sexta-feira, 11 de março de 2016

480 – The Byrds – Set you free this time (1965)

Escrita por Gene Clark, foi gravada em 16 de setembro de 1965, em Hollywood, California e lançada em dezembro de 1965 no disco Turn, turn, turn!, dos Byrds. Foi lançada também como compacto em janeiro de 1966, com It won't be wrong no Lado B.

Clark contou que a canção foi escrita algumas horas após a turnê britânica dos Byrds em 1965, depois de uma noite na farra com Paul McCartney na boate Scoth of St James. Os vocais principais são feitos por Clark, que também tocou violão e gaita.

A letra fala de um rompimento de um relacionamento. A inflecção vocal de Clark e a letra densa sugere uma influencia de Bob Dylan. O compacto só chegou ao número 79 dos charts pop americanos. Ficaram de gravar um video clip pra BBC, mas no dia das filmagens, houve uma briga de murro entre David Crosby e o manager da banda, Jim Dickson e o clip não foi gravado.

Apesar do pouco sucesso comercial, a canção foi muito bem aceita pela crítica. Ringo Starr adorou a gravação. Em março de 1966, Clark deixou a banda e a música parou de ser tocada ao vivo.

A letra:

The first thing that I heard you say when you were standing there
Set in your way was that you were not blind
You were sure to make a fool of me cause there was nothing there
That you could see that could go beyond your mind
Now who's standing at the door remembering the days before
And asking please be kind
It isn't how it was set up to be but I've set you free this time

I have never been so far out in front that I could ever ask for what I want
And have it any time
Knowing this you found a thought for me that told you just what I should be
And there I stood behind
With all the ones that went before and memories that always seems to
Tear me from my mind
In front of what it is you seem me to be I've set you free this time

I could never find a chance to choose between a way to win or a
Thing to lose because there was your stand
On top of all the love you took
There was only something you can look at lying in your hand
Now who's wondering what has changed and why it can not be arranged
To have each thing work fine
It isn't how it was set up to be but I'll set you free this time

A versão dos Byrds:


A versão de Steve Almaas ao vivo:


A versão dos Improper Bostonians:


quinta-feira, 10 de março de 2016

479 – The Beatles – Run for your life (1965)

Escrita por John Lennon mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 12 de outubro de 1965 e lançada em 3 de dezembro de 1965 no disco Ruibber Soul. A letra da música é uma ameaça para a namorada do cantor, que ele chama de Little girl apenas, dizendo que ele prefere vê-la morta do que com outro homem.

A frase foi retirada de uma música de Elvis Presley chamada Baby, Let's play house, escrita por Arthur Gunter. John Lennon disse depois, em 1973, que Run for your life era a canção que ele menos gostava dos Beatles. Disse que se arrependia muito de tê-la escrito. Mas ao mesmo tempo, era uma das canções favoritas de George Harrison do álbum Rubber Soul. Na carreira solo, John voltaria ao tema ciúmes, na canção Jealous guy, mas dessa vez de maneira mais amena.

John cantou, tocou violão e slide guitar. Paul tocou baixo e fez backing vocal. George Harrison tocou guitarra solo e fez backing vocal. Ringo tocou bateria e pandeiro.

Nancy Sinatra regravou-a, Gary Lewis and The Playboys e Johnny Rivers, todos em 1966.

A letra:

Well I'd rather see you dead, little girl
Than to be with another man
You better keep your head, little girl
Or I won't know where I am

You better run for your life if you can, little girl
Hide your head in the sand little girl
Catch you with another man
That's the end ah little girl

Well I know that I'm a wicked guy
And I was born with a jealous mind
And I can't spend my whole life
Trying just to make you toe the line

You better run for your life if you can, little girl
Hide your head in the sand little girl
Catch you with another man
That's the end ah little girl

Let this be a sermon
I mean everything I've said
Baby, I'm determined
And I'd rather see you dead

You better run for your life if you can, little girl
Hide your head in the sand little girl
Catch you with another man
That's the end ah little girl

I'd rather see you dead, little girl
Than to be with another man
You better keep your head, little girl
Or you won't know where I am

You better run for your life if you can, little girl
Hide your head in the sand little girl
Catch you with another man
That's the end ah little girl
Nah nah nah
Nah nah nah
Nah nah nah
Nah nah nah (fade out)

A versão de Nancy Sinatra:


A versão de Gary Lewis and The Playboys:


A versão de Johnny Rivers:

quarta-feira, 9 de março de 2016

478 – The Beach Boys – Girl, don't tell me (1965)

Escrita por Brian Wilson, foi gravada em 30 de abril de 1965 e lançada pelos Beach Boys em junho de 1965 no disco Summer days (And summer nights). E tambem em um compacto em dezembro de 1965, que tinha Barbara Ann no Lado A.

Foi uma das primeiras canções a ter Carl Wilson como vocalista principal e também uma das primeiras canções dos Beach Boys a não ter backing vocals. É uma das primeiras cancões em que Bruce Johnston participou como membro dos Beach Boys.

Sua estrutura é comparada à Ticket to ride, dos Beatles, por causa da guitarra e da bateria. Na Gravação, Bruce Johnston tocou celesta, Brian Wilson tocou baixo, Carl Wilson tocou as guitarras e cantou e Dennis Wilson tocou bateria. Ron Swallow tocou pandeiro como músico convidado.

Foi regravada por Keith Green, Tony Rivers and The Castways, The Smithereens, Truly, Souvenir, Al Jardine, entre outros.

A letra:

Hi little girl, it's me
Don't you know who I am?
I met you last summer when
When I came up to stay with my grand
I'm the guy-uy-uy who
Left you with tears in his eyes
You didn't answer my letters
So I figured it was just a lie

Your hair's getting longer and your shorts
Mmm they sure fit you fine
I'll bet you went out
Every night during ol' school time
But this ti-I-ime I'm not gonna count on you
I'll see you this summer
And forget you when I go back to school

Girl Don't tell me you'll write-ite-ite
Girl don't tell me you'll write-ite-ite
Girl don't tell me you'll write me again this time

Hi little girl, it's me
Don't you know who I am?
I met you last summer when
When I came up to stay with my grand
Said I'm the guy-uy-uy who
Left you with tears in his eyes
You didn't answer my letters
So I figured it was just a lie

Girl Don't tell me you'll write-ite-ite
Girl don't tell me you'll write-ite-ite
Girl don't tell me you'll write me again this time

Girl don't tell me you'll write me again this time

A versão dos Beach Boys:


A versão dos Oceanics:


A versão dos Smithereens:

segunda-feira, 7 de março de 2016

477 – Paul Simon – A most peculiar man (1965)

Escrita por Paul Simon, foi gravada em junho e julho de 1965, em Londres e lançada em Agosto de 1965 no disco The Paul Simon Songbook.

A canção fala de um homem que vivia sozinho em uma casa, dentro de um quarto, dentro de si mesmo. Um homem que não tinha amigos, que pouco falava e estava bem assim. Este homem morrera no último sábado. Ligou o gás com a janela fechada e foi dormir. E nunca mais acordou pro seu mundo silencioso e seu quarto pequeno. Parece que ele tinha um irmão, mas ninguém sabia ao certo.

A letra:

He was a most peculiar man
That's what Mrs. Reardon says
and she should know
She lived upstairs from him
She said he was a most peculiar man

He was a most peculiar man
He lived all alone within a house
Within a room, within himself
A most peculiar man

He had no friends, he seldom spoke
And no one in turn ever spoke to him
'Cause he wasn't friendly and he didn't
care
And he wasn't like them
O, no-o-o!
He was a most peculiar man

He died last Sat-ur-day...
He turned on the gas! and he went to sleep!
With the windows closed!
So he'd never wake up!
To his silent world!
and his tiny room!
And Mrs Reardon says he has a brother somewhere!

Who should be notified so-oo-oon...

And all the people said,
What a shame that he's dead,
But wasn't he a most peculiar man?

A versão de Paul Simon:


A versão de Simon and Garfunkel:


A versão de Claus Ulrich:

quarta-feira, 2 de março de 2016

476 – The Beatles – If I needed someone (1965)

Escrita por George Harrison, foi gravada em 16 de outubro de 1965 e lançada em 3 de dezembro de 1965 no disco Rubber Soul. A versão dos Beatles saiu simultaneamente com uma versão gravada pelos Hollies.

A canção é fortemente influenciada pela música dos Byrds e como quase todas as canções do Rubber Soul, se utiliza de uma estrutura de folk rock. George Harrison mandou um tape da gravação pra Roger McGuinn, dos Byrds, antes da música sair no Rubber Soul, para mostrar que o riff de guitarra que ele usou em If I needed someone foi inspirado em The Bells of Rhymney, com a bateria de She don't care about time.

If I needed someone foi a única canção escrita por George Harrison a ser tocada pelos Beatles em suas turnês, pois George só cantava covers nos shows ao vivo. Ou seja, é a primeira e única canção escrita por George Harrison que foi tocada por eles até o grupo se acabar em 1970. Também foi uma das duas músicas do Rubber Soul que foi tocada ao vivo. A outra foi Nowhere man.

Foi gravada pouco antes da meia-noite, numa sessão de gravação que foi usada na sua maioria pra gravar Day Tripper. O baixo de Paul usado na gravação foi um Rickenbacker 4001S ano 1964, pra canhotos. O riff de George Harrison foi feito na sua Rickenbacker 360-12 ano 1965, com um capo na sétima casa.

George Harrison tocou guitarra de 12 cordas, guitarra solo e fez os vocais principais. John Lennon tocou guitarra ritmica e fez backing vocals. Paul tocou baixo e fez backing vocals. Ringo tocou bateria e pandeiro. E George Martin tocou Harmonium.

Com um mës que havia sido gravada pelos Beatles, os Hollies receberam uma cópia da demo, levada pelos produtor Ron Richards. Eles então gravaram a versão deles em 17 de novembro de 1965 e lançaram em 3 de dezembro de 1965, no mesmo dia em que o Rubber Soul era lançado.

If I needed someone foi a primeira composição de George Harrison a ser um hit no Reino Unido, devido a versão dos Hollies. Chegaram ao número 20 em 9 de dezembro de 1965. George Harrison disse que a versão dos Hollies ficou um lixo, o que gerou uma intriga entre os grupos.

Foi regravada pelo próprio Geore Harrison, com Eric Clapton na guitarra também. O próprio Eric Clapton gravou uma versão no tributo a George Harrison. Foi regravada também pelos Kingsmen, por Roger McGuinn, entre outros artistas.

A letra:

If I needed someone to love
You're the one that I'd be thinking of
If I needed someone

If I had some more time to spend
Then I guess I'd be with you my friend
If I needed someone

Had you come some other day
Then it might not have been like this
But you see now I'm too much in love

Carve your number on my wall
And maybe you will get a call from me
If I needed someone
Ah, ah, ah, ah

If I had some more time to spend
Then I guess I'd be with you my friend
If I needed someone

Had you come some other day
Then it might not have been like this
But you see now I'm too much in love

Carve your number on my wall
And maybe you will get a call from me
If I needed someone
Ah, ah

A versão de Eric Clapton e friends, em 2002:


A versão dos Hollies:


A versão de James Taylor:

terça-feira, 1 de março de 2016

475 – The Zombies – Summertime (1965)

Escrita por George Gershwin em 1934 para a ópera Porgy and Bess. A letra é de DuBose Heyward, o autor de Porgy, em cuja obra a ópera foi baseada.

A canção começou a ficar popular e se tornou um clássico do jazz e é uma das canções mais apuradas que esse compositor fez. Ele misturou elementos de jazz com o som negro do sudeste dos Estados Unidos do começo do século 20. Alguns dizem que a letra também é uma das melhores da história do musical de teatro de todos os tempos. Ela já foi regravada mais de 33 mil vezes.

Gershwin começou a escrever Summertime em dezembro de 1933 e só terminou de assentar o poema de Heyward em fevereiro de 1934. Depois disso, passou ainda 20 meses completando-a e colocando a orquestra.

Foi regravada por Billie Holiday em 1936, Sam Cooke em 1957, Rick Nelson em 1962, Janis Joplin, Annie Lennox, Norah Jones, The Zombies, entre outros.

A versão que escolhemos foi a dos Zombies, que foi lançada no primeiro disco da banda, chamado Begin Here, lançado em março de 1965.

A letra:

Its summertime, and living is easy.
The fish are jumping and the cotton is high.
Your daddy's rich and your momma's good looking.
Won't you hush pretty baby, don't you cry.

One of these mornings, you're gonna wake up singing.
Than you're gonna spread you're wings, and take to the sky

But 'till that morning, ain't nothing, nothing gonna harm you
With your mommy and daddy, they're standin' by

Its summertime, and living is easy.
The fish are jumping and the cotton is high.
Your daddy's rich and your momma's good looking.
Won't you hush pretty baby, don't you cry.

A versão dos Zombies:


A versão de Norah Jones:


A versão de Sam Cooke:


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

0113 – Catch the wind - Donovan (1965)

Escrita por Donovan, foi gravada em março de 1965 e lançada em 12 de março de 1965 no compacto que tinha Why do you treat me like you do? Como Lado B. Foi também lançada em 14 de maio de 1965 no disco What's Bin did and what's Bin hid? Chegou ao número 4 no Reino Unido e número 23 no Billboard Hot100. Foi regravada por Johnny Rivers, Chet Atkins, Cher, Glenn Campbell, Peter Fonda, The Lettermen, Buck Owens, Susanna Hoffs, Rick Lee Jones, Joan Baez with Mimi Farina e Bonnie Tyler, entre outros artistas.


In the chilly hours and minutes
Of uncertainty, I want to be
In the warm hold of your loving mind


To feel you all around me
And to take your hand, along the sand
Ah, but I may as well try and catch the wind


When sundown pales the sky
I want to hide a while, behind your smile
And everywhere I'd look, your eyes I'd find


For me to love you now
Would be the sweetest thing
That would make me sing
Ah, but I may as well, try and catch the wind


When rain has hung the leaves with tears
I want you near, to kill my fears
To help me to leave all my blues behind


For standin' in your heart
Is where I want to be, and I long to be
Ah, but I may as well, try and catch the wind


Ah, but I may as well, try and catch the wind


A versão de Donovan com Crystal Gayle, em 1981, ao vivo:


A versão de Johnny Rivers:


A versão de Joan Baez com Mimi Farina:

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

473 – The Beatles – I'm looking trough you (1965)

Escrita por Paul McCartney, mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 11 de novembro de 1965 e lançada em 3 de dezembro de 1965 no disco Rubber Soul.

Foi escrita pra Jane Asher, a então namorada de Paul por cinco anos. You don't look different, but you have changed. A letra declara a insatisfação de Paul com ela e o relacionamento deles. Fala também da mudança do seu próprio estado emocional: Love has a nasty habit of disappearing overnight.

Paul cantou e tocou baixo. John fez backing vocals e tocou violão. George Harrison tocou guitarra e Ringo tocou bateria, órgão Hammond, pandeiro, caixa de fósforos e palmas na coxa.

Foi regravada pelos Wallflowers, Roberta Flack, Steve Earle, entre outros.

A letra:

I'm looking through you, where did you go?
I thought I knew you, what did I know?
You don't look different, but you have changed
I'm looking through you, you're not the same

Your lips are moving, I cannot hear
Your voice is soothing, but the words aren't clear
You don't sound different, I've learned the game
I'm looking through you, you're not the same

Why, tell me why, did you not treat me right?
Love has a nasty habit of disappearing overnight

You're thinking of me, the same old way
You were above me, but not today
The only difference is you're down there
I'm looking through you, and you're nowhere

Why, tell me why, did you not treat me right?
Love has a nasty habit of disappearing overnight

I'm looking through you, where did you go
I thought I knew you, what did I know
You don't look different, but you have changed
I'm looking through you, you're not the same

Yeah
Oh baby I'm changed
Ah I'm looking through you
Yeah I'm looking through you

A versão dos Wallflowers, pro filme I am Sam:


A versão de Paul McCartney ao vivo na Argentina:


A versão de Steve Earle:

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

472 – Herman's Hermits – A must to avoid (1965)

Escrita por P.F. Sloan e Steve Barri, foi lançada pelos Herman's Hermits em dezembro de 1965, no compacto que tinha The man with the cigar no Lado B.

Chegou ao número 1 na Nova Zelândia, número 3 no Canadá, número 4 na Austrália, número 5 na Noruega, número 6 no Reino Unido e número 8 nos charts pop americanos.

A letra:

She's a must to avoid
A complete impossibility
She's a must to avoid
Better take it from me

You'll think she's a prize at the start (Prize at the start)
But take my advice, play it smart (Just play it smart)
She's nothin' but trouble
Better cut out on the double
Before she gets into your heart

She's a must to avoid
A complete impossibility
She's a must to avoid
Better take it from me

When you stare into her pretty blue eyes (Into her eyes)
There's no way to see through her disguise (Through her disguise)
But don't try to love her, 'cause you'll quickly discover
You're trapped in the web of her lies

She's a must to avoid
A complete impossibility
She's a must to avoid
Better take it from me

Her lips look inviting, it's true (Oh, yes, that's true)
But lots of other guys have felt like you do (Felt like you do)
She'll build up your hopes, and when you need her the most
That's when she'll say goodbye to you

She's a must to avoid
A complete impossibility
She's a must to avoid
Better take it from me

A versão dos Herman's Hermits:


A versão de Peter Noone:


A versão de Herman's Hermits sem Peter Noone:

sábado, 13 de fevereiro de 2016

471 – Johnny Rivers – Seventh son (1965)

Escrita por Willie Dixon, foi gravada inicialmente por Willie Mabon em 1 de junho de 1955, em Chicago, Illinois e lançada em outubro de 1955, em um compacto com Lucinda como Lado B. Teve Willie Mabon nos vocais e piano, Bill Martin no Trumpete, Herbert Robinson no sax tenor, Willie Dixon no baixo e Oliver Coleman na bateria.

Foi regravada por muitos artistas, entre eles Johnny Rivers, John Mellencamp, Sting, o próprio Willie Dixon, entre muitos outros. A versão que escolhemos é a de Johnny Rivers, de 1965.

A versão de Johnny Rivers chegou ao número 7 dos charts pop americanos e número 1 no Canadá.

A letra:

Everybody talkin' 'bout the seventh son
In the whole wide world there is only one
And I'm the one, I'm the one
I'm the one, I'm the one
The one they call the seventh son
I can tell your future, it will come to pass
I can do things to you make your heart feel glad
Look in the sky, predict the rain
Tell when a woman's got another man
I'm the one, oh I'm the one
I'm the one, I'm the one
The one they call the seventh son
I can talk these words that will sound so sweet
They will even make your little heart skip a beat
Heal the sick, raise the dead
Make the little girls talk outta their heads
I'm the one, oh I'm the one
I'm the one, I'm the one
The one they call the seventh son

I can talk these words that will sound so sweet
They will even make your little heart skip a beat
Heal the sick, raise the dead
And make the little girls talk outta their heads
I'm the one, oh I'm the one
I'm the one, I'm the one
The one they call the seventh son
I'm the one, hey, hey
I'm the one
Oh, I'm the one, babe
Oooo, I'm the one
I'm the one, I'm the one
The one they call the seventh son
I'm the one, I'm the one
The one they call the seventh son

A versão de Johnny Rivers:


A versão de Sting:


A versão de John Mellencamp:

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

470 – The Beatles – Think for yourself (1965)

Escrita por George Harrison, foi gravada em 8 de novembro de 1965 e lançada no disco Rubber Soul, em 3 de dezembro de 1965. É um aviso contra ficar ouvindo mentiras e não pensar por você mesmo. É a primeira canção de George Harrison que não trata de amor. Como inovação, a canção tem duas linhas de baixo, o que não acontecia na época. Uma normal e outra criada por Paul McCartney, com uma aplicação única da fuzzbox no seu baixo.

George Harrison cantou e tocou guitarra ritmica. John fez backing vocal e tocou um órgão Vox Continental. Paul fez backing vocal, tocou baixo e baixo com fuzz. Ringo tocou bateria, maracas e pandeiro.

A letra:

I've got a word or two
To say about the things that you do
You're telling all those lies
About the good things that we can have
If we close our eyes

Do what you want to do
And go where you're going to
Think for yourself
Cos I won't be there with you

I left you far behind
The ruins of the life that you have in mind
And though you still can't see
I know your mind's made up
You're gonna cause more misery

Do what you want to do
And go where you're going to
Think for yourself
Cos I won't be there with you

Although your mind's opaque
Try thinking more if just for your own sake
The future still looks good
And you've got time to rectify
All the things that you should

Do what you want to do
And go where you're going to
Think for yourself
Cos I won't be there with you

Do what you want to do
And go where you're going to
Think for yourself
Cos I won't be there with you
Think for yourself
Cos I won't be there with you

A versão de Kevin Seconds:


A versão do The Beatles Experience:


A versão de Danny McEvoy:

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

469 – The Who – My generation (1965)

Escrita por Pete Townshend, foi gravada em 13 de outubro de 1965, em Londres e lançada em 29 de outubro de 1965 no Reino Unido em um compacto que tinha Shout and Shimmy no Lado B e em 5 de novembro de 1965 nos Estados Unidos em um compacto que tinha Out in the street como Lado B.

É a canção de número 11 da lista das 500 maiores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone. Faz também parte das 500 canções que deram forma ao rock and roll, do Rock and Roll Hall of Fame. Chegou ao número 2 no Reino Unido, o maior feito do The Who em charts britânicos e número 74 nos Estados Unidos. Além disso, foi número 2 na Austrália, 9 na Áustria, 3 no Canadá, 13 na França, 6 na Alemanha, 7 na Irlanda e 5 na Holanda.

Pete Townshend escreveu essa canção num trem e foi inpsirado no fato da Rainha Mãe ter mandado rebocar um carro velho que ele tinha e estava estacionado numa rua perto de onde a Rainha morava. E também disseque foi inspirada em Young Man Blues, de Mose Allison. Ele disse que My generation é sobre encontrar um lugar na sociedade.

O maior elemento da canção é mesmo a letra, conhecida como o maior exemplo de rebelião jovem na história do rock. O tom da canção é totalmente considerado pré-punk e que seria base pro movimento punk de tempos depois. Uma das frases mais conhecidas e repetidas da músicas é: “I hope I die before I get old”, ou, quero morrer antes de ficar velho. É baseada em rhythm and blues, em call and response. Roger Daltrey canta uma frase e Pete Townshend e John Entwistle respondem, o primeiro em baixa harmonia e o segundo em alta.

Esse Call and response é espelhado no instrumental, com solos vindos da guitarra de Townshend e o baixo de Entwistle, indo e voltando, várias vezes. O jeito de cantar em My generation Daltrey se inspirou em John Lee Hooker. Ele canta como um raivoso e frustrado gago. O motivo da gagueira é que no início a letra não batia com a música. Mas no final, gostaram tanto que ficou assim mesmo. A BBC inicialmente se recusou a tocar, pois achou uma ofensa aos gagos, mas depois do sucesso estrondoso, voltou atrás dessa decisão.

O instrumental reflete a letra: rápido e agressivo. Também, My generation traz um dos primeiros solos de baixo da história do rock e foi tocado por Entwistle no seu Fender Jazz Bass, pois o Danelectro que ele tinha quebrava as cordas durante o solo. Mesmo usando o Fender, ele foi obrigado a simplificar o solo. A bateria de Keith Moon também foi memorável, assim como a guitarra Rickenbacker de Pete Townshend.

Roger Daltrey fez os vocais principais, Pete Townshend fez backing vocals e tocou guitarra solo, John Entwistle tocou baixo e fez backing vocals e Keith Moon tocou bateria.

A letra:

People try to put us d-down (Talkin' 'bout my generation)
Just because we get around (Talkin' 'bout my generation)
Things they do look awful c-c-cold (Talkin' 'bout my generation)
I hope I die before I get old (Talkin' 'bout my generation)

This is my generation
This is my generation, baby

Why don't you all f-fade away (Talkin' 'bout my generation)
And don't try to dig what we all s-s-say (Talkin' 'bout my generation)
I'm not trying to cause a big s-s-sensation (Talkin' 'bout my generation)
I'm just talkin' 'bout my g-g-g-generation (Talkin' 'bout my generation)

This is my generation
This is my generation, baby

Why don't you all f-fade away (Talkin' 'bout my generation)
And don't try to d-dig what we all s-s-say (Talkin' 'bout my generation)
I'm not trying to cause a b-big s-s-sensation (Talkin' 'bout my generation)
I'm just talkin' 'bout my g-g-generation (Talkin' 'bout my generation)

This is my generation
This is my generation, baby

People try to put us d-down (Talkin' 'bout my generation)
Just because we g-g-get around (Talkin' 'bout my generation)
Things they do look awful c-c-cold (Talkin' 'bout my generation)
Yeah, I hope I die before I get old (Talkin' 'bout my generation)

This is my generation
This is my generation, baby

A versão do The Who:


A versão do Green Day:


A versão do Oasis:

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

468 – The Yardbirds – Heart full of soul (1965)

Como For your love, Heart full of soul foi também escrita por Graham Gouldman. Foi gravada em 20 de abril de 1965 e lançada em 4 de junho de 1965 no Reino Unido e em 2 de julho de 1965 nos Estados Unidos, em um compacto que tinha Steeled blues no Lado B.

Graham Gouldman depois seria membro do 10CC. Heart full of soul chegou ao número 9 nos charts pop americanos e número 2 no Reino Unido e Cnadá, número 10 na Noruega e número 7 na Alemanha. A canção traz anovidade do Fuzz Box, usado pelo guitarrista Jeff Beck durante o solo de guitarra.

A ideia original era colocar uma Cítara, pra dar uma atmosfera exótica à canção, mas o som ficou muito sem força e Beck produziu um efeito na guitarra elétrica pra parecer uma cítara. Existe um take, que não foi lançado, com a parte da cítara intatcta. A canção é conhecida por ser uma das primeiras a terem uma influencia indian, conhecida como Raga Rock e a primeira canção pop na cena de blues inglesa a ter uma cítara ou pelo menos uma imitação, na gravação.

Foi regravada por Chris Isaak em 1987 e pelo Rush em 2004.

A letra:

Sick at heart and lonely,
deep in dark despair.
Thinking one thought only
where is she tell me where.
And if she says to you
she don't love me
just give her my message
tell her of my plea

And I know if she had me back again
well I would never make her sad.
I've gotta heart full of soul.

She's been gone such a long time
longer than I can bear
but if she says she wants me
tell her that I'll be there
And if she says to you
she don't love me
just give her my message
tell her of my plea.

A versão original dos Yardbirds:


A versão de Chris Isaack:


A versão do Rush:

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

467 – The Beatles – Drive my car (1965)

Escrita por Paul com alguma contribuição na letra feita por John, foi creditada à dupla Lennon e McCartney. Foi gravada em 13 de outubro de 1965 e lançada em 3 de dezembro de 1965, no disco Rubber Soul.

Drive my car é uma canção rápida e com bom humor e por isso foi escolhida pra abrir o disco. É a primeira canção do Lado A.

Uma garota diz ao narrador masculino desta canção que ela vai se tornar uma garota famosa no mundo do cinema, uma superstar e ela oferece a ele a oportunidade de se tornar o motorista dela e adiciona: “And maybe I'll love you”, ou seja, e talvez eu te ame. Ele responde que “His prospects are good”, ela responde que “Working for peanuts is all very fine, but that she can show him a better time”. Quando ele concorda com a proposta dela, ela admite que ainda não tem um carro, mas que ela “found a driver and that's a start”.

De acordo com o próprio Paul, Drive my car era um velho eufemismo de blues para sexo. Essa expressão era maiscomum na época que o câmbio era manual.

Quando Paul chegou na casa de John em Weybridge pra compor, ele já tinha a melodia na cabeça, mas a letra era horrível e ele sabia disso. O refrão dizia “You can buy me diamond rigns”, um clichê que eles haviam usado antes em Can't buy me love e I feel fine. John disse que a letra era uma merda e começaram então a escrever uma nova. Paul disse que foi uma das sessões de composição mais trabalhosas que eles tiveram. John então disse que o tema seria Drive my car e a partir daí a letra veio fácil.

Foi gravada em 13 de outubro de 1965, e foi a primeira sessão de gravação dos Beatles a passar da meia noite. Paul trabalhou perto com George Harrison no ritmo, sendo os dois tocando juntos linas similares de baixo eguitarra baixa, seguindo uma sugestão de George Harrison. Harrison estava escutando muito Respect, de Ottis Redding no tempo dessa gravação e como resultado dessa influência, Drive my car contém elementos de baixo pesados, como os que Ottis fez no estudio de Memphis.

Paul canta de maneira energetica, de hard rock. Tem também um piano jazz.

Paul cantou, tocou baixo, piano e o solo de guitarra. John somente cantou. George Harrison fez backing vocal e guitarra solo em todas as partes, menos no solo em si. Ringo tocou bateria, sino e pandeiro.

A letra:

Asked a girl what she wanted to be
She said baby, "Can't you see
I wanna be famous, a star on the screen
But you can do something in between"

Baby you can drive my car
Yes I'm gonna be a star
Baby you can drive my car
And maybe I love you

I told a girl that my prospects were good
And she said baby, "It's understood
Working for peanuts is all very fine
But I can show you a better time"

Baby you can drive my car
Yes I'm gonna be a star
Baby you can drive my car
And maybe I love you
Beep beep'm beep beep yeah

Baby you can drive my car
Yes I'm gonna be a star
Baby you can drive my car
And maybe I love you

I told that girl I can start right away
And she said, "Listen baby I got something to say
I got no car and it's breaking my heart
But I've found a driver and that's a start"

Baby you can drive my car
Yes I'm gonna be a star
Baby you can drive my car
And maybe I love you
Beep beep'm beep beep yeah
Beep beep'm beep beep yeah
Beep beep'm beep beep yeah
Beep beep'm beep beep yeah (fade out)

A versão de Paul McCartney em Quebec City:


A versão de vários artistas:


A versão de Jonas Brothers, na Casa Branca, com a banda de Paul McCartney e Obama e Paul na platéia:

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

466 – Herman's Hermits – Mrs. Brown you've got a lovely daughter (1965)

Escrita por Trevor Peacock, foi inicialmente gravada por Tom Courteney, em 1963. A versão que escolhemos e a mais conhecida é a dos Herman's Hermits, lançada em abril de 1965, num compacto que tinha I gotta dream on no Lado B.

A versão dos Herman's Hermits chegou ao número 1 dos charts pop americanos em maio de 1965. Chegou também ao número 1 no Canadá ainda em abril de 1965. Os Herman's Hermits só tiveram dois número 1 nos charts pop americanos. Uma foi Mrs. Brown you've got a lovely daughter e a outra foi I'm Henry VIII, I am. Elas nunca foram lançadas como compactos na Grã-Bretanha.

Mrs. Brown you've got a lovely daughter tem uma guitarra particularmente emudecida e um vocal com um sotaque bem carregado. Eles nunca sonharam que seria um hit e muito menos número 1 nos Estados Unidos.

A letra:

Mrs. Brown, you've got a lovely daughter
Girls as sharp as her are something rare
But it's sad, she doesn't love me now
She's made it clear enough, it ain't no good to pine

She wants to return those things I bought her
Tell her she can keep them just the same
Things have changed, she doesn't love me now
She's made it clear enough, it ain't no good to pine

Walkin' about
Even in a crowd, well
You'll pick her out
Makes a bloke feel so proud

If she finds that I've been 'round to see you ('round to see you)
Tell her that I'm well and feelin' fine (feelin' fine, ooh)
Don't let on, don't say she's broke my heart
I'd go down on my knees but it's no good to pine

Walkin' about
Even in a crowd, well
You'll pick her out
Makes a bloke feel so proud

If she finds that I've been 'round to see you ('round to see you)
Tell her that I'm well and feeling fine (feelin' fine, ooh)
Don't let on, don't say she's broke my heart
I'd go down on my knees but it's no good to pine

Mrs. Brown, you've got a lovely daughter (lovely daughter)
Mrs. Brown, you've got a lovely daughter (lovely daughter)
Mrs. Brown, you've got a lovely daughter (lovely daughter)
Mrs. Brown, you've got a lovely daughter (lovely daughter)

A versão dos Herman's Hermits:


A versão de Tom Courtenay:


A versão de Larry L:

2047 – ABBA – The winner takes it all (1980)

Escrita por Benny Andersson e Bjorn Ulvaeus, foi gravada em 1980 e lançada em 21 de julho de 1980, no compacto que tinha Elaine como La...