segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

266 – The Beatles – Don’t bother me (1963)




Escrita por George Harrison, foi gravada em 11 e 12 de setembro de 1963 e lançada em 22 de novembro e 1963 no disco With The Beatles. Trata-se da primeira composição de George Harrison que apareceu em um disco dos Beatles. 

George escreveu Don’t bother me enquanto estava doente em um quarto de hotel em Bournemouth, Inglaterra, onde os Beatles estavam tocando alguns shows de verão em 1963. Ele considerou um exercício, pra ver se ele podia compor uma canção ou não. Depois ele diria que essa música mostrou a ele mesmo que se ele continuasse a escrever, um dia ele poderia então escrever alguma coisa boa. 

Antes dessa, Harrison já havia composto duas músicas. Uma chamada In spite of all the danger, numa parceria com Paul McCartney e Cry for a shadow, numa parceria com John Lennon. Ambas foram gravadas pelos Beatles mas nenhuma foi lançada oficialmente pela banda até 1995, no álbum Anthology 1. 

Don’t bother me é considerada por muitos e por ele mesmo, a sua primeira composição. George não teria outra canção escolhida até 1965, no álbum Help!, onde teve duas canções. A primeira foi I need you e a segunda foi You like me too much. Ele faria em 1964 uma canção chamada You know what to do, mas não foi lançada naquele tempo. 

O mau humor da letra, que dizia “So go away, leave me alone, don’t bother me”, não era usado pelos Beatles naquela época, mas se tornou uma característica de George Harrison. A canção tem um som carregado com seu vocal double tracked, guitarras reverbed, e uma bateria ativa. A percussão elaborada empresta à canção um ritmo latino acentuado pelas suas paradinhas. 

Logo após a gravação, George Harrison foi aos Estados Unidos, foi visitar a irmã dele em Benton, Illinois, se tornando assim o primeiro Beatle a pisar em solo americano. George Harrison cantou em double track e tocou guitarra solo. John tocou guitarra rítmica e pandeiros. Paul tocou baixo e claves. Ringo tocou bateria e Bongôs. 

Don’t bother me apareceu no filme A hard day’s night, durante a cena onde os Beatles dançam numa noite enquanto o avô de Paul McCartney joga em outro lugar. 

Gregory Phillips gravou Don’t bother me, se tornando a primeira pessoa a gravar um cover de Don’t bother me. Luis Alberto Spinetta gravou-a em 2002. Kamila Thompson gravou sua versão em 2011. 

A letra:

Since she's been gone I want no one to talk to me.
It's not the same but I'm to blame, it's plain to see.

So go away, leave me alone, don't bother me.

I can't believe that she would leave me on my own.
It's just not right when every night I'm all alone.

I've got no time for you right now, don't bother me.

I know I'll never be the same if I don't get her back again.
Because I know she'll always be the only girl for me.

But 'till she's here please don't come near, just stay away.
I'll let you know when she's come home. Until that day,

Don't come around, leave me alone, don't bother me.

I've got no time for you right now, don't bother me.

I know I'll never be the same if I don't get her back again.
Because I know she'll always be the only girl for me.

But 'till she's here please don't come near, just stay away.
I'll let you know when she's come home. Until that day,

Don't come around, leave me alone, don't bother me.
Don't bother me.
Don't bother me.
Don't bother me.
Don't bother me.


A versão original dos Beatles:



A versão de Gregory Phillips:



Luis Alberto Spinetta em 2002:

domingo, 26 de janeiro de 2014

0104 – Candy girl - The Four Seasons (1963)



Escrita por Larry Santos, foi lançada em junho de 1963 no compacto que tinha Marlena como Lado B. Foi o primeiro hit do grupo que não foi escrito por Bob Crewe ou Bob Gaudio. Chegou ao número 3 no Billboard Hot 100, assim como número 13 no Billboard R&B. Foi inclusive a última vez que o grupo marcou uma canção no Billboard R&B.


I've been a-searching
All this big wide world
Now finally I've found my
Candy girl, candy girl


I found me a girl (candy girl)
She sets my heart a-whirl
(Candy girl)


With hugging (hugging)
And kissing (kissing)
And loving (she's mine)
She's Mine (mine) mine
Woah oh, oh oh (candy girl)


We get along so well (candy girl)
I know just why I fell (candy girl)

She's thrilling (thrilling)
Oh, chilling (chilling)
Yes, she's so divine

(She's mine)
Mine (mine) mine
Woah oh, oh oh (candy girl)


When we're out together
Everyone knows the way we feel
We both seem to glow
With the glow of a love
And it's plain to see
(Our love is real)


I'm happy as can be (candy girl)
She vows eternally (candy girl)
To hold me (hold me)
And love me (love me)
Until the end of time

(She's mine)
Mine (mine) mine
Woah oh, oh oh (candy girl)


Candy girl, candy girl
Candy girl, candy girl
Candy girl, candy girl...


A versão original dos Four Seasons:



A orquestra de Bob Crewe, toca uma versão instrumental de Candy Girl:



A versão dos Jersey Boys, espetáculo da Broadway:

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

264 – The Beatles – A taste of honey (1963)




Escrita por Bobby Scott e Ric Marlow, foi gravada originalmente por Bobby Scott como instrumental da versão da Broadway de 1960 de uma peça inglesa de 1958 chamada A taste of honey, que se transformaria em filme de mesmo nome em 1961.  

A versão instrumental original, assim como a Herb Alpert em 1965, ambas ganharam 4 Grammies. Em 1962, Lenny Welch lançou uma versão com letra. Os Beatles gravaram uma versão em 1963, lançada no álbum Please Please me. 

Chet Atkins também gravou uma versão instrumental, entre outros artistas. 

Os Beatles tocaram muito em 1962, adaptando a versão de Lenny Welch, mudando um pouco a letra do refrão. Uma versão desse tempo foi lançada em 1977 no álbum Live at the star club in Hamburg, Germany, 1962.

Como existia uma versão instrumental muito popular na Inglaterra feita por Acker Bilk, a canção foi escolhida pra ser gravada no álbum de estreia dos Beatles, Please please me, com Paul McCartney nos vocais. O notável nessa música é que durante o middle eight, a voz de Paul é feita um double track, a primeira de muitas músicas que os Beatles fizeram isso. Tocaram A taste of honey sete vezes na BBC. 

Paul tocou baixo e fez os vocais principais. John tocou Guitarra rítmica e fez os backing vocals. George Harrison tocou guitarra solo e fez os backing vocals. Ringo tocou bateria. 

Barbra Streisend gravou uma versão em 1963. Sarah Vaughan também em 1963. Tony Bennett em 1964. Trini Lopez gravaria em 1963. Bobby Darin também gravou uma versão. The Hollies gravariam em 1966. Tom Jones em 1966. Andy Williams em 1966. 

A letra:

A taste of honey... tasting much sweeter than wine.

I dream of your first kiss, and then,
I feel upon my lips again,
A taste of honey... tasting much sweeter than wine.

I will return, yes I will return,
I'll come back for the honey and you.

Yours was the kiss that awoke my heart,
There lingers still, 'though we're far apart,
That taste of honey... tasting much sweeter than wine.

I will return, yes I will return,
I'll come back (he'll come back) for the honey (for the honey) and you.


A versão dos Beatles original:



A versão de Barbra Streisend:



A versão Tony Bennett:

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

263 – Dion DiMucci – Donna, the prima donna (1963)




Escrita por Dion DiMucci e Ernie Maresca, Donna the Prima Donna foi um dos ultimos hits de Dion antes da Invasao Britânica interromper seu sucesso nos charts. Chegou ao número 6 dos charts pop no final de 1963. 

Como outras canções de Dion, a canção é iniciada como a repetição Donna, Donna, the prima Donna e um vocal semi cantado de doo wop subindo e descendo até o começo do primeiro verso.

Para alguns, isso era como uma fórmula pras todas as canções de Dion, e apesar de existir uma certa verdade nessa afirmação, Donna the prima donna é ainda um hit importante, pois muito pensamento foi colocado nos arranjos, colocando alguma inovação em um terreno já repetido. 

A letra fala de Donna, uma mulher que o sujeito fica apaixonado mas que não é uma mulher que se queira viver. Donna é um arquétipo de mulher que os caras de New York City da época eram frustrados. O tipo de mulher que não queria nada com eles, mas que eles não paravam de se apaixonar. Na música, Dion diz que não tem a menor chance de ter um romance com Donna se não tiver dinheiro. É, a história se repete em vários lugares do mundo. 

A letra:

Donna, Donna the Prima Donna
Broke my heart.
We're apart.
Thinks she's smart.

I met a girl a month ago
I thought that she would love me so.
But in time I realized.
She had a pair of roving eyes.

I remember the nights we dated,
Always acting sophisticated,
Talking about high society,
Then she tried to make a fool out of me.

They call her Donna, Donna the Prima Donna
Broke my heart now.
Thinks she's smart now.
We're apart now.

Pretty little girl you're just having fun
You're running all around and breaking lover's hearts.
Pretty little girl, I don't stand a chance,
Without any money there goes our romance.

She always wears charms, diamonds, pearls galore,
She buys them at the 5 & 10 cents store.
She wants to be just like Zsa Zsa Gabor,
Even though she's the girl next door.

They call her Donna, Donna the Prima Donna.
Broke my heart.
Thinks she's smart.
We're apart.

Pretty little girl you're just having fun,
You're running all around, you're breaking lover's hearts.
Pretty little girl, I don't stand a chance,
Without any money there goes our romance.

She always wears charms, diamonds, pearls galore,
She buys them at the 5 & 10 cents store.
She wants to be just like Zsa Zsa Gabor,
Even though she's Donna next door.

Donna, Donna the Prima Donna


A gravação original de Dion:



Dion ao vivo muitos anos depois:



Dion cantando a versão italiana:

domingo, 5 de janeiro de 2014

262 – The Beatles – There’s a place (1963)

Escrita por John Lennon e Paul McCartney, foi gravada no famoso 11 de fevereiro de 1963 e lançada no primeiro disco dos Beatles, Please please me, em 22 de março de 1963. Foi também lançada como compacto nos Estados Unidos, em 2 de março de 1964, como sendo o Lado B do compacto que tinha Twist and Shout como Lado A. John e Paul cantam juntos os vocais principais e George Harrison fez os backing vocals. 

O titulo da música foi inspirado na música Somewhere, de Leonard Bernstein e Stephen Sondheim, de West Side Story, que tinha a frase There’s a place for us”. Paul tinha o disco da trilha sonora quando estavam escrevendo There’s a place e usaram essa frase pra dá o título da música. 

O “Place” em questao era a “Mente”, fazendo com o assunto da música fosse mais cerebral do que o beijando e abraçando do cancioneiro juvenil britânico da época, e também mais cerebral do que a surf music dos Estados Unidos daquela época. John disse que There’s a place foi uma tentativa dele de imitar a Motown, de imitar a música negra. “In my mind there’s no sorrow…”, tudo está na sua mente, ele disse. 

John e Paul cantaram juntos. Paul com o tom mais alto, John com o mais baixo. Paul disse que eles apenas cantaram e não tiveram que decidir qual tom eles estavam até depois quando foram escrever na partitura.

Foi comppsta da casa de Paul, na Forthlin Road e ficou sendo parte do repertório do grupo ao vivo em 1963. Possui uma introdução de gaita em sétima maior, que depois é reprisada na música, e as duas partes vocais em quintas, John baixo e Paul alto, se tornou uma das musicas dos Beatles consideradas “milestone”. Gravaram em 10 takes. 

John fez os vocais principais, tocou guitarra rítmica e gaita. Paul tocou baixo e fez os vocais principais. George Harrison tocou guitarra solo e fez os backin vocals. Ringo tocou bateria. 

Charly Garcia gravou uma versão ao vivo em 1995. 

A letra:

There is a place,
Where I can go,
When I feel low,
When I feel blue.
And it's my mind,
And there's no time when I'm alone.

I think of you,
And things you do,
Go 'round my head,
The things you said,
Like "I love only you."

In my mind there's no sorrow,
Don't you know that it's so.
There'll be no sad tomorrow,
Don't you know that it's so.

There is a place,
Where I can go,
When I feel low,
When I feel blue.
And it's my mind,
And there's no time when I'm alone.

There's a place...


A versão original dos Beatles:



A versão de Gabrielle Aplin pra BBC:



Charly Garcia vivo:

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