segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

472 – Herman's Hermits – A must to avoid (1965)

Escrita por P.F. Sloan e Steve Barri, foi lançada pelos Herman's Hermits em dezembro de 1965, no compacto que tinha The man with the cigar no Lado B.

Chegou ao número 1 na Nova Zelândia, número 3 no Canadá, número 4 na Austrália, número 5 na Noruega, número 6 no Reino Unido e número 8 nos charts pop americanos.

A letra:

She's a must to avoid
A complete impossibility
She's a must to avoid
Better take it from me

You'll think she's a prize at the start (Prize at the start)
But take my advice, play it smart (Just play it smart)
She's nothin' but trouble
Better cut out on the double
Before she gets into your heart

She's a must to avoid
A complete impossibility
She's a must to avoid
Better take it from me

When you stare into her pretty blue eyes (Into her eyes)
There's no way to see through her disguise (Through her disguise)
But don't try to love her, 'cause you'll quickly discover
You're trapped in the web of her lies

She's a must to avoid
A complete impossibility
She's a must to avoid
Better take it from me

Her lips look inviting, it's true (Oh, yes, that's true)
But lots of other guys have felt like you do (Felt like you do)
She'll build up your hopes, and when you need her the most
That's when she'll say goodbye to you

She's a must to avoid
A complete impossibility
She's a must to avoid
Better take it from me

A versão dos Herman's Hermits:


A versão de Peter Noone:


A versão de Herman's Hermits sem Peter Noone:

sábado, 13 de fevereiro de 2016

471 – Johnny Rivers – Seventh son (1965)

Escrita por Willie Dixon, foi gravada inicialmente por Willie Mabon em 1 de junho de 1955, em Chicago, Illinois e lançada em outubro de 1955, em um compacto com Lucinda como Lado B. Teve Willie Mabon nos vocais e piano, Bill Martin no Trumpete, Herbert Robinson no sax tenor, Willie Dixon no baixo e Oliver Coleman na bateria.

Foi regravada por muitos artistas, entre eles Johnny Rivers, John Mellencamp, Sting, o próprio Willie Dixon, entre muitos outros. A versão que escolhemos é a de Johnny Rivers, de 1965.

A versão de Johnny Rivers chegou ao número 7 dos charts pop americanos e número 1 no Canadá.

A letra:

Everybody talkin' 'bout the seventh son
In the whole wide world there is only one
And I'm the one, I'm the one
I'm the one, I'm the one
The one they call the seventh son
I can tell your future, it will come to pass
I can do things to you make your heart feel glad
Look in the sky, predict the rain
Tell when a woman's got another man
I'm the one, oh I'm the one
I'm the one, I'm the one
The one they call the seventh son
I can talk these words that will sound so sweet
They will even make your little heart skip a beat
Heal the sick, raise the dead
Make the little girls talk outta their heads
I'm the one, oh I'm the one
I'm the one, I'm the one
The one they call the seventh son

I can talk these words that will sound so sweet
They will even make your little heart skip a beat
Heal the sick, raise the dead
And make the little girls talk outta their heads
I'm the one, oh I'm the one
I'm the one, I'm the one
The one they call the seventh son
I'm the one, hey, hey
I'm the one
Oh, I'm the one, babe
Oooo, I'm the one
I'm the one, I'm the one
The one they call the seventh son
I'm the one, I'm the one
The one they call the seventh son

A versão de Johnny Rivers:


A versão de Sting:


A versão de John Mellencamp:

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

470 – The Beatles – Think for yourself (1965)

Escrita por George Harrison, foi gravada em 8 de novembro de 1965 e lançada no disco Rubber Soul, em 3 de dezembro de 1965. É um aviso contra ficar ouvindo mentiras e não pensar por você mesmo. É a primeira canção de George Harrison que não trata de amor. Como inovação, a canção tem duas linhas de baixo, o que não acontecia na época. Uma normal e outra criada por Paul McCartney, com uma aplicação única da fuzzbox no seu baixo.

George Harrison cantou e tocou guitarra ritmica. John fez backing vocal e tocou um órgão Vox Continental. Paul fez backing vocal, tocou baixo e baixo com fuzz. Ringo tocou bateria, maracas e pandeiro.

A letra:

I've got a word or two
To say about the things that you do
You're telling all those lies
About the good things that we can have
If we close our eyes

Do what you want to do
And go where you're going to
Think for yourself
Cos I won't be there with you

I left you far behind
The ruins of the life that you have in mind
And though you still can't see
I know your mind's made up
You're gonna cause more misery

Do what you want to do
And go where you're going to
Think for yourself
Cos I won't be there with you

Although your mind's opaque
Try thinking more if just for your own sake
The future still looks good
And you've got time to rectify
All the things that you should

Do what you want to do
And go where you're going to
Think for yourself
Cos I won't be there with you

Do what you want to do
And go where you're going to
Think for yourself
Cos I won't be there with you
Think for yourself
Cos I won't be there with you

A versão de Kevin Seconds:


A versão do The Beatles Experience:


A versão de Danny McEvoy:

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

469 – The Who – My generation (1965)

Escrita por Pete Townshend, foi gravada em 13 de outubro de 1965, em Londres e lançada em 29 de outubro de 1965 no Reino Unido em um compacto que tinha Shout and Shimmy no Lado B e em 5 de novembro de 1965 nos Estados Unidos em um compacto que tinha Out in the street como Lado B.

É a canção de número 11 da lista das 500 maiores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone. Faz também parte das 500 canções que deram forma ao rock and roll, do Rock and Roll Hall of Fame. Chegou ao número 2 no Reino Unido, o maior feito do The Who em charts britânicos e número 74 nos Estados Unidos. Além disso, foi número 2 na Austrália, 9 na Áustria, 3 no Canadá, 13 na França, 6 na Alemanha, 7 na Irlanda e 5 na Holanda.

Pete Townshend escreveu essa canção num trem e foi inpsirado no fato da Rainha Mãe ter mandado rebocar um carro velho que ele tinha e estava estacionado numa rua perto de onde a Rainha morava. E também disseque foi inspirada em Young Man Blues, de Mose Allison. Ele disse que My generation é sobre encontrar um lugar na sociedade.

O maior elemento da canção é mesmo a letra, conhecida como o maior exemplo de rebelião jovem na história do rock. O tom da canção é totalmente considerado pré-punk e que seria base pro movimento punk de tempos depois. Uma das frases mais conhecidas e repetidas da músicas é: “I hope I die before I get old”, ou, quero morrer antes de ficar velho. É baseada em rhythm and blues, em call and response. Roger Daltrey canta uma frase e Pete Townshend e John Entwistle respondem, o primeiro em baixa harmonia e o segundo em alta.

Esse Call and response é espelhado no instrumental, com solos vindos da guitarra de Townshend e o baixo de Entwistle, indo e voltando, várias vezes. O jeito de cantar em My generation Daltrey se inspirou em John Lee Hooker. Ele canta como um raivoso e frustrado gago. O motivo da gagueira é que no início a letra não batia com a música. Mas no final, gostaram tanto que ficou assim mesmo. A BBC inicialmente se recusou a tocar, pois achou uma ofensa aos gagos, mas depois do sucesso estrondoso, voltou atrás dessa decisão.

O instrumental reflete a letra: rápido e agressivo. Também, My generation traz um dos primeiros solos de baixo da história do rock e foi tocado por Entwistle no seu Fender Jazz Bass, pois o Danelectro que ele tinha quebrava as cordas durante o solo. Mesmo usando o Fender, ele foi obrigado a simplificar o solo. A bateria de Keith Moon também foi memorável, assim como a guitarra Rickenbacker de Pete Townshend.

Roger Daltrey fez os vocais principais, Pete Townshend fez backing vocals e tocou guitarra solo, John Entwistle tocou baixo e fez backing vocals e Keith Moon tocou bateria.

A letra:

People try to put us d-down (Talkin' 'bout my generation)
Just because we get around (Talkin' 'bout my generation)
Things they do look awful c-c-cold (Talkin' 'bout my generation)
I hope I die before I get old (Talkin' 'bout my generation)

This is my generation
This is my generation, baby

Why don't you all f-fade away (Talkin' 'bout my generation)
And don't try to dig what we all s-s-say (Talkin' 'bout my generation)
I'm not trying to cause a big s-s-sensation (Talkin' 'bout my generation)
I'm just talkin' 'bout my g-g-g-generation (Talkin' 'bout my generation)

This is my generation
This is my generation, baby

Why don't you all f-fade away (Talkin' 'bout my generation)
And don't try to d-dig what we all s-s-say (Talkin' 'bout my generation)
I'm not trying to cause a b-big s-s-sensation (Talkin' 'bout my generation)
I'm just talkin' 'bout my g-g-generation (Talkin' 'bout my generation)

This is my generation
This is my generation, baby

People try to put us d-down (Talkin' 'bout my generation)
Just because we g-g-get around (Talkin' 'bout my generation)
Things they do look awful c-c-cold (Talkin' 'bout my generation)
Yeah, I hope I die before I get old (Talkin' 'bout my generation)

This is my generation
This is my generation, baby

A versão do The Who:


A versão do Green Day:


A versão do Oasis:

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

468 – The Yardbirds – Heart full of soul (1965)

Como For your love, Heart full of soul foi também escrita por Graham Gouldman. Foi gravada em 20 de abril de 1965 e lançada em 4 de junho de 1965 no Reino Unido e em 2 de julho de 1965 nos Estados Unidos, em um compacto que tinha Steeled blues no Lado B.

Graham Gouldman depois seria membro do 10CC. Heart full of soul chegou ao número 9 nos charts pop americanos e número 2 no Reino Unido e Cnadá, número 10 na Noruega e número 7 na Alemanha. A canção traz anovidade do Fuzz Box, usado pelo guitarrista Jeff Beck durante o solo de guitarra.

A ideia original era colocar uma Cítara, pra dar uma atmosfera exótica à canção, mas o som ficou muito sem força e Beck produziu um efeito na guitarra elétrica pra parecer uma cítara. Existe um take, que não foi lançado, com a parte da cítara intatcta. A canção é conhecida por ser uma das primeiras a terem uma influencia indian, conhecida como Raga Rock e a primeira canção pop na cena de blues inglesa a ter uma cítara ou pelo menos uma imitação, na gravação.

Foi regravada por Chris Isaak em 1987 e pelo Rush em 2004.

A letra:

Sick at heart and lonely,
deep in dark despair.
Thinking one thought only
where is she tell me where.
And if she says to you
she don't love me
just give her my message
tell her of my plea

And I know if she had me back again
well I would never make her sad.
I've gotta heart full of soul.

She's been gone such a long time
longer than I can bear
but if she says she wants me
tell her that I'll be there
And if she says to you
she don't love me
just give her my message
tell her of my plea.

A versão original dos Yardbirds:


A versão de Chris Isaack:


A versão do Rush:

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

467 – The Beatles – Drive my car (1965)

Escrita por Paul com alguma contribuição na letra feita por John, foi creditada à dupla Lennon e McCartney. Foi gravada em 13 de outubro de 1965 e lançada em 3 de dezembro de 1965, no disco Rubber Soul.

Drive my car é uma canção rápida e com bom humor e por isso foi escolhida pra abrir o disco. É a primeira canção do Lado A.

Uma garota diz ao narrador masculino desta canção que ela vai se tornar uma garota famosa no mundo do cinema, uma superstar e ela oferece a ele a oportunidade de se tornar o motorista dela e adiciona: “And maybe I'll love you”, ou seja, e talvez eu te ame. Ele responde que “His prospects are good”, ela responde que “Working for peanuts is all very fine, but that she can show him a better time”. Quando ele concorda com a proposta dela, ela admite que ainda não tem um carro, mas que ela “found a driver and that's a start”.

De acordo com o próprio Paul, Drive my car era um velho eufemismo de blues para sexo. Essa expressão era maiscomum na época que o câmbio era manual.

Quando Paul chegou na casa de John em Weybridge pra compor, ele já tinha a melodia na cabeça, mas a letra era horrível e ele sabia disso. O refrão dizia “You can buy me diamond rigns”, um clichê que eles haviam usado antes em Can't buy me love e I feel fine. John disse que a letra era uma merda e começaram então a escrever uma nova. Paul disse que foi uma das sessões de composição mais trabalhosas que eles tiveram. John então disse que o tema seria Drive my car e a partir daí a letra veio fácil.

Foi gravada em 13 de outubro de 1965, e foi a primeira sessão de gravação dos Beatles a passar da meia noite. Paul trabalhou perto com George Harrison no ritmo, sendo os dois tocando juntos linas similares de baixo eguitarra baixa, seguindo uma sugestão de George Harrison. Harrison estava escutando muito Respect, de Ottis Redding no tempo dessa gravação e como resultado dessa influência, Drive my car contém elementos de baixo pesados, como os que Ottis fez no estudio de Memphis.

Paul canta de maneira energetica, de hard rock. Tem também um piano jazz.

Paul cantou, tocou baixo, piano e o solo de guitarra. John somente cantou. George Harrison fez backing vocal e guitarra solo em todas as partes, menos no solo em si. Ringo tocou bateria, sino e pandeiro.

A letra:

Asked a girl what she wanted to be
She said baby, "Can't you see
I wanna be famous, a star on the screen
But you can do something in between"

Baby you can drive my car
Yes I'm gonna be a star
Baby you can drive my car
And maybe I love you

I told a girl that my prospects were good
And she said baby, "It's understood
Working for peanuts is all very fine
But I can show you a better time"

Baby you can drive my car
Yes I'm gonna be a star
Baby you can drive my car
And maybe I love you
Beep beep'm beep beep yeah

Baby you can drive my car
Yes I'm gonna be a star
Baby you can drive my car
And maybe I love you

I told that girl I can start right away
And she said, "Listen baby I got something to say
I got no car and it's breaking my heart
But I've found a driver and that's a start"

Baby you can drive my car
Yes I'm gonna be a star
Baby you can drive my car
And maybe I love you
Beep beep'm beep beep yeah
Beep beep'm beep beep yeah
Beep beep'm beep beep yeah
Beep beep'm beep beep yeah (fade out)

A versão de Paul McCartney em Quebec City:


A versão de vários artistas:


A versão de Jonas Brothers, na Casa Branca, com a banda de Paul McCartney e Obama e Paul na platéia:

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

466 – Herman's Hermits – Mrs. Brown you've got a lovely daughter (1965)

Escrita por Trevor Peacock, foi inicialmente gravada por Tom Courteney, em 1963. A versão que escolhemos e a mais conhecida é a dos Herman's Hermits, lançada em abril de 1965, num compacto que tinha I gotta dream on no Lado B.

A versão dos Herman's Hermits chegou ao número 1 dos charts pop americanos em maio de 1965. Chegou também ao número 1 no Canadá ainda em abril de 1965. Os Herman's Hermits só tiveram dois número 1 nos charts pop americanos. Uma foi Mrs. Brown you've got a lovely daughter e a outra foi I'm Henry VIII, I am. Elas nunca foram lançadas como compactos na Grã-Bretanha.

Mrs. Brown you've got a lovely daughter tem uma guitarra particularmente emudecida e um vocal com um sotaque bem carregado. Eles nunca sonharam que seria um hit e muito menos número 1 nos Estados Unidos.

A letra:

Mrs. Brown, you've got a lovely daughter
Girls as sharp as her are something rare
But it's sad, she doesn't love me now
She's made it clear enough, it ain't no good to pine

She wants to return those things I bought her
Tell her she can keep them just the same
Things have changed, she doesn't love me now
She's made it clear enough, it ain't no good to pine

Walkin' about
Even in a crowd, well
You'll pick her out
Makes a bloke feel so proud

If she finds that I've been 'round to see you ('round to see you)
Tell her that I'm well and feelin' fine (feelin' fine, ooh)
Don't let on, don't say she's broke my heart
I'd go down on my knees but it's no good to pine

Walkin' about
Even in a crowd, well
You'll pick her out
Makes a bloke feel so proud

If she finds that I've been 'round to see you ('round to see you)
Tell her that I'm well and feeling fine (feelin' fine, ooh)
Don't let on, don't say she's broke my heart
I'd go down on my knees but it's no good to pine

Mrs. Brown, you've got a lovely daughter (lovely daughter)
Mrs. Brown, you've got a lovely daughter (lovely daughter)
Mrs. Brown, you've got a lovely daughter (lovely daughter)
Mrs. Brown, you've got a lovely daughter (lovely daughter)

A versão dos Herman's Hermits:


A versão de Tom Courtenay:


A versão de Larry L:

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

465 – Johnny Rivers – Midnight special (1965)

Trata-se de uma canção tradicional, que foi gravada pela primeira vez em 1926 por Dave Cutrell. Depois por Sam Collins em 1927 e Lead Belly em 1934.

Segundo a lenda, teve origem entre os prisioneiros de uma cadeia em Houston chamada Sugar Land Prison. O título se refere ao trem que passava por lá à meia noite e os presos acreditavam que se a luz do trem iluminasse algum deles, eles seriam libertados. Foi sempre cantada em estilo de blues e country e é contada do ponto de vista do prisioneiro, como se fosse ele falando.

A letra da música foi primeiramente printada em 1905 por Howard Odum. Já a primeira impressão da música mesmo foi em 1923 num número da revista Adventure, uma revista que saía três vezes ao mês. Em 1927, Carl Sandburg publicou duas versões diferentes de Midnight Special na sua The American Sandbag, e foi a primeira versão publicada.

Foi gravada comercialmente primeiro por Dave Cutrell em 1926, como dito acima. O título que ele deu foi Pistol Pete's Midnight Special. Já Sam Collins chamou-a de The Midnight Special Blues. Ele foi o primeiro a colocar o nome da mulher da história, chamou-a de Little Nora. Lead Belly gravou três versões, sendo a primeira em 1934 e a última em 1940.

Wilma Lee E Stoney Cooper gravaram uma versão em 1959 que chegou ao número 5 nos charts de country americanos. Foi também regravada por Big Bill Broonzy, Les Paul, Pete Seeger, The Beatles, Big Joe Turner, Bobby Darin, Johnny Rivers, Van Morrison, Little Richard, The Spencer Davis Group, Eric Clapton, Creedence Clearwater Revival, Harry Belafonte, Paul McCartney, Abba, entre outros artistas.

A versão que escolhemos pra essa lista foi a de Johnny Rivers.

A letra:

You get up in the mornin', you hear the ding dong ring
Now you look up on the table, you see the same darn thing
You find no food upon the table and no pork up in the pan
But if you say a thing about it, you be in trouble with the man

Ah, let the Midnight Special shine a light on me
Oh, let the Midnight Special shine its everlovin' light on me

Now if you're ever in Houston, oh, you better walk right
Aw, you better not gamble boy, I say you better not fight
Or the sheriff he will grab you, and the boys will pull you down
And then before you know it, you're penitentary bound

Ah, let the Midnight Special shine a light on me
Let the Midnight Special shine its everlovin' light on me

Here comes Miss Lucy, how in the world did you know?
I can tell by her apron and by the clothes she wore
An umbrella on her shoulder, she got a paper in her hand
She come to see the warden to try to free her man

So, let the Midnight Special shine a light on me
Ah, let the Midnight Special shine its everlovin' light on me
I said, let the Midnight Special shine a light on me
Ah, let the Midnight Special shine its everlovin' light on me

A versão de Johnny Rivers ao vivo:


A versão de Credence Clearwater Revival:


A versão de Paul McCartney:

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

464 – The Beatles – You won't see me (1965)

Escrita por Paul McCartney mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 11 de novembro de 1965 e lançada em 3 de dezembro de 1965 no disco Rubber Soul. A canção é uma rara oportunidade onde Paul canta em uma harmonia mais baixa e John e George cantam numa harmonia mais alta.

A canção é sobre uma crise no relacionamento de Paul com sua namorada na época, Jane Asher. Ela estava ignorando-o, e não respondendo aos seus telefonemas. Ele estava numa posição vulnerável. Marca uma mudança das suas músicas anteriores mais alegres.

Musicalmente, foi inspirada nos Four Tops, na música It's the same old song. Eles estavam faltando três músicas pra completar o disco e então gravaram You won't see me, que era a música mais longa deles até o momento, 3 minutos e 22 segundos.

Mae Evans, um roadie dos Beatles tocou um órgão Hammond nessa gravação. Apenas foi segurar uma nota Lá quietamente na ultima parte da canção.

O estilo que Ringo tocou, apressado durante os versos, foi usado por ele depois em Rain e em A day in the life. You won't see me nunca foi parte do repertório ao vivo dos Beatles, mas Paul McCartney tocou-a ao vivo em 2005 e 2006.

Paul cantou, tocou baixo e piano. John fez somente os backing vocals. George Harrison tocou guitarra solo e fez backing vocals. Ringo tocou bateria e pandeiro. Mal Evans tocou o órgão Hammond.

Foi regravada por Anne Murray, em 1974 e chegou ao número 8 dos charts pop americans. Lennon disse que a versão de Murray de You won't see me era a canção dos Beatles que foi melhor regravada por alguém, em todos os tempos. Em 2007, Anne Murray regravou You won't see me em um dueto com Shelby Lynne. Anne Murray se declarou uma fanática pelos Beatles e gravou também Day Tripper e I'm happy just to dance with you.

Foi também regravada pelos Bee Gees, Brian Ferry, The Dave Mathews Band, o próprio Paul McCartney, entre outros.

A letra:

When I call you up
Your line's engaged
I have had enough
So act your age
We have lost the time
That was so hard to find
And I will lose my mind
If you won't see me (You won't see me)
You won't see me (You won't see me)

I don't know why you
Should want to hide
But I can't get through
My hands are tied
I won't want to stay
I don't have much to say
But I can't turn away
And you won't see me (You won't see me)
You won't see me (You won't see me)

Time after time
You refuse to even listen
I wouldn't mind
If I knew what I was missing

Though the days are few
They're filled with tears
And since I lost you
It feels like years
Yes, it seems so long
Girl, since you've been gone
And I just can't go on
If you won't see me (You won't see me)
You won't see me (You won't see me)

Time after time
You refuse to even listen
I wouldn't mind
If I knew what I was missing

Though the days are few
They're filled with tears
And since I lost you
It feels like years
Yes, it seems so long
Girl, since you've been gone
And I just can't go on
If you won't see me (You won't see me)
You won't see me (You won't see me)

A versão de Paul McCartney, a primeira vez que cantou-a ao vivo e foi na Russia:


A versão de Anne Murray:


A versão de Brian Ferry:

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

463 – Gary Lewis and The Playboys – This diamond ring (1965)

Escrita Al Kooper, Bob Brass e Irwin Levine, foi gravada inicialmente por Sammy Ambrose em 1964, mas não obteve sucesso e logo foi gravada por Gary Lewis and The Playboys, que é a versão escolhida pela nossa lista. A versão de Gary Lewis foi gravada em novembro de 1964 e lançada em janeiro de 1965 e chegou ao número 1 dos charts pop americanos em 1 de fevereiro de 1965.

Nenhum dos Playboys participou da gravação e mesmo os vocais de Gary Lewis foi gravado junto com Ron Hicklin. Quem gravou os instrumentos foi a Wrecking Crew. O baterista foi Hal Blaine, o baixo foi tocado por Carol Kaye e o piano e arranjo foi feito por Leon Russell.

Al Kooper disse muitas vezes que ficou insatisfeito com a gravação de Gary Lewis and The Playboys, pois queria que fosse gravada pelos Drifters. Mesmo assim, essa música foi o maior sucesso comercial de Kooper como compositor. O próprio Kooper gravou-a em 1976, numa versão funky.

A letra:

Who wants to buy this diamond ring?
She took it off her finger, now it doesn't mean a thing
This diamond ring doesn't shine for me anymore
And this diamond ring doesn't mean what it meant before
So if you've got someone whose love is true
Let it shine for you
This stone is genuine like love should be
And if your baby's truer than my baby was to me
This diamond ring can mean something beautiful
And this diamond ring can mean dreams that are coming true
And then your heart won't have to break like mine did
If there's love behind it
This diamond ring can mean something beautiful
And this diamond ring can mean dreams that are coming true
And then your heart won't have to break like mine did
If there's love behind it
This diamond ring doesn't shine for me anymore
And this diamond ring doesn't mean what it meant before
So if you've got someone whose love is true
Let it shine for you

A versão original de Gary Lewis and The Playboys:


A versão de Sammy Ambrose:


A versão de Al Kooper:

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

462 – Donovan – To try for the sun (1965)

Escrita por Donovan, foi gravada em setembro de 1965 e lançada no disco Fairytale, em 22 de outubro de 1965. A canção fala sobre seus dias em Hatfield com seu amigo Gypsy Dave.

Foi regravada por Lindsey Buckingham, em 2006.

A letra:

We stood in the windy city,
The gypsy boy and I.
We slept on the breeze in the midnight
With the rain droppin' tears in our eyes.
And who's going to be the one
To say it was no good what we done?
I dare a man to say I'm too young,
For I'm going to try for the sun.
We huddled in a derelict building
And when he thought I was asleep
He laid his poor coat round my shoulder,
And shivered there beside me in a heap.
And who's going to be the one
To say it was no good what we done?
I dare a man to say I'm too young,
For I'm going to try for the sun.
We sang and cracked the sky with laughter,
Our breath turned to mist in the cold.
Our years put together count to thirty,
But our eyes told the dawn we were old.
And who's going to be the one
To say it was no good what we done?
I dare a man to say I'm too young,
For I'm going to try for the sun.
Mirror, mirror, hanging in the sky,
Won't you look down what's happening here below?
I stand here singing to the flowers,
So very few people really know.
And who's going to be the one
To say it was no good what we done?
I dare a man to say I'm too young,
For I'm going to try for the sun.
We stood in the windy city
The gypsy boy and I.
We slept on the breeze in the midnight,
With the rain droppin' tears in our eyes.
And who's going to be the one
To say it was no good what we done?
I dare a man to say I'm too young,
For I'm going to try for the sun.

A versão original de Donovan:


A versão de Lindsey Buckingham:


Donovan ao vivo:

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

461 – The Beatles – Nowhere man (1965)

Escrita por John Lennon, mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 21 e 22 de outubro de 1965 e lançada em 3 de dezembro de 1965 no disco Rubber Soul.

É uma das primeira canções dos Beatles que não é relacionada à romance ou amor e marca uma virada de John sobre os temas das canções, mais filosoficamente. Quando lançado em compacto, em fevereiro de 1966, chegou ao numero 1 no Canadá e Austrália e numero 3 nos charts pop americanos.

Nowhere man aparece no filme Yellow Submarine, onde os Beatles cantam sobre o personagem Jeremy Hillary Boob, depois de encontrá-lo na Nowhere Land. John e George tocam uma identica Fender Stratoscaster, sendo que John toca solo nos versos e George solo no solo.

John disse que escreveu Nowhere man sobre ele mesmo, depois de tentar e tentar por quase cinco horas, compor outra música pro Rubber Soul. E quando se deitou cansado, Nowhere man veio de uma vez só, letra e música. Paul disse que começou a se preocupar com John depois que ele escreveu essa canção.

John cantou, tocou violão e guitarra solo nos versos. Paul tocou baixo e fez backing vocal. George Harrison tocou guitarra solo no solo e fez backing vocal. Ringo tocou bateria.

Foi regravada pelos Carpenters em 1967, Jeff Lyne em 1976, Smashing Pumpkins, Chris While, entre outros.

A letra:

He's a real nowhere man
Sitting in his nowhere land
Making all his nowhere plans for nobody

Doesn't have a point of view
Knows not where he's going to
Isn't he a bit like you and me?

Nowhere Man, please listen
You don't know what you're missing
Nowhere Man, the world is at your command

He's as blind as he can be
Just sees what he wants to see
Nowhere Man can you see me at all?

Nowhere Man, don't worry
Take your time, don't hurry
Leave it all till somebody else lends you a hand

Doesn't have a point of view
Knows not where he's going to
Isn't he a bit like you and me?

Nowhere Man, please listen
You don't know what you're missing
Nowhere Man, the world is at your command

He's a real Nowhere Man
Sitting in his nowhere land
Making all his nowhere plans for nobody
Making all his nowhere plans for nobody
Making all his nowhere plans for nobody

Os Beatles ao vivo com Nowhere man:


Os Smashing Pumpkins ao vivo tocando Nowhere man:


A versão dos Carpenters:

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

460 – The Yardbirds – For your love (1965)

Escrita por Graham Gouldman, foi gravada pelos Yardbirds em dezembro de 1964 e lançada em fevereiro de 1965 num compacto que tinha Got to hurry no Lado B. Chegou ao número 3 nos charts britcanicos e número 6 nos charts pop americanos. Chegou também ao número 1 no Canadá e número 10 na Irlanda.

Gouldman escreveu a canção quando tinha 19 anos e trabalhava numa loja de roupa masculina. Viva tocando-a com sua banda semi profissional chamada The Mockinbirds. Ele conta que passava o dia tentando ficar acordado pois tocava a noite toda e na hora do almoço fechava a loja e tentava compor.

Gouldman diz que os Beatles foram sua influencia. Ele queria uma canção pra gravar juntamente com seus amigos e não encontravam nada que os agradasse. Então ele pensou, se os Beatles podem compor, eu tambem posso. Ele disse que muita gente começou a compor por causa dos Beatles. Gouldman escreveu duas canções e todas as duas foram reprovadas pela gravadora deles. Uma delas foi For your love, que encontrou seu caminho até os Yardbirds.

Harvey Lisberg, o manager de Gouldman, gostou tanto que disse que ele tinha que oferecê-la aos Beatles. Mas Gouldman disse brincando que eles estavam se dando bem demais no ramo de compor e não precisava das músicas dele. Mesmo assim, Lisberg deu a música pra Ronnie Beck, que levou pro Hammersmith Odeon, onde os Beatles estavam tocando. Por coincidencia, os Yardbirds estavam tocando no mesmo show e Beck tocou For your love pro manager deles, Girogio Gomelsky e pra banda.

Então em 1965, os Yardbirds tinham um lugar cativo no programa Top of the pops, da BBC de Londres e numa dessas vezes, tocaram For your love. Apesar do sucesso de For your love, ela assinou a partida de Eric Clapton da banda. Eric tocou guitarra na gravação de For your love, mas saiu por achar que a banda estava tomando um caminho muito pop. Ele foi pro John Mayall and The Bluebreackers.

O tocador de órgão Brian Auger foi convidado pra tocar na gravação. Chegando lá, não encontraram nem um órgão e nem um piano. Então ele inventou uma introdução e gravou a canção num cravo. Quando saiu, ele pensou, quem danado vai comprar um disco pop com um cravo na gravação?

Foi regravada pelos Herman's Hermits, Nils Lofgren, Fleetwood Mac, Gary Lewis and The Playboys, Larry Williams, e pelo próprio Gary Gouldman, entre outros. Led Zeppelin tocava-a muito ao vivo em 1968 e 1969.

A letra:

(For your love)
(For your love)
(For your love)
I'd give you everything and more, and that's for sure
(For your love)
I'd bring you diamond rings and things right to your door
(For your love)
To thrill you with delight
I'll give you diamonds bright
There'll be things that will excite
To make you dream of me at night

(For your love)
(For your love)
(For your love)

For your love, for your love
I would give the stars above
For your love, for your love
I would give you all I could

(For your love)
(For your love)
(For your love)
I'd give the moon if it were mine to give
(For your love)
I'd give the stars and the sun 'fore I live
(For your love)
To thrill you with delight
I'll give you diamonds bright
There'll be things that will excite
To make you dream of me at night

(For your love)
(For your love)
(For your love)
(For your love)

A versão original dos Yardbirds:


A versão dos Herman's Hermits:


A versão do próprio Graham Gouldman:

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

0108 – Can't you hear my heartbeat? - Herman's Hermits (1965)

Escrita por John Carter and Ken Lewis, foi gravada em 1 de dezembro de 1964, no De Lane Lea Studios, em Londres. Foi produzida por Mickie Most e lançada em janeiro de 1965 em um compacto que tinha I know why como Lado B. Sairia também em junho de 1965 no segundo disco da banda, Their Second Album, Herman's Hermits ou Tour. Chegou ao número 2 do Billboard Hot100. Foi regravada por Marianne Faithfull, entre outros artistas.


Every time I see you lookin' my way
Baby, baby, can't you hear my heartbeat?
In the car or walking down the highway
Baby, baby, can't you hear my heartbeat?


When you move up closer to me
I get a feelin' that's ooo-wee
Can't you hear the poundind of my heartbeat
'Cause you're the one I love, you're the one I love


When I feel you put your arms around me
Baby, baby, can't you hear my heartbeat?
Then I'm glad, I'm mighty glad I found you
Baby, baby, can't you hear my heartbeat?


When you asked me to meet your Ma
I knew that baby, we'd be going far
Can't you hear the poundind of my heartbeat?
'Cause you're the one I love, you're the one I love


All my friends are cryin' out to meet you
Baby, baby, can't you hear my heartbeat?
Now's the time to go and see the preacher
Baby, baby, can't you hear my heartbeat?


Wedding bells are gonna chime
Baby, baby, you're gonna be mine
Can't you hear the poundin' of my heartbeat
'Cause you're the one I love, you're the one I love


Baby, baby, can't you hear my heartbeat?
Baby, baby, can't you hear my heartbeat?
Baby, baby, can't you hear my heartbeat?


A versão dos Herman's Hermits:


A versão de Marianne Faithfull:


A versão de Goldie and The Gingerbreads:

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

458 – The Beatles – Michelle (1965)

Escrita quase completamente por Paul, com uma pequena contribuição de John, foi gravada em 3 de novembro de 1965 e lançada em 3 de dezembro de 1965 no disco Rubber Soul. A canção é única na historia dos Beatles pois parte da letra é em frances. Michelle ganhou o Grammy de melhor canção de 1967, mesmo sendo lançada em 1965.

O instrumental foi feito separadamente do conceito da letra. Paul disse que compôs no estilo Chet Atkins, de tocar com os dedos. Chet tinha uma música chamada Trambone, em que ele tocava o baixo e a melodia ao mesmo tempo. Paul disse que isso era uma inovação, pois apesar de músicos clássicos fazrem isso, no rock and roll ninguém fazia. Entao baseado em Trambone, Paul compôs Michelle, tocando no baixo e melodia ao mesmo tempo.

A letra já foi outra história. Ainda em Liverpool, Paul foi pra uma festa de estudantes onde um sujeito estava cantando em frances. Paul então fez uma imitação cantando em frances e brincavam com ela até 1965, quando John sugeriu que Paul usasse aquela coisa em frances para o disco Rubber Soul.

Então Paul chamou Jan Vaughan, uma professora de frances e esposa de Ivan Vaughan, amigo antigo deles para aparecer com um nome em frances e algo que rimasse com esse nome. Paul disse que queria de todo jeito que fosse frances por causa da brincadeira. Jan Vaughn apareceu com Michelle, ma belle e parou por aí. Alguns dias depois Paul pediu pra ela traduzir a frase these are words that go together well e ela disse que era sont des mots que vont très bien ensemble. Paul então mostrou a música pra John, que sugeriu a frase I love you na bridge, inspirado numa versão que ele havia ouvido de Nina Simone de I put a spell on you, que usava a mesma frase com enfase no You.

Paul cantou, tocou baixo e violão. John fez backing vocal e violão classico. George Harrison fez backing vocal, tocou violão de 12 cordas e guitarra solo. Ringo tocou bateria. Michelle foi a canção de número 42 das mais tocadas no seculo 20.

Foi número 1 na Noruega, número 3 na Áustria e número 1 na França.

Paul tocou Michelle pra Michelle Obama na Casa Branca e disse que poderia ser o primeiro cara a levar um soco do presidente dos Estados Unidos. Michelle disse que sendo uma negra vindo do sul de Chicago, nunca imaginou que o Beatle iria cantar Michelle pra ela ao vivo.

A letra:

Michelle, ma belle
These are words that go together well
My Michelle

Michelle, ma belle
Sont des mots qui vont tres bien ensemble
Tres bien ensemble

I love you, I love you, I love you
That's all I want to say
Until I find a way
I will say the only words I know that
You'll understand

Michelle, ma belle
Sont des mots qui vont tres bien ensemble
Tres bien ensemble

I need to, I need to, I need to
I need to make you see
Oh, what you mean to me
Until I do I'm hoping you will
Know what I mean

I love you

I want you, I want you, I want you
I think you know by now
I'll get to you somehow
Until I do I'm telling you so
You'll understand

Michelle, ma belle
Sont des mots qui vont tres bien ensemble
Tres bien ensemble

I will say the only words I know
That you'll understand, my Michelle

A versão original dos Beatles de 1965:


Paul tocando Michelle na Casa Branca pra Michelle Obama:


A versão de Vanguart:

2047 – ABBA – The winner takes it all (1980)

Escrita por Benny Andersson e Bjorn Ulvaeus, foi gravada em 1980 e lançada em 21 de julho de 1980, no compacto que tinha Elaine como La...