terça-feira, 23 de agosto de 2016

532 – Bob Dylan – One of us must know (Sooner or later) (1966)

Escrita por Bob Dylan, foi gravada em 25 de janeiro de 1966 e lançada 14 de fevereiro de 1966 como primeiro compacto do disco Blonde on Blonde. Teve Queen Jane approximately como Lado B.

A canção é uma confissão emocional de falta de conexão e desculpas do cantor para uma mulher que saiu da sua vida tragicamente. Chegou ao número 33 no Reino Unido, mas somente 1119 nos charts pop americanos.

Paul Griffin tocou o piano na gravação. Mick Hucknall regravou-a em 2012.

A letra:

I didn't mean to treat you so bad
You shouldn't take it so personal
I didn't mean to make you so sad
You just happened to be there, that's all
When I saw you say goodbye to your friends and smile
I thought that it was well understood
That you'd be comin' back in a little while
I didn't know that you were sayin' goodbye for good.

But sooner or later one of us must know
But you just did what you're supposed to do
Sooner or later one of us must know
That I really did try to get close to you.

I couldn't see what you could show me
Your scarf had kept your mouth well hid
I couldn't see how you could know me
But you said you knew me and I believed you did
When you whispered in my ear
And asked me if I was leavin' with you or her
I didn't realize just what I did hear
I didn't realize how young you were.

But sooner or later one of us must know
But you just doing what you're supposed to do
Sooner or later one of us must know
That I really did try to get close to you.

I couldn't see when it started snowin'
Your voice was all that I heard
I couldn't see where we were goin'
But you said you knew and I took your word
And then you told me later as I apologized
That you were just kiddin' me, you weren't really from the farm
And I told you, as you clawed out my eyes
That I never really meant to do you any harm.

But sooner or later one of us must know
But you just did what you're supposed to do
Sooner or later one of us must know
That I really did try to get close to you.

A versão de Mick Hucknall:


A versão dos Boo Radleys:


A versão de Chip Taylor:

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

531 – The Beatles – She said, she said (1966)

Escrita por John Lennon mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 21 de junho de 1966 e lançada no álbum Revolver, de 5 de agosto de 1966. John a descreve como uma canção de ácido, inspirada no que disse o ator Peter Fonda durante uma viagem de ácido que eles fizeram juntos e com a banda Byrds, em 1965.

No final de agosto de 1965, Brian Epstein, manager dos Beatles, alugou uma casa no endereço 2850, Benedict Canyon, em Beverly Hills, na California, para os Beatles ficarem 6 dias durante sua turnê pelos Estados Unidos. A casa, em estilo espanhol, estava do lado de uma montanha. Logo os fãs ficaram sabendo e não saiam da porta, uma multidão. Tentavam ir pela montanha, outros alugavam helicópteros, não tinham sossêgo. O departamento de polícia destacou um batalhão pra dar segurança aos Beatles.

Assim, eles não tinham como sair e começaram a convidar as pessoas. Eleanor Bron, que trabalhou no filme Help!, Peggy Lipton, Joan Baez e no dia 24 de agosto, eles chamaram os Byrds e Peter Fonda e todos tomaram ácido, menos Paul McCartney.

Peter Fonda disse que quando conseguiu se livrar dos fãs e guardas, Paul e George estavam no patio, no fundo da casa e os helicópteros sobrevoando a propriedade. Eles estavam debaixo de um guarda sol tentando ter alguma privacidade. Começaram a tomar ácido por 24 horas seguidas e todos que tomaram acabaram vomitando até as tripas.

Peter Fonda disse que teve o privilégio de ouvir eles tocando, cantando e brincando, falando de composições. Disse que eles eram entusiasmados e divertidos. Disse que John era o mais esperto e astuto. Que era bom ouvi-lo falar, com muita sabedoria, mesmo não tendo a intenção de ser pretensioso. Disse que ele apenas sentava, dizia frases de poesia e pensamentos, que tinha uma mente brilhante. Que ele falava muito, mas mesmo assim se mostrava muito privado.

Peter Fonda, durante a viagem de ácido, contou de um acidente com arma que teve quando criança. Fonda disse que sabia como era estar morto. Lennon disse pra Fonda, “Listen mate, shut up about that stuff”, cale a boca acerca desse assunto!!. E completou dizendo, “You're making me feel like I never been born”, você está fazendo eu me sentir como se nunca tivesse nascido.

John disse que não queria ouvir aquela história. Eles muito doidos de ácido, o sol nascendo, o mulherio dançando, eram os anos 60, tudo lindo e aquele cara com aquela caninga. John disse que nem conhecia direito Fonda, que ele tinha feito Easy Rider e tal e dizendo que sabia o que era estar morto, de oculos escuros e tal. John disse que saiam de perto pois ele era muito entediante.

George Harrison tambem não gostou. Disse que não queria ouvir o que era estar morto, durante uma viagem de ácido e o cara, Fonda, ficava mostrando o ferimento de bala.

Foi então que perceberam que não tinham comido e foram pra cozinha comer algo. O ácido não deixava, as maos não respondiam, a comida toda caiu no chao.

George Harrison disse que ajudou Lennon a juntar 3 diferentes partes que ele tinha escrito. Lennon disse que foi uma verdadeira solda que ele fez. A bateria de Ringo ficou espetacular e é um dos melhores trabalhos dele, de acordo com ele mesmo e com os críticos. Ele tocou uma bateria em padrão circular. Muitos dizem que foi um dos melhores trabalhos já feito por um baterista em música pop.
She said, she said é uma complexa mistura de inadequação, falta de ajuda e um medo profundo, uma conexão direta com o psiquico de John Lennon. O centro da dor de Lennon é uma sensação sem fim de abandono.

She said, she said foi a última canção gravada durante as sessões de Revolver. Levaram 9 horas pra ensaiar e gravar a canção.

Paul não tocou na gravação e George Harrison tocou o baixo. Muitos dizem que Paul não gravou pois não usava LSD e a canção era sobre isso e ele não concordava com o tema.

John cantou, tocou órgão Hammond e tocou guitarra ritmica. George Harrison tocou guitarra solo, baixo e fez backing vocals. Ringo tocou bateria e chocalho.

A letra:

She said, "I know what it's like to be dead.
I know what it is to be sad."
And she's making me feel like I've never been born

I said, "Who put all those things in your head?
Things that make me feel that I'm mad.
And you're making me feel like I've never been born."

She said, "You don't understand what I said."
I said, "No, no, no, you're wrong.
When I was a boy everything was right,
Everything was right."

I said, "Even though you know what you know,
I know that I'm ready to leave
'Cause you're making me feel like I've never been born."

She said, "You don't understand what I said."
I said, "No, no, no, you're wrong.
When I was a boy everything was right,
Everything was right."

I said, "Even though you know what you know,
I know that I'm ready to leave
'Cause you're making me feel like I've never been born."

She said, "I know what it's like to be dead.
I know what it is to be sad.
I know what it's like to be dead..."

A versão dos Black Keys:


A versão dos Vickers:


A versão dos Feelies:

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

530 – Simon and Garfunkel – Leaves that are green (1966)

Escrita Paul Simon, foi gravada em 14 de dezembro de 1965 e lançada no disco Sounds of silence, em 17 de janeiro de 1966.

A frase que abre a música é bem interessante. I was 21 years when I wrote this song, I am 22 now, but I won't be for long. Fala sobre o tempo, com uma poesia muito interessante. Tudo muda com o tempo.

Uma vez o meu coração estava cheio do amor de uma garota, eu a mantive perto, mas ela desapareceu na noite, assim como um poema que eu quis escrever...

A letra:

I was twenty-one years when I wrote this song
I'm twenty-two now, but I won't be for long
Time hurries on
And the leaves that are green turn to brown
And they whither with the wind
And they crumble in your hand

Once my heart was filled with love of a girl
I held her close, but she faded in the night
Like a poem I meant to write
And the leaves that are green turn to brown
And they wither with the wind
And they crumble in your hand

I threw a pebble in a brook
And watched the ripples run away
And they never made a sound
And the leaves that are green turn to brown
And they wither with the wind
And they crumble in your hand
Hello, Hello, Hello, Hello
Good-bye, Good-bye
Good-bye, Good-bye
That's all there is

And the leaves that are green turn to brown

A versão de Simon and Garfunkel:


A versão de Mike Sinatra:


A versão de The Coterie:

terça-feira, 16 de agosto de 2016

529 – The Beach Boys – Here today (1966)

Escrita por Brian Wilson e Tony Asher, foi gravada em 11 e 25 de março de 1966, no Sunset Sound Recorders e na CBS Columbia Square, em Hollywwod, California. Foi lançada no disco Pet Sounds, em 16 de maio de 1966.

É a décima canção do disco Pet Sounds. A letra é expressa na perspectiva de um narrador que avisa ao ouvinte que ele vai ter um desilusão amorosa com o novo amor que ele arranjou. Here today retrata um pessimismo que precede um otimismo anterior. O fim do relacionamento. É um dos arranjos mais ambiciosos de Brian Wilson e muitos acham que é a melhor música do Pet Sounds.

Brian Wilson diz que Here today foi um trabalho de arte. Os trombones deram um toque masculino. A música foi inspirada em Bach, um músico barroco.

Mike Love fez os vocais principais. O resto foi feito por músicos de estúdio. Foi regravada por Bobby Vee, Brian Wilson, entre outros.

A letra:

It starts with just a little glance now
Right away you're thinkin' 'bout romance now
You know you ought to take it slower
But you just can't wait to get to know her

A brand new love affair is such a beautiful thing
But if you're not careful think about the pain it can bring

It makes you feel so bad
It makes your heart feel sad
It makes your days go wrong
It makes your nights so long

You've got to keep in mind love is here today
And it's gone tomorrow
It's here and gone so fast

Right now you think that she's perfection
This time is really an exception
Well you know I hate to be a downer
But I'm the guy she left before you found her

Well I'm not saying you won't have a good love with her
But I keep on remembering things like they were

She made me feel so bad
She made my heart feel sad
She made my days go wrong
And made my nights so long

You've got to keep in mind love is here today
And it's gone tomorrow
It's here and gone so fast

Keep in mind love is here today
And it's gone tomorrow
It's here and gone so fast

Love is here today
And it's gone tomorrow
It's here and gone so fast

A versão dos Beach Boys:


A versão de Bobby Vee:


A versão de Brian Wilson:

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

528 – The Beatles – Doctor Robert (1966)

Escrita John Lennon, mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 17 e 19 de abril de 1966 e lançada no disco Revolver, em 5 de agosto de 1966.

John tocou guitarra ritmica, harmonium e cantou. Paul tocou baixo e fez backing vocals. George Harrison tocou guitarra solo e maracas. Ringo tocou bateria.

Paul disse que a música é sobre um cara de Nova Iorque, que eles ouviam dizer que poderia pegar qualquer coisa com ele. Um medico. Principalmente pilulas, anfetaminas, injeções e tranquilizantes. John disse que a canção é sobre drogas e pílulas, sobre ele mesmo, pois ele era quem andava com uma sacola cheia de pílulas nas turnês.

Doctor Robert é Robert Freymann, um médico que dava injeções de vitamina B12 misturada com anfetaminas, pra sua clientela rica novaiorquina. Ele nasceu na Alemanha em 1906 e morreu em 1987. Era um médico muito conhecido em Manhattan, dos artistas e milionários. Perdeu sua licença médica em 1975 quando pacientes começaram a morrer.

A letra:

Ring my friend, I said you call Doctor Robert
Day or night he'll be there any time at all, Doctor Robert
Doctor Robert, you're a new and better man
He helps you to understand
He does everything he can, Doctor Robert

If you're down he'll pick you up, Doctor Robert
Take a drink from his special cup, Doctor Robert
Doctor Robert, he's a man you must believe
Helping everyone in need
No one can succeed like Doctor Robert

Well, well, well, you're feeling fine
Well, well, well, he'll make you... Doctor Robert

My friend works for the national health, Doctor Robert
Don't pay money just to see yourself with Doctor Robert
Doctor Robert, you're a new and better man
He helps you to understand
He does everything he can, Doctor Robert

Well, well, well, you're feeling fine
Well, well, well, he'll make you... Doctor Robert

Ring my friend, I said you'd call Doctor Robert
Ring my friend, I said you'd call Doctor Robert
Doctor Robert

A versão dos Beatles:


A versão de Luke Temple:


A versão de Nick Heyward:

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

527 – The Rolling Stones – 19th Nervous breakdown (1966)

Escrita por Mick Jagger e Keith Richards, foi gravada de 3 a 8 de dezembro de 1965, nos estúdios da RCA, em Hollywood. Foi lançada em 4 de fevereiro de 1966, em um compacto que tinha As tears go by como Lado B.

Ficou em número 1 na Alemanha e no Reino Unido. Número 2 na Irlanda, Noruega, Estados Unidos nos charts pop americanos e número 32 nos charts de R&B.

Foi escrita durante a turnê americana de 1965 e gravada no fim dessa turnê. Jagger criou o título da canção e depois escreveu a letra. O riff inicial é tocado por Richards, Nos versos, Brian Jones toca a nota de baixo derivada de Diddley Daddy, de Bo Diddley, uma grande influencia no estilo dos Rolling Stones. Essa canção também ficou conhecida pelo baixo bombástico de Bill Wyman.

Mick Jagger cantou. Keith Richards tocou guitarra eletrica e fez backing vocals. Brian Jones tocou guitarra elétrica. Bill Wyman tocou baixo e Charlie Watts tocou bateria.

A letra:

You're the kind of person you meet at certain dismal, dull affairs
Center of a crowd, talking much too loud, running up and down the stairs
Well, it seems to me that you have seen too much in too few years
And though you've tried you just can't hide your eyes are edged with tears

You better stop, look around
Here it comes, here it comes, here it comes, here it comes
Here comes your nineteenth nervous breakdown

When you were a child you were a treated kind
But you were never brought up right
You were always spoiled with a thousand toys but still you cried all night
Your mother who neglected you owes a million dollars tax
And your father's still perfecting ways of making sealing wax

You better stop, look around
Here it comes, here it comes, here it comes, here it comes
Here comes your nineteenth nervous breakdown
Oh, who's to blame, that girl's just insane
Well, nothing I do don't seem to work
It only seems to make the matters worse. Oh, please

You were still in school when you had that fool who really messed your mind
And after that you turned your back on treating people kind
On our first trip I tried so hard to rearrange your mind
But after awhile I realized you were disarranging mine

You better stop, look around
Here it comes, here it comes, here it comes, here it comes
Here comes your nineteenth nervous breakdown
Oh, who's to blame, that girl's just insane
Well, nothing I do don't seem to work
It only seems to make the matters worse. Oh, please

When you were a child you were treated kind
But you were never brought up right
You were always spoiled with a thousand toys but still you cried all night
Your mother who neglected you owes a million dollars tax
And you father's still perfecting ways of making sealing wax

You better stop, look around
Here it comes, here comes your nineteenth nervous breakdown

A versão dos Rolling Stones:


A versão de Jason and The Scorchers:


A dos Flamin' Groovies:

terça-feira, 9 de agosto de 2016

526 – Bob Dylan – 4th time around (1966)

Escrita por Bob Dylan, foi gravada em 14 de fevereiro de 1966 e lançada em 16 de maio de 1966 no disco Blonde on Blonde.

Com letra que constrasta o mundano e o absurdo, 4th time around fala de um romance que deu errado. A canção gira em torno de ações e breves narrativas de um homem e uma mulher que estão no meio de uma briga. A história é contada a uma terceira pessoa que vai ficando aos poucos o ponto central da história e tambem sua platéia.

A canção começa com um resumo da briga. “When she said don't waste your words, they're just lies, I cried she was deaf”. Quando ela disse não gaste suas palavras, elas são apenas mentira, eu gritei que ela estava surda”.

A canção continua com o nível de raiva e conflito aumentando até que a protagonista feminina cai no chão. Nessa hora, o protagonista masculino a cobre, vai nas coisas dela e parte pra falar com a terceira pessoa que está na história.

Trata-se de uma resposta à Norwegian Wood, dos Beatles, de 1965, do disco Rubber Soul. A melodia, a letra e o tempo ¾ são similares. Norwegian wood foi uma das primeiras canções dos Beatles onde a letra foi mais importante do que a música e mostrou uma óbvia influencia de Dylan.

A letra:

When she said
"Don't waste your words, they're just lies"
I cried she was deaf
And she worked on my face until breaking my eyes
Then said, "What else you got left"
It was then that I got up to leave
But she said, "Don't forget
Everybody must give something back
For something they get".

I stood there and hummel
I tapped on her drum and asked her how come
And she buttoned her boot
And straightened her suit
Then she said, "Don't get cute"
So I forced my hands in my pockets
And felt with my thumbs
And gallantly handed her
My very last piece of gum.

She threw me outside
I stood in the dirt where ev'ryone walked
And after finding I'd
Forgotten my shirt
I went back and knocked
I waited in the hallway, she went to get it
And I tried to make sense
Out of that picture of you in your wheelchair
That leaned up against ...

Her Jamaican rum
And when she did come, I asked her for some
She said, "No dear"
I said, "Your words aren't clear
You'd better spit out your gum"
She screamed till her face got so red
Then she fell on the floor
And I covered her up and then
Thought I'd go look through her drawer.
And when I was through
I filled up my shoe
And brought it to you
And you, you took me in
You loved me then
You didn't waste time
And I, I never took much
I never asked for your crutch
Now dont ask for mine.

A versão de Bob Dylan:


A versão de Kevin McDonald Band:


A versão de Cassie Morgan and The Lonely Pie:


segunda-feira, 8 de agosto de 2016

525 – The Beatles – Rain (1966)

Escrita por John Lennon mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 14 e 16 de abril de 1966, e lançada como compacto em 30 de maio de 1966 no Reino Unido e em 10 de junho de 1966 nos Estados Unidos. Tinha como Lado A Paperback writer. Ambas as canções foram gravadas durante as sessões do disco Revolver, mas nenhuma entrou no disco, foram lançadas somente como compacto mesmo.

Rain é conhecida como o lado B mais fantástico cos Beatles, conhecida por seu ritmo que foi desacelerado e os vocais ao contrário. Essas duas coisas eram dicas do que viria no disco Revolver, lançado 2 meses depois. Três clipes promocionais foram feitos pra divulgar Rain. Esses videos e outros videos que faziam na época fez George Harrison dizer que eles tinham inventando a MTV, de forma jocosa.

A inspiração pra Rain veio quando eles chegaram em Melbourne, na Australia e estava chovendo muito. John disse que nunca tinha visto uma chuva daquelas, somente no Taití. Ele disse que Rain é sobre as pessoas reclamando sobre a chuva o tempo todo. Começou a ser gravada na mesma sessão de paperback writer, no dia 14 de abril de 1966 e foi concluída em 16 de abril. Os Beatles estavam empolgados em experimentar novos efeitos sonoros.

John disse que chegou em casa e colocou o tape pra tocar ao contrario sem querer, muito doido de maconha após a gravação. E conseguiu os efeitos em Rain dessa maneira, por acidente, ao tocar a fita ao contrário.

Foi a primeira vez que usaram o ATOC, Automatic Transient Overlod Control, inventado nos laboratórios da Appel, que permitia finalizar a música em um volume maior. Rain e Paperback Writer foram as músicas que ficaram mais altas, até o momento.

John cantou, fez backing vocals e tocou guitarra ritmica, uma 1965 Gretsch Nashille. Paul fez backing vocals e tocou um baixo 1964 Rickenbacker 4001S. George Harrison fez backing vocals e tocou uma guitarra solo Gibson SG. Ringo Starr tocou pandeiro e bateria Ludwig.

Chegou ao número 23 nos charts pop americanos. Cjegou ao número 1 no Reino Unido. Rain é a música de número 463 da revista Rolling Stone das 500 maiores canções de todos os tempos. AcclaimedMusic.et colocou-a como 1066 nas 3000 Top Songs, a de número 31 se contando somente as dos Beatles. Foi tamb;em ranqueada 382 das Best songs of all time da Q104.3

Também ficou notável em Rain foi a bateria de Ringo Starr, que ele mesmo qualifica como sua melhor bateria em gravações.

Foi regravada por Petula Clark, The Jam, The Clash, Gregg Allman, The Grateful Dead, entre outros artistas.

A letra:

If the rain comes they run and hide their heads
They might as well be dead
If the rain comes, if the rain comes

When the sun shines they slip into the shade
(when the sun shines down)
And sip their lemonade
(when the sun shines down)
When the sun shines, when the sun shines

Rain, I don't mind
Shine, the weather's fine

I can show you that when it starts to rain
(when the rain comes down)
Everything's the same
(when the rain comes down)
I can show you, I can show you

Rain, I don't mind
Shine, the weather's fine

Can you hear me, that when it rains and shines
(when it rains and shines)
It's just a state of mind?
(when it rains and shines)
Can you hear me, can you hear me?

Sdaeh rieht edih dna nur yeht semoc niar eht fI
(rain)
(rain)

A versão dos Beatles:


A versão de Petula Clark:


A versão do Jam:

terça-feira, 26 de julho de 2016

524 – Simon and Garfunkel – Scarborough Fair (1966)

A canção é a historia de um homem que pede a sua amada que realize tarefas impossiveis para que a aceite de volta, o que ela devolve dizendo que logo que ele acabar as tarefas impossiveis que ela quer tambem, ela entregará as tarefas que ele quer. As origens da canção remontam à 1670, mas ela veio evoluindo. O nome Scarborough Fair começou a ser usado no século e o refrão parsley, sage, rosemary and thyme começou a ser usado no século 19.

De maneira comercial, foi gravada em 1955 por Gordon Heath e Lee Payant, americanos que tinham um café e boate chamada L'Abbaye, no Rive Gauche, em Paris. Eles gravaram um disco chamado Encores from the Abbaye. Eles usaram a melodia de Frabk Kidson, de 1891. A. L. Lloyd tambem gravou em 1955. A melodia usada por Simon and Garfunkel, que é a nossa escolhida, foibaseada no disco English Folk Songs, de Audrey Coppard.

Em abril de 1966, Marianne Faithfull gravou uma versão e lançou 6 meses antes de Simon and Garfunkel.

A versão de Simon and Garfunkel foi gravada em 26 de julho de 1966 e lançada em 10 de outubro de 1966 no disco Parsley, Sage, Rosemary and Thyme.

Paul Simon conheceu a música em 1965 em Londres. Antes de Paul Simon conhecer a música, Bob Dylan pegou a melodia emprestada pra criar Girl from the North Country, de 1963.

Foi regravada por Andy Williams, Sergio Mendes, Sarah Brightman, entre outros artistas.

A letra:

Are you going to Scarborough Fair:
Parsley, sage, rosemary and thyme.
Remember me to one who lives there.
She once was a true love of mine.

Tell her to make me a cambric shirt:
On the side of a hill in the deep forest green.)
Parsley, sage, rosemary and thyme;
(Tracing of sparrow on snow-crested brown.)
Without no seams nor needle work,
(Blankets and bedclothes the child of the mountain)
Then she'll be a true love of mine.
(Sleeps unaware of the clarion call.)

Tell her to find me an acre of land:
(On the side of a hill in the sprinkling of leaves.)
Parsley, sage, rosemary and thyme;
(Washes the grave with silvery tears.)
Between the salt water and the sea strands,
(A soldier cleans and polishes a gun.)
Then she'll be a true love of mine.
(Sleeps unaware of the clarion call.)

Tell her to reap it with a sickle of leather:
(War bellows blazing in scarlet battalions.)
Parsley, sage, rosemary and thyme;
(Generals order their soldiers to kill.)
And gather it all in a bunch of heather,
(And to fight for a cause they have long ago forgotten.)
Then she'll be a true love of mine.

Are you going to Scarborough Fair:
Parsley, sage, rosemary and thyme.
Remember me to one who lives there.
She once was a true love of mine.

A versão de Simon and Garfunkel:


A versão de Sarah Brightman:


A versão de Sérgio Mendes:

domingo, 24 de julho de 2016

523 – The Beach Boys – Sloop John B. (1966)

Canção tradicional, com arranjos de Brian Wilson, foi gravada em 12 de julho e em 29 de dezembro de 1965 e lançada em 21 de março de 1966, em um compacto que tinha You're so good to me como Lado B. Foi também lançada no disco Pet Sounds, de 1966. Originalmente, era chamada de The John B. Sails, e foi lançada em 1927.

A versão dos Beach Boys chegou ao número 3 dos charts pop americanos e número 2 no Reino Unido.Também número 1 na Alemanha, Austria, Noruega, Suíça, Holanda, Africa do Sul e Nova Zelândia. Número 2 na Irlanda e Canadá. E foi o primeiro compacto dos Beach Boys, até aquela época, a vender meio milhão de cópias em menos de duas semanas.

A versão de Brian Wilson foi baseada na versão de 1958 do Kingston Trio, mas mudou a letra e alguns acordes. The Wrecking Crew fez a parte instrumental. É uma das mais conhecidas do grupo na sua fase do meio dos anos 1960s. Tem uma parte a capella, o que era muito incomum naquela época em música pop. A versão dos Beach Boys de Sloop John B. É o número 271 da lista da revsista Rolling Stone das 500 maiores canções de todos os tempos.

A gravação ocorreu por sugestão de Al Jardine. Brian estava no piano e Jardine quis mostrar a ele os acordes de Sloop John B. Brian disse que não gostava, mas Jardine não deisstiu. Tocou novamente, adicionando mais acordes, mais do que os três simples acordes, pois só assim Brian iria se interessar. E deu certo, no dia seguinte, Brian apareceu com um arranjo novo e já pronto.

No Pet Sounds, essa canção fecha o primeiro lado. Um disco romantico e introspectivo. É a única canção do disco que não foi escrita por Brian. Os vocais principais foram feitos por Brian Wilson e Mike Love. Backing vocal feito por Dennis Wilson, Al Jardine e Carl Wilson, que tambem tocou guitarra de 12 cordas. Entre os músicos que gravaram o instrumental, estavam Hal Blaine na bateria e Carol Kaye no baixo.

A letra:

We come on the sloop John B
My grandfather and me
Around Nassau town we did roam
Drinking all night
Got into a fight
Well I feel so broke up
I want to go home

So hoist up the John B's sail
See how the mainsail sets
Call for the Captain ashore
Let me go home, let me go home
I wanna go home, yeah yeah
Well I feel so broke up
I wanna go home

The first mate he got drunk
And broke in the Cap'n's trunk
The constable had to come and take him away
Sheriff John Stone
Why don't you leave me alone, yeah yeah
Well I feel so broke up I wanna go home

So hoist up the John B's sail
See how the mainsail sets
Call for the Captain ashore
Let me go home, let me go home
I wanna go home, let me go home
Why don't you let me go home
(Hoist up the John B's sail)
Hoist up the John B
I feel so broke up I wanna go home
Let me go home

The poor cook he caught the fits
And threw away all my grits
And then he took and he ate up all of my corn
Let me go home
Why don't they let me go home
This is the worst trip I've ever been on

So hoist up the John B's sail
See how the mainsail sets
Call for the Captain ashore
Let me go home, let me go home
I wanna go home, let me go home
Why don't you let me go home

A versão dos Beach Boys:


A versão de Al Jardine e Brian Wilson, em 2016:


A versão de Dwight Yoakam:

quarta-feira, 20 de julho de 2016

522 – The Beatles – For no one (1966)

Escrita por Paul mas creditada à Lennon/McCartney, foi gravada em 9, 16 e 19 de maio de 1966 e lançada em 5 de agosto de 1966 no disco Revolver. Trata-se de uma canção pop barroca, sobre o fim de um relacionamento. Foi uma das canções mais maduras de Paul até aquele momento. Ela tem uma corneta francesa que faz um solo magnifico, tocado por Alan Civil. John Lennon disse que é uma das favoritas dele de Paul.

Paul disse que escreveu For no one no banheiro de um resort de esqui nos Alpes Suíços, enquanto estava de férias com sua namorada, Jane Asher. Paul disse que foi feita após outra discussão com sua Jane. No final acaba dizendo: “A love that should have lasted years”. Ou seja, “um amor que poderia ter durado muitos anos”.

John Lennon e George Harrison não participaram da canção. Paul cantou, tocou baixo, piano e clavicord. Ringo tocou bateria, maracas e pandeiro. Alan Civil tocou a corneta francesa. Ala Civil era o melhor tocador de corneta de Londres. Na sessão, Paul fez Civil tocar uma nota que estava muito além da sua capacidade. Civil fez ali a melhor performance da sua vida. Disse que foi uma nota entre Si Bemol e Si. Muito dificil de afinar o instrumento pra se conseguir isso.

Foi regravada por Cilla Black, Chet Atkins, Liza Minnelli, Emmylou Harris, Caetano Veloso, Paul McCartney, Rickie Lee Jones, Rick Springfield, entre outros.

A letra:

Your day breaks, your mind aches
You find that all the words of kindness linger on
When she no longer needs you

She wakes up, she makes up
She takes her time and doesn't feel she has to hurry
She no longer needs you

And in her eyes you see nothing
No sign of love behind her tears
Cried for no one
A love that should have lasted years

You want her, you need her
And yet you don't believe her when she said her love is dead
You think she needs you

And in her eyes you see nothing
No sign of love behind her tears
Cried for no one
A love that should have lasted years

You stay home, she goes out
She says that long ago she knew someone but now he's gone
She doesn't need him

Your day breaks, your mind aches
There will be times when all the things she said will fill your head
You won't forget her

And in her eyes you see nothing
No sign of love behind her tears
Cried for no one
A love that should have lasted years

A versão de Paul McCartney:


A versão de Emmylou Harris:


A versão de Caetano Veloso:

segunda-feira, 18 de julho de 2016

521 – The Rolling Stones – Mother's little helper (1966)

Escrita por Mick Jagger e Keith Richards, foi gravada em Los Angeles, entre 3 e 8 de dezembro de 1965 e lançada em 1966 como música de abertura do disco Aftermath e também como compacto em junho de 1966, com Lady Jane no Lado B. Chegou ao número 8 dos charts americanos, número 9 na Alemanha e 14 no Canadá.

A letra fala sobre o popularidade repentina da Meprobamate, um tranqulizante usado pelas donas de casa e de fácil obtenção com os médicos de família. A frase de início diz: “What a drag it is getting old”. Algo como: que chato é ficar velho!!

Fala sobre o fardo de ser mãe naquele tempo. Eles dizem: “Kids are different today/I hear every mother say/Mother needs something today to calm her down/And though she's not really ill, there's a little yellow pill/She goes running for the shelter of a mother's little helper/And it helps her on her away, get's trough her busy day”. Ficaria algo como: “Crianças são diferentes nos dias de hoje/Eu escuto toda mãe dizer isso/Uma mãe precisa de alguma coisa agora que a deixe mais calma/E mesmo ela não estando de fato doente, existe uma pílulazinha amarela/Ela vai correndo pro abrigo da ajudantezinha da mamãe/Que a acalma e a ajuda durante o dia corrido”.

E continua em uma frase: “Doctor, please/Some more of these/Outside the door/She took four more”. “Doutor, por favor/Me dê mais desses/Atrás da porta/Ela tomou mais quatro”.

Com a experiencia deles com drogas, eles fazem um alerta: “And if you take more of those/You will get an overdose/No more running for the shelter of a mother's little helper/They just helped you on your way/Through you busy dying day”. Se você tomar mais disso/Você vai ter uma overdose/Não vai mais poder correr pro abrigo da ajudazinha da mama/Elas vão te ajudar somente a passar o corrido dia da sua morte”.

A canção tem um riff que se parece com uma cítara, mas na verdade é um slide tocado numa guitarra de 12 cordas. Mick Jagger cantou e tocou percussão. Keith Richards tocou violão, guitarra de 12 cordas com slide e fez backing vocals. Brian Jones tocou violão. Bill Wyman tocou baixo. Charlie Watts tocou bateria. Jack Nitzsche tocou “Niitsche-Phone”.

A letra:

What a drag it is getting old
"Kids are different today,"
I hear every mother say
Mother needs something today to calm her down
And though she's not really ill
There's a little yellow pill
She goes running for the shelter of a mother's little helper
And it helps her on her way, gets her through her busy day
"Things are different today,"
I hear every mother say
Cooking fresh food for a husband's just a drag
So she buys an instant cake and she burns her frozen steak
And goes running for the shelter of a mother's little helper
And two help her on her way, get her through her busy day
Doctor please, some more of these
Outside the door, she took four more
What a drag it is getting old
"Men just aren't the same today"
I hear every mother say
They just don't appreciate that you get tired
They're so hard to satisfy, You can tranquilize your mind
So go running for the shelter of a mother's little helper
And four help you through the night, help to minimize your plight
Doctor please, some more of these
Outside the door, she took four more
What a drag it is getting old
"Life's just much too hard today,"
I hear every mother say
The pursuit of happiness just seems a bore
And if you take more of those, you will get an overdose
No more running for the shelter of a mother's little helper
They just helped you on your way, through your busy dying day

A versão dos Rolling Stones:


A versão de Tesla:


A versão de Liz Phair:

quinta-feira, 14 de julho de 2016

520 – Bob Dylan – Rainy day woman #12 & 35 (1966)

Escrita por Bob Dylan, foi gravada em 10 de março de 1966 e lançada em abril de 1966 num compacto que tinha Pledging my time como Lado B. Também abriu seu disco Blonde on blonde. Chegou ao número 7 nos charts britânicos e número 2 nos charts americanos. Foi gravada em Nashville, nos estúdios da Columbia Records. Tem uma Brass Band fazendo som no background. O refrão se tornou controverso pois diz que “Everybody must get stoned”, ou seja, todo mundo precisa ficar doidão.

Foi regravada pelos Black Crowes, Tom Petty and The Heartbreakers, Lenny Kravitz, entre tantos outros artistas.

A letra:

Well, they'll stone ya when you're trying to be so good
They'll stone ya just a-like they said they would
They'll stone ya when you're tryin' to go home
Then they'll stone ya when you're there all alone
But I would not feel so all alone
Everybody must get stoned.

Well, they'll stone ya when you're walkin' 'long the street
They'll stone ya when you're tryin' to keep your seat
They'll stone ya when you're walkin' on the floor
They'll stone ya when you're walkin' to the door
But I would not feel so all alone
Everybody must get stoned.

They'll stone ya when you're at the breakfast table
They'll stone ya when you are young and able
They'll stone ya when you're tryin' to make a buck
They'll stone ya and then they'll say "good luck"
Tell ya what, I would not feel so all alone
Everybody must get stoned.

Well, They'll stone you and say that it's the end
Then they'll stone you and then they'll come back again
They'll stone you when you're riding in your car
They'll stone you when you're playing your guitar
Yes, but I would not feel so all alone
Everybody must get stoned.

Well, they'll stone you when you walk all alone
They'll stone you when you are walking home
They'll stone you and then say you are brave
They'll stone you when you are set down in your grave
But I would not feel so all alone
Everybody must get stoned.

A versão de Bob Dylan, somente o áudio:


A versão de Merry Clayton:


A versão de Dylan ao vivo em 1986:

quarta-feira, 13 de julho de 2016

519 – The Beatles – Here, there and everywhere (1966)

Escrita por Paul McCartney mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 14 de junho de 1966 e lançada no disco Revolver em 5 de agosto de 1966. Paul disse que foi uma das canções que ele escreveu que ele mais gosta. John Lennon também disso o mesmo (inclusive disse que era a melhor música do disco Revolver), assim como George Martin. A revista Mojo colocou-a como a quarta melhor canção de todos os tempos. A inspiração pra Paul veio da canção God only knows (Número 511 da nossa lista, publicada no blog mês passado), dos Beach Boys, no disco Pet Sounds. É também o n;umero 25 da lista das 500 maiores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone.

O Pet Sounds, por sua vez, havia sido inspirado no disco dos Beatles de 1965 chamado Rubber Soul, evidenciando o intercâmbio que as duas bandas estavam fazendo. Os vocais de Paul, John e George Harrison foram feitos pra imitar o som dos Beach Boys. A posição de Here, there and everywhere no disco Revolver fica depois de Love you to e antes de Yellow Submarine. É como se domesticasse o erotismo de Love you to pois vinha uma música de criança logo após.

Foi regravada por Emmylou Harris, George Benson, Petula Clark, Perry Como, John Denver, Celine Dion, Jose Feliciano, Jery Garcia, Bobbie Gentry, The Lettermen, Andy Williams, David Gilmour, entre outros tantos artistas.

Paul tocou baixo, fez os vocais principais, violões e estalou os dedos. John fez backing vocals e estalou os dedos. George Harrison tocou guitarra solo, fez backing vocals e estalou os dedos. Ringo tocou bateria e estalou os dedos.

A letra:

To lead a better life I need my love to be here...

Here, making each day of the year
Changing my life with the wave of her hand
Nobody can deny that there's something there

There, running my hands through her hair
Both of us thinking how good it can be
Someone is speaking but she doesn't know he's there

I want her everywhere and if she's beside me
I know I need never care
But to love her is to need her everywhere
Knowing that love is to share

Each one believing that love never dies
Watching her eyes and hoping I'm always there

I want her everywhere and if she's beside me
I know I need never care
But to love her is to need her everywhere
Knowing that love is to share

Each one believing that love never dies
Watching her eyes and hoping I'm always there

I will be there and everywhere
Here, there and everywhere

A versão de Paul McCartney ao vivo no Unplugged:


A versão de David Gilmour:


A versão de Emmylou Harris:

terça-feira, 12 de julho de 2016

518 – Simon and Garfunkel – The 59th street bridge song (Feelin' groovy) (1966)

Escrita por Paul Simon, foi gravada em 16 de agosto de 1966 e foi lançada no disco da dupla Simon and Garfunkel de 1966 chamado Parsley, Sage, Rosemary and Thyme.

The 59th street bridge é o nome coloquial dado à Queensboro Bridge, em New York City.

Foi regravada pelos The Seekers, Tori Amos, Grateful Dead, entre tantos outros artistas.

A letra:

Slow down, you move too fast.
You got to make the morning last.
Just kicking down the cobble stones.
Looking for fun and feelin' groovy.

Hello lamppost,
What cha knowing?
I've come to watch your flowers growing.
Ain't cha got no rhymes for me?
Doot-in' doo-doo,
Feelin' groovy.

Got no deeds to do,
No promises to keep.
I'm dappled and drowsy and ready to sleep.
Let the morning time drop all its petals on me.
Life, I love you,
All is groovy.

A versão de Simon and Garfunkel:


A versão dos Seekers:


A versão de Art Garfunkel com James e Kim Garfunkel:

2047 – ABBA – The winner takes it all (1980)

Escrita por Benny Andersson e Bjorn Ulvaeus, foi gravada em 1980 e lançada em 21 de julho de 1980, no compacto que tinha Elaine como La...