terça-feira, 22 de novembro de 2016

562 – The Kinks – Sunny afternoon (1966)

Escrita por Ray Davies, foi gravada em 13 de maio de 1966, no Pye Studios, em Londres. Foi lançada como compacto em 3 de junho de 1966 em Londres, em um compacto que tinha I'm not like everybody else no Lado B. Depois entrou no disco da banda Face to Face.

Assim como Taxman, a canção fala sobre os altos níveis de taxas progressivas tomadas pelo governo do partido trabalhista inglês de Harold Wilson. O estilo da música e da letra eram parte do novo estilo da banda, que tinha surgido no mundo da música com um som mais pesado.

Ray Davies disse que foi Sunny afternoon foi gravada muito rapidamente, numa manhã. Ele disse também que na época que Sunny afternoon foi gravada ele só estava ouvindo Frank Sinatra, Bob Dylan, Glenn Miller e Bach.

Chegou ao número 1 no Reino Unido, número 1 na Irlanda, numero 14 nos Estados Unidos, número 13 na Australia, número 1 no Canadá, número 7 na Alemanha, número 1 na Holanda e número 2 na Nova Zelândia.

Pitchfork Media a colocou como número 200 das 200 maiores canções dos anos 60.

Foi regravada por Jan and Dean, Jimmy Buffet, Stereophonics, os Baobás, entre outros.

A letra:

The tax man's taken all my dough,
And left me in my stately home,
Lazing on a sunny afternoon.
And I can't sail my yacht,
He's taken everything I've got,
All I've got's this sunny afternoon.

Save me, save me, save me from this squeeze.
I got a big fat mama trying to break me.
And I love to live so pleasantly,
Live this life of luxury,
Lazing on a sunny afternoon.
In the summertime
In the summertime
In the summertime

My girlfriend's run off with my car,
And gone back to her ma and pa,
Telling tales of drunkenness and cruelty.
Now I'm sitting here,
Sipping at my ice cold beer,
Lazing on a sunny afternoon.

Help me, help me, help me sail away,
Well give me two good reasons why I oughta stay.
'Cause I love to live so pleasantly,
Live this life of luxury,
Lazing on a sunny afternoon.
In the summertime
In the summertime
In the summertime

Ah, save me, save me, save me from this squeeze.
I got a big fat mama trying to break me.
And I love to live so pleasantly,
Live this life of luxury,
Lazing on a sunny afternoon.
In the summertime
In the summertime
In the summertime

A versão dos Kinks:


A versão de Bar and Tal:


A versão dos Babobás:

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

561 – Johnny Rivers – Secret agent man (1966)

Escrita por P.F. Sloan e Steve Barri, foi gravada por Johnny Rivers e lançada em 1966 no disco ...And you know you wanna dance e como Lado A do compacto que tinha You dig como Lado B.

A CBS tinha conseguido uma licença pra passar Danger Man, e pediram para alguém fazer uma música de 15 segundos pra abertura do programa nos Estados Unidos, uma vez que na Inglaterra tinham um tema instrumental chamado High wire.

Sloan então escreveu o lick de guitarra e as primeiras linhas da canção, e Steve Barri fez o refrão. Esse fragmento foi gravado como demo e mandado pra CBS. E para surpresa deles, foi escolhida como o tema do programa, o que fez com que eles fizessem uma versão inteira da canção.

O agente de Sloan e Barri chamado Lou Adler também era o agente de Johnny Rivers e Rivers foi escolhido pra fazer os vocais pro programa. A primeira vez que a gravou, era somente esse trecho pequeno, com um verso e o refrão. Depois foi que ele gravou com mais versos.

A canção lembra agentes secretos, tanto musicalmente quanto na letra, fazendo uso de um riff memorável e na letra que fala sobre a vida perigosa de um agente secreto. Eles falam que tiram seu nome e te dão um número, fazendo alusão à 007.

Foi regravada por Devo, The Ventures, Bruce Willis, Hank Williams Jr, entre outros artistas.

A letra:

There's a man who leads a life of danger
To everyone he meets he stays a stranger
With every move he makes
Another chance he takes
Odds are he won't live to see tomorrow

Secret Agent Man
Secret Agent Man
They've given you a number and taken away your name

Beware of pretty faces that you find
A pretty face can hide an evil mind
Oh, be careful what you say
Or you'll give yourself away
Odds are you won't live to see tomorrow

Secret Agent Man
Secret Agent Man
They've given you a number and taken away your name

Swinging on the Riviera one day
And then laying in a Bombay alley next day
Oh, don't you let the wrong words slip
While kissing persuasive lips
Odds are you won't live to see tomorrow

Secret Agent Man
Secret Agent Man
They've given you a number and taken away your name

A versão de Johnny Rivers:


A versão de Bruce Willis:


A versão de Swipe:

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

560 – The Hollies – That's how strong my love is (1966)

Escrita por Roosevelt Jamison, foi gravada inicialmente em 1964 por O. V. Right. Depois foi gravada em 1965 por Otis Redding. Foi também regravada pelos Rolling Stones em 1965. Mas a versão que escolhemos foi a dos Hollies, lançada no disco Would you believe, de 1966.

Foi também regravada por Percy Sledge, The Youngbloods, Bryan Ferry, Mick Hucknall, entre outros tantos artistas.

A letra:

If I were the sun, way up there
I'd roll around almost anywhere
Oh, I'd be the moon when the sun goes down
Just to let you know, I'm still around

[Chorus:]

That's how strong my love is, oh
That's how strong my love is, baby, baby
That's how strong my love is, yeah
That's how strong my love is

I'd be the weeping willow, drown in my tears
You could go swimming whenever you're near
Oh, I'd be the rainbow when tears are gone
Wrap you in my colors, keep you warm

[Chorus]

I'd be the ocean so deep and so wide
I'd shed your tears whenever you'd cry
I'd be the breeze when the storms are gone
And dry your eyes and keep you warm

That's how strong love is, yeah
That's how strong my love is, baby, baby
That's how strong love is, listen to me know
That's how strong my love is

I'd be the ocean so deep and so wide
I'd shed your tears whenever you'd cry
I'd be the breeze when the storms are gone
And dry your eyes and keep you warm

A versão dos Hollies:


A versão dos Rolling Stones:


A versão de Otis Redding:

terça-feira, 15 de novembro de 2016

559 – The Lovin' Spoonful – Daydream (1966)

Escrita por Joh Sebastian, foi gravada no início de 1966 e lançada em 19 de fevereiro de 1966, num compacto ue tinha Night Owl Blues como Lado B. Chegou ao número 2 nos charts pop americanos e nos charts britânicos. Chegou também ao numero 1 no Canadá e Nova Zelandia. Chegou ao número 13 na Australia.

Daydream é uma tentativa de Sebastian de reescrever Baby Love, das Supremes.

Foi regravada por Chet Atkins, Bobby Darin, Art Garfunkel, Vince Gill, Gary Lewis and The Playboys, Th Guess Who, Ricky Nelson, Doris Day, entre tantos outros artistas.

A letra:

What a day for a daydream
What a day for a daydreamin' boy
And I'm lost in a daydream
Dreamin' 'bout my bundle of joy

And even if time ain't really on my side
It's one of those days for taking a walk outside
I'm blowing the day to take a walk in the sun
And fall on my face on somebody's new-mown lawn

I've been having a sweet dream
I been dreaming since I woke up today
It's starring me and my sweet thing
'Cause she's the one makes me feel this way

And even if time is passing me by a lot
I couldn't care less about the dues you say I got
Tomorrow I'll pay the dues for dropping my load
A pie in the face for being a sleepy bull dog

And you can be sure that if you're feeling right
A daydream will last long into the night
Tomorrow at breakfast you may pick up your ears
Or you may be daydreaming for a thousand years

What a day for a daydream
Custom-made for a daydreaming boy
And I'm lost in a daydream
Dreaming 'bout my bundle of joy

A versão do Lovin' Spoonful:


A versão de John Sebastian sozinho em 1970:


A versão dos Moon Loungers:

sábado, 12 de novembro de 2016

558 - The Monkees - Last train to Clarksville (1966)

Escrita Tommy Boyce e Bobby Hart, foi gravada pelos Monkees em 25 de julho de 1966, nos estúdios da RCA Victor em Hollywood, California. Foi lançada em 16 de agosto de 1966 num compacto que tinha Take a giant step como Lado B. Foi o compacto de estréia dos Monkees. Last train do Clarksville foi incluída no primeiro disco deles, de 10 de outubro de 1966.

Chegou ao número 1 dos charts pop americanos em 5 de novembro de 1966. Os vocais principais foram feitos pelo baterista dos Monkees, Micky Dolenz. Chegaram também ao número 1 no Canada e número 23 no Reino Unido.

Last train to Clarksville é muito comparada à Paperback writer, dos Beatles, pelo som da guitarra, a estrutura dos acordes e pelas harmonias vocais. Papaperback writer era numero 1 nos Estados Unidos três meses antes do lançamento de Last train to Clarksville.

A letra fala de um cara telefonando para a garota que ele amavama e pedindo pra ela ir encontrar com ele na estação de trem antes dele partir, talvez para sempre. Era período da guerra do Vietnã e a canção se tratava de um soldado partindo para a guerra.

Clarksville, no Tennesse, é perto de Fort Campbell, Kentucky, onde ica a 101st Airborne Division, que estava servindo no Vietnã.

Eles queriam mesmo um som como Paperback writer, mas em vez do yeah, yeah, yeah dos Beatles, eles colocaram um oh, no no no!!

Apesar da Wrecking Crew ter gravado grande parte do instrumental dos Monkees, dessa vez quem gravou foi a Candy Store Prophets. O solo de guitarra foi escrito e tocado por Louie Shelton.

A letra:

Take the last train to Clarksville,
And I'll meet you at the station.
You can be be there by four thirty,
'Cause I made your reservation.
Don't be slow, oh, no, no, no!
Oh, no, no, no!

'Cause I'm leavin' in the morning
And I must see you again
We'll have one more night together
'Til the morning brings my train.
And I must go, oh, no, no, no!
Oh, no, no, no!
And I don't know if I'm ever coming home.

Take the last train to Clarksville.
I'll be waiting at the station.
We'll have time for coffee flavored kisses
And a bit of conversation.
Oh... Oh, no, no, no!
Oh, no, no, no!

Take the last train to Clarksville,
Now I must hang up the phone.
I can't hear you in this noisy
Railroad station all alone.
I'm feelin' low. Oh, no, no, no!
Oh, no, no, no!
And I don't know if I'm ever coming home.

Take the last train to Clarksville,
Take the last train to Clarksville,

A versão dos Monkees:


A versão de Woodlock:


A versão de Jerry Reed:

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

557 – Neil Diamond – I got the feeling (Oh, no, no) (1966)

Escrita por Neil Diamond, foi lançada no seu disco de estréia chamado The feel of Neil Diamond, de 1966. Oh no, no foi lançada como compacto que tinha The boat I row como Lado B e chegou ao número 16 das paradas americanas.

A letra:

Oh no, no, no, no
Baby, something's wrong
Oh no, no, no, no
That old time fire is gone
It's not so much the things you say, love
It's what you don't say I'm afraid of.....

I got the feelin' I'm hearin' goodbye
Don't have to say it
It's there in your eyes
Oh why, oh my

Oh no, no, no, no
You don't smile the same
Oh no, no, no, no
Like you been hidin' pain
I love you so much, I could taste it
But girl, your eyes tell me it's wasted

I got the feelin' I'm hearin' goodbye
Don't have to say it
It's there in your eyes
Oh why, oh my
Oh no, oh no no

Oh no, baby I got the feelin'
I'm hearin' goodbye
I got the feelin' that I'm gonna die,girl
I got the feelin'
Oh yes I do girl
I got the feelin'
That I'm losin' you

A versão de Neil Diamond de 1966:


A versão de New Horizons:

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

556 – Cream – Dreaming (1966)

Escrita por Jack Bruce, foi lançada em 9 de dezembro de 1966 no disco de estréia do Cream, chamado Fresh Cream.

A letra:

Dreaming about my love.
You bring me joy and hours of happiness,
More or less.
I dream my life away.

Waiting for you to come.
Changing my life for you to emptyness,
Meaningless.
Minutes just drift by.

I don't care if I get nowhere.
I can just dream and you'll be there.
What else is there to do?

Dreaming about my life.
Where are you now, and when will you
Come to me?
I dream my life away.

I don't care if I get nowhere.
I can just dream and you'll be there.
What else is there to do?

Dreaming about my love;
You bring me joy and hours of happiness,
More or less.
I dream my life away.

Dreaming, dreaming.

A versão do Cream:

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

555 – Buffalo Springfield – Flying on the ground is wrong (1966)

Escrita por Neil Young, foi gravada em 10 de setembro de 1966, no Gold Star Studios e no dia 11 de setembro no Columbia Recording Studio, ambos em Los Angeles pelo Buffalo Springfield. Teve Richard Furay nos vocais principais.

Foi lançada no disco de estréia da banda em 5 de dezembro de 1966.

A letra:

Is my world not falling down
I'm in pieces on the ground
And my eyes aren't open
And I'm standing on my knees
But if crying and holding on
And flying on the ground is wrong
Then I'm sorry to let you down
But you're from my side of town
And I miss you

Turn me up or turn me down
Turn me off or turn me round
I wish I could have met you in a place
Where we both belong
But if crying and holding on
And flying on the ground is wrong
Then I'm sorry to let you down
But you're from my side of town
And I miss you

Sometimes I feel like I'm just a helpless child
Sometimes I feel like a kid
But baby, since I have changed
I can't take nothing home

City lights at a country fair
Never shine but always glare
If I'm bright enough to see you
You're just too dark to care
But if crying and holding on
And flying on the ground is wrong
Then I'm sorry to let you down
But you're from my side of town
And I miss you

A versão do Buffalo Springfield:


A versão de Neil Young:


A versão de Guess Who:

sábado, 29 de outubro de 2016

554 – Eric Burdon and The Animals – Help me girl (1966)

Escrita por Scott English e Larry Weiss, foi gravada por Eric Burdon and The Animals, mas a banda original já havia se separado, então todos os músicos com exceção de Eric e do baterista Barry Jenkins, foram outros.

Chegou ao número 29 dos charts pop americanos e número 14 dos charts britânicos. Foi lançado pela MGM Records em setembro de 1966 com That ain't where is at como Lado B e também saiu no disco Eric is Here, de 1967.

A letra:

Girl have you ever been hungry
So hungry that you had no pride?
Well I got that feeling
That biting, gnawing deep inside
It's a funny pain
One I can't explain
You gotta help me girl
Help me girl
'Cause I'm going insane
I know about all the good things
And what that long green stuff can buy
Right or wrong it's a groove girl
Yet somehow I'm not satisfied
You gotta show me the way
Turn my night into day
You gotta help me girl
Help me girl
'Cause I'm going insane
Oh, I need someone
Someone to comfort me
Be my someone
Be my reality girl
You gotta show me the way
And turn my night into day
Help me girl
Help me girl
'Cause I'm going insane
Oh, Help me girl
Help me
Baby
Help me girl
In need your love
I need your love so bad

A versão de Eric Burdon and The Animals:


A versão dos Substitutes:


A versão dos Outsiders, também de 1966:



sexta-feira, 28 de outubro de 2016

553 – Roy Orbison – Going back to Gloria (1966)

Escrita Roy Orbison e Bill Dees, foi lançada pela MGM Records em julho de 1966 no disco The Classic Roy Orbison. Três semanas após o disco ter sido gravado, mas ainda não lançado, em 6 de junho de 1966, Roy Orbison vinha num passeio de moto com sua esposa Claudette, quando ela sofreu um acidente e morreu. O disco foi lançado em meio a esse grande sofrimento.

A letra:

Going back to Gloria,the girl I'm dreaming of.
Going back to Gloria,Gloria my love.
Forget about the letters that i wrote to you.
Forget about the many things we used to do.
I don't want you to cry,but I must say goodbye.
So long you're on your own.
Going home,going back to Gloria.

Going back to Gloria, the girl I'm dreaming of.
Going back to Gloria, Gloria my love.

I'll keep on pretending that I never cared
And everytime we'll meet I'll act like you're not there.
I will write no more letters.I'll make no more calls.
I can't meet you anymore.
Going home,Going back to Gloria.

Going back to Gloria, going back to Gloria.Gloria.
Going back to Gloria.the girl I'm dreaming of.
Going back to Gloria,Gloria my love, Gloria my love.

A versão de Roy Orbison:


A versão de Scott Tucker:

terça-feira, 25 de outubro de 2016

552 – The Troggs – Wild thing (1966)

Escrita por Chip Taylor, foi gravada inicialmente pela banda americana The Wild Ones, em 1965, mas a versão que ficou conhecida e que escolhemos foi a dos Troggs, de 1966. A versão dos Troggs foi lançada em 22 de abril de 1966 e chegou ao número 1 dos charts americanos e número 2 dos charts britânicos. A versão dos Troggs é a número 261 do ranking das 500 maiores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone.

The Wild Ones eram uma banda que tocavam na boite Arthur, organizada pela socialite Sybil Christopher, que era casada com o cantor da banda Jordan Christopher. Eles já tinham um disco, mas não obtiveram sucesso e o manager da banda Gerry Granahan contatou Chip Taylor pra ele escrever uma canção pra ser um compacto da banda.

Chip Taylor contou que começou a brincar com uns acordes e em pouco tinha tinha o refrão. Foi pro estúdio e começou a brincar e terminou saindo uma canção sexy, diferente. Foi aprovada por Granahan e eles lançaram em novembro de 1965, que também não vendeu.

Foi regravada por Amanda Lear, em 1987, pelos Divinyls, em 1992, por Jimmy Hendryx no Festival de Monterey, em 1967, The Kingsmen tambem em 1967, Jeff Beck em 1985, Cheap Trick em 1992, Hank Williams Jr. Em 1995, Bruce Springsteen em 2009, Aerosmith em 2003, entre tantos outros.

A letra:

Wild thing
You make my heart sing
You make everything groovy
Wild thing
Wild thing, I think I love you
But I wanna know for sure
Come on and hold me tight
I love you
Wild thing
You make my heart sing
You make everything groovy
Wild thing
Wild thing, I think you move me
But I wanna know for sure
So c'mon and hold me tight
You move me
Wild thing
You make my heart sing
You make everything groovy
Wild thing
Wild thing
C'mon, c'mon, wild thing
Shake it, shake it, wild thing

A versão dos Troggs:


A versão de Cheap Trick:


A versão de Hank Williams Jr.:

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

551 – The Velvet Underground – Sunday morning (1966)

Escrita por Lou Reed e John Cale, foi gravada em novembro de 1966, no Mayfair Recording Studios, em Manhattan e lançada em dezembro de 1966 em um compacto que tinha Femme Fatale como Lado B. Foi também a música de abertura do primeiro disco do Velvet, de março de 1967.

Curiosamente, foi a última música do disco a ser gravada. Foi criada à pedido de Tom Wilson, o produtor, que achava que o disco precisava de outra canção cantada por Nico e com potencial pra ser um compacto de sucesso.

Quando foram gravar, no entanto, ficou melhor na voz de Lou Reed e assim ficou. Nico fez os backing vocals somente. Por causa do objetivo de sair em compacto, Sunday morning tem uma produção mais profissional do que o resto das canções do disco. Tipo vamos colocar o melhor aqui. Usam um instrumento chamado Celesta durante toda a canção, por ideia de John Cale, que percebeu o instrumento no estúdio e quis usá-lo. Cale também tocou piano e viola e Sterling Morrison, que era o segundo guitarrista, tocou baixo, apesar de odiar o instrumento.

O tema da canção foi sugerido por Andy Warhol. Andy perguntou, porque vocês não fazem uma canção sobre a paranoia? Lou Reed achou boa a ideia e veio com a frase: “Watch out, the world's behind you, there's always someone watching you”, que ele acha que o sentimento mais profundo da paranoia é o sujeito achar que o mundo está preocupado em perder tempo observando você.

Lou Reed cantou e tocou guitarra solo. John Cale, como dito, tocou celesta, viola e piano. Sterling Morrison tocou baixo. Maureen Tucker tocou percussão e Nico fez os backing vocals.

Foi regravada por Beck, Nick Cave, Nina Hagen, Belle and Sebastian, The Undertones, Billy Bragg e muitos outros artistas.

A letra:

Sunday morning, praise the dawning
It's just a restless feeling by my side
Early dawning, Sunday morning
It's just the wasted years so close behind
Watch out, the world's behind you
There's always someone around you who will call It's nothing at all
Sunday morning and I'm falling
I've got a feeling I don't want to know
Early dawning, Sunday morning
It's all the streets you crossed, not so long ago
Watch out, the world's behind you
There's always someone around you who will call It's nothing at all
Watch out, the world's behind you
There's always someone around you who will call It's nothing at all
Sunday morning, Sunday morning, Sunday morning

A versão do Velvet Underground:


A versão de Beck:


A versão de Kevin Hearn, ao vivo:

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

550 – The Who – Substitute (1966)

Escrita por Pete Townshend, foi gravada em 12 de fevereiro de 1966, no Olympic Studios, em Londres. Foi lançada nos |Estados Unidos em 4 de março de 1966, em um compacto que tinha Waltx for a pig no Lado B e em 5 de abril de 1966 no Reino Unido, em um compacto que tinha Circles (Instant party) como Lado B.

Chegou ao número 5 dos charts britânicos, número 2 na Holanda, número 13 na Alemanha e número 17 na Bélgica. Pitchfork colocou-a como número 91 das 200 maiores canções dos anos 60.

Substitute foi inspirada na música The tracks of my tears, dos Miracles, de 1965. Pete Townshend ficou obcecado pela frase “Although she may be cute, she's just a substitute”. Ficou então com vontade de criar uma canção ao redor da palavra substitute.

No compacto americano, a frase do refrão “I look all white but my dad was black” foi trocada por “I try walking forward but my feet walk back”. Substitute e I can't explain tem sido frequente nos shows da banda como música de abertura desde 1971.

Foi regravada pelos Ramones, Sex Pistols, Blur e outros artistas.

A letra:

You think we look pretty good together
You think my shoes are made of leather

But I'm a substitute for another guy
I look pretty tall but my heels are high
The simple things you see are all complicated
I look pretty young, but I'm just back-dated, yeah

Substitute your lies for fact
I can see right through your plastic mac
I look all white, but my dad was black
My fine-looking suit is really made out of sack

I was born with a plastic spoon in my mouth
The north side of my town faced east, and the east was facing south
And now you dare to look me in the eye
Those crocodile tears are what you cry
It's a genuine problem, you won't try
To work it out at all you just pass it by, pass it by

Substitute me for him
Substitute my coke for gin
Substitute you for my mum
At least I'll get my washing done

But I'm a substitute for another guy
I look pretty tall but my heels are high
The simple things you see are all complicated
I look pretty young, but I'm just backdated, yeah

I was born with a plastic spoon in my mouth
The north side of my town faced east, and the east was facing south
And now you dare to look me in the eye
Those crocodile tears are what you cry
It's a genuine problem, you won't try
To work it out at all you just pass it by, pass it by

Substitute me for him
Substitute my coke for gin
Substitute you for my mum
At least I'll get my washing done

Substitute your lies for fact
I can see right through your plastic mac
I look all white, but my dad was black
My fine-looking suit is really made out of sack

A versão do Who:


A versão dos Ramones:


A versão dos Sex Pistols:


sábado, 15 de outubro de 2016

549 – Neil Diamond – Cherry cherry (1966)

Escrita por Neil Diamond, foi lançada em julho de 1966 em um compacto que tinha I'll come running como Lado B. Foi produzida por Jeff Barry e Ellie Greenwich. Foi o primeiro grande hit de Diamond, chegando ao número 6 dos charts pop americanos.

Neil Diamond disse que a música é sobre um relacionamento que ele teve com uma mulher bem mais velha do que ele.

A revista Rolling Stones considera Cherry Cherry como uma das maiores canções de 3 acordes de todos os tempos. Al Gorgoni, que tocou guitarra em The Sound of Silence, e tocaria em Brown Eyed girl e I'm a believer tocou nessa gravação.

Foi regravada por Dizzy Gillispie em 1966, entre outros artistas.

A letra:

Baby loves me, yes, yes she does
Ah, the girl's outta sight, yeah
Says she loves me, yes, yes she does
Mmm, gonna show me tonight, yeah

Hey, she got the way to move me,
Cherry
(She got the way to groove me)
Cherry, baby
She got the way to move me
(She got the way to groove me)
All right

Tell your mama, girl, I can't stay long
We got things we gotta catch up on
Mmm, you know
You know what I'm sayin'
Can't stand still while the music is playin'
All right

Y'ain't got no right, no, no you don't
Ah, to be so exciting
Won't need bright lights, no, no we won't
Gonna make our own lightning

Hey, she got the way to move me
Cherry
(She got the way to groove me)
Cherry, baby
She got the way to move me
(She got the way to groove me)

No, we won't tell a soul where we gone to
Girl, we do whatever we want to
Ah, I love the way that you do me
Cherry, babe, you really get to me

Hey, she got the way to move me,
Cherry
(She got the way to groove me)
Cherry, baby
She got the way to move me
(She got the way to groove me)
Cherry....

A versão de Neil Diamond:


A versão de Clowns for Progress:


A versão de Kramer:

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

548 – The Monkees – I'm a believer (1966)

Escrita por Neil Diamond, foi gravada pelos Monkees em 15 e 23 de outubro de 1966, em New York City. Foi lançada em 12 de novembro de 1966 em um compacto que tinha (I'm not your) Steppin' Stone como Lado B. O vocal principal foi feito por Micky Dolenz e foi produzido por Jeff Barry.

Chegou ao número 1 dos charts pop americanos. Em duas semanas, vendeu mais de um milhão de cópias e se tornou disco de ouro. É um dos poucos compactos da história que venderam mais de 10 milhões de copias físicas em todo o mundo.

Foi também número 1 no Reino Unido, Australia, Canadá e Irlanda.

Ela já havia sido gravada pelo próprio compositor Neil Diamond, mas nem chegou perto do sucesso dessa gravação dos Monkees.

Um dos guitarristas foi Al Gorgoni, um guitarrista de estúdio que havia gravado The Sound of Silence e depois gravaria Brown eyed girl e que havia trabalhado com Diamond em Cherry cherry. O outro guitarrista foi Sal Ditroia. No baixo, Dick Romoff, Artie Butler no órgão, Jeff Barry no piano e pandeiro e Buddy Saltzman na bateria. A gravação é a número 48 da Billboard 100 maiores de todos os tempos.

Robert Wyatt chegou ao numero 29 no Reino Unido em 1974. Foi o primeiro hit de Wyatt depois do acidente que o deixou paraplégico. Os Four Tops a gravaram em 1966 também. Smash Mouth gravaram-a em 2001, como parte da trilha sonora de Shrek.

A letra:

I thought love was only true in fairy tales
Meant for someone else but not for me.
Love was out to get me
That's the way it seemed.
Disappointment haunted all my dreams.

Then I saw her face, now I'm a believer
Not a trace of doubt in my mind.
I'm in love, I'm a believer!
I couldn't leave her if I tried.

I thought love was more or less a given thing,
Seems the more I gave the less I got.
What's the use in tryin'?
All you get is pain.
When I needed sunshine I got rain.

Then I saw her face, now I'm a believer
Not a trace of doubt in my mind.
I'm in love, I'm a believer!
I couldn't leave her if I tried.

Love was out to get me
Well that's the way it seemed
Dissapointment haunted all my dreams

But then I saw her face, now I'm a believer
Not a trace of doubt in my mind.
I'm in love, I'm a believer!
I couldn't leave her if I tried.

I'm a believer, I'm a believer yeah yeah

A versão dos Monkees:


A versão de Neil Diamond, em 2014, muitos anos depois:


A versão de Robert Wyatt:

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