Trata-se
de uma canção escrita por Willie Nelson no começo de 1961. Ele escreveu Crazy e
deu pro cantor country Billy Walker, que a recusou. A peça é uma balada
pop-jazz com elementos de country e uma melodia complexa.
A
versão que temos aqui e a mais famosa é a feita pela cantora Patsy Cline,
gravada em 21 de agosto de 1961 e lancada em 16 de outubro de 1961, pelo selo
Decca. O Lado B do compacto tinha a canção “Who can I count on?”. Essa versão
de Cline chegou ao número 2 dos charts country em 1962 e número 9 dos charts
pop americanos. Chegou ao número 14 dos charts ingleses e irlandeses. É também
o número 85 das 500 maiores canções de todos os tempos da revista Rolling
Stone.
Quando
Patsy Cline a gravou, ela já era uma superstar do country. Por outro lado,
Nelson ainda era um principiante. Estavam em Nashville e Nelson pediu pro
marido de Cline, Charlie Dick, para mostrar essa música pra ela. De inicio ela
odiou, por causa da ma gravação da demo. No entanto, o produtor dela, Owen
Bradley, adorou a canção e mudou o arranjo, deixando-a do jeito que é hoje.
Patsy
estava se recuperando de um acidente de automóvel que quase a matou e estava
com dificuldade de atingir as notas mais altas por causa das costelas
quebradas. Tentaram e só conseguiram uma semana depois e nesse dia, só gravou
uma vez e é a versão que conhecemos.
Quando
Patsy Cline cantou pela primeira vez essa música no Grand Ole Opry de muletas,
ela recebeu três ovações com o público de pé. Quando ela foi apresentar a
música, ela disse: “I had a hit out called 'I Fall to Pieces' and I was in a
car wreck. Now I'm really worried because I have a new hit single out and it’s
called 'Crazy'."
Willie
Nelson disse em 1993 que Crazy gravada por Patsy Cline era a sua canção
favorita dele mesmo que qualquer pessoa já tinha gravado, por causa da enorme
mágica em volta dela.
Linda
Ronstadt também gravou-a, chegando ao número 6 dos charts country. Julio
Iglesias também fez uma gravação, se tornando hits na Holanda, Grã-Bretanha e
Nova Zelândia. Também gravaram Kenny Rogers, Don McClean, e o próprio Willie
Nelson gravou-a diversas vezes. Incluindo uma excelente versão com Elvis
Costello e Diana Krall, fazendo um trio espetacular.
Em
1980, fizeram um filme sobre a vida de Loretta Lynn chamado Coal Miner’s
Daughter e a atriz Beverly D’Angelo fez o papel de Patsy Cline e cantou Crazy
no filme.
A
cantora country LeAnn Rimes gravou Crazy em 1999, no seu álbum de mesmo nome.
Ela chegou a cantar essa música na Casa Branca pro presidente Bush e sua esposa
Laura, pois Laura tinha dito que esta era uma das suas canções favoritas.
A
letra:
Crazy
I'm crazy for feeling so lonely
I'm crazy
Crazy for feeling so blue
I knew you'd love me as long as you wanted
And then some day
You'd leave me for somebody new
Worry
Why do I let myself worry?
Wondering
What in the world did I do?
Oh, crazy
For thinking that my love could hold you
I'm crazy for trying
And crazy for crying
And I'm crazy for loving you
Crazy for thinking that my love could hold you
I'm crazy for trying
And crazy for crying
And I'm crazy for loving
You
Patsy Cline em 1961, com Crazy:
Crazy
I'm crazy for feeling so lonely
I'm crazy
Crazy for feeling so blue
I knew you'd love me as long as you wanted
And then some day
You'd leave me for somebody new
Worry
Why do I let myself worry?
Wondering
What in the world did I do?
Oh, crazy
For thinking that my love could hold you
I'm crazy for trying
And crazy for crying
And I'm crazy for loving you
Crazy for thinking that my love could hold you
I'm crazy for trying
And crazy for crying
And I'm crazy for loving
You
Patsy Cline em 1961, com Crazy:
Agora o autor da música, Willie Nelson, com Crazy ao vivo em 1992:
Agora a mais fuderosa: Willie Nelson, Diana Krall e Elvis Costello: