Rivers em 1965 e foi essa a versão que escolhemos na nossa lista.

Harry Belfonte gravou em 1966, Eart, wind and fire gravou em 1972, Richie Havens em 1972, Olivia Newton John em 2004, Dolly Parton em 2005, Chris de Burgh em 2008, entre tantos outros.

Foi gravada em muitos idiomas. Foi gravada em basco, em catalão, em croata, em tcheco, em dinamarques, em holandês, em ingles, em esperanto, em finlandês, em francês, em alemão, em hebreu, em hungáro, em irlandês, em italiano, em japonês, em polonês, em português (sob o título de para onde foram todas as flores), em romeno, em russo, em esloveno, em espanhol, em sueco, em turco e em ucraniano.

A letra:

Where have all the flowers gone?
Long time passing
Where have all the flowers gone?
Long time ago
Where have all the flowers gone?
Girls have picked them, every one
When will they ever learn?
When will they ever learn?

Where have all the young girls gone?
Long time passing
Where have all the young girls gone?
Long time ago
Where have all the young girls gone?
Taken husbands, every one
When will they ever learn?
When will they ever learn?

Where have all the young men gone?
Long time passing
Where have all the young men gone?
Long time ago
Where have all the young men gone?
Gone for soldiers, every one
When will they ever learn?
When will they ever learn?

Where have all the soldiers gone?
Long time passing
Where have all the soldiers gone?
Long time ago
Where have all the soldiers gone?
Gone to graveyards, every one
When will they ever learn?
When will they ever learn?

Where have all the graveyards gone?
Long time passing
Where have all the graveyards gone?
Long time ago
Where have all the graveyards gone?
Covered with flowers, every one
When will we ever learn?
When will we ever learn?

A versão de Johnny Rivers:


A versão de Peter, Paul and Mary:


A versão do próprio Peter Seeger:

quarta-feira, 13 de abril de 2016

0048 – Bad boy - The Beatles (1965)

Compositor: Larry Williams

  • Foi gravada inicialmente pelo próprio Larry Williams em 1959. A nossa versão no entanto é a dos Beatles.

  • A dos Beatles foi gravada em 10 de maio de 1965 (dia do aniversário de Williams), nos estúdios da EMI, em Londres e lançada em 14 de junho de 1965 nos Estados Unidos no disco Beatles VI.

  • John Lennon cantou e tocou guitarra rítmica. Paul tocou baixo e piano elétrico. George Harrison tocou guitarra solo e Ringo tocou bateria e pandeiro.


A letra:

A bad little kid moved into my neighborhood
He won't do nothing right just sitting down and look so good
He don't want to go to school and learn to read and write
Just sits around the house and plays the rock and roll music all night
Well, he put some tacks on teachers chair
Puts chewing gum in little girl's hair
Man, junior, behave yourself

Buy every rock and roll book on the magazine stand
Every dime that he get is lost to the jukebox man
Well, he worries his teacher till at night she's ready to poop
From rocking and a-rolling spinning in a hula hoop
Well, this rock and roll has got to stop
Junior's head is hard as rock
Now junior, behave yourself

Going tell your mama you better do what she said
Get to the barber shop and get that hair cut off your head
He took your canary and he fed it to the neighbors cat
He gave the cocker spaniel a bath in mother's laundromat
Well, mama's head has got to stop
Junior's head is hard as rock
Now junior, behave yourself


A versão de Larry Williams:


A versão do Rush:


A versão de Beatlemaniax:

segunda-feira, 11 de abril de 2016

490 – The Dave Clark Five – I like it like that (1965)

Escrita Chris Kenner e Allan Toussaint, foi lançada inicialmente pelo próprio Chris Kenner em 1961, que chegou ao número 2 nos charts pop americanos e de R&B.

A versão que escolhemos foi a do Dave Clark Five, de junho de 1965, que chegou ao número 7 dos charts pop americanos, numa época que competiam com Bob Dylan, Stones, Beatles e toda essa galera.

Foi também regravada pelos Kingsmen, em 1965, entre outros artistas.

A letra:

Come on (come on let me show you where it's at)
Ah, come on (come on let me show you where it's at)
Whoa!, come on (come on let me show you where it's at)
I said the name of the place is I like it like that
Come on (come on let me show you where it's at)
Ah, come on (come on let me show you where it's at)
Whoa!, I wanna show you (come on let me show you where it's at)
I said the name of the place is I like it like that
They got a little place a-down the track
The name of the place is I like it like that
You take Sally and I'll take Sue
And we're gonna rock away all of our blues
Come on (come on let me show you where it's at)
Oh, come on (come on let me show you where it's at)
Ah, come on (come on let me show you where it's at)
The name of the place is I like it like that
The last time I was down they lost my shoes
They had some cat shoutin' the blues
The people was yellin' and shoutin' for more
And all they kept sayin' was-a "go man, go"
Come on (come on let me show you where it's at)
Ah, come on (come on let me show you where it's at)
Oh, I wanna show you (come on let me show you where it's at)
I said the name of the place is I like it like that
Come on (come on let me show you where it's at)
Ah, come on (come on let me show you where it's at)
Oh, come on (come on let me show you where it's at)
The name of the place is I like it like that

A versão de Dave Clark Five:


A versão de Chris Kenner:


A versão dos Kingsmen:


2047 – ABBA – The winner takes it all (1980)

Escrita por Benny Andersson e Bjorn Ulvaeus, foi gravada em 1980 e lançada em 21 de julho de 1980, no compacto que tinha Elaine como La...