quinta-feira, 3 de novembro de 2016

555 – Buffalo Springfield – Flying on the ground is wrong (1966)

Escrita por Neil Young, foi gravada em 10 de setembro de 1966, no Gold Star Studios e no dia 11 de setembro no Columbia Recording Studio, ambos em Los Angeles pelo Buffalo Springfield. Teve Richard Furay nos vocais principais.

Foi lançada no disco de estréia da banda em 5 de dezembro de 1966.

A letra:

Is my world not falling down
I'm in pieces on the ground
And my eyes aren't open
And I'm standing on my knees
But if crying and holding on
And flying on the ground is wrong
Then I'm sorry to let you down
But you're from my side of town
And I miss you

Turn me up or turn me down
Turn me off or turn me round
I wish I could have met you in a place
Where we both belong
But if crying and holding on
And flying on the ground is wrong
Then I'm sorry to let you down
But you're from my side of town
And I miss you

Sometimes I feel like I'm just a helpless child
Sometimes I feel like a kid
But baby, since I have changed
I can't take nothing home

City lights at a country fair
Never shine but always glare
If I'm bright enough to see you
You're just too dark to care
But if crying and holding on
And flying on the ground is wrong
Then I'm sorry to let you down
But you're from my side of town
And I miss you

A versão do Buffalo Springfield:


A versão de Neil Young:


A versão de Guess Who:

sábado, 29 de outubro de 2016

554 – Eric Burdon and The Animals – Help me girl (1966)

Escrita por Scott English e Larry Weiss, foi gravada por Eric Burdon and The Animals, mas a banda original já havia se separado, então todos os músicos com exceção de Eric e do baterista Barry Jenkins, foram outros.

Chegou ao número 29 dos charts pop americanos e número 14 dos charts britânicos. Foi lançado pela MGM Records em setembro de 1966 com That ain't where is at como Lado B e também saiu no disco Eric is Here, de 1967.

A letra:

Girl have you ever been hungry
So hungry that you had no pride?
Well I got that feeling
That biting, gnawing deep inside
It's a funny pain
One I can't explain
You gotta help me girl
Help me girl
'Cause I'm going insane
I know about all the good things
And what that long green stuff can buy
Right or wrong it's a groove girl
Yet somehow I'm not satisfied
You gotta show me the way
Turn my night into day
You gotta help me girl
Help me girl
'Cause I'm going insane
Oh, I need someone
Someone to comfort me
Be my someone
Be my reality girl
You gotta show me the way
And turn my night into day
Help me girl
Help me girl
'Cause I'm going insane
Oh, Help me girl
Help me
Baby
Help me girl
In need your love
I need your love so bad

A versão de Eric Burdon and The Animals:


A versão dos Substitutes:


A versão dos Outsiders, também de 1966:



sexta-feira, 28 de outubro de 2016

553 – Roy Orbison – Going back to Gloria (1966)

Escrita Roy Orbison e Bill Dees, foi lançada pela MGM Records em julho de 1966 no disco The Classic Roy Orbison. Três semanas após o disco ter sido gravado, mas ainda não lançado, em 6 de junho de 1966, Roy Orbison vinha num passeio de moto com sua esposa Claudette, quando ela sofreu um acidente e morreu. O disco foi lançado em meio a esse grande sofrimento.

A letra:

Going back to Gloria,the girl I'm dreaming of.
Going back to Gloria,Gloria my love.
Forget about the letters that i wrote to you.
Forget about the many things we used to do.
I don't want you to cry,but I must say goodbye.
So long you're on your own.
Going home,going back to Gloria.

Going back to Gloria, the girl I'm dreaming of.
Going back to Gloria, Gloria my love.

I'll keep on pretending that I never cared
And everytime we'll meet I'll act like you're not there.
I will write no more letters.I'll make no more calls.
I can't meet you anymore.
Going home,Going back to Gloria.

Going back to Gloria, going back to Gloria.Gloria.
Going back to Gloria.the girl I'm dreaming of.
Going back to Gloria,Gloria my love, Gloria my love.

A versão de Roy Orbison:


A versão de Scott Tucker:

terça-feira, 25 de outubro de 2016

552 – The Troggs – Wild thing (1966)

Escrita por Chip Taylor, foi gravada inicialmente pela banda americana The Wild Ones, em 1965, mas a versão que ficou conhecida e que escolhemos foi a dos Troggs, de 1966. A versão dos Troggs foi lançada em 22 de abril de 1966 e chegou ao número 1 dos charts americanos e número 2 dos charts britânicos. A versão dos Troggs é a número 261 do ranking das 500 maiores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone.

The Wild Ones eram uma banda que tocavam na boite Arthur, organizada pela socialite Sybil Christopher, que era casada com o cantor da banda Jordan Christopher. Eles já tinham um disco, mas não obtiveram sucesso e o manager da banda Gerry Granahan contatou Chip Taylor pra ele escrever uma canção pra ser um compacto da banda.

Chip Taylor contou que começou a brincar com uns acordes e em pouco tinha tinha o refrão. Foi pro estúdio e começou a brincar e terminou saindo uma canção sexy, diferente. Foi aprovada por Granahan e eles lançaram em novembro de 1965, que também não vendeu.

Foi regravada por Amanda Lear, em 1987, pelos Divinyls, em 1992, por Jimmy Hendryx no Festival de Monterey, em 1967, The Kingsmen tambem em 1967, Jeff Beck em 1985, Cheap Trick em 1992, Hank Williams Jr. Em 1995, Bruce Springsteen em 2009, Aerosmith em 2003, entre tantos outros.

A letra:

Wild thing
You make my heart sing
You make everything groovy
Wild thing
Wild thing, I think I love you
But I wanna know for sure
Come on and hold me tight
I love you
Wild thing
You make my heart sing
You make everything groovy
Wild thing
Wild thing, I think you move me
But I wanna know for sure
So c'mon and hold me tight
You move me
Wild thing
You make my heart sing
You make everything groovy
Wild thing
Wild thing
C'mon, c'mon, wild thing
Shake it, shake it, wild thing

A versão dos Troggs:


A versão de Cheap Trick:


A versão de Hank Williams Jr.:

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

551 – The Velvet Underground – Sunday morning (1966)

Escrita por Lou Reed e John Cale, foi gravada em novembro de 1966, no Mayfair Recording Studios, em Manhattan e lançada em dezembro de 1966 em um compacto que tinha Femme Fatale como Lado B. Foi também a música de abertura do primeiro disco do Velvet, de março de 1967.

Curiosamente, foi a última música do disco a ser gravada. Foi criada à pedido de Tom Wilson, o produtor, que achava que o disco precisava de outra canção cantada por Nico e com potencial pra ser um compacto de sucesso.

Quando foram gravar, no entanto, ficou melhor na voz de Lou Reed e assim ficou. Nico fez os backing vocals somente. Por causa do objetivo de sair em compacto, Sunday morning tem uma produção mais profissional do que o resto das canções do disco. Tipo vamos colocar o melhor aqui. Usam um instrumento chamado Celesta durante toda a canção, por ideia de John Cale, que percebeu o instrumento no estúdio e quis usá-lo. Cale também tocou piano e viola e Sterling Morrison, que era o segundo guitarrista, tocou baixo, apesar de odiar o instrumento.

O tema da canção foi sugerido por Andy Warhol. Andy perguntou, porque vocês não fazem uma canção sobre a paranoia? Lou Reed achou boa a ideia e veio com a frase: “Watch out, the world's behind you, there's always someone watching you”, que ele acha que o sentimento mais profundo da paranoia é o sujeito achar que o mundo está preocupado em perder tempo observando você.

Lou Reed cantou e tocou guitarra solo. John Cale, como dito, tocou celesta, viola e piano. Sterling Morrison tocou baixo. Maureen Tucker tocou percussão e Nico fez os backing vocals.

Foi regravada por Beck, Nick Cave, Nina Hagen, Belle and Sebastian, The Undertones, Billy Bragg e muitos outros artistas.

A letra:

Sunday morning, praise the dawning
It's just a restless feeling by my side
Early dawning, Sunday morning
It's just the wasted years so close behind
Watch out, the world's behind you
There's always someone around you who will call It's nothing at all
Sunday morning and I'm falling
I've got a feeling I don't want to know
Early dawning, Sunday morning
It's all the streets you crossed, not so long ago
Watch out, the world's behind you
There's always someone around you who will call It's nothing at all
Watch out, the world's behind you
There's always someone around you who will call It's nothing at all
Sunday morning, Sunday morning, Sunday morning

A versão do Velvet Underground:


A versão de Beck:


A versão de Kevin Hearn, ao vivo:

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

550 – The Who – Substitute (1966)

Escrita por Pete Townshend, foi gravada em 12 de fevereiro de 1966, no Olympic Studios, em Londres. Foi lançada nos |Estados Unidos em 4 de março de 1966, em um compacto que tinha Waltx for a pig no Lado B e em 5 de abril de 1966 no Reino Unido, em um compacto que tinha Circles (Instant party) como Lado B.

Chegou ao número 5 dos charts britânicos, número 2 na Holanda, número 13 na Alemanha e número 17 na Bélgica. Pitchfork colocou-a como número 91 das 200 maiores canções dos anos 60.

Substitute foi inspirada na música The tracks of my tears, dos Miracles, de 1965. Pete Townshend ficou obcecado pela frase “Although she may be cute, she's just a substitute”. Ficou então com vontade de criar uma canção ao redor da palavra substitute.

No compacto americano, a frase do refrão “I look all white but my dad was black” foi trocada por “I try walking forward but my feet walk back”. Substitute e I can't explain tem sido frequente nos shows da banda como música de abertura desde 1971.

Foi regravada pelos Ramones, Sex Pistols, Blur e outros artistas.

A letra:

You think we look pretty good together
You think my shoes are made of leather

But I'm a substitute for another guy
I look pretty tall but my heels are high
The simple things you see are all complicated
I look pretty young, but I'm just back-dated, yeah

Substitute your lies for fact
I can see right through your plastic mac
I look all white, but my dad was black
My fine-looking suit is really made out of sack

I was born with a plastic spoon in my mouth
The north side of my town faced east, and the east was facing south
And now you dare to look me in the eye
Those crocodile tears are what you cry
It's a genuine problem, you won't try
To work it out at all you just pass it by, pass it by

Substitute me for him
Substitute my coke for gin
Substitute you for my mum
At least I'll get my washing done

But I'm a substitute for another guy
I look pretty tall but my heels are high
The simple things you see are all complicated
I look pretty young, but I'm just backdated, yeah

I was born with a plastic spoon in my mouth
The north side of my town faced east, and the east was facing south
And now you dare to look me in the eye
Those crocodile tears are what you cry
It's a genuine problem, you won't try
To work it out at all you just pass it by, pass it by

Substitute me for him
Substitute my coke for gin
Substitute you for my mum
At least I'll get my washing done

Substitute your lies for fact
I can see right through your plastic mac
I look all white, but my dad was black
My fine-looking suit is really made out of sack

A versão do Who:


A versão dos Ramones:


A versão dos Sex Pistols:


sábado, 15 de outubro de 2016

549 – Neil Diamond – Cherry cherry (1966)

Escrita por Neil Diamond, foi lançada em julho de 1966 em um compacto que tinha I'll come running como Lado B. Foi produzida por Jeff Barry e Ellie Greenwich. Foi o primeiro grande hit de Diamond, chegando ao número 6 dos charts pop americanos.

Neil Diamond disse que a música é sobre um relacionamento que ele teve com uma mulher bem mais velha do que ele.

A revista Rolling Stones considera Cherry Cherry como uma das maiores canções de 3 acordes de todos os tempos. Al Gorgoni, que tocou guitarra em The Sound of Silence, e tocaria em Brown Eyed girl e I'm a believer tocou nessa gravação.

Foi regravada por Dizzy Gillispie em 1966, entre outros artistas.

A letra:

Baby loves me, yes, yes she does
Ah, the girl's outta sight, yeah
Says she loves me, yes, yes she does
Mmm, gonna show me tonight, yeah

Hey, she got the way to move me,
Cherry
(She got the way to groove me)
Cherry, baby
She got the way to move me
(She got the way to groove me)
All right

Tell your mama, girl, I can't stay long
We got things we gotta catch up on
Mmm, you know
You know what I'm sayin'
Can't stand still while the music is playin'
All right

Y'ain't got no right, no, no you don't
Ah, to be so exciting
Won't need bright lights, no, no we won't
Gonna make our own lightning

Hey, she got the way to move me
Cherry
(She got the way to groove me)
Cherry, baby
She got the way to move me
(She got the way to groove me)

No, we won't tell a soul where we gone to
Girl, we do whatever we want to
Ah, I love the way that you do me
Cherry, babe, you really get to me

Hey, she got the way to move me,
Cherry
(She got the way to groove me)
Cherry, baby
She got the way to move me
(She got the way to groove me)
Cherry....

A versão de Neil Diamond:


A versão de Clowns for Progress:


A versão de Kramer:

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

548 – The Monkees – I'm a believer (1966)

Escrita por Neil Diamond, foi gravada pelos Monkees em 15 e 23 de outubro de 1966, em New York City. Foi lançada em 12 de novembro de 1966 em um compacto que tinha (I'm not your) Steppin' Stone como Lado B. O vocal principal foi feito por Micky Dolenz e foi produzido por Jeff Barry.

Chegou ao número 1 dos charts pop americanos. Em duas semanas, vendeu mais de um milhão de cópias e se tornou disco de ouro. É um dos poucos compactos da história que venderam mais de 10 milhões de copias físicas em todo o mundo.

Foi também número 1 no Reino Unido, Australia, Canadá e Irlanda.

Ela já havia sido gravada pelo próprio compositor Neil Diamond, mas nem chegou perto do sucesso dessa gravação dos Monkees.

Um dos guitarristas foi Al Gorgoni, um guitarrista de estúdio que havia gravado The Sound of Silence e depois gravaria Brown eyed girl e que havia trabalhado com Diamond em Cherry cherry. O outro guitarrista foi Sal Ditroia. No baixo, Dick Romoff, Artie Butler no órgão, Jeff Barry no piano e pandeiro e Buddy Saltzman na bateria. A gravação é a número 48 da Billboard 100 maiores de todos os tempos.

Robert Wyatt chegou ao numero 29 no Reino Unido em 1974. Foi o primeiro hit de Wyatt depois do acidente que o deixou paraplégico. Os Four Tops a gravaram em 1966 também. Smash Mouth gravaram-a em 2001, como parte da trilha sonora de Shrek.

A letra:

I thought love was only true in fairy tales
Meant for someone else but not for me.
Love was out to get me
That's the way it seemed.
Disappointment haunted all my dreams.

Then I saw her face, now I'm a believer
Not a trace of doubt in my mind.
I'm in love, I'm a believer!
I couldn't leave her if I tried.

I thought love was more or less a given thing,
Seems the more I gave the less I got.
What's the use in tryin'?
All you get is pain.
When I needed sunshine I got rain.

Then I saw her face, now I'm a believer
Not a trace of doubt in my mind.
I'm in love, I'm a believer!
I couldn't leave her if I tried.

Love was out to get me
Well that's the way it seemed
Dissapointment haunted all my dreams

But then I saw her face, now I'm a believer
Not a trace of doubt in my mind.
I'm in love, I'm a believer!
I couldn't leave her if I tried.

I'm a believer, I'm a believer yeah yeah

A versão dos Monkees:


A versão de Neil Diamond, em 2014, muitos anos depois:


A versão de Robert Wyatt:

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

547 – The Animals – Don't bring me down (1966)

Escrita Carole King e Gerry Goffin, foi gravada pelos Animals no início de 1966 e lançada em 17 de maio de 1966 num compacto que tinha Cheating como Lado B. Foi a terceira gravação épica dos Animals do Brill Building. As duas primeiras foram We gotta get out of this place, de 1965 e It's my life, do mesmo ano.

O arranjo dos Animals tinha um pulsante riff de órgão de Dave Rowberry, com uma linha de baixo potente de Chas Chandler e uns acordes fuzz de guitarra de Hilton Valentine. Don't bring me down foi um grande hit, chegando ao número 6 no Reino Unido, número 12 nos charts pop americanos, número 3 no Canadá e número 17 na Alemanha.

A letra:

When you complain, and criticize
I feel I'm nothing in your eyes
It makes me feel like giving up
Because my best just ain't good enough

Girl I want to provide for you
And do all the things you want me to

Oh, oh no, don't bring me down
I'm begin' you darlin'
Oh, oh no, don't bring me down

Sacrifices how we make
I'm ready to give, as well as take
One thing I need is your respect
One thing I can't take is your neglect

Woman anything I need your love
And troubles are easy to rise above

Oh, oh no
Don't bring me down
Oh no, no, no
Oh, oh no
Don't bring me down

You complain, and criticize
I feel I'm nothing in your eyes
It makes me feel like giving up
Because my best just ain't good enough

Girl I want to provide for you
And do all the things you want me to

Oh, oh no, don't bring me down
No, no, no, no, no
I'm Beggin'
Oh, oh no, don't bring me down

A versão dos Animals:


A versão de Tom Petty and The Heartbreakers:


A versão de Jeff McNeal

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

546 – The Beatles – Tomorrow never knows (1966)

Escrita por John Lennon mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 6, 7 e 22 de abril de 1966 e lançada em 5 de agosto de 1966, no disco Revolver. Na verdade, foi a última música do disco. Foi gravada através de um auto-falante Leslie, que era usado pra auto-falante do órgão Hammond. Pedaços de fita foram preparados pelos Beatles para serem inseridos na música, com a bateria de Ringo numa batida constante mas com um padrão bem diferente. É considerada uma das maiores canções do seu tempo. Pitchfork Media colocou-a como número 19 das 200 melhores canções dos anos 1960s. Rolling Stone Magazine colocou-a como número 19 das 100 maiores canções dos Beatles.

A letra foi inspirada num livro de Timothy Leary, Richard Alpert e Ralph Metzner chamado A experiencia psicodelica: A manuel baseado no livro tibetano dos mortos. John comprou o livro, foi pra casa, tomou LSD e seguiu as instruções como estavam no livro. O titulo foi inspirado nas frases que Ringo vivia falando, assim como A hard day's night e Eight days a week.

A ideia de John era soar como se fossem 100 monges tibetanos cantando. Foi ai que surgiu a ideia do auto-falante do piano. John cantou, tocou órgão Hammond e fez os tape loops. Paul tocou baixo, solo de guitarra ao contrario e fez os tape loops. George Harrison tocou cítara, tambura, e fez os tape loops. Ringo tocou bateria, pandeiro e fez os tape loops. George Martin tocou piano.

Foi regravada por Jimmi Hendrix, Phill Collins, The Grateful Dead, Living colour, David Lee Roth, Dave Matthews, Oasis, entre outros.

A letra:

Turn off your mind, relax and float down stream
It is not dying, it is not dying

Lay down all thoughts, surrender to the void
It is shining, it is shining

Yet you may see the meaning of within
It is being, it is being

Love is all and love is everyone
It is knowing, it is knowing...

... that ignorance and hates may mourn the dead
It is believing, it is believing

But listen to the colour of your dreams
It is not living, it is not living

So play the game "Existence" to the end...
... Of the beginning, of the beginning
Of the beginning, of the beginning
Of the beginning, of the beginning
Of the beginning, of the beginning

A versão dos Beatles:


A versão de Phil Collins:


A versão de Herbie Hancock com Dave Matthews:

terça-feira, 4 de outubro de 2016

545 – Buffalo Springfield – Do I have to come right out and say it? (1966)

Escrita por Neil Young, foi gravada pelo Buffalo Springfield em agosto de 1966, no Gold Star Studios, em Los Angeles, California. Os vocais não foram feitos por Young, mas sim por Richie Furay. Foi lançada em 5 de dezembro de 1966, no disco de estréia da banda, quando meu pai completava 18 anos de idade, exatamente no dia.

A letra:

Do I have to come right out and say it?
Tell you that you look so fine
Do I have to come right out and ask you to be mine?

If it was a game I could play it
Tryin' to make it but I'm losin' time
I got to bring you in, you're overworkin' my mind

Indecision is crowding me
I have no room to spare
And I can't believe she'd care
Like a dream she has taken me
And now I don't know where
And a part of me is scared
The part of me I shared
Once before

Do I have to come right out and say it?
Tell you that you look so fine (Look so fine)
Do I have to come right out and ask you to be mine?

Indecision is crowding me
I have no room to spare
And I can't believe she'd care
Like a dream she has taken me
And now I don't know where
And a part of me is scared
The part of me I shared
Once before

Do I have to come right out and say it, girl?
Tell you that you look so fine (Look so fine)
Do I have to come right out and ask you to be mine?

If it was a game I could play it
Tryin' to make it but I'm losin' time (Losin' time)
I got to bring you in, you're overworkin' my mind

Do I have to come right out and say it, girl?
Tell you that you look so fine (Look so fine)

A versão do Buffalo Springfield:


A versão de Gilliam Michael:


A versão de Blank Tapes:

terça-feira, 27 de setembro de 2016

544 – The Byrds – Eight miles high (1966)

Escrita por Gene Clark, Roger McGuinn e David Crosby, foi gravada em 24 e 25 de janeiro de 1966, no Columbia Studios, em Hollywood, California. Lançada em 14 de março de 1966, num compacto que tinha Why como Lado B.

A influencia de Eight miles high veio da música de Ravi Shankar e de John Coltrane. Ajudou muito a desenvolver o chamado rock psicodélico, o raga rock e o pop psicodélico. É uma das primeiras músicas do rock psicodélico. É também um clássico da era da contracultura. Foi banida do rádio e não teve grande sucesso comercial. Chegou ao número 14 dos charts pop americanos e número 24 nos charts do Reino Unido. Foi inclusa no terceiro disco da banda, Fifth Dimension, lançado em 18 de julho de 1966. foi o terceiro e último TOP 20 nos Estados Unidos. Foi tambem o ultimo release antes da saída de Gene Clark, um dos principais compositores da banda naquele momento.

A letra fala do voo do grupo pra Londres, em agosto de 1965. Fala oito milhas de altura e quando você aterrissa, você descobre que é mais estranho do que conhecido. Embora as companhias aereas voem na altitude de 6 a 7 milhas de altura, oito milhas ficou mais poético. Tambem relembrou o titulo dos Beatles, Eight days a week.

Eles falam: Rain grey town, known for its sound, ou seja, cidade cinza chuvosa, conhecida pelo seu som, uma referencia a invasão britanica nos charts americanos. Outra referencia foi Nowhere is there warmth to be found, among those afraid of losing their ground, uma referencia a reação hostil da imprensa musical e do processo de plágio do nome de uma banda inglesa chamada The Birds.

A ideia foi discutida, mas nunca havia tomado forma até novembro de 1965, numa turnê dos Byrds pelos Estados Unidos. Pra aliviar o tédio das viagens, Crosby trouxe uns cassetes com ele, de Ravi Shankar e de John Coltrane, que não paravam de rodar o tempo todo no onibus da banda.

Em 1999, recebeu um Grammy. É o número 151 da lista da revista Rolling Stone das 500 maiores canções de todos os tempos. Q Magazine colocou-a como número 50 das 100 maiores musicas de guitarra de todos os tempos.

No mesmo mês que Eight miles high foi lançada, Gene Clark deixou a banda, alegando medo de voar, mas na verdade sua tendencia pra ansiedade e paranoia foram as razoes, alem do seu isolamento dentro da própria banda.

Foi regravada pelos Ventures, Emerson, Lake and Palmer, Crowded House, Roger McGuinn,

A letra:

Eight miles high and when you touch down
You'll find that it's stranger than known
Signs in the street that say where you're going
Are somewhere just being their own

Nowhere is there warmth to be found
Among those afraid of losing their ground
Rain gray town known for its sound
In places small faces unbound

Round the squares huddled in storms
Some laughing some just shapeless forms
Sidewalk scenes and black limousines
Some living, some standing alone

A versão dos Byrds:


A versão de Roger McGuinn:


A versão dos Ventures:

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

543 – The Beatles – Love you to (1966)

Escrita por George Harrison, foi gravada em 11 e 13 de abril de 1966 e lançada no disco Revolver, em 5 de agosto de 1966. Possui cítara e tabalas, instrumentos indianos. Os Beatles já tinham usado a cítara em Norwegian wood, mas Love you to foi a primeira música dos Beatles a refletir completamente a música clássica indiana. Teve a participação mínima dos outros membros da banda. Ele gravou-a com o tocador de Tabla Anil Bhagwat e outros músicos do Asian Music Circle, de Londres.

Para inspiração, George buscou o trabalho do tocador de cítara Ravi Shankar, que se tornou o instrutor de cítara dele, logo após a gravação ter terminado. Quanto a letra, é parcialmente uma canção de amor pra sua esposa, Pattie Boyd (ele havia casado com ele em janeiro de 1966), mas tambem continha elementos sobre sua experiencia com LSD. No contexto do lançamento, a canção é uma das primeiras dos Beatles que expressava uma ideologia alinhada com a contracultura emergente.

Foi escrita por George no começo de 1966, enquanto os Beatles estavam num raro período de férias, pois não estavam encontrando um filme bom pra fazerem. George usou esse tempo pra estudar mais cítara e música indiana. Love you to entrou como a quarta música do disco Revolver, que iniciaria a segunda fase dos Beatles.

A gravação teve George Harrison cantando e fazendo backing vocals, tocando violão, cítara, guitarra ritmica e guitarra solo. Paul fez backing vocal e Ringo tocou pandeiro. Anil Bhagwat tocou tabla e músicos do Asian Music Circle tocaram cítara e tambura.

A letra:

Each day just goes so fast
I turn around, it's past
You don't get time to hang a sign on me

Love me while you can
Before I'm a dead old man

A lifetime is so short
A new one can't be bought
But what you've got means such a lot to me

Make love all day long
Make love singing songs

Make love all day long
Make love singing songs

There's people standing round
Who'll screw you in the ground
They'll fill you in with all their sins, you'll see

I'll make love to you
If you want me to

A excelente versão de Johnny Nana:


A versão de Jim James:


A versão de Corner Shop:

terça-feira, 20 de setembro de 2016

542 – Simon and Garfunkel – The Dangling conversation (1966)

Escrita por Paul Simon, foi gravada em dezembro de 1965 e em agosto de 1966 e lançada em setembro de 1966 em um compacto que tinha The big bright green pleasure machine como lado B.

O tema é uma falha de comunicação entre dois amantes. A canção começa em um quarto cheio de sombras do sol que entra pela cortina e o quarto vai desaparecendo aos poucos. Os amantes são tão diferentes quanto os poetas que eles leem: Emily Dickson e Robert Frost.

Paul Simon disse que essa canção era comparada com The Sound of silence, sendo que essa é a mais pessoal, disse ele.

Chegou ao número 25 dos charts pop americanos e nunca entrou nos charts britanicos. Simon ficou muito desapontado com o fraco desempenho, acreditando que o tema era muito forte pra audiencia geral. Chegou a 27 nos charts canadenses.

Foi regravada por Joan Baez e ela mudou a frase Is the theater really dead por is the church really dead. Paul Simon liberou mas obrigou-a a escrever no disco que ele alertava que a frase corretas falava de teatro e não de igreja.

A letra:

It's a still life water color,
Of a now late afternoon,
As the sun shines through the curtained lace
And shadows wash the room.
And we sit and drink our coffee
Couched in our indifference,
Like shells upon the shore
You can hear the ocean roar
In the dangling conversation
And the superficial sighs,
The borders of our lives.

And you read your Emily Dickinson,
And I my Robert Frost,
And we note our place with bookmarkers
That measure what we've lost.
Like a poem poorly written
We are verses out of rhythm,
Couplets out of rhyme,
In syncopated time
And the dangled conversation
And the superficial sighs,
Are the borders of our lives.

Yes, we speak of things that matter,
With words that must be said,
"Can analysis be worthwhile?"
"Is the theater really dead?"
And how the room is softly faded
And I only kiss your shadow,
I cannot feel your hand,
You're a stranger now unto me
Lost in the dangling conversation.
And the superficial sighs,
In the borders of our lives.

A versão de Simon and Garfunkel:


A versão de Joan Baez:


A versão de Tbone Wilson:

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

541 – Donovan – Sunshine Superman (1966)

Escrita por Donovan, foi gravada em dezembro de 1965 e lançada em primeiro de julho de 1966 em um compacto que tinha The trip como Lado B.

Sunshine superman é tida como um dos clássicos de sua era. Chegou ao número 1 dos charts pop americanos e se tornou o título do terceiro disco de Donovan. Chegou também ao número 2 no Reino Unido. Foi a única música de Donovan a chegar ao número 1 nos charts pop americanos. Foi tambem número 2 na Australia, 11 na Belgica, 2 no Canadá, 9 na França, 7 na Alemanha, 4 na Irlanda, 54 na Italia, 2 na Holanda,

É um dos primeiros exemplo do genero musical que ficou conhecido como Psicodelia, que mistura estilos de folk psicodélico, pop psicodélico e folk rock. Donovan tocou violão, tambura e cantou. Jimmy Page e Eric Ford tocaram guitarra elétrica. John Cameron tocou harpsichord e fez os arranjos. Spike Heatley tocou baixo. Bobby Orr tocou bateria. Tony Carr percussão e John Paul Jones tocou baixo.

J.J. Cale regravou-a com sua banda Leathercoated Minds, em 1967.

A letra:

Sunshine came softly a-through my a-window today
Could've tripped out easy a-but I've a-changed my ways
It'll take time, I know it but in a while
You're gonna be mine, I know it, we'll do it in style
'Cause I made my mind up you're going to be mine

I'll tell you right now
Any trick in the book a-now, baby, all that I can find

Everybody's hustlin' a-just to have a little scene
When I say we'll be cool, I think that you know what I mean
We stood on a beach at sunset, do you remember when?
I know a beach where, baby, a-it never ends
When you've made your mind up forever to be mine

Hmm, hmm, hmm, hmm, hmm
I'll pick up your hand and slowly blow your little mind
'Cause I made my mind up you're going to be mine
I'll tell you right now
Any trick in the book a-now, baby, that I can find

Superman or Green Lantern ain't got a-nothin' on me
I can make like a turtle and dive for your pearls in the sea, yep
A-you you you can just sit there while thinking on your velvet throne
'Bout all the rainbows a-you can a-have for your own
When you’ve made your mind up, forever to be mine

Hmm, hmm, hmm, hmm, hmm
I’ll pick up your hand and slowly blow your little mind
When you’ve made your mind up, forever to be mine
I’ll pick up your hand, I’ll pick up your hand

A versão de Donovan:


A versão de Variety Lab:


A versão de Philippe Salmon:


2047 – ABBA – The winner takes it all (1980)

Escrita por Benny Andersson e Bjorn Ulvaeus, foi gravada em 1980 e lançada em 21 de julho de 1980, no compacto que tinha Elaine como La...