Escrita por John Lennon mas
creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 12 de outubro de
1965 e lançada em 3 de dezembro de 1965 no disco Ruibber Soul. A
letra da música é uma ameaça para a namorada do cantor, que ele
chama de Little girl apenas, dizendo que ele prefere vê-la morta do
que com outro homem.
A frase foi retirada de
uma música de Elvis Presley chamada Baby, Let's play house, escrita
por Arthur Gunter. John Lennon disse depois, em 1973, que Run for
your life era a canção que ele menos gostava dos Beatles. Disse que
se arrependia muito de tê-la escrito. Mas ao mesmo tempo, era uma
das canções favoritas de George Harrison do álbum Rubber Soul. Na
carreira solo, John voltaria ao tema ciúmes, na canção Jealous
guy, mas dessa vez de maneira mais amena.
John cantou, tocou violão
e slide guitar. Paul tocou baixo e fez backing vocal. George Harrison
tocou guitarra solo e fez backing vocal. Ringo tocou bateria e
pandeiro.
Nancy Sinatra regravou-a,
Gary Lewis and The Playboys e Johnny Rivers, todos em 1966.
A letra:
Well I'd rather see
you dead, little girl Than to be with another man You better
keep your head, little girl Or I won't know where I am
You
better run for your life if you can, little girl Hide your head in
the sand little girl Catch you with another man That's the end
ah little girl
Well I know that I'm a wicked guy And I was
born with a jealous mind And I can't spend my whole life Trying
just to make you toe the line
You better run for your life if
you can, little girl Hide your head in the sand little girl Catch
you with another man That's the end ah little girl
Let this
be a sermon I mean everything I've said Baby, I'm
determined And I'd rather see you dead
You better run for
your life if you can, little girl Hide your head in the sand
little girl Catch you with another man That's the end ah little
girl
I'd rather see you dead, little girl Than to be with
another man You better keep your head, little girl Or you won't
know where I am
You better run for your life if you can,
little girl Hide your head in the sand little girl Catch you
with another man That's the end ah little girl Nah nah nah Nah
nah nah Nah nah nah Nah nah nah (fade out)
Escrita por Brian Wilson,
foi gravada em 30 de abril de 1965 e lançada
pelos Beach Boys em junho de 1965 no disco Summer days (And summer
nights). E tambem em um compacto em dezembro de 1965, que tinha
Barbara Ann no Lado A.
Foi
uma das primeiras canções a ter Carl Wilson como vocalista
principal e também uma das primeiras canções dos Beach Boys a não
ter backing vocals. É uma das primeiras cancões em que Bruce
Johnston participou como membro dos Beach Boys.
Sua
estrutura é comparada à Ticket to ride, dos Beatles, por causa da
guitarra e da bateria. Na Gravação, Bruce Johnston tocou celesta,
Brian Wilson tocou baixo, Carl Wilson tocou as guitarras e cantou e
Dennis Wilson tocou bateria. Ron Swallow tocou pandeiro como músico
convidado.
Foi
regravada por Keith Green, Tony Rivers and The Castways, The
Smithereens, Truly, Souvenir, Al Jardine, entre outros.
A
letra:
Hi little
girl, it's me Don't you know who I am? I met you last summer
when When I came up to stay with my grand I'm the guy-uy-uy
who Left you with tears in his eyes You didn't answer my
letters So I figured it was just a lie
Your hair's getting
longer and your shorts Mmm they sure fit you fine I'll bet you
went out Every night during ol' school time But this ti-I-ime
I'm not gonna count on you I'll see you this summer And forget
you when I go back to school
Girl Don't tell me you'll
write-ite-ite Girl don't tell me you'll write-ite-ite Girl
don't tell me you'll write me again this time
Hi little girl,
it's me Don't you know who I am? I met you last summer
when When I came up to stay with my grand Said I'm the
guy-uy-uy who Left you with tears in his eyes You didn't answer
my letters So I figured it was just a lie
Girl Don't tell
me you'll write-ite-ite Girl don't tell me you'll
write-ite-ite Girl don't tell me you'll write me again this
time
Girl don't tell me you'll write me again this time
Escrita por Paul Simon,
foi gravada em junho e julho de 1965, em Londres e lançada
em Agosto de 1965 no disco The Paul Simon Songbook.
A
canção fala de um homem que vivia sozinho em uma casa, dentro de um
quarto, dentro de si mesmo. Um homem que não tinha amigos, que pouco
falava e estava bem assim. Este homem morrera no último sábado.
Ligou o gás com a janela fechada e foi dormir. E nunca mais acordou
pro seu mundo silencioso e seu quarto pequeno. Parece que ele tinha
um irmão, mas ninguém sabia ao certo.
A letra:
He was a most
peculiar man That's what Mrs. Reardon says and she should
know She lived upstairs from him She said he was a most
peculiar man
He was a most peculiar man He lived all alone
within a house Within a room, within himself A most peculiar
man
He had no friends, he seldom spoke And no one in turn
ever spoke to him 'Cause he wasn't friendly and he didn't
care And he wasn't like them O, no-o-o! He was a most
peculiar man
He died last Sat-ur-day... He turned on the
gas! and he went to sleep! With the windows closed! So he'd
never wake up! To his silent world! and his tiny room! And
Mrs Reardon says he has a brother somewhere!
Who should be
notified so-oo-oon...
And all the people said, What a shame
that he's dead, But wasn't he a most peculiar man?
Escrita por George
Harrison, foi gravada em 16 de outubro de 1965 e lançada
em 3 de dezembro de 1965 no disco Rubber Soul. A versão dos Beatles
saiu simultaneamente com uma versão gravada pelos Hollies.
A canção é
fortemente influenciada pela música dos Byrds e como quase todas as
canções do Rubber Soul, se utiliza de uma estrutura de folk rock.
George Harrison mandou um tape da gravação pra Roger McGuinn, dos
Byrds, antes da música sair no Rubber Soul, para mostrar que o riff
de guitarra que ele usou em If I needed someone foi inspirado em The
Bells of Rhymney, com a bateria de She don't care about time.
If I needed
someone foi a única canção escrita por George Harrison a ser
tocada pelos Beatles em suas turnês, pois George só cantava covers
nos shows ao vivo. Ou seja, é a primeira e única canção escrita
por George Harrison que foi tocada por eles até o grupo se acabar em
1970. Também foi uma das duas músicas do Rubber Soul que foi tocada
ao vivo. A outra foi Nowhere man.
Foi gravada
pouco antes da meia-noite, numa sessão de gravação que foi usada
na sua maioria pra gravar Day Tripper. O baixo de Paul usado na
gravação foi um Rickenbacker 4001S ano 1964, pra canhotos. O riff
de George Harrison foi feito na sua Rickenbacker 360-12 ano 1965, com
um capo na sétima casa.
George
Harrison tocou guitarra de 12 cordas, guitarra solo e fez os vocais
principais. John Lennon tocou guitarra ritmica e fez backing vocals.
Paul tocou baixo e fez backing vocals. Ringo tocou bateria e
pandeiro. E George Martin tocou Harmonium.
Com um mës
que havia sido gravada pelos Beatles, os Hollies receberam uma cópia
da demo, levada pelos produtor Ron Richards. Eles então gravaram a
versão deles em 17 de novembro de 1965 e lançaram em 3 de dezembro
de 1965, no mesmo dia em que o Rubber Soul era lançado.
If I needed
someone foi a primeira composição de George Harrison a ser um hit
no Reino Unido, devido a versão dos Hollies. Chegaram ao número 20
em 9 de dezembro de 1965. George Harrison disse que a versão dos
Hollies ficou um lixo, o que gerou uma intriga entre os grupos.
Foi
regravada pelo próprio Geore Harrison, com Eric Clapton na guitarra
também. O próprio Eric Clapton gravou uma versão no tributo a
George Harrison. Foi regravada também pelos Kingsmen, por Roger
McGuinn, entre outros artistas.
A letra:
If I needed
someone to love You're the one that I'd be thinking of If I
needed someone
If I had some more time to spend Then I
guess I'd be with you my friend If I needed someone
Had you
come some other day Then it might not have been like this But
you see now I'm too much in love
Carve your number on my
wall And maybe you will get a call from me If I needed
someone Ah, ah, ah, ah
If I had some more time to
spend Then I guess I'd be with you my friend If I needed
someone
Had you come some other day Then it might not have
been like this But you see now I'm too much in love
Carve
your number on my wall And maybe you will get a call from me If
I needed someone Ah, ah
Escrita por George
Gershwin em 1934 para a ópera Porgy and Bess. A
letra é de DuBose Heyward, o autor de Porgy, em cuja obra a ópera
foi baseada.
A canção
começou a ficar popular e se tornou um clássico do jazz e é uma
das canções mais apuradas que esse compositor fez. Ele misturou
elementos de jazz com o som negro do sudeste dos Estados Unidos do
começo do século 20. Alguns dizem que a letra também é uma das
melhores da história do musical de teatro de todos os tempos. Ela já
foi regravada mais de 33 mil vezes.
Gershwin
começou a escrever Summertime em dezembro de 1933 e só terminou de
assentar o poema de Heyward em fevereiro de 1934. Depois disso,
passou ainda 20 meses completando-a e colocando a orquestra.
Foi
regravada por Billie Holiday em 1936, Sam Cooke em 1957, Rick Nelson
em 1962, Janis Joplin, Annie Lennox, Norah Jones, The Zombies, entre
outros.
A versão
que escolhemos foi a dos Zombies, que foi lançada no primeiro disco
da banda, chamado Begin Here, lançado em março de 1965.
A letra:
Its summertime, and living is easy. The
fish are jumping and the cotton is high. Your daddy's rich and
your momma's good looking. Won't you hush pretty baby, don't you
cry.
One of these mornings, you're gonna wake up singing. Than
you're gonna spread you're wings, and take to the sky
But
'till that morning, ain't nothing, nothing gonna harm you With
your mommy and daddy, they're standin' by
Its summertime, and
living is easy. The fish are jumping and the cotton is high. Your
daddy's rich and your momma's good looking. Won't you hush pretty
baby, don't you cry.
Escrita
por Donovan, foi gravada em março de 1965 e lançada em 12 de março
de 1965 no compacto que tinha Why do you treat me like you do? Como
Lado B. Foi também lançada em 14 de maio de 1965 no disco What's
Bin did and what's Bin hid? Chegou ao número 4 no Reino Unido e
número 23 no Billboard Hot100. Foi regravada por Johnny Rivers, Chet
Atkins, Cher, Glenn Campbell, Peter Fonda, The Lettermen, Buck Owens,
Susanna Hoffs, Rick Lee Jones, Joan Baez with Mimi Farina e Bonnie
Tyler, entre outros artistas.
In
the chilly hours and minutes Of uncertainty, I want to be In
the warm hold of your loving mind
To
feel you all around me And to take your hand, along the sand Ah,
but I may as well try and catch the wind
When
sundown pales the sky I want to hide a while, behind your
smile And everywhere I'd look, your eyes I'd find
For
me to love you now Would be the sweetest thing That would make
me sing Ah, but I may as well, try and catch the wind
When
rain has hung the leaves with tears I want you near, to kill my
fears To help me to leave all my blues behind
For
standin' in your heart Is where I want to be, and I long to
be Ah, but I may as well, try and catch the wind
Ah,
but I may as well, try and catch the wind
A versão de Donovan
com Crystal Gayle, em 1981, ao vivo:
Escrita por Paul McCartney, mas
creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada
em 11 de novembro de 1965 e lançada em 3 de dezembro de 1965 no
disco Rubber Soul.
Foi escrita pra Jane
Asher, a então namorada de Paul por cinco anos. You don't look
different, but you have changed. A letra declara a insatisfação de
Paul com ela e o relacionamento deles. Fala também da mudança do
seu próprio estado emocional: Love has a nasty habit of disappearing
overnight.
Paul cantou e tocou baixo.
John fez backing vocals e tocou violão. George Harrison tocou
guitarra e Ringo tocou bateria, órgão Hammond, pandeiro, caixa de
fósforos e palmas na coxa.
Foi regravada pelos
Wallflowers, Roberta Flack, Steve Earle, entre outros.
A letra:
I'm looking through you,
where did you go? I thought I knew you, what did I know? You
don't look different, but you have changed I'm looking through
you, you're not the same
Your lips are moving, I cannot
hear Your voice is soothing, but the words aren't clear You
don't sound different, I've learned the game I'm looking through
you, you're not the same
Why, tell me why, did you not treat
me right? Love has a nasty habit of disappearing overnight
You're
thinking of me, the same old way You were above me, but not
today The only difference is you're down there I'm looking
through you, and you're nowhere
Why, tell me why, did you not
treat me right? Love has a nasty habit of disappearing
overnight
I'm looking through you, where did you go I
thought I knew you, what did I know You don't look different, but
you have changed I'm looking through you, you're not the
same
Yeah Oh baby I'm changed Ah I'm looking through
you Yeah I'm looking through you
Escrita por P.F. Sloan e Steve Barri,
foi lançada pelos Herman's Hermits em dezembro de
1965, no compacto que tinha The man with the cigar no Lado B.
Chegou ao número 1
na Nova Zelândia, número 3 no Canadá, número 4 na Austrália,
número 5 na Noruega, número 6 no Reino Unido e número 8 nos charts
pop americanos.
A letra:
She's a must to
avoid A complete impossibility She's a must to avoid Better
take it from me
You'll think she's a prize at the start (Prize
at the start) But take my advice, play it smart (Just play it
smart) She's nothin' but trouble Better cut out on the
double Before she gets into your heart
She's a must to
avoid A complete impossibility She's a must to avoid Better
take it from me
When you stare into her pretty blue eyes (Into
her eyes) There's no way to see through her disguise (Through her
disguise) But don't try to love her, 'cause you'll quickly
discover You're trapped in the web of her lies
She's a must
to avoid A complete impossibility She's a must to avoid Better
take it from me
Her lips look inviting, it's true (Oh, yes,
that's true) But lots of other guys have felt like you do (Felt
like you do) She'll build up your hopes, and when you need her the
most That's when she'll say goodbye to you
She's a must to
avoid A complete impossibility She's a must to avoid Better
take it from me
Escrita por Willie Dixon,
foi gravada inicialmente por Willie Mabon em 1 de
junho de 1955, em Chicago, Illinois e lançada
em outubro de 1955, em um compacto com Lucinda como Lado B. Teve
Willie Mabon nos vocais e piano, Bill Martin no Trumpete, Herbert
Robinson no sax tenor, Willie Dixon no baixo e Oliver Coleman na
bateria.
Foi
regravada por muitos artistas, entre eles Johnny Rivers, John
Mellencamp, Sting, o próprio Willie Dixon, entre muitos outros. A
versão que escolhemos é a de Johnny Rivers, de 1965.
A versão de
Johnny Rivers chegou ao número 7 dos charts pop americanos e número
1 no Canadá.
A letra:
Everybody talkin' 'bout the seventh
son In the whole wide world there is only one
And I'm the one, I'm the one I'm the
one, I'm the one The one they call the seventh son
I can tell your future, it will come to
pass I can do things to you make your heart feel glad Look in
the sky, predict the rain Tell when a woman's got another man
I'm the one, oh I'm the one I'm the
one, I'm the one The one they call the seventh son
I can talk these words that will sound
so sweet They will even make your little heart skip a beat Heal
the sick, raise the dead Make the little girls talk outta their
heads
I'm the one, oh I'm the one I'm the
one, I'm the one The one they call the seventh son
I can talk these words that will sound
so sweet They will even make your little heart skip a beat Heal
the sick, raise the dead And make the little girls talk outta
their heads
I'm the one, oh I'm the one I'm the
one, I'm the one The one they call the seventh son
I'm the one, hey, hey I'm the
one Oh, I'm the one, babe Oooo, I'm the one I'm the one, I'm
the one The one they call the seventh son I'm the one, I'm the
one The one they call the seventh son
Escrita por George
Harrison, foi gravada em 8 de novembro de 1965 e
lançada no disco Rubber Soul, em 3 de dezembro de 1965. É um aviso
contra ficar ouvindo mentiras e não pensar por você mesmo. É a
primeira canção de George Harrison que não trata de amor. Como
inovação, a canção tem duas linhas de baixo, o que não acontecia
na época. Uma normal e outra criada por Paul McCartney, com uma
aplicação única da fuzzbox no seu baixo.
George
Harrison cantou e tocou guitarra ritmica. John fez backing vocal e
tocou um órgão Vox Continental. Paul fez backing vocal, tocou baixo
e baixo com fuzz. Ringo tocou bateria, maracas e pandeiro.
A letra:
I've got a word
or two To say about the things that you do You're telling all
those lies About the good things that we can have If we close
our eyes
Do what you want to do And go where you're going
to Think for yourself Cos I won't be there with you
I
left you far behind The ruins of the life that you have in
mind And though you still can't see I know your mind's made
up You're gonna cause more misery
Do what you want to
do And go where you're going to Think for yourself Cos I
won't be there with you
Although your mind's opaque Try
thinking more if just for your own sake The future still looks
good And you've got time to rectify All the things that you
should
Do what you want to do And go where you're going
to Think for yourself Cos I won't be there with you
Do
what you want to do And go where you're going to Think for
yourself Cos I won't be there with you Think for yourself Cos
I won't be there with you
Escrita por Pete
Townshend, foi gravada em 13 de outubro de 1965, em Londres e
lançada em 29 de outubro de 1965 no Reino Unido em um compacto que
tinha Shout and Shimmy no Lado B e em 5 de novembro de 1965 nos
Estados Unidos em um compacto que tinha Out in the street como Lado
B.
É a
canção de número 11 da lista das 500 maiores canções de todos os
tempos da revista Rolling Stone. Faz também parte das 500 canções
que deram forma ao rock and roll, do Rock and Roll Hall of Fame.
Chegou ao número 2 no Reino Unido, o maior feito do The Who em
charts britânicos e número 74 nos Estados Unidos. Além disso, foi
número 2 na Austrália, 9 na Áustria, 3 no Canadá, 13 na França,
6 na Alemanha, 7 na Irlanda e 5 na Holanda.
Pete
Townshend escreveu essa canção num trem e foi inpsirado no fato da
Rainha Mãe ter mandado rebocar um carro velho que ele tinha e estava
estacionado numa rua perto de onde a Rainha morava. E também
disseque foi inspirada em Young Man Blues, de Mose Allison. Ele disse
que My generation é sobre encontrar um lugar na sociedade.
O
maior elemento da canção é mesmo a letra, conhecida como o maior
exemplo de rebelião jovem na história do rock. O tom da canção é
totalmente considerado pré-punk e que seria base pro movimento punk
de tempos depois. Uma das frases mais conhecidas e repetidas da
músicas é: “I hope I die before I get old”, ou, quero morrer
antes de ficar velho. É baseada em rhythm and blues, em call and
response. Roger Daltrey canta uma frase e Pete Townshend e John
Entwistle respondem, o primeiro em baixa harmonia e o segundo em
alta.
Esse
Call and response é espelhado no instrumental, com solos vindos da
guitarra de Townshend e o baixo de Entwistle, indo e voltando, várias
vezes. O jeito de cantar em My generation Daltrey se inspirou em John
Lee Hooker. Ele canta como um raivoso e frustrado gago. O motivo da
gagueira é que no início a letra não batia com a música. Mas no
final, gostaram tanto que ficou assim mesmo. A BBC inicialmente se
recusou a tocar, pois achou uma ofensa aos gagos, mas depois do
sucesso estrondoso, voltou atrás dessa decisão.
O
instrumental reflete a letra: rápido e agressivo. Também, My
generation traz um dos primeiros solos de baixo da história do rock
e foi tocado por Entwistle no seu Fender Jazz Bass, pois o Danelectro
que ele tinha quebrava as cordas durante o solo. Mesmo usando o
Fender, ele foi obrigado a simplificar o solo. A bateria de Keith
Moon também foi memorável, assim como a guitarra Rickenbacker de
Pete Townshend.
Roger
Daltrey fez os vocais principais, Pete Townshend fez backing vocals e
tocou guitarra solo, John Entwistle tocou baixo e fez backing vocals
e Keith Moon tocou bateria.
A
letra:
People
try to put us d-down (Talkin' 'bout my generation) Just because we
get around (Talkin' 'bout my generation) Things they do look awful
c-c-cold (Talkin' 'bout my generation) I hope I die before I get
old (Talkin' 'bout my generation)
This is my generation This
is my generation, baby
Why don't you all f-fade away (Talkin'
'bout my generation) And don't try to dig what we all s-s-say
(Talkin' 'bout my generation) I'm not trying to cause a big
s-s-sensation (Talkin' 'bout my generation) I'm just talkin' 'bout
my g-g-g-generation (Talkin' 'bout my generation)
This is my
generation This is my generation, baby
Why don't you all
f-fade away (Talkin' 'bout my generation) And don't try to d-dig
what we all s-s-say (Talkin' 'bout my generation) I'm not trying
to cause a b-big s-s-sensation (Talkin' 'bout my generation) I'm
just talkin' 'bout my g-g-generation (Talkin' 'bout my
generation)
This is my generation This is my generation,
baby
People try to put us d-down (Talkin' 'bout my
generation) Just because we g-g-get around (Talkin' 'bout my
generation) Things they do look awful c-c-cold (Talkin' 'bout my
generation) Yeah, I hope I die before I get old (Talkin' 'bout my
generation)
Como For your love, Heart
full of soul foi também escrita por Graham
Gouldman. Foi gravada em 20 de abril de 1965 e lançada em 4 de junho
de 1965 no Reino Unido e em 2 de julho de 1965 nos Estados Unidos, em
um compacto que tinha Steeled blues no Lado B.
Graham
Gouldman depois seria membro do 10CC. Heart full of soul chegou ao
número 9 nos charts pop americanos e número 2 no Reino Unido e
Cnadá, número 10 na Noruega e número 7 na Alemanha. A canção
traz anovidade do Fuzz Box, usado pelo guitarrista Jeff Beck durante
o solo de guitarra.
A ideia
original era colocar uma Cítara, pra dar uma atmosfera exótica à
canção, mas o som ficou muito sem força e Beck produziu um efeito
na guitarra elétrica pra parecer uma cítara. Existe um take, que
não foi lançado, com a parte da cítara intatcta. A canção é
conhecida por ser uma das primeiras a terem uma influencia indian,
conhecida como Raga Rock e a primeira canção pop na cena de blues
inglesa a ter uma cítara ou pelo menos uma imitação, na gravação.
Foi
regravada por Chris Isaak em 1987 e pelo Rush em 2004.
A letra:
Sick at heart
and lonely, deep in dark despair. Thinking one thought
only where is she tell me where. And if she says to you she
don't love me just give her my message tell her of my plea
And
I know if she had me back again well I would never make her
sad. I've gotta heart full of soul.
She's been gone such a
long time longer than I can bear but if she says she wants
me tell her that I'll be there And if she says to you she
don't love me just give her my message tell her of my plea.
Escrita por Paul com
alguma contribuição na letra feita por John, foi
creditada à dupla Lennon e McCartney. Foi gravada em 13 de outubro
de 1965 e lançada em 3 de dezembro de 1965, no disco Rubber Soul.
Drive my car
é uma canção rápida e com bom humor e por isso foi escolhida pra
abrir o disco. É a primeira canção do Lado A.
Uma garota
diz ao narrador masculino desta canção que ela vai se tornar uma
garota famosa no mundo do cinema, uma superstar e ela oferece a ele a
oportunidade de se tornar o motorista dela e adiciona: “And maybe
I'll love you”, ou seja, e talvez eu te ame. Ele responde que “His
prospects are good”, ela responde que “Working for peanuts is all
very fine, but that she can show him a better time”. Quando ele
concorda com a proposta dela, ela admite que ainda não tem um carro,
mas que ela “found a driver and that's a start”.
De acordo
com o próprio Paul, Drive my car era um velho eufemismo de blues
para sexo. Essa expressão era maiscomum na época que o câmbio era
manual.
Quando Paul
chegou na casa de John em Weybridge pra compor, ele já tinha a
melodia na cabeça, mas a letra era horrível e ele sabia disso. O
refrão dizia “You can buy me diamond rigns”, um clichê que eles
haviam usado antes em Can't buy me love e I feel fine. John disse que
a letra era uma merda e começaram então a escrever uma nova. Paul
disse que foi uma das sessões de composição mais trabalhosas que
eles tiveram. John então disse que o tema seria Drive my car e a
partir daí a letra veio fácil.
Foi gravada
em 13 de outubro de 1965, e foi a primeira sessão de gravação dos
Beatles a passar da meia noite. Paul trabalhou perto com George
Harrison no ritmo, sendo os dois tocando juntos linas similares de
baixo eguitarra baixa, seguindo uma sugestão de George Harrison.
Harrison estava escutando muito Respect, de Ottis Redding no tempo
dessa gravação e como resultado dessa influência, Drive my car
contém elementos de baixo pesados, como os que Ottis fez no estudio
de Memphis.
Paul canta
de maneira energetica, de hard rock. Tem também um piano jazz.
Paul cantou,
tocou baixo, piano e o solo de guitarra. John somente cantou. George
Harrison fez backing vocal e guitarra solo em todas as partes, menos
no solo em si. Ringo tocou bateria, sino e pandeiro.
A letra:
Asked a girl
what she wanted to be She said baby, "Can't you see I
wanna be famous, a star on the screen But you can do something in
between"
Baby you can drive my car Yes I'm gonna be a
star Baby you can drive my car And maybe I love you
I
told a girl that my prospects were good And she said baby, "It's
understood Working for peanuts is all very fine But I can show
you a better time"
Baby you can drive my car Yes I'm
gonna be a star Baby you can drive my car And maybe I love
you Beep beep'm beep beep yeah
Baby you can drive my
car Yes I'm gonna be a star Baby you can drive my car And
maybe I love you
I told that girl I can start right away And
she said, "Listen baby I got something to say I got no car
and it's breaking my heart But I've found a driver and that's a
start"
Baby you can drive my car Yes I'm gonna be a
star Baby you can drive my car And maybe I love you Beep
beep'm beep beep yeah Beep beep'm beep beep yeah Beep beep'm
beep beep yeah Beep beep'm beep beep yeah (fade out)
A versão de
Paul McCartney em Quebec City:
A versão de
vários artistas:
A versão de
Jonas Brothers, na Casa Branca, com a banda de Paul McCartney e Obama
e Paul na platéia:
Escrita por Trevor
Peacock, foi inicialmente gravada por Tom Courteney, em 1963. A
versão que escolhemos e a mais conhecida é a dos
Herman's Hermits, lançada em abril de 1965, num compacto que tinha I
gotta dream on no Lado B.
A
versão dos Herman's Hermits chegou ao número 1 dos charts pop
americanos em maio de 1965. Chegou também ao número 1 no Canadá
ainda em abril de 1965. Os Herman's Hermits só tiveram dois número
1 nos charts pop americanos. Uma foi Mrs. Brown you've got a lovely
daughter e a outra foi I'm Henry VIII, I am. Elas nunca foram
lançadas como compactos na Grã-Bretanha.
Mrs.
Brown you've got a lovely daughter tem uma guitarra particularmente
emudecida e um vocal com um sotaque bem carregado. Eles nunca
sonharam que seria um hit e muito menos número 1 nos Estados Unidos.
A
letra:
Mrs.
Brown, you've got a lovely daughter Girls as sharp as her are
something rare But it's sad, she doesn't love me now She's made
it clear enough, it ain't no good to pine
She wants to return
those things I bought her Tell her she can keep them just the
same Things have changed, she doesn't love me now She's made it
clear enough, it ain't no good to pine
Walkin' about Even
in a crowd, well You'll pick her out Makes a bloke feel so
proud
If she finds that I've been 'round to see you ('round to
see you) Tell her that I'm well and feelin' fine (feelin' fine,
ooh) Don't let on, don't say she's broke my heart I'd go down
on my knees but it's no good to pine
Walkin' about Even in
a crowd, well You'll pick her out Makes a bloke feel so
proud
If she finds that I've been 'round to see you ('round to
see you) Tell her that I'm well and feeling fine (feelin' fine,
ooh) Don't let on, don't say she's broke my heart I'd go down
on my knees but it's no good to pine
Mrs. Brown, you've got a
lovely daughter (lovely daughter) Mrs. Brown, you've got a lovely
daughter (lovely daughter) Mrs. Brown, you've got a lovely
daughter (lovely daughter) Mrs. Brown, you've got a lovely
daughter (lovely daughter)
Trata-se de uma canção
tradicional, que foi gravada pela primeira vez em 1926 por Dave
Cutrell. Depois por Sam Collins em 1927 e Lead Belly em 1934.
Segundo a lenda, teve
origem entre os prisioneiros de uma cadeia em Houston chamada Sugar
Land Prison. O título se refere ao trem que passava por lá à meia
noite e os presos acreditavam que se a luz do trem iluminasse algum
deles, eles seriam libertados. Foi sempre cantada em estilo de blues
e country e é contada do ponto de vista do prisioneiro, como se
fosse ele falando.
A letra da música foi
primeiramente printada em 1905 por Howard Odum. Já a primeira
impressão da música mesmo foi em 1923 num número da revista
Adventure, uma revista que saía três vezes ao mês. Em 1927, Carl
Sandburg publicou duas versões diferentes de Midnight Special na sua
The American Sandbag, e foi a primeira versão publicada.
Foi gravada
comercialmente primeiro por Dave Cutrell em 1926, como dito acima. O
título que ele deu foi Pistol Pete's Midnight Special. Já Sam
Collins chamou-a de The Midnight Special Blues. Ele foi o primeiro a
colocar o nome da mulher da história, chamou-a de Little Nora. Lead
Belly gravou três versões, sendo a primeira em 1934 e a última em
1940.
Wilma Lee E Stoney Cooper
gravaram uma versão em 1959 que chegou ao número 5 nos charts de
country americanos. Foi também regravada por Big Bill Broonzy, Les
Paul, Pete Seeger, The Beatles, Big Joe Turner, Bobby Darin, Johnny
Rivers, Van Morrison, Little Richard, The Spencer Davis Group, Eric
Clapton, Creedence Clearwater Revival, Harry Belafonte, Paul
McCartney, Abba, entre outros artistas.
A versão que escolhemos
pra essa lista foi a de Johnny Rivers.
A letra:
You get up in the mornin',
you hear the ding dong ring Now you look up on the table, you see
the same darn thing You find no food upon the table and no pork up
in the pan But if you say a thing about it, you be in trouble with
the man
Ah, let the Midnight Special shine a light on me Oh,
let the Midnight Special shine its everlovin' light on me
Now
if you're ever in Houston, oh, you better walk right Aw, you
better not gamble boy, I say you better not fight Or the sheriff
he will grab you, and the boys will pull you down And then before
you know it, you're penitentary bound
Ah, let the Midnight
Special shine a light on me Let the Midnight Special shine its
everlovin' light on me
Here comes Miss Lucy, how in the world
did you know? I can tell by her apron and by the clothes she
wore An umbrella on her shoulder, she got a paper in her hand She
come to see the warden to try to free her man
So, let the
Midnight Special shine a light on me Ah, let the Midnight Special
shine its everlovin' light on me I said, let the Midnight Special
shine a light on me Ah, let the Midnight Special shine its
everlovin' light on me