terça-feira, 28 de junho de 2011

88 – Elvis Presley - Don't (1958)

Don’t é mais um dos clássicos românticos de Elvis Presley. Escrita pela dupla campeã Jerry Lieber e Mike Stoller em 1957, foi gravada em 6 de Setembro de 1957 e lançada em 7 de Janeiro de 1958 num compacto simples com “I beg of you” no lado B. Steve Sholes foi o produtor.

Don’t foi o décimo primeiro numero 1 de Elvis nos Estados Unidos.

Uma versão cover que ficou muito boa, alguns achando até melhor do que a original, foi a versão de David Gilmour. Eu particularmente gosto muito da versão de Gilmour.

A letra:

Don’t, don’t, that’s what you say
Each time that I hold you this way,
When I feel like this and I want to kiss you,
Baby, don’t say don’t.

Don’t, don’t,leave my embrace
For here in my arms is your place
When the night grows cold and I want to hold you,
Baby, don’t say don’t. Baby don't say don't.

If you think that this is just a game
I'm playing
If you think that I don’t mean
Ev’ry word I’m saying
Don’t, don’t
Don’t feel that way
I’m your love and yours I will stay

This you can believe
I will never leave you
Heaven knows I won’t
Baby, don’t say don’t

A versão original de Elvis, lançada em 1958, somente o áudio:



Agora David Gilmour com o ex-Rolling Stone Bill Wyman, no tributo a Elvis:



Gilmour de novo, agora em 2001, no tributo aos compositores Lieber e Stoller:

segunda-feira, 20 de junho de 2011

87 – Ritchie Valens - La bamba (1958)

La Bamba é uma música folk Mexicana, originada no estado de Veracruz. Ficou mais conhecida no mundo com a adaptação de Ritchie Valens, que se transformou num top40 nos Estados Unidos e uma das canções mais conhecidas do começo do rock and roll.

A versão de Valens é a número 345 das 500 melhores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone e uma das poucas músicas da lista que não são cantadas em inglês.

A música foi regravada por vários artistas, entre os Los Lobos, cuja versão chegou ao número 1 nos Estados Unidos e Grã-Bretanha em 1987. O vídeo da versão dos Los Lobos ganhou o MTV vídeo music awards 1988 como o melhor vídeo dentro de um filme, dirigido por Sherman Halsey.

La bamba é um clássico exemplo do estilo musical conhecido como Son Jorocho, que se originou no estado de Veracruz e combina elementos musicais espanhóis e indígenas. A la bamba que o compositor diz que se necessita um poco de gracia, significa uma ação do verbo bambolear, que pode ser traduzido para requebrar ou algo do tipo.

Em Veracruz, é uma dança de casamento, onde o noivo e a noiva dançam os passos característicos. E a parte que diz “Yo no soy marinero, soy capitan”, que quer dizer eu não sou marinheiro, sou capitão, se refere a Veracruz, que é um local marítimo.

A versão de Ritchie Valens é um rock and roll e foi gravada e lançada em 1958. Elez fez uma mistura da canção tradicional com o rock and roll e grande parte disso foi graças ao lendário baterista Earl Palmer e o guitarrista Carol Kaye e que deu pra eles três um lugar na historia do rock. Valens foi eleito pro rock and roll hall of fame em 2001.

Valens não falava espanhol e aprendeu apenas como falar as palavras que uma tia havia lhe dado.

A canção também foi gravada põe Harry Belafonte em 1956 no Carnegie Hall. Também foi regravada por Bobby Darin, Trini Lopez, Dusty Springfield, Wycleaf Jean e Johnny Rivers.

A letra:

Para bailar la bamba,
Para bailar la bamba,
Se necesita una poca de gracia.
Una poca de gracia para mi para ti.
Arriba y arriba
Y arriba y arriba, por ti sere,
Por ti sere.
Por ti sere.

Yo no soy marinero
Yo no soy marinero, soy capitan
Soy capitan, soy capitan

Bamba, bamba, bamba, bamba
Bamba, bamba
Bamba

Para bailar la bamba,
Para bailar la bamba,
Se necesita una poca de gracia.
Una poca de gracia para mi para ti.
Arriba, arriba.

Para bailar la bamba,
Para bailar la bamba,
Se necesita una poca de gracia.
Una poca de gracia para mi para ti.
Arriba y arriba
Y arriba y arriba, por ti sere,
Por ti sere.
Por ti sere.

Bamba, bamba, bamba, bamba
Bamba, bamba
Bamba, bamba

La Bamba original, com Ritchie Valens, de 1958, somente o áudio:



La Bamba com os Gipsy Kings, ao vivo, em 1996:



Lou Diamond Phillips, dublando a versao dos Los Lobos no filme La Bamba, sobre a vida de Ritchie Valens:

segunda-feira, 13 de junho de 2011

86 – Buddy Holly - Rave on (1958)

Rave on é uma música gravada por Buddy Holly no Bell Sound Studio, em New York City. Escrita por Sonny West, Bill Tighman e Norman Petty, foi lançada como single em abril de 1958 e teve Take your time no lado B. Norman Petty foi o produtor.

Antes de Buddy Holly ela foi gravada por Sonny West e lançada em Fevereiro de 1958. Mas a gravação de Buddy foi um dos seus últimos hits antes de sua morte. A gravação de Buddy é a número 154 da lista das 500 maiores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone.

Quem também gravou uma versão foi Bruce Springsteen, com a E Street Band. 

John Mellencamp também gravou uma versão, que entrou na trilha sonora do filme Cocktail, com Tom Cruise, em 1988.

A letra:

A we-a-e-a-ell
The little things you say and do
Make me want to-oo be with you-a-hoo
Rave on, it's a crazy feelin' and
I know it's got me reelin'
When you say, I love you, rave on

The way you dance a-and hold me tight
The way you kiss and say goodni-hi-hight
Rave on, it's a crazy feelin' and-a
I know it's got me reelin'
When you say, I love you, rave on

A-well rave on, a-it's a crazy feelin' and
I know, it's got me reelin'
I'm so glad, that you're revealin'
Your love for me
Rave on, rave on and tell me
Tell me, not to be lonely
Tell me, you love me only
Rave on to me

A-well rave on, a-it's a crazy feelin' and
I know, it's got me reelin'
I'm so glad, that you're revealin'
Your love for me
Rave on, rave on and tell me
Tell me, not to be lonely
Tell me, you love me only
Rave on to me

Rave on com Buddy Holly original, somente o audio:



John Mellemcamp, na trilha sonora do filme Cocktal, tambem somente o audio:



rave on com John Lennon, somente ao violao e somente o audio:

quinta-feira, 9 de junho de 2011

85 – Chuck Berry - Sweet little sixteen (1958)

Trata-se de um clássico escrito e gravada por Chuck Berry e lançado em Janeiro de 1958 pela Chess Records, tendo os lendários irmãos Leonard e Phil Chess como produtores. Teve “Reelin’ and Rockin’” no lado B do compacto simples.

A gravação chegou ao número 2 dos charts americanos, o que foi a segunda melhor posição conseguida por Berry nos charts, só perdendo pra “My ding-a-ling” de 1972. É também a canção número 272 da lista das 500 maiores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone.

Eddie Cochran tocou a música ao vivo em 1960 e essa versão ao vivo foi lançada no álbum On the air, depois da sua morte. Joe Brown também fez uma versão e lançou no seu álbum de 1962 chamado Pictures of you.

A musica Surfin’ USA dos Beach Boys tem virtualmente a mesma melodia, só que na versão dos Beach Boys eles mudaram a letra, e passaram a falar de surf. Depois de um processo judicial por parte de Berry, a canção é assinada como sendo de Chuck Berry e de Brian Wilson.

Entre 1963 e 1965 os Beatles tocaram a canção na rádio BBC e que pode ser escutada no álbum Live at BBC. John Lennon gravou a canção novamente no seu álbum rock’n’roll, de 1975.

A versão do The Animals está no álbum Animalisms, de 1966.

Jerry Lee Lewis gravou a canção num dueto com Ringo Starr para o seu álbum Last man standing, de 2006.

A letra:

They're really rockin Boston
In Pittsburgh, P. A.
Deep in the heart of Texas
And 'round the Frisco Bay
All over St. Louis
Way down in New Orleans
All the Cats wanna dance with
Sweet Little Sixteen

Sweet Little Sixteen
She's just got to have
About half a million
Framed autographs
Her wallet's filled with pictures
She gets 'em one by one
She gets so excited
Watch her look at her run

Oh mommy mommy
Please may I go
It's such a sight to see
Somebody steal the show
Oh daddy daddy
I beg of you
Whisper to mommy
It's all right with you

Cause they'll be rockin on bandstand
In Philadelphia P.A.
Deep in the heart of Texas
And 'round the Frisco Bay
All over St. Louis
Way Down in New Orleans
All the Cats wanna dance with
Sweet Little Sixteen

Sweet Little Sixteen
She's got the grown up blues
Tight dress and lipstick
She's sportin' high heal shoes
Oh, but tomorrow morning
She'll have to chang her trend
And be sweet sixteen
And back in class again

Cause they'll be rockin on bandstand
In Philadelphia P.A.
Deep in the heart of Texas And 'round the Frisco Bay
All over St. Louis Way Down in New Orleans
All the Cats wanna dance with
Sweet Little Sixteen

Chuck Berry ao vivo com Keith Richards:



Chuck Berry ao vivo em Londres em 1972:



Os Beatles ao vivo na BBC, com vocal de John Lennon (Somente áudio):

domingo, 29 de maio de 2011

84 – Dion and The Belmonts - I wonder why (1958)

Trata-se um doo-wop, escrita por Maxwell Anderson e Ricardo Weeks e gravada primeiramente por Dion and The Belmonts em 1958. A canção foi usada no filme A Bronx Tale, um dos melhores filmes sobre máfia de todos os tempos.

Ela também foi usada no episódio Piloto da melhor série de TV de todos os tempos, The Sopranos.

Nicholas Cage cantou I wonder Why no filme Peggy Sue Got Married.

A letra:

Dont' know why I love you like I do
Don't know why I do
Don't know why I love you
Don't know why I care
I just want your love to share
I wonder why
I love you like I do
Is it because I think you love me too
I wonder why
I love you like I do
Like I do
I told my friends
That we would never part
They often said
That you would break my heart
I wonder why they think that we will part
We will part
When you're with me
I'm sure you're always true
When I'm away
I wonder what you do
I wonder why I'm sure you're always true
Always true
Don't know why I do

Dion and The Belmonts ao vivo em 1958:



Dion ao vivo em 2004, em Atlantic City:



Agora o inicio de Bronx Tale, onde a música foi usada (ambiente italiano, de máfia, pois Dion tambem era de orgiem italiana):

terça-feira, 24 de maio de 2011

83 – Link Wray - Rumble (1958)

Rumble é a primeira música instrumental desta coleção. Foi gravada por Link Wray and His Ray Men e lançada em Abril de 1958, pela Cadence Records. Foi escrita por Link Wray e Milt Grant. Trata-se de rock instrumental muito reverenciada, pois usou técnicas que não eram exploradas de distorção e feedback.

A canção é a única canção que é unicamente instrumental que foi banida das rádios na época. É também a primeira canção a usar o “power chord”, o maior modus operandi do moderno tocador de guitarra de rock.

Numa apresentação ao vivo em Fredericksburg, na Virgínia, Link Wray apareceu com “Rumble”, que se chamava anteriormente de “oddball”. Foi um hit instantâneo e teve que ser repetida 4 vezes naquela noite.

Assim, pouco tempo depois, a canção chegou aos ouvidos do produtor Archie Bleyer, da Cadence Records, que odiou a canção de inicio, especialmente depois que Wray fez buracos nos auto-falantes dos amplificadores, pra fazer com que o som se parecesse mais com a versão ao vivo. No entanto, a enteada de Bleyer amou a música e ela foi lançada, apesar do protesto dele. Phil Everly, dos Everly Brothers escutou a música e sugeriu o título “Rumble”, pois ela tinha um som “rough” e que para ele, parecia mais uma briga de rua.

A música foi banida de muitas rádios pois rumble era uma gíria que significava uma briga de gangs e o pessoal pensava que a música iria glorificar a delinquência juvenil.

De toda maneira, a música se tornou um grande hit e não apenas nos Estados Unidos, onde se chegou ao número 16 nos charts, mas também na Inglaterra, onde tem sido citada sempre como influencia pros Kinks e pro The Who, entre outros, embora nunca tenha subido nos charts ingleses.

Bob Dylan já disse que se tratava da melhor música instrumental de todos os tempos. A canção pode ser ouvida nos filmes: The Warriors, Pulp Fiction, Independence Day, Blow, It might get loud, no primeiro episódio de Os Sopranos, entre outros.

A canção é uma instrumental 12-bar blues, tocada com uma combinação de 2 guitarras elétricas, um baixo e uma bateria.

A gravação original de Link Wray, de 1958, somente o áudio:



Link Wray ao vivo em 1978, na Alemanha:



Link Wray ao vivo em 1993, na França:

domingo, 15 de maio de 2011

82 – Lloyd Price – Stagger Lee (1958)

Originalmente, Stagger Lee foi lançada em 1923, pela Frank Westphal and His Regal Novelty Orchestra. Também foi regravada por Woody Guthrie em 1931 e 1944, por Lloyd Price em 1958, pelo Grateful Dead em 1978 e por Bob Dylan em 1995.

Trata-se de uma canção folk baseada no assassinato de William Billy Lyons por Stagger Lee Shelton. A versão de Lloyd Price, que é a que escolhemos pra nossa coleção, chegou ao numero 1 dos charts americanos em 1958 e é a numero 456 da lista das 500 melhores canções de todos os tempos da revista Rolling Stones.

Neil Diamond também gravou uma versão de Stagger Lee. Outros grandes que gravaram foram Fats Domino, Duke Ellington, Dr. John, Bill Haley and His Comets, Wilbert Harrison, The Isley Brothers, Wilson Pickett, Professor Longhair, Johnny Rivers e Pete Seeger.

A letra:

The night was clear and the moon was yellow
And the leaves came tumbling down
I was standing on the corner
When I heard my bulldog bark
He was barkin' at the two men
Who were gamblin' in the dark
It was Stagger Lee and Billy
Two men who gambled late
Stagger Lee threw seven
Billy swore that he threw eight
Stagger Lee told Billy
I can't let you go with that
You have won all my money
And my brand new stetson hat
Stagger Lee went home
And he got his forty-four
Said, I'm goin' to the barroom
Just to pay that debt I owe
Go Stagger Lee
Stagger Lee went to the barroom
And he stood across the barroom door
He said, nobody move
And he pulled his forty-four
Stagger Lee, cried Billy
Oh, please don't take my life
I've three little children
And a very sickly wife
Stagger Lee shot Billy
Oh, he shot that poor boy so bad
Till the bullet came through Billy
And it broke the bartender's glass

A gravação original de Lloyd Price, de 1958, somente o áudio:



Johnny Rivers, em 1965, no seu album Whisky a go go (somente o áudio):



The Isley Brothers ao vivo na TV:

sábado, 7 de maio de 2011

0010 – All I have to do is dream - The Everly Brothers (1958)

Compositor: Boudleaux Bryant

  • Foi gravada em 6 de março de 1958, na RCA em Nashville, Tenessee e lançada em abril de 1958. Tem Chet Atkins na guitarra.

  • Chegou ao número 1 no Billboard Hot 100, número 1 do Billboard R&B e número 1 do Billboard Country&Western. Foi também número 1 no Reino Unido. 

  • É a canção número 141 da lista da revista Rolling Stone 500 Greatest Songs of All Time.

  • É uma das 500 songs that shaped Rock and Roll, do Rock and Roll Hall of Fame. 

  • Recebeu um Grammy Hall of Fame Award em 2004. 

  • Aparece em uma cena memorável no filme Riding in cars with boys, com James Woods e Drew Barrymore.

  • Foi regravada por Richard Chamberlein, Bobbie Gentry com Glen Campbell, R.E.M., Cliff Richard, entre outros artistas.

Eis a letra:

Dream, dream, dream, dream
Dream, dream, dream, dream
When I want you in my arms
When I want you and all your charms
Whenever I want you, all I have to do is

Dream, dream, dream, dream
When I feel blue in the night
And I need you to hold me tight
Whenever I want you, all I have to do is dream

I can make you mine, taste your lips of wine
Anytime night or day
Only trouble is, gee whiz
I'm dreamin' my life away
I need you so that I could die
I love you so and that is why
Whenever I want you, all I have to do is
Dream, dream, dream, dream
Dream

I can make you mine, taste your lips of wine
Anytime night or day, Only trouble is, gee whiz
I'm dreamin' my life away
I need you so that I could die
I love you so and that is why
Whenever I want you, all I have to do is
Dream, dream, dream, dream
Dream, dream, dream, dream
Dream, dream, dream, dream

A versão de Pavel, Veronica e Alexey:



The Everly Brothers no concerto de reconciliação, nos anos 1980:



Agora o R.E.M, num videoclipe muito massa. Eles mudaram o All I have, por All I've got.

domingo, 1 de maio de 2011

80 – Bobby Darin – Splish Splash (1958)

Trata-se de outro clássico. Composta pelo próprio Bobby Darin e por Murray Kaufman, foi gravada em 10 de Abril de 1958 no Atlantic Studios em New York e lançada pela Atco Records em 19 de maio do mesmo ano num compacto simples que “Judy don’t be moody” no lado B.

A música surgiu a partir de uma aposta que Murray Kaufman, que era DJ e conhecido como Murray the K, que duvidou que Darin não teria capacidade de compor uma música que começasse com as palavras : “Splish splash, I was taking a bath”. Essa frase foi pedida justamente pela mãe de Kaufman.

A canção deu um boost enorme na carreira de Darin, pois chegou ao número 3 dos charts americanos. A letra faz menção a muitas outras músicas da época, como “Lollipop”, “Peggy Sue” e “Good golly miss molly”.

A canção foi regravada em 1979 por Barbra Streisend para o álbum Wet. Teve nova letra. A canção também aparece no filme Lover boy e no filme You’ve got a mail. Kevin Spacey canta a música no filme Beyond the sea, biográfica de Bobby Darin.

A letra:

Splish splish, I was takin' a bath
Long about a Saturday night
A rub-a-dub, just relaxin' in the tub
Thinkin' everything was alright
Well, I stepped out the tub, put my feet on the floor
I wrapped the towel around me and I
Opened the door, and then I
Splish, splash... I jumped back in the bath.
Well how was I to know there was a party going on?

They was a-splishin' and a'splashin'
Reelin' with the feelin', movin' and a'groovin'
Rockin' and a'rollin', yeah

Bing bang, I saw the whole gang
Dancin' on my living room rug, yeah!
Flip flop, they was donin' the bop
All the teens had the dancin'
But there was lollipop with a Peggy Sue
Good Golly, Miss Molly was-a even there, too!
A- well-a, splish splash, I forgot about the bath
I went and put my dancin' shoes on, yay...

I was a rollin' and a strollin', reelin' with the feelin',
Moving and a groovin', splishin' and a splashin', yeah!

Yes, I was a-splishin'' and a splashin'...
I was a-rollin' and a-strollin'...

Yeah, I was a-movin' and a-groovin'
We was a-reelin' with the feelin'
We was a-rollin' and a-strollin'
Movin' with the groovin' splish splash, yeah!

O original de Darin, somente o áudio:



Bobby Darin ao vivo no final dos 1950:



Bobby Darin na sua última apresentacao na TV:

terça-feira, 26 de abril de 2011

79 – Larry Williams – Dizzy miss Lizzy (1958)

Dizzy Miss Lizzy foi lançada em marco de 1958 por Larry Williams, e também foi escrita por ele. Lançada pela Specialty Records e teve Slow Down como lado B do compacto simples. Em muitos pontos, ela se parece com Good Golly Miss Molly, de Little Richard.

Os Beatles fizeram uma regravação no disco Help!, de 1965. Gravaram em 10 de Maio de 1965, nos estúdios EMI, em Londres e lançaram em 14 de Junho de 1965 nos Estados Unidos. Produzida evidentemente por George Martin. Lennon gravou os vocais com double track e guitarra base. Paul tocou baixo e piano elétrico. George tocou guitarra solo com double track e Ringo tocou bateria e sino de vaca.

Paul McCartney acha que essa é uma das melhores gravações dos Beatles. Pode-se perceber uma instrumentação alta, rítmica, ao lado dos vocais estridentes de Lennon. A canção também aparece no DVD de John Lennon chamado Live Peace in Toronto 1969.

O primeiro que ficou conhecendo a musica foi Brian Epstein, o manager dos Beatles e depois foi mostrada pra Ringo. E foi ele quem perseguiu os outros para que gravassem a música.

A letra:
You make me dizzy Miss Lizzy
The way you rock and roll
You make me dizzy Miss Lizzy
The way you do the stroll
Come on Miss Lizzy
Love me 'fore I grow too old
Come on give me fever
Put your lovin' hand in mine
Dizzy Miss Lizzy
Ooh babe
Girl you look so fine
Just a-rockin' and a rollin'
Girl I surely wish you were mine
[Interlude]
You make me dizzy Miss Lizzy
When you call my name
Whoah baby
You know you're drivin' me insane
Come on come on baby
I wanna be your lovin' man
Gonna tell your mama
You're gonna be my bride
Gonna tell your brother
Baby don't run and hide
You make me dizzy Miss Lizzy
Ow I'm gonna marry you oh oh

A gravação original de Williams, somente o áudio:



Agora a gravação dos Beatles, de 1965, somente o áudio:



Beatles ao vivo no antológico show no Shea Stadium, em New York City, em 1965:

terça-feira, 12 de abril de 2011

0087 – Breathless - Jerry Lee Lewis (1958)

0087 – Breathless – Jerry Lee Lewis, 1958 – Escrita por Otis Blackwell, foi gravada por Jerry Lee Lewis em janeiro de 1958, no Sun Studio, no 706 Union, em Memphis, Tennessee e lançada em fevereiro de 1958, no compacto que tinha Down the line como Lado B. Chegou ao número 7 do Billboard HOT100, número 4 no Billboard Country e número 3 no Billboard R&B, além de número 8 no Reino Unido. Apareceu no filme de mesmo nome, estrelado por Richard Gere e Valerie Kaprisky, em 1983. Jerry Lee Lewis cantou e tocou piano. Billy Lee Riley tocou guitarra. J.W. Brown tocou baixo e Jimmy Van Eaton tocou bateria. Foi regravada por Tom Jones, Wanda Jackson, Cliff Richard, Albert Lee e o próprio Otis Blackwell, entre outros artistas.


Now if you love me please don't tease

If I can hold you then let me squeeze
My heart goes round and round

My love comes a tumblin' down
You leave me aaah breathless ah


Well I shake all over honey you know why

I am sure is love honey let's no no lie
Cause when you call my name

You know I burn like a wooden flame
You leave me aah breathless ah

Ooh baby ooh crazy

Your much is too much

Honey I can't love you enough
It's alright to hold me tight

But when you love me love me right

Oh come on baby now don't be shy

This love was meant for you and I
Wind, rain, sleet or snow

I'm gonna be wherever you go
You have left me aaah breathless ah


Oh keep going

Well ooh baby hum crazy your much is too much

I can't love you enough
Well it's alright to hold me tight

But when you love me love me right

Well come on baby now don't be shy

The love was meant for you and I
Wind, rain, sleet or snow

I'm going be with you wherever you go
You leave me aaah breathless ah



A música, ao vivo em 1958, com Jerry Lee Lewis:



Agora Jerry Lee Lewis ao vivo em 1973:



A cena final do filme com Breathless:

quinta-feira, 7 de abril de 2011

77 – Ritchie Valens – Come on let’s go (1958)

Canção escrita por Ritchie Valens e Bob Keane e gravada em 18 de Junho de 1958, a canção foi lançada pela Del-Fi Records (de propriedade de Bob Keane) poucos dias após sua gravação, num compacto simples que tinha “Framed” no lado B. Framed era outro original de Leiber e Stoller.

Na gravação, músicos consagrados tocaram com Valens, entre eles Rene Hall na guitarra solo e o famoso baterista Earl Palmer. Foi a primeira música a ser gravada por Ritchie Valens. Isso ocorreu no Gold Star Studio em Los Angeles.

A canção, apesar de ser reconhecida por críticos contemporâneos como um clássico do rock, não foi muito bem nos charts e nunca chegou ao top 40.

A letra:

Well .... Come on lets go lets go lets go little darlin'
Tell me that you'll never leave me
Come on Come on lets go again, again and again
Well.... Now swing me swing me all the way darling
Come on lets go little darlin'
Lets go lets go again once more
Well..... I love you so yeah and I'll never let you go
Come on baby lets go
Oh pretty baby I love you so
Lets.... go lets go lets go little sweet heart
Now that we can always be together
Come on come on lets go again

I love you so yeah and I'll never let you go
Come along baby soon
Oh pretty baby I love you so
Lets.... go lets go lets go little darlin'
Tell me that you'll never leave me
Come on Come on lets go and again and again and again
Come on Lets go and do it again and again and again and again
and again and again and again
Come on lets go and do it again

Ritchie Valens com Come on let's go:



Agora a versão de Los Lobos, que entrou na trilha sonora do filme La Bamba (somente o áudio):



Trecho do filme La Bamba, que fala da vida e morte de Ritchie Valens:

segunda-feira, 4 de abril de 2011

76 – Elvis Presley – Trouble (1958)

Blues escrito pela dupla compositora de sucesso Jerry Leiber e Mike Stoller, foi gravada por Elvis Presley em 15 de Janeiro de 1958 e lançada em 19 de Setembro de 1958, pela RCA Victor, na trilha sonora do filme King Creole. Elvis cantava-a no filme também. Teve Scotty Moore na guitarra e era uma das 3 músicas de Stoller e Leiber do filme.

A performance de Elvis no filme faz alusão a Muddy Waters e Bo Diddley. “If you’re looking for trouble”, ele entona, “then look right in my face. Because I’m evil, my middle name is misery”. Maury Dean, crítica musical, sugere que Trouble, com Elvis rosnando, é uma das primeiras canções de punk.

10 anos depois, Elvis abriu o seu 1968 comeback special com Trouble. A luz era escura, o que realçava a apresentação, o numero fazia uma alusão ao passado “perigoso” de Elvis, e servia pra provar que o cantor ainda era sexy e provocativo. Em seguida, entram guitar man e jailhouse rock. Elvis também viria a cantar Trouble ao vivo em turnês dos anos 1970.

Detalhe: em 1975, Elvis gravou uma música chamada T-R-O-U-B-L-E para um compacto simples, mas vem a ser uma música totalmente diferente.

O compacto simples de lançamento da cantora Amanda Lear foi com uma gravação de Trouble, lançada na Grã-Bretanha pela Creole Records, tendo Lethal Leading lady como lado B. Uma tradução pro francês da música feita por Vline Buggy, intitulada Le Bagarre, foi lançada na França pela Polydor. La Bagarre foi inclusa no álbum de estreia de Amanda Lear em 1977, chamado I am a potograph.

Lear também tocou a música em um episódio de Musikladen, que foi ao ar em 29 de Maio de 1976 na Alemanha Ocidental. Vestida em couro preto, a apresentação de Lear fazia uma alusão à imagem de Durão de Elvis dos anos 1950. Com essa aparição na TV, a Ariola Records fez um relançamento de La Bagarre e assinou com ela um contrato de 6 álbuns.

Suzi Quatro também fez uma regravação de trouble em 1974 para o segundo álbum Quatro. De acordo com o autor Phillip Auslander, com essa gravação Quatro se alinhou com a tradição masculina dessa música, que incluía Elvis. O crítico Robert Christgau entretanto escreveu que a gravação ficou bobinha e não o convenceu que ela era realmente evil.

O músico Robbie Williams abriu seu DVD show de 2002 com Trouble. O DVD se chamava The Robbie Williams Show. A performance foi idêntica em conceito à sequência de abertura do comeback especial de 1968, de Elvis.

Britney Spears abriu o 2007 MTV Video Music Awards com os primeiros versos de trouble, pra depois emendar com a sua Gimme more. Uma versão com Gillan chegou ao número 14 nos charts ingleses em Outubro de 1980.

A letra:

If you're looking for trouble
You came to the right place
If you're looking for trouble
Just look right in my face
I was born standing up
And talking back
My daddy was a green-eyed mountain jack
Because I'm evil, my middle name is misery
Well I'm evil, so don't you mess around with me

I've never looked for trouble
But I've never ran
I don't take no orders
From no kind of man
I'm only made out
Of flesh, blood and bone
But if you're gonna start a rumble
Don't you try it on alone
Because I'm evil, my middle name is misery
Well I'm evil, so don't you mess around with me
I'm evil, evil, evil, as can be
I'm evil, evil, evil, as can be
So don't mess around don't mess around don't mess around with me
I'm evil, I'm evil, evil, evil
So don't mess around, don't mess around with me
I'm evil, I tell you I'm evil
So don't mess around with me
Yeah!

Elvis num clipe com trouble:



Elvis com a parte do filme King Creole onde canta trouble:



Agora a versão de Suzi Quatro pra se tirar a dúvida (somente o áudio):

sexta-feira, 25 de março de 2011

75 – Eddie Cochran – Summertime blues (1958)

Canção gravada por Eddie Cochran em 1958. Foi escrita por Eddie e pelo seu manager Jerry Capehart. Originalmente era um lado B, chegou ao número 8 dos charts americanos em 29 de Setembro de 1958 e numero 18 nos charts ingleses. No lado A desse compacto tinha Love Again. O compacto foi gravado em 28 de Março de 1958 e lançado em 11 de Junho de 1958, pela Liberty Records e produzida por Eddie Cochran.

Eddie cantou, tocou guitarra e ainda fez um overdub de outra guitarra. Connie Guybo Smith tocou baixo elétrico e Earl Palmer bateria.

Em Março de 2005, a Q Magazine colocou summertime blues como sendo o número 77 da lista das 100 maiores músicas de guitarra de todos os tempos. Assim como ela é o número 73 da lista das 500 maiores canções de todos os tempos da Revista Rolling Stone.

Os Beach Boys também gravaram a versão deles de Summertime blues. Gravada 4 anos após a gravação de Eddie e dois anos após a sua morte, os Beach Boys pagaram seu tributo no seu primeiro disco, Surfin’ Safari, lançado em Outubro de 1962. Os vocais foram divididos por Carl Wilson, com apenas 15 anos e pelo guitarrista Dave Marks, que tinha apenas 14 anos de idade. Nunca foi lançada em compacto simples nos Estados Unidos, mas ganhou popularidade nas Filipinas em 1966, chegando ao número 7 daquele país.

Quem também gravou outra versão foi o The Who. Lançada pela Decca em Junho de 1970 num compacto simples, tendo Heaven and Hell do lado B. Lançaram-na também no álbum Live At Leeds. Os produtores foram Kit Lambert e Chris Stamp.

Eles tocavam summertime blues ao vivo nos shows desde o nascimento da banda até o começo de 1976, com repetições de vez em quando após isso. Nunca mais foi tocada depois da morte do baixista John Entwistle, em 2002. Foi tocada na turnê de 1967 pelos Estados Unidos, que vem a ser a primeira prova de gravação de alguma coisa deles, incluindo um show de Junho de 1967, no festival de Monterey.

Assim, a versão de 1970 do álbum Live at Leeds, e o compacto tirado do álbum, chegou ao número 37 no Reino Unido e 28 nos Estados Unidos. Eles gravaram também uma versão de estúdio logo após o festival de Monterey, em 28 de Junho de 1967 e nunca havia sido lançada. Foi lançada apenas em 1998, quando apareceu no CD remasterizado Odds & Sods.

Outras versões ao vivo do The Who estão presentes no CD do festival de Monterey, e no DVD com documentário e concerto sobre Woodstock, assim como no CD do Festival de Isle of Wright e no CD Live at Royal Albert Hall.

Outra regravação interessante é a da banda psicodélica americana Blue Cheer, gravada em 1967 e inclusa no álbum Vincebus Eruptum, de 1968. O compacto tirado do disco chegou ao número 14 nos charts americanos, elevando as vendas do álbum pra número 11 do país. Essa versão não é tão conhecida como a do The Who, mas tem mais guitarras distorcidas e com som mais intenso. Essa versão é o número 73 da lista da Rolling Stone das 100 melhores músicas de guitarra de todos os tempos. Nessa versão, as respostas são omitidas e cada membro da banda faz um solo rápido.

Alan Jackson também tem a sua versão de Summertime blues. Gravada em 11 de Janeiro de 1994 e lançada em 13 de Junho de 1994, teve um compacto com Hole in the Wall no lado B tirado do álbum Who I am. Chegou ao número 1 dos charts americanos de country music e ao número 104 no geral. Jackson disse que a sua versão foi inspirada numa versão de Buck Owens. Jackson fez um vídeo com a musica dirigido por Michael Salomon e lançado também em Junho de 1994.

A letra:

Well, I'm gonna raise a fuss
I'm gonna raise a holler
About a working all summer
Just to try to earn a dollar
Well, time I called my baby
Try to get a date
My boss says, no dice son
You gotta work late
Sometimes I wonder
What I'm a gonna do
But there ain't no cure
For the summertime blues

Oh, well my Mom and Poppa told me, son
You gotta make some money
If you want to use the car
To go ridin' next Sunday
Well I didn't go to work
Told the boss I was sick
Well you can't use the car
Cause you didn't work a lick
Sometimes I wonder
What I'm a gonna do
But there ain't no cure
For the summertime blues

I'm gonna take two weeks
Gonna have a fine vacation
I'm gonna take my problem
To the United Nations
Well I called my congressman
And he said, whoa
I'd like to help you son
But you're too young to vote
Sometimes I wonder
What I'm a gonna do
But there ain't no cure
For the summertime blues

Eddie Cochran ai vivo em 1958:



The Who em Woodstock cantando Summertime blues, em 1969:



Alan Jackson no video clip da música:

domingo, 20 de março de 2011

74 – Little Richard – Good golly miss Molly (1958)

Trata-se de um hit do rock and roll primeiramente gravada por Little Richard em 1958. A canção é um 12 bar blues e foi escrita por John Marascalco e por Robert Bumps Blackwell (que também foi o produtor da musica). Foi lançada pela Specialty Records como compacto simples e teve Hey hey hey hey como lado B.

Apesar dela ter sido gravada originalmente por Little Richard, Blackwell produziu outra versão dessa música com os Valiants, que imitavam Little Richard, mas cantavam a canção de forma ainda mais rápida. A versão dos Valiants foi lançada primeiro (apesar de ter sido gravada depois), foi a versão de Little Richard que virou hit. E como acontecia com quase todos os seus hits, se transformou num clássico do rock and roll e foi depois regravada por centenas de artistas. É o número 94 das 500 melhores músicas de todos os tempos da revista Rolling Stone.

No começo dos anos 1960 a música se tornou um hit continental na América Latina, quando foi gravada pelo grupo mexicano Los Teen Tops, cujo cantor era o ídolo teen Enrique Guzman e foi cantada em espanhol com o título de La Plaga. Foi gravada em 1959, e foi o primeiro compacto simples da banda. Depois ela se tornaria um hit novamente para a filha de Guzman, Alejandra no LP Bye Mama. La Plaga junto com La Bamba de 1958, são os primeiros clássicos do rock em espanhol.

A banda inglesa The Swinging Blue Jean chegou ao top 10 britânico com sua versão de 1964. Em 1966 a canção se tornou hit novamente quando Mitch Ryder and The Detroit Wheels gravou-a num medley com “devil with a blue dress on”, chegando ao número 4 dos Estados Unidos. Depois, Bruce Springsteen iria repetir esse medley em todos os bis dos seus concertos nos anos 70 e 80, onde uma dessas performances é gravada no álbum No Nukes, de 1980.

Em 1969, o Creedence Clearwater Revival gravou “Miss Molly” com uma pequena mudança das letras. Em vez de cantar o original “When she hugs me, her kissing make me ting-a-ling-a-ling”, John Fogerty canta “Would you pardon me a kissing and a ting-a-ling-a-ling”. A canção também foi regravada pelos Meat Puppets no album Out my way. 

Além disso, a canção foi inclusa no primeiro álbum dos Crests, chamado The Crests Sing All Biggies, de 1960. Também foi inclusa no álbum Live at the Star Club, Hamburg, de Jerry Lee Lewis, de 1964.

No filme King Ralph, o personagem do título representado por John Goodman, toca a canção. Também foi regravada pelos Sonics, no álbum Here are The Sonics e também pelo Screaming Lord Sutch. O Deep Purple na sua canção Speed King fala Good Golly said Little Miss Molly.

Um episódio de Hannah Montana é intitulado Good Golly Miss Dolly, numa referência a esse clássico.

A letra:

Good golly miss Molly, sure like to ball,
Good golly miss Molly, sure like to ball,
A-When you're rockin' and a rollin', can't hear your mama call.

From the early early mornin' to the early early night,
When I caught miss Molly rockin' at the house of blue lights,
Good golly miss Molly, sure like to ball,
A-When you're rockin' and a rollin', can't hear your mama call.

Mama, papa told me 'Son, you better watch your step',
If'n your Papa's Mama had to watch my Papa's step ,
Good golly miss Molly, sure like to ball,
A-When you're rockin' and a rollin', can't hear your mama call.

Ahhhhhhhh

Good golly miss Molly, sure like to ball,
Whooo
Good golly miss Molly, sure like to ball,
A-When you're rockin' and a rollin', can't hear your mama call.

Goin' to the corner gonna buy a diamond ring,
When she hugs me and kiss me make me ting-a-ling-a-ling
Good golly miss Molly, sure like to ball,
A-When you're rockin' and a rollin', can't hear your mama call.

Little Richard tocando a música no show de 50 anos de Mohammed Ali, com Ali na platéia e chamando Richard de rei:



O grande Jerry Lee Lewis cantando a música ao vivo em Londres, em 1989:



Creedence Clearwater Revival ao vivo em 1970:

1941 – Leonard Cohen – The gypsy's wife (1979)

Escrita por Leonard Cohen, foi gravada entre abril e maio de 1979 e lançada em 27 de setembro de 1979, no disco Recent songs, o sexto d...