sexta-feira, 17 de junho de 2016

0002 – Absolutely sweet Marie - Bob Dylan (1966)


Escrita por Bob Dylan, foi gravada no dia 8 de março de 1966, em Nashville, Tennessee e foi lançada no famoso disco duplo do artista Blonde on blonde, em 20 de junho de 1966. No concerto de 30 anos de carreira de Bob Dylan, em 1992 no Madison Square Garden, em New York City, George Harrison cantou Absolutely sweet Marie. A letra é uma típica poesia dylanesca. O narrador tem ao que parece uma namorada chamada Marie, que de certa forma o traiu e ele foi parar na prisão. Ele disse que teve muita promessa dela sem cumprir e se pergunta aonde ela está? Ele diz que esperou por ela e nada. Das promessas que ela fez, ela cumpriu uma: mandou entregar “six white horses” na penitenciária onde ele estava. O que seria isso? Drogas? Aqui ele diz uma frase que ficou famosa: “To live outside the law you must be honest”. Será pra ela ou pra ele mesmo, que ele tá lembrando isso? Ele diz que ela concorda com isso.


Well, your railroad gate, you know I just can't jump it
Sometimes it gets so hard, you see
I'm just sitting here, beating on my trumpet
With all these promises you left for me
But where are you tonight, Sweet Marie?


Well, I waited for you when I was a-half sick
Yes, I waited for you when you hated me
Well, I waited for you inside of the frozen traffic
When you knew I had some other place to be
Now, where are you tonight, Sweet Marie?

Well, anybody can be just like me, obviously
But then, now again, not too many can be like you, fortunately


Well, six white horses that you did promise
Were finally delivered down to the penitentiary
But to live outside the law, you must be honest
I know you always say that you agree
Alright, so where are you tonight, Sweet Marie?

Well, I don't know how it happened
But the river-boat captain, he knows my fate
But everybody else, even yourself
They're just gonna have to wait


Well, I got the fever down in my pockets
The Persian drunkard, he follows me
Yes, I can take him to your house, but I can't unlock it
You see, you forgot to leave me with the key
Ah, where are you tonight, Sweet Marie?


Well, I've been in jail, where all the mail showed
That a man can't give his address out to bad company
And now I stand here, looking at your yellow railroad
In the ruins of your balcony
Wondering where you are tonight, Sweet Marie


A versão de George Harrison:



A versão de Stephen Clayton e Banda:


A versão de Tom Hicks e Banda:


quinta-feira, 16 de junho de 2016

513 – The Beatles – I want to tell you (1966)

Escrita por George Harrison, foi gravada em 2 e 3 de junho de 1966 e lançada em 5 de agosto de 1966 no disco Revolver. Foi inspirada pelas experiências dele com LSD, a canção é uma avalanche de ideias que são muito dificeis de escrever, falar ou transmitir. O riff de guitarra quase gago, junto com a dissonância que ele colocou na melodia, tenta refletir as dificuldades de se conseguir uma comunicação genunina. A gravação marca a primeira vez que Paul tocou seu baixo depois que a gravação guia já estava pronta, um método que se tornaria comum nas gravações seguintes dos Beatles.

Foi a primeira vez que George colocaria 3 músicas dele em um disco dos Beatles. Isso aconteceu também porque John não estava conseguindo compor nada pra completar mais uma canção dele e cedeu uma vaga pra George.

George escreveu-a no começo de 1966, que foi um ano em que ele amadureceu sua carreira de compositor em termos de assuntos importantes e produtividade. Enfrentando Lennon e McCartney pra colocar músicas nos discos dos Beatles, George começou a estabelecer a sua própria identidade musical através da sua absorção da cultura indiana, assim como suas percepções sobre o uso de LSD. George disse que a droga fez com que ele se sentisse um astronauta, vendo a terra lá de cima.

I want to tell you é guiada pelo baixo e um persistente piano. Uma pequena melodia de guitarra abre e fecha a canção e reaparece entre os versos. A voz de George tem o apoio do backing vocal de John e Paul cantando juntos. Como em Eight days a week, a canção começa com um fade-in.

George canta a incapacidade das palavras de descrever uma emoção genuína. A frustração que ele expressa na letra é reforçada pela atmosfera dissonante da canção, que é um produto de vários elementos, incluindo os acordes de piano tocado por Paul ao fundo e o contrasta entre o vocal de George e os backing vocals.

George queria dizer que a nossa mente é quem nos diz faça isso, faça aquilo e o que nós precisamos é esquecer da mente e fazer aquilo que nós sentimos. George Harrison cantou, tocou guitarra solo e bateu palmas. Paul fez backing vocals, tocou baixo, piano e bateu palmas. John tocou pandeiro, fez backing vocals e bateu palmas. Ringo tocou bateria, tocou maracas e bateu palmas.

O riff de Pleasant valley Sunday dos Monkees foi baseado em I want to tell you. Grateful Dead e Jerry Garcia sempre tocavam-a ao vivo. George Harrison tocou-a com Eric Clapton na sua turnê de 1991. No concerto pra George, Jeff Lyne foi quem cantou-a.

A letra:

I want to tell you
My head is filled with things to say
When you're here
All those words, they seem to slip away

When I get near you
The games begin to drag me down
It's alright
I'll make you maybe next time around

But if I seem to act unkind
It's only me, it's not my mind
That is confusing things

I want to tell you
I feel hung up but I don't know why
I don't mind
I could wait forever, I've got time

Sometimes I wish I knew you well,
Then I could speak my mind and tell you
Maybe you'd understand

I want to tell you
I feel hung up but I don't know why
I don't mind
I could wait forever, I've got time, I've got time, I've got time

A versão de Jeff Lyne com a superbanda no Concerto pra George:


A versão de George e Eric Clapton ao vivo no Japao, em 1991:


A versão de Ted Nungent:

terça-feira, 14 de junho de 2016

512 – Simon and Garfunkel – A hazy shade of winter (1966)

Escrita por Paul Simon, foi gravada em 7 de setembro de 1966, nos estudios da Columbia Records, em New York City. Foi lançada em 22 de outubro de 1966, em um compacto que tinha For Emily, whenever I may find her como Lado B. Chegou ao número 13 dos charts pop americanos. The Bangles gravou uma versão em 1987 que chegou ao número 2 dos charts pop americanos.

Na verdade, foi gravada durante as sessões do disco Parsley, Sage, Rosemary and Thyme, mas não foi inclusa no disco.

A letra da música remonta ao tempo de Paul Simon na Inglaterra. Fala de um poeta sem esperança, com manuscritos de rimas sem ter sido publicadas, que não tinha certeza de seu sucesso na vida.

A letra:

Time, time, time See what's become of me
While I looked around for my possibilities
I was so hard to please
But look around Leaves are brown
And the sky is a hazy shade of winter
Hear the Salvation Army band
Down by the riverside's
Bound to be a better ride
Than what you've got planned
Carry your cup in your hand
And look around you
Leaves are brown, now
And the sky is a hazy shade of winter
Hang on to your hopes, my friend
That's an easy thing to say
But if your hopes should pass away
Simply pretend That you can build them again
Look around
The grass is high
The fields are ripe
It's the springtime of my life
Seasons change with the scenery
Weaving time in a tapestry
Won't you stop and remember me
At any convenient time?
Funny how my memory skips
Looking over manuscripts
Of unpublished rhyme
Drinking my vodka and lime
I look around Leaves are brown
And the sky is a hazy shade of winter
Look around Leaves are brown
There's a patch of snow on the ground
Look around Leaves are brown
There's a patch of snow on the ground

A versão original de Simon e Garfunkel:


A versão de Susan Werner:


A versão das Bangles:

segunda-feira, 13 de junho de 2016

511 – The Beach Boys – God only knows (1966)

Escrita Brian Wilson e Tony Asher, foi gravada entre 10 de março e 11 de abril de 1966, no United Western Recorders e no CBS Columbia Square, em Hollywood, California. Foi lançada em maio de 1966 no disco Pet Sounds.

A canção ajudou a reinventar as canções de amor. Usou o nome de Deus no título e na letra, o que era muito raro naquele tempo. Foi cantada por Carl Wilson, foi produzida por Brian Wilson usando instrumento diferentes, como uma corneta francesa, sanfona, sinos e harpsichord e um quarteto de violas e cellos.

É a número 25 do ranking da revista Rolling Stone das 500 maiores canções de todos os tempos. Pitchfork Media disse que God only know era a maior canção dos anos 1960s. É também uma das 500 canções que deram forma ao rock and roll, do Rock and Roll Hall of Fame.

Essa canção ficou conhecida por sua sofisticação harmînica e pelo uso extensivo de acordes invertidos. É um grande exemplo de como o significado da letra por ser apoiado por uma sequencia de acordes.

A canção é cantada por alguém que contempla a vida após a morte da sua cara metade.

Bruce Johnston fez os backing vocals. Brian Wilson fez oa backing vocals e Carl Wilson cantou os vocais principais e guitarra de 12 cordas. Hal Blaine tocou bateria, entre tantos outros músicos que participaram dessa gravação.

A canção chegou ao número 39 nos charts pop americanos. Número 2 no Reino Unido, número 3 na Irlanda, 4 na Holanda e Bélgica, 6 na Noriega, 22 na Alemanha e 2 na Australia. Número 6 no canadá e 24 na França.

Mojo Magazine colocou God only knows como número 13 da sua lista das maiores canções de todos os tempos. MTV colocou-a como vigésima oitava melhor letra no Reino Unido. BBC fez uma votação com os ouvintes e God only knows foi uma das três canções que mais mudou a vida das pessoas. Popdose ranqueou God only know como número 1 dos 100 best singles of the last 50 years.

Paul McCartney disse que God only knows é sua canção preferida de todos os tempos. Ele disse que chora toda vida que a escuta. Ele disse que foi tocar uma vez com Brian Wilson e durante o ensaio ele caiu no choro.

Foi regravada por Andy Williams, Glen Campbell, Neil Diamond, Olivia Newton-John, David Bowie, Elvis Costello, Joss Stone, entre outros tantos artistas.

Em 2014 teve uma versão pra caridade da BBC e que teve muitos artistas, como Pharell Williams, Elton John, Chris Martin, Brian Wilson, Kylie Minogue, Stevie Wonder (voz e gaita), Brian May (Guitarra elétrica), One Direction, Chrissie Hynde, Dave Grohl, entre tantos outros.

A letra:

I may not always love you
But long as there are stars above you
You never need to doubt it
I'll make you so sure about it

God only knows what I'd be without you

If you should ever leave me
Though life would still go on believe me
The world could show nothing to me
So what good would living do me

God only knows what I'd be without you

God only knows what I'd be without you

If you should ever leave me
Well life would still go on believe me
The world could show nothing to me
So what good would living do me

God only knows what I'd be without you
God only knows what I'd be without you
God only knows
God only knows what I'd be without you
God only knows what I'd be without you
God only knows
God only knows what I'd be without you
God only knows what I'd be without you
God only knows
God only knows what I'd be without you
God only knows what I'd be without you
God only knows
God only knows what I'd be without you
God only knows what I'd be without you
God only knows
God only knows what I'd be without you
God only knows what I'd be without you
God only knows
God only knows what I'd be without you

A versão dos Beach Boys:


A versão do supergrupo do musical da BBC:


A versão de Brian Wilson:

quinta-feira, 9 de junho de 2016

0021 – And your bird can sing - The Beatles (1966)

Compositores: John Lennon e Paul McCartney

  • Foi gravada em 26 de abril de 1966, no EMI Abbey Road, em Londres e lançada em 20 de junho de 1966 no disco Yesterday and today.

  • John cantou, tocou guitarra base e bateu palmas. Paul fez backing vocals, tocou guitarra solo, baixo e bateu palmas. George Harrison tocou guitarra solo, bateu palmas e fez backing vocals. Ringo tocou bateria, pandeiro e bateu palmas.

  • Foi regravada pelo Jam, entre outros artistas.

A letra:

Tell me that you've got everything you want
And your bird can sing
But you don't get me
You don't get me

You say you've seen the seven wonders
And you bird is green
But you can't see me
You can't see me

When your prized possessions
Start to weigh you down
Look in my direction
I'll be round, I'll be round

When your bird is broken
Will it bring you down?
You may be awoken
I'll be round, I'll be round

You tell me that you've heard every sound there is
And your bird can swing
But you can't hear me
You can't hear me

A versão dos Beatles:



A versão acústica de Dylan Brock e Andre Griffin:


A versão de Matthew Sweet e Susanna Coffs:

quarta-feira, 8 de junho de 2016

509 – The Rolling Stones – Lady Jane (1966)

Escrita por Mick Jagger e Keith Richards, foi gravada entre 6 e 9 de março de 1966, nos estúdios da RCA, em Hollywood, California e lançada em 12 de abril de 1966 no disco Aftermath. Chegou ao número 24 dos charts pop americanos e mostra a incorporação do rock barroco por Brian Jones. Brian quis usar o harpsichord depois dos Beatles terem usado esse instrumento no arranjo de In my life, de 1965.

Mick Jagger usou o termo Lady Jane, após ler o livro Lady Chatterley's Lover, que chamava a vagina de Lady Jane. Brian Jones tocou o dulcimer, que ficou bem caracteristico dessa canção. Mick cantou e Keith tocou violão. O harpsichord foi tocado por Jack Nitzche.

A letra:

My sweet Lady Jane
When I see you again
Your servant am I
And will humbly remain
Just heed this plea my love
On bended knees my love
I pledge myself to Lady Jane
My dear Lady Anne
I've done what I can
I must take my leave
For promised I am
This play is run my love
Your time has come my love
I've pledged my troth to Lady Jane
Oh my sweet Marie
I wait at your ease
The sands have run out
For your lady and me
Wedlock is nigh my love
Her station's right my love
Life is secure with Lady Jane

A versão dos Rolling Stones ao vivo no Ed Sullivan Show em 1966:


A versão de Luca Freddi:


A versão de Charles Song:


segunda-feira, 6 de junho de 2016

508 – Bob Dylan – I want you (1966)

Escrita por Bob Dylan, foi gravada nas primeiras horas da manhã de 10 de março de 1966 e lançada em 10 de junho de 1966. Foi a última música gravada pro disco Blonde on Blonde.

Chegou ao número 20 nos charts pop americanos e 16 nos charts britânicos. Foi regravada por Bruce Springsteen, Skank (em português e em inglês), James Blunt, Cher, The Hollies, entre outros.

A letra:

The guilty undertaker sighs
The lonesome organ grinder cries
The silver saxophones say I should refuse you
The cracked bells and washed-out horns
Blow into my face with scorn
But it's not that way
I wasn't born to lose you
I want you, I want you
I want you so bad
Honey, I want you.

The drunken politician leaps
Upon the street where mothers weep
And the saviors who are fast asleep
They wait for you
And I wait for them to interrupt
Me drinkin' from my broken cup
And ask for me
to open up the gate for you
I want you, I want you
Yes, I want you so bad
Honey, I want you.

Now all my fathers they've gone down
True love they've been without it
But all their daughters put me down
'Cause I don't think about it.

Well, I return to the Queen of Spades
And talk with my chambermaid
She knows that I'm not afraid
To look at her
She is good to me
And there's nothing she doesn't see
She knows where I'd like to be
But it doesn't matter
I want you, I want you
Yes, I want you so bad
Honey, I want you.

Now your dancing child with his Chinese suit
He spoke to me, I took his flute
No, I wasn't very cute to him - Was I ?
But I did though because he lied
Because he took you for a ride
And because time was on his side
And because I ..
I want you, I want you
Yes, I want you so bad
Honey, I want you.

A versão de Bruce Springsteen:


A versão de John Mayer:


A versão de James Blunt:

sábado, 4 de junho de 2016

507 – The Beatles – Taxman (1966)

Escrita por George Harrison, foi gravada de 20 a 22 de abril de 1966 e no dia 16 de maio de 1966, nos estúdios da EMI, em Londres, na Abbey Road. Foi lançada em 5 de agosto de 1966, no disco Revolver. Taxman foi a música de abertura do disco, o que era uma honra e um reconhecimento do trabalho de compositor de George Harrison. Revolver é um dos discos mais conceituados dos Beatles.

A letra traz uma crítica aos altos níveis de impostos do ministro Harold Wilson. Inclusive ele é citado na letra. George Harrison disse que a música surgiu quando ele percebeu que mesmo ganhando muito dinheiro, grande parte dessa grana ia pros impostos. Como eles estavam no topo da aliquota, 95% do que eles ganhavam ia pro governo. Por isso que na letra o taxman diz: é um pra você e dezenove pra mim”.

Paul tocou guitarra e disse que George escreveu essa música com muita raiva. Taxman foi a sexta canção de George a ser inclusa num disco dos Beatles.

Nos backing vocals eles dizem Mr. Wilson e Mr. Heath, com referencia a Harold Wilson, o lider do partido trabalhista inglês e Edward Heath, lider do partudo conservador. Wilson, como dito antes, era o primeiro ministro inglês nessa época.

Escutamos a contagem da música e algumas tosses antes mesmo da música começar. A melodia da parte Taxman parece que estão falando Batman, o heroi de TV, servente civil, como os pagadores de impostos, que pagam calados e trabalham pro governo. O baixo de Paul nessa música imita James Jamerson, baixista da Motown. Paul também tocou guitarra solo, o que agradou muito a George, tanto por ele ter tocado, tanto o resultado do solo.

George fez os vocais principais e tocou guitarra ritmica. John fez backing vocals e tocou pandeiro. Paul fez backing vocals, guitarra solo e baixo. Ringo tocou bateria e sino de vaca.

Até hoje, todos os dias 15 de abril, Taxman é tocada nas rádios americanas, pois é o dia limite de recolher os impostos de renda. Foi regravada por Stevie Ray Vaughan, Junior Parker, Bill Wyman, Franz Ferdinand, Tom Petty and The Heartbreakers, entre outros.

A letra:

(1,2,3,4, Hrmm! 1,2... 1,2,3,4.)

Let me tell you how it will be
There's one for you, nineteen for me
Cos I'm the taxman, yeah, I'm the taxman

Should five per cent appear too small
Be thankful I don't take it all
Cos I'm the taxman, yeah I'm the taxman

If you drive a car, I'll tax the street
If you try to sit, I'll tax your seat
If you get too cold I'll tax the heat
If you take a walk, I'll tax your feet

Taxman!
Cos I'm the taxman, yeah I'm the taxman

Don't ask me what I want it for (Aahh Mr. Wilson)
If you don't want to pay some more (Aahh Mr. Heath)
Cos I'm the taxman, yeah, I'm the taxman

Now my advice for those who die
Declare the pennies on your eyes
Cos I'm the taxman, yeah, I'm the taxman

And you're working for no one but me
Taxman!

A versão de George Harrison ao vivo com Eric Clapton no solo:


A versão de Bill Wyman, ex-baixista dos Rolling Stones:


A versão de Tom Petty and Heartbreakers no concerto pra George:

quinta-feira, 2 de junho de 2016

506 – Simon and Garfunkel – Homeward bound (1966)

Escrita por Paul Simon, foi gravada em 14 de dezembro de 1965 e lançada em 19 de janeiro de 1966 no famoso disco da dupla Simon e Garfunkel chamado Parsley, Sage, Rosemary and Thyme. A canção foi gravada em 1964, durante o período de Paul Simon em Londres, distante da sua namorada Katy Chitty. Enquanto fazia turnês em clubes, Paul Simon se sentiu depressivo e com saudade de casa e da namorada.

A primeira letra ele escreveu num pedaço de papel na Widnes railway station, em Liverpool.

Chegou ao número 5 dos charts pops americanos. Chegou também ao número 2 no Canadá e número 4 na Holanda. Número 12 na Suécia, número 9 no Reino Unido e número 4 no Zimbabwe

Boa regravação é de Paul Simon com George Harrison, em 1976 e Paul Simon com Willie Nelson, em 2003.

Foi regravada por Cher, Glen Campbell, Petula Clark, Cliff Richard, Peter and Gordon, Chad and Jeremy, entre outros artistas.

A letra:

I'm sitting in the railway station.
Got a ticket for my destination.
On a tour of one-night stands
my suitcase and guitar in hand.
And every stop is neatly planned
for a poet and a one-man band.

Homeward bound,
I wish I was homeward bound,
Home where my thought's escaping,
Home where my music's playing,
Home where my love lies waiting silently for me.

Every day's an endless stream
Of cigarettes and magazines.
And each town looks the same to me,
the movies and the factories
And every stranger's face I see
reminds me that I long to be,

Homeward bound,
I wish I was homeward bound,
Home where my thought's escaping,
Home where my music's playing,
Home where my love lies waiting silently for me.

Tonight I'll sing my songs again,
I'll play the game and pretend.
But all my words come back to me
in shades of mediocrity
Like emptiness in harmony
I need someone to comfort me.

Homeward bound,
I wish I was homeward bound,
Home where my thought's escaping,
Home where my music's playing,
Home where my love lies waiting silently for me.
Silently for me.

A versão de Simon e Garfunkel ao vivo no Central Park em 1981:


A versão de Paul Simon e George Harrison, de 1976:


A versão de Paul Simon e Willie Nelson, de 2003:

quarta-feira, 1 de junho de 2016

505 – The Beach Boys – Good vibrations (1966)

Escrita por Brian Wilson e Mike Love, foi gravada de 17 de fevereiro de 1966 à 21 de setembro de 1966, em vários estúdios diferentes de Los Angeles. Foi lançada em 10 de outubro de 1966 como Lado A de um compacto que tinha Let's go away for awhile como Lado B.

Foi um sucesso imediato de crítica e comercial, chegando ao topo dos charts em muitos países, incluindo Estados Unidos e Reino Unido. É caracterizada por sua complexidade sonora, intrinsecas harmonias e intrumentação exótica. Depois ficou conhecida como uma das maiores obras primas da história do rock and roll. Foi a música mais cara a ser produzida naquela época. Algo como 500 mil dólares a preço de hoje, só por uma música.

Com Good Vibrations, Brian Wilson ajudou a fazer com que o rock deixasse de ser algo ao vivo no palco, pra ser algo mais elaborado e produzido em estúdios. Good vibrations ganhou um Grammy em 1994.

Foi eleita a número 1 do ranking da Mojo TOP 100 records of all time. É a número 6 do ranking da revista Rolling Stone das 500 maiores canções de todos os tempos. E é também uma das 500 canções que deram forma ao rock and roll.

Brian Wilson foi o responsável pela música e todo o arranjo. Seu primo e colega de banda Mike Love escreveu a letra, baseada no movimento Flower Power, que surgia na California naquela época. Wilson disse que ele tinha um monte de idéias incompletas, fragmentos de música que ele chamava de feels. Cada feel representava um humor ou uma emoção que ele tinha sentido. Nessa música, ele colocou todas essas emocoes juntas como um mosaico. A maioria da música e estrutura e arranjos foram sendo feitos na medida que ia sendo gravada. Wilson disse que era um menino de 23 anos cheio de energia e que queria que a canção ficasse melhor do que You've lost that lovin' feeling...

A inspiração veio da mae de Brian, que dizia que existia vibrações no mundo que a gente nao via, mas sentia, como quando um cachorro late pra alguém e nao pra outras pessoas, era porque eles sentiam vibrações negativas ou positivas das pessoas.

Para a instrumentação da música, Wilson chamou os Wrecking Crew. Dennis Wilson iria fazer os vocais, mas pegou uma laringite e ficou pra Carl Wilson.

A música é formada por 6 partes distintas. O verso, o refrão, a primeira digressão episódica, a segunda digressão episódica, o retro-refrão e a Coda. Cada parte dessas possui uma textura musical diferente e a instrumentação muda radicalmente de uma parte pra outra. Essa canção quebrou todas as regras de música pop. Até entao, o groove basico acontecia durante a musica toda, do começo ao fim. Essa mudou tudo. Até o tempo, de 3 minutos e 35 segundos, era muito incomum pra epoca. Não começa com uma introdução normal, e sim com Carl Wilson cantando “I”.

Good vibrations foi o terceiro hit número 1 no Billboard Hot 100 dos Beach Boys. Os primeiros foram I get around e Help me, Rhonda. Foi também o primeiro numero 1 deles no Reino Unido. Virou também o primeiro compacto deles a vender mais de um milhão de cópias. Em 30 de março de 2016, o compacto atingiu a marca de 2 milhões de cópias vendidas.

Foi regravada pelos Troggs e Brian Wilson, entre tantos outros artistas. Foi eleita pelo RIAA e NEA como a número 24 das maiores canções do século passado. É também a número 3 de todos os tempos do site acclaimedmusic.net.

Mike Love fez os vocais principais, em segundo plano. Brian Wilson fez os vocais, produção e mixagem. Carl Wilson fez os vocais principais. Dennis Wilson tocou o órgão Hammond. Hal Blaine tocou timpano e outras percussões. Al De Lory piano e harpsichord. Jesse Ehrlich tocou cello. Larry Knechtel tocou órgão. Ray Pohlman tocou baixo eletrico e Paul Tanner tocou o Theremin eletrico.

Foi número 1 na Australia, número 9 na Austria, número 6 na Belgica, número 2 no Canadá, número 3 na Finlandia, número 10 na França, número 8 na Alemanha, número 3 na Irlanda, número 12 na Itália, número 1 na Malásia, número 4 na Holanda, número 1 na Nova Zelandia, número 2 na Noruega, número 1 na Rodésia, número 2 em Singapura, número 3 na Africa do Sul, além de número 1 nos Estados Unidos e número 1 no Reino Unido, como dito anteriormente.

A letra:

I-I love the colorful clothes she wears
And the way the sunlight plays upon her hair
I hear the sound of a gentle word
On the wind that lifts her perfume through the air

I'm pickin' up good vibrations
She's giving me excitations (Oom bop bop)
I'm pickin' up good vibrations (Good vibrations, oom bop bop)
She's giving me excitations (Excitations, oom bop bop)
Good, good, good, good vibrations (Oom bop bop)
She's giving me excitations (Excitations, oom bop bop)
Good, good, good, good vibrations (Oom bop bop)
She's giving me excitations (Excitations)

Close my eyes, she's somehow closer now
Softly smile, I know she must be kind
When I look in her eyes
She goes with me to a blossom world

I'm pickin' up good vibrations
She's giving me excitations (Oom bop bop)
I'm pickin' up good vibrations (Good vibrations, oom bop bop)
She's giving me excitations (Excitations, oom bop bop)
Good, good, good, good vibrations (Oom bop bop)
She's giving me excitations (Excitations, oom bop bop)
Good, good, good, good vibrations (Oom bop bop)
She's giving me excitations (Excitations)

(Ahh)
(Ah, my my, what elation)
I don't know where but she sends me there
(Oh, my my, what a sensation)
(Oh, my my, what elation)
(Oh, my my, what)

Gotta keep those lovin' good vibrations a-happenin' with her
Gotta keep those lovin' good vibrations a-happenin' with her
Gotta keep those lovin' good vibrations a-happenin'

(Ahh)

Good, good, good, good vibrations (Oom bop bop)
(I'm pickin' up good vibrations) (Oom bop bop)
She's giving me excitations (Excitations, oom bop bop)
Good, good, good, good vibrations

Na na na na na, na na na
Na na na na na, na na na (Bop bop-bop-bop-bop, bop)
Do do do do do, do do do (Bop bop-bop-bop-bop, bop)
Do do do do do, do do do (Bop bop-bop-bop-bop, bop)

A versão dos Beach Boys:


A versão dos Troggs:


A versão de Brian Wilson:


segunda-feira, 16 de maio de 2016

504 – The Beatles – Paperback writer (1966)

Escrita por Paul McCartney mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 13 e 14 de abril de 1966 e lançada em 30 de maio de 1966 nos Estados Unidos e em 10 de junho de 1966 no Reino Unido, em um compacto que tinha Rain no Lado B. Paperback writer nunca foi lançada em disco.

Chegou ao número 1 nos Estados Unidos, Reino Unido, Irlanda, Alemanha Ocidental, Austrália, Nova Zelândia e Noruega.

Paperback writer é marcada pelo baixo aumentado durante toda a música. Isso aconteceu porque John Lennon reclamou que o baixo nas músicas dos Beatles não era tão alto como o que ele tinha ouvido num disco de um tal de Wilson Pickett. Isso mudaria com Paperback Writer. Nessa gravação, pela primeira vez, o baixo pôde ser ouvido em toda sua glória.

Paul usou um baixo Rickenbacker e colocou um microfone em frente do auto-falante do baixo e outro auto-falante. O diafragma do segundo fez a corrente elétrica. A inspiração pras melodias veio dos Beach Boys.

Paperback writer foi também a melhor e mai alta gravação dos Beatles até então, devido a um equipamento novo de gravação que eles tinham adquirido chamado Automatic Transient Overload Control.

Paul escreveu a letra em resposta a uma tia que perguntou se ele nao era capaz de escrever uma canção que não fosse sobre amor. Ele entao viu Ringo lendo um livro e anunciou que iria escrever uma canção sobre um livro. Ele então olhou no Daily Mail, o jornal que Lennon lia diariamente e lá tinha uma história sobre o escritor aspirante.

A letra é em forma de uma carta que o aspirante a escritor está escrevendo pra um editor. O cara precisa de um emprego desesperadamente e escreveu um livro de bolso baseado num livro de um homem chamado Lear.

Paul cantou, tocou guitarra solo e baixo. John tocou pandeiro e fez backing vocal. George Harrison tocou guitarra ritmica e fez backing vocal. Ringo tocou bateria.

Foi regravada por Kris Kristofferson em 1995, The Bee Gees em 1966, The B-52s em 2005, entre outros tantos artistas.

A letra:

Dear Sir or Madam, will you read my book?
It took me years to write, will you take a look?
It's based on a novel by a man named Lear
And I need a job, so I want to be a paperback writer
Paperback writer

It's the dirty story of a dirty man
And his clinging wife doesn't understand
His son is working for the Daily Mail
It's a steady job but he wants to be a paperback writer
Paperback writer

Paperback writer

It's a thousand pages, give or take a few
I'll be writing more in a week or two
I can make it longer if you like the style
I can change it round and I want to be a paperback writer
Paperback writer

If you really like it you can have the rights
It could make a million for you overnight
If you must return it, you can send it here
But I need a break and I want to be a paperback writer
Paperback writer

Paperback writer

Paperback writer, paperback writer
Paperback writer, paperback writer
Paperback writer, paperback writer
Paperback writer, paperback writer (fade out)

Paul McCartney ao vivo com Paperback writer:


A versão de Kris Kristofferson:


A versão dos B-52s:

domingo, 15 de maio de 2016

503 – The Rolling Stones – Paint it black (1966)

Escrita por Mick Jagger, foi gravada em 8 de março de 1966, nos estúdios da RCA, em Hollywood, California. Foi lançada em 6 de maio de 1966, como um compacto. Foi também a canção de abertura do LP Aftermath.

Foi inspirada na sítara de George Harrison e Harihar Rao. Juntamente com Mother's little help foi fundamental no desenvolvimento do rock psicodélico e no raga rock.

Paint it black chegou ao número 1 nos charts pop americanos e nos charts britânicos. Foi o terceiro hit número 1 nos Estados Unidos e o sexto no Reino Unido.

A letra fala de frieza e depressão através de metáforas de cores. O cenário é de uma pessoa que perdeu o parceiro e está num funeral. A inspiração pra sítara nesse canção veio de Norwegian wood, dos Beatles. Além da sítara, outros pontos fortes de Paint it black é o pesado baixo de Bill Wyman, a bateria discreta de Charlie Watts e o final de violão estilo bolero de Keith Richards.

Além do número 1 nos Estados Unidos e Reino Unido, também foi número 1 no Canadá e na Holanda. Foi também número 2 na Áustria, Finlândia, Alemanha e Irlanda.

Mick Jagger cantou, Brian Jones tocou sítara e percussão. Keith Richards tocou guitarra elétrica, violão e fez backing vocals. Bill Wyman tocou baixo, pedais e órgão Hammond B3. Charlie Watts tocou bateria.

Foi regravada por Eric Burdon, U2, e muitos outros artistas.

A letra:

I see a red door and I want it painted black
No colors any more, I want them to turn black
I see the girls walk by, dressed in their summer clothes
I have to turn my head until my darkness goes

I see a line of cars and they're all painted black
With flowers and my love both never to come back
I see people turn their heads and quickly look away
Like a newborn baby, it just happens every day

I look inside myself and see my heart is black
I see my red door I must have it painted black
Maybe then I'll fade away and not have to face the facts
It's not easy facing up when your whole world is black

No more will my green sea go turn a deeper blue
I could not foresee this thing happening to you
If I look hard enough into the setting sun
My love will laugh with me before the morning comes

I see a red door and I want it painted black
No colors any more, I want them to turn black
I see the girls walk by, dressed in their summer clothes
I have to turn my head until my darkness goes

Hmm, hmm, hmm,..

I wanna see it painted, painted black
Black as night, black as coal
I wanna see the sun blotted out from the sky
I wanna see it painted, painted, painted, painted black

Yeah!

Hmm, hmm, hmm...

A versão dos Rolling Stones:


A versão de Eric Burdon and The War:


A versão de U2:

sexta-feira, 13 de maio de 2016

502 – Bob Dylan – Just like a woman (1966)

Escrita por Bob Dylan, foi gravada em 8 de março de 1966, nos estúdios da Columbia em Nashville, Tennessee. Foi lançada em agosto de 1966, no disco Blonde on Blonde. Foi também lançada como compacto no mesmo mês e chegou ao número 33 dos charts pop americanos. Dylan não lançou-a no Reino Unido, mas o grupo inglês Mandred Mann gravou-a e chegou ao número 10 dos charts britânicos. A versão de Dylan é o número 232 da lista das 500 maiores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone.

Dylan disse que escreveu essa canção em novembro de 1965, no feriado de Thanksgiving, em Kansas City, enquanto estava em turnê. A canção tem um violão de nylon e uma instrumentação de piano. Foi gravada com Charlie McCoy, Joseph Souter Jr e Wayne Moss nas guitarras e violões, Henry Strzelecki no baixo, Hargus Robbins no piano, Al Kooper no orgão e Kenny Buttrey na bateria.

Dizem que foi feita pra Joan Baez, e do começo do relacionamento deles, enquanto ela era mais famosa do que ele. Dylan tocou-a no concerto pra Bangladesh, que saiu em disco.

Foi regravada por Roberta Flack, Manfred Mann, Nina Simona, The Byrds, Joe Cocker, Van Morrison, Rod Stewart, Counting Crows, Gregg Allman, Richie Havens, entre outros.

A letra:

Nobody feels any pain
Tonight as I stand inside the rain
Everybody knows
That Baby's got new clothes
But lately I see her ribbons and her bows
Have fallen from her curls
She takes just like a woman, yes she does
She makes love just like a woman, yes she does
And she aches just like a woman
But she breaks just like a little girl.

Queen Mary, she's my friend
Yes, I believe I'll go see her again
Nobody has to guess
That Baby can't be blessed
Till she finally sees that she's like all the rest
With her fog, her amphetamine and her pearls
She takes just like a woman, yes she does
She makes love just like a woman, yes she does
And she aches just like a woman
But she breaks just like a little girl.

It's was raining from the first
And I was dying there of thirst
So I came in here
And your long-time curse hurts
But what's worse
Is this pain in here
I can't stay in here
Ain't it clear that.

I just can't fit
Yes, I believe it's time for us to quit
When we meet again
Introduced as friends
Please don't let on that you knew me when
I was hungry and it was your world
Ah, you fake just like a woman, yes you do
You make love just like a woman, yes you do
Then you ache just like a woman
But you break just like a little girl.

Bob Dylan com George Harrison ao vivo no concerto para Bangladesh:


A versão de Rod Stewart:


A versão de Van Morrison:


quinta-feira, 12 de maio de 2016

501 – The Beatles – Eleanor Rigby (1966)

Escrita por Paul mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 28 e 29 de abril de 1966, nos estúdios da EMI, na Abbey Road. Foi lançada em 5 de agosto de 1966 em um compacto que tinha Yellow Submarine como Lado B e no disco Revolver, simultanemente, no mesmo dia. Chegou ao número 1 no Reino Unido e Canadá e número 11 nos Estados Unidos.

A canção faz parte da transformação dos Beatles de uma veia pura rock/pop para uma banda mais experimental, feita no estúdio. Tem um quarteto de cordas arranjadas por George Martin e uma letra estrondosa sobre solidão, Eleanor Rigby quebrou de maneira séria as convenções da música popular, seja musicalmente, seja na letra.

Falar sobre as preocupações e fatos negligenciados dos mais velhos na canção era um exemplo do porque dos Beatles alcançarem muito além do público de rock.

Paul veio com a melodia, que compôs no seu piano. Mas o nome da personagem nao era Eleanor Rigby e sim Miss Daisy Hawkins. O Padre iria se chamar McCartney, mas ele pensou que poderiam pensar que era sobre o pai dele e mudou pra McKenzie, nome que ele achou no catálogo de telefone.

Depois ele mudou o nome pra Elenor Rigby baseado na atriz Eleanor Bron, que trabalhou com eles no filme Help! Já a parte do Rigby veio de uma loja em Bristol, chamada Rigby & Ebens Ltd. Ele viu o nome enquanto passeava com sua namorada de então, Jane Asher.

Nenhum dos Beatles tocou nenhum instrumento nessa gravação. Apenas John e George Harrison fizeram contribuições vocais e Paul cantou. Com foi o caso de Yesterday, chamaram músicos de fora pra compor o octeto de cordas. Quatro violinos, dois cellos e duas violas, tocando um arranjo criado por George Martin.

Microfones foram colocados pertos dos intrumentos pra criar um som mais vivido e cru. George Martin gravou duas versões. Uma com e outra sem vibrato. Usou a sem vibrato. O interesse de Paul nas cordas foi devido ao seu recém interesse em Vivaldi (por causa da noiva Jane Asher, que o apresentou), que escreveu somente pra cordas, praticamente (Notavelmente, as quatro estacoes).

Eleanor Rigbt ganhou um Grammy em 1966 para Best Contemporary Vocal Performance. Foi regravada pelo próprio Paul em 1984 no disco Give my regards to Broad Street.

Pete Townshend disse que Eleanor Rigby foi um importante passo a frente. Eleanor Rigby foi inclusa em muitos livros de música classica. Foi dito pot Howard Goodall, grande compositor classico e de teatro, que os Beatles eram comparados a Mozart na historia europeia. O compositor Jerry Leiber disse que Eleanor Rigby foi a melhor música já feita por alguém. Melody Fair dos Bee Gees foi inspirada em Eleanor Rigby.

É a música de número 138 da lista das 500 maiores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone.

Foi regravada por 62 artistas em estúdio, fora as gravações ao vivo. Entre eles estão Joan Baez, Johnny mathis, Richie Havens, Ray Charles, Bobbie Gentry, Booker T and The Mgs, Aretha Franklin, Tony Bennett, Stanley Jordan, John Denver, Caetano Veloso, Sarah Vaughn, Jerry Garcia e Alice Cooper.

Ao vivo foi regravado por alguns artistas, entre eles o próprio Paul McCartney, The Four Tops, The Supremes e o grupo Yes.

A letra:

Ah, look at all the lonely people
Ah, look at all the lonely people

Eleanor Rigby picks up the rice in the church where a wedding has been
Lives in a dream
Waits at the window, wearing the face that she keeps in a jar by the door
Who is it for?

All the lonely people
Where do they all come from?
All the lonely people
Where do they all belong?

Father McKenzie writing the words of a sermon that no one will hear
No one comes near
Look at him working, darning his socks in the night when there's nobody there
What does he care?

All the lonely people
Where do they all come from?
All the lonely people
Where do they all belong?

Ah, look at all the lonely people
Ah, look at all the lonely people

Eleanor Rigby died in the church and was buried along with her name
Nobody came
Father McKenzie wiping the dirt from his hands as he walks from the grave
No one was saved

All the lonely people (Ah, look at all the lonely people)
Where do they all come from?
All the lonely people (Ah, look at all the lonely people)
Where do they all belong?

A versão dos Beatles:


A versão ao vivo de Paul na Casa Branca:


A versão de Alice Cooper:

quarta-feira, 11 de maio de 2016

500 – Gary Lewis and The Playboys – Everybody loves a clown (1965)

Escrita por Thomas Leslie, Gary Lewis e Leon Russell, foi lançada em 1965 por Gary Lewis and The Playboys num compacto que tinha Tome stands still como Lado B. E também foi lançada em um disco de mesmo nome.

Chegou ao número 4 dos charts pop americanos em 1965.

Foi regravada por Jan and Dean e por Del Shannon.

A letra:

Everybody loves a clown, so why don't you?
Everybody laughs at the things I say and do
They all laugh when they see me comin'
But you don't laugh, you just go home runnin'
Everybody loves a clown, so why can't you?
A clown has feelings, too

I joke around at a party when you are there
But you don't laugh, you don't look, you just don't care
If you wonder why this clown is cryin'
Look a little closer, inside I'm dyin'
It's not easy to be in love, you see
When you're a clown like me'

I don't know how to say that I love you
'cause you would smile and say "Tell a joke or two"
Yes, I'm a clown but I don't wanna be
Why can'tcha see the other side of me?
Guess I'll be the guy who plays the part
Of a clown with a broken heart

Dreamin' of your love and not knowing where to start
Dreamin' of your love and not knowin' where to start
Dreamin' of your love and not knowin' where to start

A versão de Gary Lewis and The Playboys:


A versão de Jan and Dean:


A versão de Del Shannon:

2047 – ABBA – The winner takes it all (1980)

Escrita por Benny Andersson e Bjorn Ulvaeus, foi gravada em 1980 e lançada em 21 de julho de 1980, no compacto que tinha Elaine como La...