sábado, 3 de maio de 2014

296 – The Beatles – Not a second time (1963)


Escrita por John Lennon, embora creditada à Lennon/McCartney, foi gravada em 11 de setembro de 1963 e lançada em 22 de novembro de 1963, no album With The Beatles. John disse que estava tentando escerver uma canção noe stilo de Skomey Robinson. 
 
Na gravação John fez os vocais e tocou violão, Paul tocou baixo, Ringo bateria e George Martin tocou piano. Foi a primeira gravação dos Beatles em que George Harrison não participou. 

Os críticos disseeram que os vocais de John possuiam uma cadencia éolica. John disse muitos anos depois que não tinha a menor idéia sobre o que era isso. Que para ele isso soava como pássaros exóticos. Mas não verdade, Cadencia éolica é quando uma nota maior se resolve no acorde VI, que é o acorde tônico da nota menor relativa. O termo é derivado do fato que é modo éolico é enraizado no sexto passo de uma escala maior. 

O momento éolico ocorreu no fim da frase que começa em Lá menor “(Am) You hurt me then, you’re back again, No (Bm), no no (D7), not a second time (Em). Enquanto todos esperam que acorde D7, dominante de G, volte ao G, mas é substituído pelo acorde Em, dando suporte à uma nota E isolada, no tempo certo.

Outro momento interessante da canção é quando o piano tocado por George Martin não alterna entre G e Em, mas entre G e E, fazendo com que a presença do extra G# do piano (a terceira maior do acorde E) crie uma tensa aurea em comparação acorde natural G do acorde Em do violão. 

Foi regravada por R. Stevie Moore em 1978, por Robert Palmer em 1980, pelos Pretenders em 1990 e pelos Smithreens em 2007. 

A letra:

You know you made me cry,
I see no use in wondering why,
I cried for you.

And now, you've changed your mind,
I see no reason to change mine,
I cried, it's through, oh.
Oh, you're giving me the same old line,
I'm wondering why,
You hurt me then, you're back again,
No, no, no, not a second time.

You know you made me cry,
I see no use in wondering why,
I cried for you, yeah

And now, you've changed your mind,
I see no reason to change mine,
I cried, it's through, oh.

Oh, you're giving me the same old line,
I'm wondering why,
You hurt me then, you're back again,
No, no, no, not a second time.
Not a second time, not a second time, no no no, not a second time…

A versao original dos Beatles, de 1963:


A versao de Robert Palmer, de 1980:


A versao dos Pretenders, de 1990:

quinta-feira, 1 de maio de 2014

295 – Dusty Springfield – I only want to be with you (1963)

Escrita por Mike Hawker e Ivor Raymonde, foi gravada originalmente por Dusty Springfield e lançada em novembro de 1963, pela Phillips Records, em um compacto que tinha Once upon a time como Lado B. Foi o primeiro compacto solo lançado por Dusty Springfield.
 
Foi gravado por ela enquanto ainda era membro da grupo The Springfields. A canção foi lançada tres semanas após o último show dos Springfields. 

A gravaçào foi feita no Olympic Studios, na rua Carlton, em Londres. Chegou ao número 4 nos charts britanicos, número 12 nos Estados Unidos, Número 6 na Austrália e número 21 no Canadá. 

Nos Estados Unidos, Dusty Springfield foi a segunda artista da British Invasion, depois dos Beatles, a ter um hit entrando no Billboard 100. Ela entrou no número 77 na última semana de janeiro de 1964. Os Beatles tinham She loves you em 69 e I want to hold your hand no número 3, nessa mesma semana. 

Ivor Raymonde fez os arranjos e produziu a gravação. Dusty Springfield cantou essa música na primeira vez que apareceu na BBC, no programa Top of the Pops, em primeiro de janeiro de 1964. Essa versao dela foi relançada em 1988, coincidindo com o uso dela numa propaganda de refrigerantes e chegou ao número 83 dos charts britanicos na ocasiao. 

Foi regravada em 1976 pelos Bay City Rollers. A versao deles é a que mais teve sucesso comercial até hoje. Tanto nos Estados Unidos quanto no Reino Unido, tiveram a mesma posição da gravação de Dusty 12 anos antes, porem nos Estados Unidos ficaram cinco semanas a mais nos charts.

Em novembro de 1979, The Tourists fizeram uma regravação de I only want to be with you. Essa banda tinha Annue Lennox nos vocais. Foi o primeiro e maior hit dessa banda. 

Samantha Fox lançou uma versao em janeiro de 1989, e foi tambem um hit, chegando ao número 16 dos charts britanicos e número 31 nos Estados Unidos. 

Em 1987, o cantor Luis Miguel gravou uma versao em espanhol da música chamada Ahora te puedes marchar.  A letra em espanhol foi feita por Luiz Gomez Escolar. Teve muito sucesso, chegando ao topo dos charts Hot Latin Tracks por tres semanas em 1987, sendo a primeira vez que o cantor chegara ao topo desse chart. 

Naquele tempo, Luis Miguel tinha sido o cara mais jovem a chegar ao número do chart Hot Latin Track, com 17 anos, ironicamente tomando o lugar de Julio Iglesias no topo. 

Foi regravada pelos Les Surfs em frances, em 1964. Barbara Dickson e Nicolette Larson, ambas em 1982 tambem fizeram suas versoes. Em 1989, Elton John tocou-a ao vivo, depois da morte de Dusty Springfield em 2 de março de 1999. Elton comecou a cançao dizendo “Dusty, wherever you are, this one is for you, my love, with all my love”.  

A letra:

I don't know what it is that makes me love you so
I only know I never want to let you go
'Cause you've started something
Oh, can't you see?
That ever since we met
You've had a hold on me
It happens to be true
I only want to be with you

It doesn't matter where you go or what you do
I want to spend each moment of the day with you
Oh, look what has happened with just one kiss
I never knew that I could be in love like this
It's crazy but it's true
I only want to be with you

You stopped and smiled at me
And asked if I'd care to dance
I fell into your open arms
And I didn't stand a chance
Now listen honey
I just want to be beside you everywhere
As long as we're together, honey, I don't care
'Cause you've started something
Oh, can't you see?
That ever since we met
You've had a hold on me
No matter what you do
I only want to be with you

Oh, oh, you stopped and you smiled at me
And asked if I'd care to dance
I fell into your open arms
And I didn't stand a chance
Now hear me tell you
I just want to be beside you everywhere
As long as we're together, honey, I don't care
'Cause you've started something
Oh, can't you see?
That ever since we met
You've had a hold on me
No matter what you do
I only want to be with you
I said no matter, no matter what you do
I only want to be with you

A versao original de Dusty Springfield, de 1963:



A versao de Luiz Miguel, de 1987, em espanhol:



A  versao de Samantha Fox, de 1989:


segunda-feira, 14 de abril de 2014

294 – The Drifters – On Broadway (1963)




Escrita por Barry Mann, Cynthia Weil, Jerry Leiber e Mike Stoller, foi gravada pelos Drifters e lançada pela Atlantic Records, num compacto que tinha Let the music play como Lado B.  

Weil e Mann tinham escritório na Aldon Music, localizada no número 1650 da Broadway, em New York City e essa canção foi escrita por eles dois e foi originalmente gravada pelas Cookies e pelas Crystals. A canção era diferente. Tinha uma letra diferente, onde o protagonista ainda estava no caminho pra Broadway e canta “I got to get there soon, or I’ll just die”. 

Quando Leiber e Stoller ficaram sabendo que os Drifters tinham agendado tempo no estúdio pra gravar no dia seguinte e com pouco tempo, Mann e Weil mandaram On broadway pra Leiber e Stoller. Leiber e Stoller gostaram da música, mas acharam que faltava algo. Que algo estava errado. 

Os quatro então viraram a noite, que culminou na versão que os Drifters gravaram. Nessa nova letra, o sujeito já estava na Broadway e estava tendo dificuldades. A música também foi alterada, ficando mais bluesy. 

O famoso produtor Phil Spector tocou a guitarra solo na gravação dos Drifters. 

A versão dos Drifters chegou ao número 9 dos charts pop americanos. Foi regravada por muitos artistas, entre eles The Coasters, The Dave Clark Five, Bobby Darin, Tom Jones, Johnny Mathis, James Taylor, Frank Sinatra, George Benson e Neil Young. Jennifer Hudson e Katharine McPhee gravaram a canção pra série Smash. 

A letra:

They say the neon lights are bright on Broadway (on Broadway)
They say there's always magic in the air (on Broadway)
But when you're walkin' down that street
And you ain't had enough to eat
The glitter rubs right off and you're nowhere (on Broadway)

They say the girls are something else on Broadway (on Broadway)
But looking at them just gives me the blues (on Broadway)
'Cause how ya gonna make some time
When all you have is one thin dime?
And one thin dime won't even shine your shoes (on Broadway)

Ha! They say that I won't last too long on Broadway (on Broadway)
I'll catch a Greyhound bus for home, they all say (on Broadway)
But oh! They're dead wrong, I know they are
'Cause I can play this here guitar
And I won't quit till I'm a star on Broadway (on Broadway)

Oh, they're dead wrong, I know they are
'Cause I can play this here guitar
And I won't quit till I'm a star on Broadway (on Broadway)
On Broadway (on Broadway)
I'm gonna make it, yeah (on Broadway)
I'll be a big, big, big man (on Broadway)
I'll have my name in lights (on Broadway)
Everybody, everybody's gonna know me, yes (on Broadway)
All up and down Broadway (on Broadway)
Ohhhhh yeah! (on Broadway)

A versão original dos Drifters de 1963:


A versão de George Benson, de 1978:


A versão de Smash, com Katharine McPhee e Jennifer Hudson:

domingo, 13 de abril de 2014

293 – The Beatles – Devil in her heart (1963)




Escrita por Richard Drapkin, foi gravada originalmente em Detroit por The Donays, para Correctone Records e se chamava Devil in HIS heart. O próprio Richard Drapkin gravaria essa canção sob o nome de Ricky Dee. 

Mas a versão que temos aqui é a dos Beatles, gravada em 22 de novembro de 1963 e lançada no LP With The Beatles. O cantor foi George Harrison. Foi gravada em apenas três takes. 

George fez os vocais principais, com double track e tocou guitarra solo. Paul tocou baixo e fezbacking vocal. John tocou guitarra rítmica e fez backing vocal. Ringo tocou bateria e maracas. 

Quando a Mojo fez a regravação do With the Beatles em 2013, Devil in her heart foi regravada por Trevor Moss e Hannah-Lou. 

A letra:

She's got the devil in her heart
But her eyes they tantalize
She's gonna tear your heart apart
Oh her lips they really thrill me

I'll take my chances
For romance is
So important to me
She'll never hurt me
She won't desert me
She's an angel sent to me

She's got the devil in her heart
No, no, this I can't believe
She's gonna tear your heart apart
No, no nay will she deceive

I can't believe that she'll ever ever go
Not when she hugs and says she loves me so
She'll never hurt me
She won't desert me
Listen can't you see

She's got the devil in her heart
Oh, no, no, no, this I can't believe
She's gonna tear your heart apart
No no nay will she deceive

Don't take chances if your romance is
So important to you
She'll never hurt me
She won't desert me
She's an angel sent to me

She's got the devil in her heart
Oh, no, no, no, no this I can't believe
She's gonna tear your heart apart
No, no nay will she deceive

She's got the devil in her heart
No she's an angel sent to me
She's got the devil in her heart
No she's an angel sent to me 


A versão original dos Beatles, com George nos vocais:



A gravação das Doneys: 



A regravação da MOJO, com Trevor Moss e Hannah-Lou:

sábado, 12 de abril de 2014

292 – The Chiffons – One fine day (1963)


Escrita por Carole King e Gerry Goffin, foi gravada pelas Chiffons, produzida pelos Tokens e lançada em compacto simples em Maio de 1963 pela Laurie Records, tendo Why I am so shy? no Lado B. 
 
Carole King e Gerry Goffin foram inspirados pelo título da aria Un bel di vedremo, de ópera Madame Butterfly, de Puccini. Foi feita pra Little Eva, e foi feita até uma demo pelo casal, com Carole cantando e mesmo com um riff de piano feito por Carole, eles não conseguiram fazer um arranjo viável pra música e desistiram, passando a canção pros Tokens, que haviam produzido um hit número pras Chiffons chamado He’s so fine. Então pensaram que podiam repetir o feito. 

A voz de Carole King foi apagada do tape, mas o riff de piano que ela tocou ficou e Carole foi pra gravação onde as Chiffons colocaram as vozes. Entretanto, os Tokens radicalmente mudaram a demo para a versão das Chiffons. Gerry Goffin comentou depois que os Tokens realmente mereceram os créditos de produção, pois fizeram um trabalho bom e novo. 

One fine day com as Chiffons chegou ao número 5 dos charts pop americanos e número 6 nos charts de Ryhtm and blues. Chegou ao número 6 na Nova Zelandia, número 18 na França e número 29 no Reino Unido. 

One fine day com as Chiffons é o número 460 da lista da revista Rolling Stone das 500 maiores canções de todos os tempos. 

One fine day foi regravada por muitos artistas, incluindo a própria Carole King, The Carpenters, Cliff Richard, The Mindbenders, Julie Budd, entre outra dúzia de artistas. 

One fine day com as Chiffons apareceu na trilha sonora de uma dezena de filmes, começando com Fingers (1978), The Holywood Nights (1980), The flamingo kid (1984), Desperately seeking Susan (1985), A night in the life of Jimmy Reardon (1988), The joy luck club (1993), Riding in cars with boys (2001), The wedding date (2005), And when did you last see your father? (2007) e Flipped (2010). Também apareceu nos Simpsons, no episódio Bart the muderder. A versão de Julie Budd apareceu no filme The driver (1978).

A letra:

One fine day, you'll look at me
And you will know our love was, meant to be
One fine day, you're gonna want me for your girl

The arms I long for, will open wide
And you'll be proud to have me, right by your side
One fine day, you're gonna want me for your girl

Though I know you're the kind of boy
Who onlu wants to run around
I'll keep waiting, and, someday darling
You'll come to me when you want to settle down,
Oh!

One fine day, we'll meet once more
And then you'll want the love you threw away before
One fine day, you're gonna want me for your girl

[Baritone Sax Solo]
One fine day, you're gonna want me for your girl


A versão original das Chiffons:



As Chiffons muitos anos depois ao vivo:



Agora Carole King, a compositora, ao vivo:


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Escrita por George Harrison, foi gravada entre abril e outubro de 1978 e lançada no disco George Harrison, o oitavo disco dele, em 14 d...