segunda-feira, 30 de julho de 2012

145 – Howlin’ Wolf – Spoonful (1960)


Esse clássico do blues foi escrita por Willie Dixon, foi lançada em 1960 por Howlin’ Wolf, num compacto que tinha Howlin’ for my darling como Lado B. A gravadora era a Chess Records, de Chicago, a mesma de Chuck Berry. Foi produzida pelos irmãos Chess e pelo próprio Willie Dixon. Consta somente de um acorde a canção toda.
 
A super banda Cream gravou uma versão de Spoonful ao vivo em 1968, em um show em San Francisco, Califórnia, assim como uma versão em estúdio em 1966, em Londres. A versão em estúdio saiu no álbum deles de estreia, o Fresh Cream. A versão ao vivo, que foi inclusa no álbum Wheels of Fire, tem quase 17 minutos, versão essa influenciada pelo rock californiano dos anos 1960s e seus solos duradouros.  

Também foi gravada por Etta James, Canned Heat, pelo próprio Willie Dixon e o Grateful Dead incluiu essa música no repertorio deles de 1981 ate 1994.

O Rock and Roll Hall of Fame listou Spoonful na versa de Howlin’ Wolf como sendo uma das 500 canções que deram forma ao rock and roll. Ela também está no número 219 do ranking da revista Rolling Stone das 500 maiores canções de todos os tempos. Em 2010, entrou no Blues Foundation Hall of Fame, na categoria “clássicos do blues”.

A letra:

It could be a
spoonful
of diamonds
Could be a spoonful of gold
Just a little spoon of your precious love
Satisfies my soul
Men lies about little
Some of them cries about little
Some of them dies about little
Everything fight about little spoonful
That spoon, that spoon, that spoonful
It could be a spoonful of coffee
Could be a spoonful of tea
But a little spoon of your precious love
Good enough for me
Men lies about that
Some of them dies about that
Some of them cries about that
But everything fight about that spoonful
That spoon, that spoon, that spoonful
It could be a spoonful of water
Saved from the deserts sand
But one spoon of them fortifies
Save you from another man
Men lies about that
Some of them cries about that
Some of them dies about that
Everybody fightin' about that spoonful
That spoon, that spoon, that spoonful

Howlin' Wolf com Spoonful original, de 1960, somente áudio:



Agora a versão do Cream, a super banda formada por Eric Clapton, Ginger Baker e Jack Bruce. Somente áudio: 


A versão do próprio autor, Willie Dixon, tambem somente áudio:

quinta-feira, 26 de julho de 2012

144 – The Ventures – Walk, don’t run (1960)

Escrita por Johnny Smith, foi inicialmente gravada por ele em 1954. A nossa escolha foi feita com a gravação de uma banda instrumental de Seattle, chamada The Ventures, que lançaram a versão deles como um rock de surf no outono de 1960, que logo se tornou em um hit. Na Inglaterra foi gravada por John Barry Seven. 

A versão dos Ventures dessa música foi a primeira musica considerada de “surf” a entrar nos charts pop americanos, chegando ao número 2, em Agosto de 1960.

Outros a gravarem a música foi Chet Atkins e The Shadows. A revista Rolling Stone elegeu essa música a número 82 da lista das 100 maiores músicas de guitarra de todos os tempos. 

The Ventures, em 196, com Walk, don't run:



O grandeChet Atkins tocando-a no violão,em 1991:



Agora a versão dos Shadows, nos anos 1980s:

domingo, 22 de julho de 2012

143 – Dion and The Belmonts – Where or when? (1960)

Trata-se de uma canção gravada inicialmente em 1937, no musical Babes in Arms, dos compositores Richard Rodgers e Lorenz Hart. O primeiro a gravar foi Ray Heatherton e Mitzi Green. No mesmo ano, Hal Kemp gravou uma versão mais popular. A canção apareceu no filme de mesmo nome dois anos depois.

Mas a versão que colocamos nessa lista é de 1960 é a de Dion and The Belmonts, que alcançou o número 3 dos charts pop em 1960.

Outros a gravarem foram os Letterman, Julie Andrews, The Beach Boys, Tony Bennett, Nat King Cole, Natalie Cole, Perry Cuomo, Ray Conniff, Sammy Davis Jr., Duke Ellington, Brian Ferry, Ella Fitzgerald, Stan Getz, Ella James, Diana Krall, Mario Lanza, Dean Martin, Johnny Mathis, George Michael, Kenny Rogers, Carly Simon, Frank Sinatra, Rod Stewart, Barbra Streisend, The Supremes, Andy Williams, entre outros.

A letra:

It seems we stood and talked like this before
We looked at each other in the same way then
But I can't remember where or when
The clothes you're wearing are the clothes you wore
The smile you are smiling you were smiling then
But I can't remember where or when
Some things that happen for the first time
Seem to be happening again
And so it seems that we have met before
And laughed before
And loved before
But who knows where or when

Dion and The Belmonts na gravação original de 1960, somente áudio:



Sinatra e alguns "amigos" bem fraquinhos, ao vivo:



Dean Martin:

sábado, 21 de julho de 2012

142 – The Everly Brothers – When will I be loved? (1960)


Esta canção é uma das únicas dos irmãos Everly escrita por um deles. Ela foi escrita por Phil Everly e alcançou o número 8 dos charts pop americanos no verão de 1960, numero 3 na Austrália e numero 4 nos charts ingleses. No compacto simples lançado pela Cadence Records, no Lado B, teve a versão dos Everly Brothers do clássico de 1956 de Gene Vincent, a famosa Be bop a lula. Música número 24 da nossa lista.

A cantora Linda Ronstadt lançou uma versão dessa canção que chegou ao número 2 dos charts pop americanos em 1975, perdendo apenas pro clássico Love will keep us together, de Captain and Tenille. Chegou ao número 1 no Canada e chegou também ao número 1 dos charts country americanos. Foi o primeiro número 1 dela nesse chart. O Lado B do compacto lançado com When will  be loved foi a canção de Buddy Holly It doesn’t matter anymore, de 1959, outro clássico presente também na nossa lista, como numero 114.

Manfred Mann gravou-a em 1966. Em 2009, John Fogerty gravou a canção em um dueto com Bruce Springsteen. John Denver e Dolly Parton também fizeram uma regravação da canção.

A letra:

I've been made blue, I've been lied to
When will I be loved?
I've been turned down, I've been pushed 'round
When will I be loved?
When I meet a new girl that I want for mine?
She always breaks my heart in two, it happens every time
I've been cheated, been mistreated
When will I be loved?

When I meet a new girl that I want for mine?
She always breaks my heart in two, it happens every time
I've been cheated, been mistreated
When will I be loved?

When will I be loved?
When will I be loved?

A versão dos irmaos Everly, de 1960, somente áudio:



A versào de Linda Ronstadt



John Fogerty com Bruce Springsteen, somente áudio:

terça-feira, 17 de julho de 2012

141 – Neil Sedaka – Stairway to heaven (1960)


Escrita por Neil Sedaka e Howard Greenfield, Stairway to Heaven estava no album Neil Sedaka Sings little devil and His Other Hits. Quando foi lançada em compacto simples pela RCA Victor, teve como lado B a música Forty winks away. 
 
Se tornou um hit pra Sedaka depois de Oh, Carol! e em 1960, repetiu a performance de Oh, Carol! chegando ao número 9 dos charts pop americanos.

A música não tem nada a ver com a Stairway to heaven do Led Zeppelin, que foi lancada em 1971 e foi escrita por Jimmy Page e Robert Plant. Apenas os nomes são similares.

A letra:

Climb up, way up high
Climb up, way up high
Climb up, way up high

Well a, well a, well a, heavenly angel
I want you for my girl
When I kissed your sweet, sweet lips
I knew that you were out of this world

I'll build a stairway to heaven
I'll climb to the highest star
I'll build a stairway to heaven
Cause heaven is where you are

Well a, well a, well a, over the rainbow
That's where I'm gonna climb
Way up high where the bluebirds fly
I'm gonna love you all the time

I'll build a stairway to heaven
I'll climb to the highest star
I'll build a stairway to heaven
Cause heaven is where you are

I'll build a stairway to heaven
I'll climb to the highest star
I'll build a stairway to heaven
Cause heaven is where you are

Well a, well a, well a, I gotta be going
Gonna leave the world behind
Every day in a heavenly way
You're gonna drive me outta my mind

I'll build a stairway to heaven
I'll climb to the highest star
I'll build a stairway to heaven
Cause heaven is where you are

I'll build a stairway to heaven
Cause heaven is where you are

Clim up, way up high
Clim up, way up high
Clim up, way up high...

A versão original de Sedaka, somente áudio:



Neil Sedaka ao vivo em 1980, no Chile:



Blue Diamonds com Stairway to heaven:

segunda-feira, 16 de julho de 2012

140 – The Everly Brothers – Let it be me (1960)


Escrita por Gilbert Bécaud, Mann Curtis e Pierre Delanoë, foi lançada pelos Everly Brothers em 1960, como sendo Lado A do compacto que tinha Since you broke my heart como Lado B. E claro, lançado pela Cadence Records.

Foi lançada primeiramente em 1955 sob o título de “Je t’appartiens”. A música foi feita por Bécaud, a letra em francês por Delanoë e a letra em inglês por Mann Curtis. Em inglês foi lançada em 1957 por Jill Corey na serie de TV Climax.

A versão de Corey, que teve uma orquestração feita por Jimmy Carroll foi lancada como um compacto simples e teve um sucesso moderado. O maior sucesso a canção atingiu na gravação de 1960, dos Everly Brothers. Essa versão chegou ao número 7 dos charts pop americanos.

Algumas regravações: Chet Atkins, The Lettermen, Andy Williams, e a versão de Betty Everett e Jerry Butler, de 1964, que chegou ao número 5 dos charts pop americanos e numero 1 dos charts de R&B.

Em 1965, foi a vez de Sonny e Cher. Nancy Sinatra gravou-a em 1966. Glen Campbell e Bobbie Gentry tiveram um Top 40 com essa canção, chegando a sucesso ainda maior nos charts country, atingindo o número 14. Tom Jones e Petula Clark gravaram-na em 1969.

Bob Dylan gravou-a em 1970, assim como Elvis Presley e Roberta Flack. Nina Simone gravou a sua versão em 1974. Willie Nelson gravou-a em 1982, chegando ao número 2 dos charts country e numero 1 no Canadá. Bruce Springsteen gravou-a ao vivo em 1988.  

Em 2009 foi a vez de Rod Stewart gravou essa música em dueto com Jennifer Hudson. Em 2010 foi a vez de Neil Diamond fazer a sua gravação dessa canção. Em 2011 foi lancada uma versão gravada por George Harrison, gravada antes de 2001, data da sua morte.

A letra:

I bless the day I found you
I want to stay around you
And so I beg you, let it be me

Don't take this heaven from one
If you must cling to someone
Now and forever, let it be me
Each time we meet love
I find complete love
Without your sweet love what would life be

So never leave me lonely
Tell me you love me only
And that you'll always let it be me

Each time we meet love
I find complete love
Without your sweet love what would life be

So never leave me lonely
Tell me you love me only
And that you'll always let it be me

The Everly Brothers ao vivo muitos anos depois:



A versão de Elvis, somente áudio:



A versão de George Harrison, somente áudio:

terça-feira, 10 de julho de 2012

139 – Johnny Burnette – You’re sixteen (1960)

Escrita por Robert B. Sherman e Richard M. Sherman, foi um sucesso pela primeira vez na voz de Johnny Burnette. Essa gravação teve como lado B no compacto simples a canção I beg your pardon, lancada pela Liberty Records. A versão de Burnette chegou ao número 8 dos charts americanos em dezembro de 1960 e numero 3 dos charts ingleses em 1961. A versão de Burnette apareceu no clássico filme de 1971 American Grafitti.

Também quem lançou uma versão de enorme sucesso foi o eterno Beatle Ringo Starr. No compacto de lançamento tinha Devil Woman como lado B. foi lançado em 3 de dezembro de 1973 nos Estados Unidos, pela EMI Records. Foi gravado em setembro de 1973. Chegou a ganhar um disco de ouro por esse compacto.

A versão de Ringo chegou ao número 1 dos charts americanos. Paul McCartney tocou kazoo na gravação e Harry Nilsson fez os backing vocals.

A letra:

You come on like a dream, peaches and cream
Lips like strawberry wine
You're sixteen, you're beautiful and you're mine

You're all ribbons and curls, ooh what a girl
Eyes that sparkle and shine
You're sixteen, you're beautiful and you're mine

You're my baby, you're my pet
We fell in love on the night we met
You touched my hand, my heart went pop
Ooh, when we kissed I could not stop

You walked out of my dreams and into my arms
Now you're my angel divine
You're sixteen, you're beautiful and you're mine

You're my baby, you're my pet
We fell in love on the night we met
You touched my hand, my heart went pop
Ooh, when we kissed I could not stop

You walked out of my dreams, and into my car
Now you're my angel divine
You're sixteen, you're beautiful, and you're mine


A gravação original de Burnette, somente áudio:



Agora a gravação de Ringo



Agora Johnny Burnette ao vivo:

terça-feira, 3 de julho de 2012

138 – Bobby Rydell – Volare (1960)


Originalmente, a canção foi escrita em italiano e gravada por Domenico Modugno e foi grande sucesso em 1958. Se chamava “Nel blu dipinto di blu”. A versão que escolhi é a de Bobby Rydell, de 1960, mas tivemos outros artistas de peso regravando-a, como Dean Martin, Barry white, David Bowie e Gipsy Kings, entre outros.

A versão de Bobby Rydell chegou ao numero 4 dos charts americanos no verão de 1960 e numero 22 dos charts ingleses. A versão de Rydell também foi usada no filme Vamp, de 1986.

Alem dos já citados, a canção foi gravada também por The McGuire Sisters, Connie Francis, Chet Atkins, Ella Fitzgerald, Petula Clark, Louis Armstrong, Rita Pavone, Cliff Richard, Dolores Duran, Frank Zappa, Laura Pausini, Luciano Pavarotti, Paul McCartney, Ray Conniff, Richard Clayderman, The Platters e Trini Lopez.

A letra:

Volare (whoa-oh, whoa)
Whoa, oh, oh, oh
(Whoa-oh, whoa-oh)
Cantare (yeah, yeah, whoa)
Whoa, oh, oh, oh
Let's fly way up to the clouds
Away from the madd'ning crowds
We can sing in the glow of a star that I know of
Where lovers enjoy peace of mind
Let us leave the confusion and all disillusion behind
Just like birds of a feather
A rainbow together we'll find

Volare, whoa, oh, oh, oh
Cantare, whoa, oh, oh, oh
No wonder my happy heart sings (yeah, yeah)
Your love has given me wings
(Volare) yeah, yeah, yeah
No wonder my happy heart sings
Your love has given me wings

Bobby Rydell muitos anos depois, ao vivo com Volare:



Gipsy Kings com Volare ao vivo em 1996:



Andrea Bocelli, cantando em italiano em 2011:

segunda-feira, 2 de julho de 2012

137 – Gary U.S. Bonds – New Orleans (1960)

New Orleans foi o primeiro hit da carreira de Gary U.S. Bonds. Inclusive foi nos discos promocionais dessa musica que vinham escritos os dizeres “Buy U.S. bonds”, tendo Gary Anderson, então com 19 anos, recebido o apelido de Gary U.S. Bonds.

New Orleans chegou ao numero 6 dos charts americanos em 17 de outubro de 1960. Foi escrita por Frank Guida e J, Royster, foi produzida por Frank Guida e gravada em Norfolk, Virginia.

A letra:

I said, a-hey-hey-hey-yeah
(I said a-hey-hey-hey-yeah)
I said, a-hey, a-hey-hey-yeah
(Said, a-hey, a-hey-hey-yeah)

Well, come on ev'rybody
Take a trip with me
Well, down the Mississippi
Down to New Orleans

They got the honeysuckle bloomin'
On the honeysuckle vine
And a-love is a-bloomin' there
All-a the time

You know ev'ry Southern Belle
Is a Mississippi Queen
Down the Mississippi
Down in New Orleans

I said, a-hey-hey-hey-yeah
(I said, hey-hey-hey-yeah)
I said, a-hey-a-hey-a-hey-yeah
(Said, a-hey-hey-hey-yeah)
Well, come on take a stroll
Down to Basin Street
Yeah, listen to the music
With the dixieland beat

A-where the magnolia blossoms
Fill the air
Yeah, an if you ain't been to heaven
Then you ain't been there

They got the French moss
Hangin' from a big oak tree
Down the Mississippi
Down in New Orleans

I said, a-hey-hey-hey-yeah
(Said, hey-hey-hey-yeah)
I said a-look out, child!
Yeah, yeah, yeah
(Said, look out child, yeah, yeah, yeah)

Well, come on ev'rybody
Take a trip with me
Well, down the Mississippi
Down to New Orleans

Well, the honeysuckle's bloomin'
On the honeysuckle vine
Yeah, and the love is a-bloomin' there
All the time

You know that ev'ry Southern Belle
Is a Mississippi Queen
Down the Mississippi
Down in New Orleans

Hey, hey!

Well, I says, a-hey-hey-a-hey-yeah
(Said, yeah-yeah-yeah-yeah)

I said, a-look out child!
Yeah, yeah, yeah

A gravação original de 1960 (somente áudio):



Gary U.S. Bonds com New Orleans em 1989:



Gary ao vivo em New York City:

2047 – ABBA – The winner takes it all (1980)

Escrita por Benny Andersson e Bjorn Ulvaeus, foi gravada em 1980 e lançada em 21 de julho de 1980, no compacto que tinha Elaine como La...