Escrita por P.F. Sloan e Steve Barri,
foi lançada pelos Herman's Hermits em dezembro de
1965, no compacto que tinha The man with the cigar no Lado B.
Chegou ao número 1
na Nova Zelândia, número 3 no Canadá, número 4 na Austrália,
número 5 na Noruega, número 6 no Reino Unido e número 8 nos charts
pop americanos.
A letra:
She's a must to
avoid A complete impossibility She's a must to avoid Better
take it from me
You'll think she's a prize at the start (Prize
at the start) But take my advice, play it smart (Just play it
smart) She's nothin' but trouble Better cut out on the
double Before she gets into your heart
She's a must to
avoid A complete impossibility She's a must to avoid Better
take it from me
When you stare into her pretty blue eyes (Into
her eyes) There's no way to see through her disguise (Through her
disguise) But don't try to love her, 'cause you'll quickly
discover You're trapped in the web of her lies
She's a must
to avoid A complete impossibility She's a must to avoid Better
take it from me
Her lips look inviting, it's true (Oh, yes,
that's true) But lots of other guys have felt like you do (Felt
like you do) She'll build up your hopes, and when you need her the
most That's when she'll say goodbye to you
She's a must to
avoid A complete impossibility She's a must to avoid Better
take it from me
Escrita por Willie Dixon,
foi gravada inicialmente por Willie Mabon em 1 de
junho de 1955, em Chicago, Illinois e lançada
em outubro de 1955, em um compacto com Lucinda como Lado B. Teve
Willie Mabon nos vocais e piano, Bill Martin no Trumpete, Herbert
Robinson no sax tenor, Willie Dixon no baixo e Oliver Coleman na
bateria.
Foi
regravada por muitos artistas, entre eles Johnny Rivers, John
Mellencamp, Sting, o próprio Willie Dixon, entre muitos outros. A
versão que escolhemos é a de Johnny Rivers, de 1965.
A versão de
Johnny Rivers chegou ao número 7 dos charts pop americanos e número
1 no Canadá.
A letra:
Everybody talkin' 'bout the seventh
son In the whole wide world there is only one
And I'm the one, I'm the one I'm the
one, I'm the one The one they call the seventh son
I can tell your future, it will come to
pass I can do things to you make your heart feel glad Look in
the sky, predict the rain Tell when a woman's got another man
I'm the one, oh I'm the one I'm the
one, I'm the one The one they call the seventh son
I can talk these words that will sound
so sweet They will even make your little heart skip a beat Heal
the sick, raise the dead Make the little girls talk outta their
heads
I'm the one, oh I'm the one I'm the
one, I'm the one The one they call the seventh son
I can talk these words that will sound
so sweet They will even make your little heart skip a beat Heal
the sick, raise the dead And make the little girls talk outta
their heads
I'm the one, oh I'm the one I'm the
one, I'm the one The one they call the seventh son
I'm the one, hey, hey I'm the
one Oh, I'm the one, babe Oooo, I'm the one I'm the one, I'm
the one The one they call the seventh son I'm the one, I'm the
one The one they call the seventh son
Escrita por George
Harrison, foi gravada em 8 de novembro de 1965 e
lançada no disco Rubber Soul, em 3 de dezembro de 1965. É um aviso
contra ficar ouvindo mentiras e não pensar por você mesmo. É a
primeira canção de George Harrison que não trata de amor. Como
inovação, a canção tem duas linhas de baixo, o que não acontecia
na época. Uma normal e outra criada por Paul McCartney, com uma
aplicação única da fuzzbox no seu baixo.
George
Harrison cantou e tocou guitarra ritmica. John fez backing vocal e
tocou um órgão Vox Continental. Paul fez backing vocal, tocou baixo
e baixo com fuzz. Ringo tocou bateria, maracas e pandeiro.
A letra:
I've got a word
or two To say about the things that you do You're telling all
those lies About the good things that we can have If we close
our eyes
Do what you want to do And go where you're going
to Think for yourself Cos I won't be there with you
I
left you far behind The ruins of the life that you have in
mind And though you still can't see I know your mind's made
up You're gonna cause more misery
Do what you want to
do And go where you're going to Think for yourself Cos I
won't be there with you
Although your mind's opaque Try
thinking more if just for your own sake The future still looks
good And you've got time to rectify All the things that you
should
Do what you want to do And go where you're going
to Think for yourself Cos I won't be there with you
Do
what you want to do And go where you're going to Think for
yourself Cos I won't be there with you Think for yourself Cos
I won't be there with you
Escrita por Pete
Townshend, foi gravada em 13 de outubro de 1965, em Londres e
lançada em 29 de outubro de 1965 no Reino Unido em um compacto que
tinha Shout and Shimmy no Lado B e em 5 de novembro de 1965 nos
Estados Unidos em um compacto que tinha Out in the street como Lado
B.
É a
canção de número 11 da lista das 500 maiores canções de todos os
tempos da revista Rolling Stone. Faz também parte das 500 canções
que deram forma ao rock and roll, do Rock and Roll Hall of Fame.
Chegou ao número 2 no Reino Unido, o maior feito do The Who em
charts britânicos e número 74 nos Estados Unidos. Além disso, foi
número 2 na Austrália, 9 na Áustria, 3 no Canadá, 13 na França,
6 na Alemanha, 7 na Irlanda e 5 na Holanda.
Pete
Townshend escreveu essa canção num trem e foi inpsirado no fato da
Rainha Mãe ter mandado rebocar um carro velho que ele tinha e estava
estacionado numa rua perto de onde a Rainha morava. E também
disseque foi inspirada em Young Man Blues, de Mose Allison. Ele disse
que My generation é sobre encontrar um lugar na sociedade.
O
maior elemento da canção é mesmo a letra, conhecida como o maior
exemplo de rebelião jovem na história do rock. O tom da canção é
totalmente considerado pré-punk e que seria base pro movimento punk
de tempos depois. Uma das frases mais conhecidas e repetidas da
músicas é: “I hope I die before I get old”, ou, quero morrer
antes de ficar velho. É baseada em rhythm and blues, em call and
response. Roger Daltrey canta uma frase e Pete Townshend e John
Entwistle respondem, o primeiro em baixa harmonia e o segundo em
alta.
Esse
Call and response é espelhado no instrumental, com solos vindos da
guitarra de Townshend e o baixo de Entwistle, indo e voltando, várias
vezes. O jeito de cantar em My generation Daltrey se inspirou em John
Lee Hooker. Ele canta como um raivoso e frustrado gago. O motivo da
gagueira é que no início a letra não batia com a música. Mas no
final, gostaram tanto que ficou assim mesmo. A BBC inicialmente se
recusou a tocar, pois achou uma ofensa aos gagos, mas depois do
sucesso estrondoso, voltou atrás dessa decisão.
O
instrumental reflete a letra: rápido e agressivo. Também, My
generation traz um dos primeiros solos de baixo da história do rock
e foi tocado por Entwistle no seu Fender Jazz Bass, pois o Danelectro
que ele tinha quebrava as cordas durante o solo. Mesmo usando o
Fender, ele foi obrigado a simplificar o solo. A bateria de Keith
Moon também foi memorável, assim como a guitarra Rickenbacker de
Pete Townshend.
Roger
Daltrey fez os vocais principais, Pete Townshend fez backing vocals e
tocou guitarra solo, John Entwistle tocou baixo e fez backing vocals
e Keith Moon tocou bateria.
A
letra:
People
try to put us d-down (Talkin' 'bout my generation) Just because we
get around (Talkin' 'bout my generation) Things they do look awful
c-c-cold (Talkin' 'bout my generation) I hope I die before I get
old (Talkin' 'bout my generation)
This is my generation This
is my generation, baby
Why don't you all f-fade away (Talkin'
'bout my generation) And don't try to dig what we all s-s-say
(Talkin' 'bout my generation) I'm not trying to cause a big
s-s-sensation (Talkin' 'bout my generation) I'm just talkin' 'bout
my g-g-g-generation (Talkin' 'bout my generation)
This is my
generation This is my generation, baby
Why don't you all
f-fade away (Talkin' 'bout my generation) And don't try to d-dig
what we all s-s-say (Talkin' 'bout my generation) I'm not trying
to cause a b-big s-s-sensation (Talkin' 'bout my generation) I'm
just talkin' 'bout my g-g-generation (Talkin' 'bout my
generation)
This is my generation This is my generation,
baby
People try to put us d-down (Talkin' 'bout my
generation) Just because we g-g-get around (Talkin' 'bout my
generation) Things they do look awful c-c-cold (Talkin' 'bout my
generation) Yeah, I hope I die before I get old (Talkin' 'bout my
generation)
Como For your love, Heart
full of soul foi também escrita por Graham
Gouldman. Foi gravada em 20 de abril de 1965 e lançada em 4 de junho
de 1965 no Reino Unido e em 2 de julho de 1965 nos Estados Unidos, em
um compacto que tinha Steeled blues no Lado B.
Graham
Gouldman depois seria membro do 10CC. Heart full of soul chegou ao
número 9 nos charts pop americanos e número 2 no Reino Unido e
Cnadá, número 10 na Noruega e número 7 na Alemanha. A canção
traz anovidade do Fuzz Box, usado pelo guitarrista Jeff Beck durante
o solo de guitarra.
A ideia
original era colocar uma Cítara, pra dar uma atmosfera exótica à
canção, mas o som ficou muito sem força e Beck produziu um efeito
na guitarra elétrica pra parecer uma cítara. Existe um take, que
não foi lançado, com a parte da cítara intatcta. A canção é
conhecida por ser uma das primeiras a terem uma influencia indian,
conhecida como Raga Rock e a primeira canção pop na cena de blues
inglesa a ter uma cítara ou pelo menos uma imitação, na gravação.
Foi
regravada por Chris Isaak em 1987 e pelo Rush em 2004.
A letra:
Sick at heart
and lonely, deep in dark despair. Thinking one thought
only where is she tell me where. And if she says to you she
don't love me just give her my message tell her of my plea
And
I know if she had me back again well I would never make her
sad. I've gotta heart full of soul.
She's been gone such a
long time longer than I can bear but if she says she wants
me tell her that I'll be there And if she says to you she
don't love me just give her my message tell her of my plea.
Escrita por Paul com
alguma contribuição na letra feita por John, foi
creditada à dupla Lennon e McCartney. Foi gravada em 13 de outubro
de 1965 e lançada em 3 de dezembro de 1965, no disco Rubber Soul.
Drive my car
é uma canção rápida e com bom humor e por isso foi escolhida pra
abrir o disco. É a primeira canção do Lado A.
Uma garota
diz ao narrador masculino desta canção que ela vai se tornar uma
garota famosa no mundo do cinema, uma superstar e ela oferece a ele a
oportunidade de se tornar o motorista dela e adiciona: “And maybe
I'll love you”, ou seja, e talvez eu te ame. Ele responde que “His
prospects are good”, ela responde que “Working for peanuts is all
very fine, but that she can show him a better time”. Quando ele
concorda com a proposta dela, ela admite que ainda não tem um carro,
mas que ela “found a driver and that's a start”.
De acordo
com o próprio Paul, Drive my car era um velho eufemismo de blues
para sexo. Essa expressão era maiscomum na época que o câmbio era
manual.
Quando Paul
chegou na casa de John em Weybridge pra compor, ele já tinha a
melodia na cabeça, mas a letra era horrível e ele sabia disso. O
refrão dizia “You can buy me diamond rigns”, um clichê que eles
haviam usado antes em Can't buy me love e I feel fine. John disse que
a letra era uma merda e começaram então a escrever uma nova. Paul
disse que foi uma das sessões de composição mais trabalhosas que
eles tiveram. John então disse que o tema seria Drive my car e a
partir daí a letra veio fácil.
Foi gravada
em 13 de outubro de 1965, e foi a primeira sessão de gravação dos
Beatles a passar da meia noite. Paul trabalhou perto com George
Harrison no ritmo, sendo os dois tocando juntos linas similares de
baixo eguitarra baixa, seguindo uma sugestão de George Harrison.
Harrison estava escutando muito Respect, de Ottis Redding no tempo
dessa gravação e como resultado dessa influência, Drive my car
contém elementos de baixo pesados, como os que Ottis fez no estudio
de Memphis.
Paul canta
de maneira energetica, de hard rock. Tem também um piano jazz.
Paul cantou,
tocou baixo, piano e o solo de guitarra. John somente cantou. George
Harrison fez backing vocal e guitarra solo em todas as partes, menos
no solo em si. Ringo tocou bateria, sino e pandeiro.
A letra:
Asked a girl
what she wanted to be She said baby, "Can't you see I
wanna be famous, a star on the screen But you can do something in
between"
Baby you can drive my car Yes I'm gonna be a
star Baby you can drive my car And maybe I love you
I
told a girl that my prospects were good And she said baby, "It's
understood Working for peanuts is all very fine But I can show
you a better time"
Baby you can drive my car Yes I'm
gonna be a star Baby you can drive my car And maybe I love
you Beep beep'm beep beep yeah
Baby you can drive my
car Yes I'm gonna be a star Baby you can drive my car And
maybe I love you
I told that girl I can start right away And
she said, "Listen baby I got something to say I got no car
and it's breaking my heart But I've found a driver and that's a
start"
Baby you can drive my car Yes I'm gonna be a
star Baby you can drive my car And maybe I love you Beep
beep'm beep beep yeah Beep beep'm beep beep yeah Beep beep'm
beep beep yeah Beep beep'm beep beep yeah (fade out)
A versão de
Paul McCartney em Quebec City:
A versão de
vários artistas:
A versão de
Jonas Brothers, na Casa Branca, com a banda de Paul McCartney e Obama
e Paul na platéia:
Escrita por Trevor
Peacock, foi inicialmente gravada por Tom Courteney, em 1963. A
versão que escolhemos e a mais conhecida é a dos
Herman's Hermits, lançada em abril de 1965, num compacto que tinha I
gotta dream on no Lado B.
A
versão dos Herman's Hermits chegou ao número 1 dos charts pop
americanos em maio de 1965. Chegou também ao número 1 no Canadá
ainda em abril de 1965. Os Herman's Hermits só tiveram dois número
1 nos charts pop americanos. Uma foi Mrs. Brown you've got a lovely
daughter e a outra foi I'm Henry VIII, I am. Elas nunca foram
lançadas como compactos na Grã-Bretanha.
Mrs.
Brown you've got a lovely daughter tem uma guitarra particularmente
emudecida e um vocal com um sotaque bem carregado. Eles nunca
sonharam que seria um hit e muito menos número 1 nos Estados Unidos.
A
letra:
Mrs.
Brown, you've got a lovely daughter Girls as sharp as her are
something rare But it's sad, she doesn't love me now She's made
it clear enough, it ain't no good to pine
She wants to return
those things I bought her Tell her she can keep them just the
same Things have changed, she doesn't love me now She's made it
clear enough, it ain't no good to pine
Walkin' about Even
in a crowd, well You'll pick her out Makes a bloke feel so
proud
If she finds that I've been 'round to see you ('round to
see you) Tell her that I'm well and feelin' fine (feelin' fine,
ooh) Don't let on, don't say she's broke my heart I'd go down
on my knees but it's no good to pine
Walkin' about Even in
a crowd, well You'll pick her out Makes a bloke feel so
proud
If she finds that I've been 'round to see you ('round to
see you) Tell her that I'm well and feeling fine (feelin' fine,
ooh) Don't let on, don't say she's broke my heart I'd go down
on my knees but it's no good to pine
Mrs. Brown, you've got a
lovely daughter (lovely daughter) Mrs. Brown, you've got a lovely
daughter (lovely daughter) Mrs. Brown, you've got a lovely
daughter (lovely daughter) Mrs. Brown, you've got a lovely
daughter (lovely daughter)
Trata-se de uma canção
tradicional, que foi gravada pela primeira vez em 1926 por Dave
Cutrell. Depois por Sam Collins em 1927 e Lead Belly em 1934.
Segundo a lenda, teve
origem entre os prisioneiros de uma cadeia em Houston chamada Sugar
Land Prison. O título se refere ao trem que passava por lá à meia
noite e os presos acreditavam que se a luz do trem iluminasse algum
deles, eles seriam libertados. Foi sempre cantada em estilo de blues
e country e é contada do ponto de vista do prisioneiro, como se
fosse ele falando.
A letra da música foi
primeiramente printada em 1905 por Howard Odum. Já a primeira
impressão da música mesmo foi em 1923 num número da revista
Adventure, uma revista que saía três vezes ao mês. Em 1927, Carl
Sandburg publicou duas versões diferentes de Midnight Special na sua
The American Sandbag, e foi a primeira versão publicada.
Foi gravada
comercialmente primeiro por Dave Cutrell em 1926, como dito acima. O
título que ele deu foi Pistol Pete's Midnight Special. Já Sam
Collins chamou-a de The Midnight Special Blues. Ele foi o primeiro a
colocar o nome da mulher da história, chamou-a de Little Nora. Lead
Belly gravou três versões, sendo a primeira em 1934 e a última em
1940.
Wilma Lee E Stoney Cooper
gravaram uma versão em 1959 que chegou ao número 5 nos charts de
country americanos. Foi também regravada por Big Bill Broonzy, Les
Paul, Pete Seeger, The Beatles, Big Joe Turner, Bobby Darin, Johnny
Rivers, Van Morrison, Little Richard, The Spencer Davis Group, Eric
Clapton, Creedence Clearwater Revival, Harry Belafonte, Paul
McCartney, Abba, entre outros artistas.
A versão que escolhemos
pra essa lista foi a de Johnny Rivers.
A letra:
You get up in the mornin',
you hear the ding dong ring Now you look up on the table, you see
the same darn thing You find no food upon the table and no pork up
in the pan But if you say a thing about it, you be in trouble with
the man
Ah, let the Midnight Special shine a light on me Oh,
let the Midnight Special shine its everlovin' light on me
Now
if you're ever in Houston, oh, you better walk right Aw, you
better not gamble boy, I say you better not fight Or the sheriff
he will grab you, and the boys will pull you down And then before
you know it, you're penitentary bound
Ah, let the Midnight
Special shine a light on me Let the Midnight Special shine its
everlovin' light on me
Here comes Miss Lucy, how in the world
did you know? I can tell by her apron and by the clothes she
wore An umbrella on her shoulder, she got a paper in her hand She
come to see the warden to try to free her man
So, let the
Midnight Special shine a light on me Ah, let the Midnight Special
shine its everlovin' light on me I said, let the Midnight Special
shine a light on me Ah, let the Midnight Special shine its
everlovin' light on me
Escrita por Paul McCartney mas
creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada
em 11 de novembro de 1965 e lançada em 3 de dezembro de 1965 no
disco Rubber Soul. A canção é uma rara oportunidade onde Paul
canta em uma harmonia mais baixa e John e George cantam numa harmonia
mais alta.
A canção é sobre
uma crise no relacionamento de Paul com sua namorada na época, Jane
Asher. Ela estava ignorando-o, e não respondendo aos seus
telefonemas. Ele estava numa posição vulnerável. Marca uma mudança
das suas músicas anteriores mais alegres.
Musicalmente, foi
inspirada nos Four Tops, na música It's the same old song. Eles
estavam faltando três músicas pra completar o disco e então
gravaram You won't see me, que era a música mais longa deles até o
momento, 3 minutos e 22 segundos.
Mae Evans, um roadie
dos Beatles tocou um órgão Hammond nessa gravação. Apenas foi
segurar uma nota Lá quietamente na ultima parte da canção.
O estilo que Ringo
tocou, apressado durante os versos, foi usado por ele depois em Rain
e em A day in the life. You won't see me nunca foi parte do
repertório ao vivo dos Beatles, mas Paul McCartney tocou-a ao vivo
em 2005 e 2006.
Paul cantou, tocou
baixo e piano. John fez somente os backing vocals. George Harrison
tocou guitarra solo e fez backing vocals. Ringo tocou bateria e
pandeiro. Mal Evans tocou o órgão Hammond.
Foi regravada por
Anne Murray, em 1974 e chegou ao número 8 dos charts pop americans.
Lennon disse que a versão de Murray de You won't see me era a canção
dos Beatles que foi melhor regravada por alguém, em todos os tempos.
Em 2007, Anne Murray regravou You won't see me em um dueto com Shelby
Lynne. Anne Murray se declarou uma fanática pelos Beatles e gravou
também Day Tripper e I'm happy just to dance with you.
Foi também
regravada pelos Bee Gees, Brian Ferry, The Dave Mathews Band, o
próprio Paul McCartney, entre outros.
A letra:
When I call you
up Your line's engaged I have had enough So act your age We
have lost the time That was so hard to find And I will lose my
mind If you won't see me (You won't see me) You won't see me
(You won't see me)
I don't know why you Should want to
hide But I can't get through My hands are tied I won't want
to stay I don't have much to say But I can't turn away And
you won't see me (You won't see me) You won't see me (You won't
see me)
Time after time You refuse to even listen I
wouldn't mind If I knew what I was missing
Though the days
are few They're filled with tears And since I lost you It
feels like years Yes, it seems so long Girl, since you've been
gone And I just can't go on If you won't see me (You won't see
me) You won't see me (You won't see me)
Time after time You
refuse to even listen I wouldn't mind If I knew what I was
missing
Though the days are few They're filled with
tears And since I lost you It feels like years Yes, it seems
so long Girl, since you've been gone And I just can't go on If
you won't see me (You won't see me) You won't see me (You won't
see me)
A versão de Paul
McCartney, a primeira vez que cantou-a ao vivo e foi na Russia:
Escrita Al Kooper, Bob
Brass e Irwin Levine, foi gravada inicialmente por Sammy Ambrose em
1964, mas não obteve sucesso e logo foi gravada por Gary Lewis and
The Playboys, que é a versão escolhida pela nossa lista. A versão
de Gary Lewis foi gravada em novembro de 1964 e lançada em janeiro
de 1965 e chegou ao número 1 dos charts pop americanos em 1 de
fevereiro de 1965.
Nenhum dos Playboys
participou da gravação e mesmo os vocais de Gary Lewis foi gravado
junto com Ron Hicklin. Quem gravou os instrumentos foi a Wrecking
Crew. O baterista foi Hal Blaine, o baixo foi tocado por Carol Kaye e
o piano e arranjo foi feito por Leon Russell.
Al Kooper disse muitas
vezes que ficou insatisfeito com a gravação de Gary Lewis and The
Playboys, pois queria que fosse gravada pelos Drifters. Mesmo assim,
essa música foi o maior sucesso comercial de Kooper como compositor.
O próprio Kooper gravou-a em 1976, numa versão funky.
A letra:
Who wants to buy this diamond ring? She
took it off her finger, now it doesn't mean a thing This diamond
ring doesn't shine for me anymore And this diamond ring doesn't
mean what it meant before So if you've got someone whose love is
true Let it shine for you
This stone is genuine like love should
be And if your baby's truer than my baby was to me This
diamond ring can mean something beautiful And this diamond ring
can mean dreams that are coming true And then your heart won't
have to break like mine did If there's love behind it
This diamond ring can mean something
beautiful And this diamond ring can mean dreams that are coming
true And then your heart won't have to break like mine did If
there's love behind it
This diamond ring doesn't shine for me
anymore And this diamond ring doesn't mean what it meant before So
if you've got someone whose love is true Let it shine for you
Escrita por
Donovan, foi gravada em setembro de 1965 e lançada no disco
Fairytale, em 22 de outubro de 1965. A canção fala sobre seus dias
em Hatfield com seu amigo Gypsy Dave.
Foi
regravada por Lindsey Buckingham, em 2006.
A letra:
We stood in the
windy city, The gypsy boy and I. We slept on the breeze in the
midnight With the rain droppin' tears in our eyes. And who's
going to be the one To say it was no good what we done? I dare
a man to say I'm too young, For I'm going to try for the sun. We
huddled in a derelict building And when he thought I was asleep He
laid his poor coat round my shoulder, And shivered there beside me
in a heap. And who's going to be the one To say it was no good
what we done? I dare a man to say I'm too young, For I'm going
to try for the sun. We sang and cracked the sky with laughter, Our
breath turned to mist in the cold. Our years put together count to
thirty, But our eyes told the dawn we were old. And who's going
to be the one To say it was no good what we done? I dare a man
to say I'm too young, For I'm going to try for the sun. Mirror,
mirror, hanging in the sky, Won't you look down what's happening
here below? I stand here singing to the flowers, So very few
people really know. And who's going to be the one To say it was
no good what we done? I dare a man to say I'm too young, For
I'm going to try for the sun. We stood in the windy city The
gypsy boy and I. We slept on the breeze in the midnight, With
the rain droppin' tears in our eyes. And who's going to be the
one To say it was no good what we done? I dare a man to say I'm
too young, For I'm going to try for the sun.
Escrita por
John Lennon, mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em
21 e 22 de outubro de 1965 e lançada em 3 de dezembro de 1965 no
disco Rubber Soul.
É uma das
primeira canções dos Beatles que não é relacionada à romance ou
amor e marca uma virada de John sobre os temas das canções, mais
filosoficamente. Quando lançado em compacto, em fevereiro de 1966,
chegou ao numero 1 no Canadá e Austrália e numero 3 nos charts pop
americanos.
Nowhere man
aparece no filme Yellow Submarine, onde os Beatles cantam sobre o
personagem Jeremy Hillary Boob, depois de encontrá-lo na Nowhere
Land. John e George tocam uma identica Fender Stratoscaster, sendo
que John toca solo nos versos e George solo no solo.
John disse
que escreveu Nowhere man sobre ele mesmo, depois de tentar e tentar
por quase cinco horas, compor outra música pro Rubber Soul. E quando
se deitou cansado, Nowhere man veio de uma vez só, letra e música.
Paul disse que começou a se preocupar com John depois que ele
escreveu essa canção.
John cantou,
tocou violão e guitarra solo nos versos. Paul tocou baixo e fez
backing vocal. George Harrison tocou guitarra solo no solo e fez
backing vocal. Ringo tocou bateria.
Foi
regravada pelos Carpenters em 1967, Jeff Lyne em 1976, Smashing
Pumpkins, Chris While, entre outros.
A letra:
He's a real
nowhere man Sitting in his nowhere land Making all his nowhere
plans for nobody
Doesn't have a point of view Knows not
where he's going to Isn't he a bit like you and me?
Nowhere
Man, please listen You don't know what you're missing Nowhere
Man, the world is at your command
He's as blind as he can
be Just sees what he wants to see Nowhere Man can you see me at
all?
Nowhere Man, don't worry Take your time, don't
hurry Leave it all till somebody else lends you a hand
Doesn't
have a point of view Knows not where he's going to Isn't he a
bit like you and me?
Nowhere Man, please listen You don't
know what you're missing Nowhere Man, the world is at your
command
He's a real Nowhere Man Sitting in his nowhere
land Making all his nowhere plans for nobody Making all his
nowhere plans for nobody Making all his nowhere plans for nobody
Escrita por
Graham Gouldman, foi gravada pelos Yardbirds em dezembro de 1964 e
lançada em fevereiro de 1965 num compacto que tinha Got to hurry no
Lado B. Chegou ao número 3 nos charts britcanicos e número 6 nos
charts pop americanos. Chegou também ao número 1 no Canadá e
número 10 na Irlanda.
Gouldman
escreveu a canção quando tinha 19 anos e trabalhava numa loja de
roupa masculina. Viva tocando-a com sua banda semi profissional
chamada The Mockinbirds. Ele conta que passava o dia tentando ficar
acordado pois tocava a noite toda e na hora do almoço fechava a loja
e tentava compor.
Gouldman diz
que os Beatles foram sua influencia. Ele queria uma canção pra
gravar juntamente com seus amigos e não encontravam nada que os
agradasse. Então ele pensou, se os Beatles podem compor, eu tambem
posso. Ele disse que muita gente começou a compor por causa dos
Beatles. Gouldman escreveu duas canções e todas as duas foram
reprovadas pela gravadora deles. Uma delas foi For your love, que
encontrou seu caminho até os Yardbirds.
Harvey
Lisberg, o manager de Gouldman, gostou tanto que disse que ele tinha
que oferecê-la aos Beatles. Mas Gouldman disse brincando que eles
estavam se dando bem demais no ramo de compor e não precisava das
músicas dele. Mesmo assim, Lisberg deu a música pra Ronnie Beck,
que levou pro Hammersmith Odeon, onde os Beatles estavam tocando. Por
coincidencia, os Yardbirds estavam tocando no mesmo show e Beck tocou
For your love pro manager deles, Girogio Gomelsky e pra banda.
Então em
1965, os Yardbirds tinham um lugar cativo no programa Top of the
pops, da BBC de Londres e numa dessas vezes, tocaram For your love.
Apesar do sucesso de For your love, ela assinou a partida de Eric
Clapton da banda. Eric tocou guitarra na gravação de For your love,
mas saiu por achar que a banda estava tomando um caminho muito pop.
Ele foi pro John Mayall and The Bluebreackers.
O tocador de
órgão Brian Auger foi convidado pra tocar na gravação. Chegando
lá, não encontraram nem um órgão e nem um piano. Então ele
inventou uma introdução e gravou a canção num cravo. Quando saiu,
ele pensou, quem danado vai comprar um disco pop com um cravo na
gravação?
Foi
regravada pelos Herman's Hermits, Nils Lofgren, Fleetwood Mac, Gary
Lewis and The Playboys, Larry Williams, e pelo próprio Gary
Gouldman, entre outros. Led Zeppelin tocava-a muito ao vivo em 1968 e
1969.
A letra:
(For your
love) (For your love) (For your love) I'd give you
everything and more, and that's for sure (For your love) I'd
bring you diamond rings and things right to your door (For your
love) To thrill you with delight I'll give you diamonds
bright There'll be things that will excite To make you dream of
me at night
(For your love) (For your love) (For your
love)
For your love, for your love I would give the stars
above For your love, for your love I would give you all I
could
(For your love) (For your love) (For your
love) I'd give the moon if it were mine to give (For your
love) I'd give the stars and the sun 'fore I live (For your
love) To thrill you with delight I'll give you diamonds
bright There'll be things that will excite To make you dream of
me at night
(For your love) (For your love) (For your
love) (For your love)
Escrita
por John Carter and Ken Lewis, foi gravada em 1 de dezembro de 1964,
no De Lane Lea Studios, em Londres. Foi produzida por Mickie Most e
lançada em janeiro de 1965 em um compacto que tinha I know why como
Lado B. Sairia também em junho de 1965 no segundo disco da banda,
Their Second Album, Herman's Hermits ou Tour. Chegou ao número 2 do
Billboard Hot100. Foi regravada por Marianne Faithfull, entre outros
artistas.
Every
time I see you lookin' my way Baby, baby, can't you hear my
heartbeat? In the car or walking down the highway Baby, baby,
can't you hear my heartbeat?
When
you move up closer to me I get a feelin' that's ooo-wee Can't
you hear the poundind of my heartbeat 'Cause you're the one I
love, you're the one I love
When
I feel you put your arms around me Baby, baby, can't you hear my
heartbeat? Then I'm glad, I'm mighty glad I found you Baby,
baby, can't you hear my heartbeat?
When
you asked me to meet your Ma I knew that baby, we'd be going
far Can't you hear the poundind of my heartbeat? 'Cause you're
the one I love, you're the one I love
All
my friends are cryin' out to meet you Baby, baby, can't you hear
my heartbeat? Now's the time to go and see the preacher Baby,
baby, can't you hear my heartbeat?
Wedding
bells are gonna chime Baby, baby, you're gonna be mine Can't
you hear the poundin' of my heartbeat 'Cause you're the one I
love, you're the one I love
Baby,
baby, can't you hear my heartbeat? Baby, baby, can't you hear my
heartbeat? Baby, baby, can't you hear my heartbeat?
Escrita
quase completamente por Paul, com uma pequena contribuição de John,
foi gravada em 3 de novembro de 1965 e lançada em 3 de dezembro de
1965 no disco Rubber Soul. A canção é única na historia dos
Beatles pois parte da letra é em frances. Michelle ganhou o Grammy
de melhor canção de 1967, mesmo sendo lançada em 1965.
O
instrumental foi feito separadamente do conceito da letra. Paul disse
que compôs no estilo Chet Atkins, de tocar com os dedos. Chet tinha
uma música chamada Trambone, em que ele tocava o baixo e a melodia
ao mesmo tempo. Paul disse que isso era uma inovação, pois apesar
de músicos clássicos fazrem isso, no rock and roll ninguém fazia.
Entao baseado em Trambone, Paul compôs Michelle, tocando no baixo e
melodia ao mesmo tempo.
A letra já
foi outra história. Ainda em Liverpool, Paul foi pra uma festa de
estudantes onde um sujeito estava cantando em frances. Paul então
fez uma imitação cantando em frances e brincavam com ela até 1965,
quando John sugeriu que Paul usasse aquela coisa em frances para o
disco Rubber Soul.
Então Paul
chamou Jan Vaughan, uma professora de frances e esposa de Ivan
Vaughan, amigo antigo deles para aparecer com um nome em frances e
algo que rimasse com esse nome. Paul disse que queria de todo jeito
que fosse frances por causa da brincadeira. Jan Vaughn apareceu com
Michelle, ma belle e parou por aí. Alguns dias depois Paul pediu pra
ela traduzir a frase these are words that go together well e ela
disse que era sont des mots que vont très bien ensemble. Paul então
mostrou a música pra John, que sugeriu a frase I love you na bridge, inspirado numa versão que ele
havia ouvido de Nina Simone de I put a spell on you, que usava a
mesma frase com enfase no You.
Paul cantou,
tocou baixo e violão. John fez backing vocal e violão classico.
George Harrison fez backing vocal, tocou violão de 12 cordas e
guitarra solo. Ringo tocou bateria. Michelle foi a canção de número
42 das mais tocadas no seculo 20.
Foi número
1 na Noruega, número 3 na Áustria e número 1 na França.
Paul tocou
Michelle pra Michelle Obama na Casa Branca e disse que poderia ser o
primeiro cara a levar um soco do presidente dos Estados Unidos.
Michelle disse que sendo uma negra vindo do sul de Chicago, nunca
imaginou que o Beatle iria cantar Michelle pra ela ao vivo.
A letra:
Michelle, ma
belle
These are words that go together well
My
Michelle
Michelle, ma belle
Sont des mots qui vont tres
bien ensemble
Tres bien ensemble
I love you, I love you, I
love you
That's all I want to say
Until I find a way
I will
say the only words I know that
You'll understand
Michelle,
ma belle
Sont des mots qui vont tres bien ensemble
Tres bien
ensemble
I need to, I need to, I need to
I need to make you
see
Oh, what you mean to me
Until I do I'm hoping you will
Know
what I mean
I love you
I want you, I want you, I want
you
I think you know by now
I'll get to you somehow
Until I
do I'm telling you so
You'll understand
Michelle, ma
belle
Sont des mots qui vont tres bien ensemble
Tres bien
ensemble
I will say the only words I know
That you'll
understand, my Michelle
A versão
original dos Beatles de 1965:
Paul
tocando Michelle na Casa Branca pra Michelle Obama: