domingo, 29 de maio de 2011

84 – Dion and The Belmonts - I wonder why (1958)

Trata-se um doo-wop, escrita por Maxwell Anderson e Ricardo Weeks e gravada primeiramente por Dion and The Belmonts em 1958. A canção foi usada no filme A Bronx Tale, um dos melhores filmes sobre máfia de todos os tempos.

Ela também foi usada no episódio Piloto da melhor série de TV de todos os tempos, The Sopranos.

Nicholas Cage cantou I wonder Why no filme Peggy Sue Got Married.

A letra:

Dont' know why I love you like I do
Don't know why I do
Don't know why I love you
Don't know why I care
I just want your love to share
I wonder why
I love you like I do
Is it because I think you love me too
I wonder why
I love you like I do
Like I do
I told my friends
That we would never part
They often said
That you would break my heart
I wonder why they think that we will part
We will part
When you're with me
I'm sure you're always true
When I'm away
I wonder what you do
I wonder why I'm sure you're always true
Always true
Don't know why I do

Dion and The Belmonts ao vivo em 1958:



Dion ao vivo em 2004, em Atlantic City:



Agora o inicio de Bronx Tale, onde a música foi usada (ambiente italiano, de máfia, pois Dion tambem era de orgiem italiana):

terça-feira, 24 de maio de 2011

83 – Link Wray - Rumble (1958)

Rumble é a primeira música instrumental desta coleção. Foi gravada por Link Wray and His Ray Men e lançada em Abril de 1958, pela Cadence Records. Foi escrita por Link Wray e Milt Grant. Trata-se de rock instrumental muito reverenciada, pois usou técnicas que não eram exploradas de distorção e feedback.

A canção é a única canção que é unicamente instrumental que foi banida das rádios na época. É também a primeira canção a usar o “power chord”, o maior modus operandi do moderno tocador de guitarra de rock.

Numa apresentação ao vivo em Fredericksburg, na Virgínia, Link Wray apareceu com “Rumble”, que se chamava anteriormente de “oddball”. Foi um hit instantâneo e teve que ser repetida 4 vezes naquela noite.

Assim, pouco tempo depois, a canção chegou aos ouvidos do produtor Archie Bleyer, da Cadence Records, que odiou a canção de inicio, especialmente depois que Wray fez buracos nos auto-falantes dos amplificadores, pra fazer com que o som se parecesse mais com a versão ao vivo. No entanto, a enteada de Bleyer amou a música e ela foi lançada, apesar do protesto dele. Phil Everly, dos Everly Brothers escutou a música e sugeriu o título “Rumble”, pois ela tinha um som “rough” e que para ele, parecia mais uma briga de rua.

A música foi banida de muitas rádios pois rumble era uma gíria que significava uma briga de gangs e o pessoal pensava que a música iria glorificar a delinquência juvenil.

De toda maneira, a música se tornou um grande hit e não apenas nos Estados Unidos, onde se chegou ao número 16 nos charts, mas também na Inglaterra, onde tem sido citada sempre como influencia pros Kinks e pro The Who, entre outros, embora nunca tenha subido nos charts ingleses.

Bob Dylan já disse que se tratava da melhor música instrumental de todos os tempos. A canção pode ser ouvida nos filmes: The Warriors, Pulp Fiction, Independence Day, Blow, It might get loud, no primeiro episódio de Os Sopranos, entre outros.

A canção é uma instrumental 12-bar blues, tocada com uma combinação de 2 guitarras elétricas, um baixo e uma bateria.

A gravação original de Link Wray, de 1958, somente o áudio:



Link Wray ao vivo em 1978, na Alemanha:



Link Wray ao vivo em 1993, na França:

domingo, 15 de maio de 2011

82 – Lloyd Price – Stagger Lee (1958)

Originalmente, Stagger Lee foi lançada em 1923, pela Frank Westphal and His Regal Novelty Orchestra. Também foi regravada por Woody Guthrie em 1931 e 1944, por Lloyd Price em 1958, pelo Grateful Dead em 1978 e por Bob Dylan em 1995.

Trata-se de uma canção folk baseada no assassinato de William Billy Lyons por Stagger Lee Shelton. A versão de Lloyd Price, que é a que escolhemos pra nossa coleção, chegou ao numero 1 dos charts americanos em 1958 e é a numero 456 da lista das 500 melhores canções de todos os tempos da revista Rolling Stones.

Neil Diamond também gravou uma versão de Stagger Lee. Outros grandes que gravaram foram Fats Domino, Duke Ellington, Dr. John, Bill Haley and His Comets, Wilbert Harrison, The Isley Brothers, Wilson Pickett, Professor Longhair, Johnny Rivers e Pete Seeger.

A letra:

The night was clear and the moon was yellow
And the leaves came tumbling down
I was standing on the corner
When I heard my bulldog bark
He was barkin' at the two men
Who were gamblin' in the dark
It was Stagger Lee and Billy
Two men who gambled late
Stagger Lee threw seven
Billy swore that he threw eight
Stagger Lee told Billy
I can't let you go with that
You have won all my money
And my brand new stetson hat
Stagger Lee went home
And he got his forty-four
Said, I'm goin' to the barroom
Just to pay that debt I owe
Go Stagger Lee
Stagger Lee went to the barroom
And he stood across the barroom door
He said, nobody move
And he pulled his forty-four
Stagger Lee, cried Billy
Oh, please don't take my life
I've three little children
And a very sickly wife
Stagger Lee shot Billy
Oh, he shot that poor boy so bad
Till the bullet came through Billy
And it broke the bartender's glass

A gravação original de Lloyd Price, de 1958, somente o áudio:



Johnny Rivers, em 1965, no seu album Whisky a go go (somente o áudio):



The Isley Brothers ao vivo na TV:

sábado, 7 de maio de 2011

0010 – All I have to do is dream - The Everly Brothers (1958)

Compositor: Boudleaux Bryant

  • Foi gravada em 6 de março de 1958, na RCA em Nashville, Tenessee e lançada em abril de 1958. Tem Chet Atkins na guitarra.

  • Chegou ao número 1 no Billboard Hot 100, número 1 do Billboard R&B e número 1 do Billboard Country&Western. Foi também número 1 no Reino Unido. 

  • É a canção número 141 da lista da revista Rolling Stone 500 Greatest Songs of All Time.

  • É uma das 500 songs that shaped Rock and Roll, do Rock and Roll Hall of Fame. 

  • Recebeu um Grammy Hall of Fame Award em 2004. 

  • Aparece em uma cena memorável no filme Riding in cars with boys, com James Woods e Drew Barrymore.

  • Foi regravada por Richard Chamberlein, Bobbie Gentry com Glen Campbell, R.E.M., Cliff Richard, entre outros artistas.

Eis a letra:

Dream, dream, dream, dream
Dream, dream, dream, dream
When I want you in my arms
When I want you and all your charms
Whenever I want you, all I have to do is

Dream, dream, dream, dream
When I feel blue in the night
And I need you to hold me tight
Whenever I want you, all I have to do is dream

I can make you mine, taste your lips of wine
Anytime night or day
Only trouble is, gee whiz
I'm dreamin' my life away
I need you so that I could die
I love you so and that is why
Whenever I want you, all I have to do is
Dream, dream, dream, dream
Dream

I can make you mine, taste your lips of wine
Anytime night or day, Only trouble is, gee whiz
I'm dreamin' my life away
I need you so that I could die
I love you so and that is why
Whenever I want you, all I have to do is
Dream, dream, dream, dream
Dream, dream, dream, dream
Dream, dream, dream, dream

A versão de Pavel, Veronica e Alexey:



The Everly Brothers no concerto de reconciliação, nos anos 1980:



Agora o R.E.M, num videoclipe muito massa. Eles mudaram o All I have, por All I've got.

domingo, 1 de maio de 2011

80 – Bobby Darin – Splish Splash (1958)

Trata-se de outro clássico. Composta pelo próprio Bobby Darin e por Murray Kaufman, foi gravada em 10 de Abril de 1958 no Atlantic Studios em New York e lançada pela Atco Records em 19 de maio do mesmo ano num compacto simples que “Judy don’t be moody” no lado B.

A música surgiu a partir de uma aposta que Murray Kaufman, que era DJ e conhecido como Murray the K, que duvidou que Darin não teria capacidade de compor uma música que começasse com as palavras : “Splish splash, I was taking a bath”. Essa frase foi pedida justamente pela mãe de Kaufman.

A canção deu um boost enorme na carreira de Darin, pois chegou ao número 3 dos charts americanos. A letra faz menção a muitas outras músicas da época, como “Lollipop”, “Peggy Sue” e “Good golly miss molly”.

A canção foi regravada em 1979 por Barbra Streisend para o álbum Wet. Teve nova letra. A canção também aparece no filme Lover boy e no filme You’ve got a mail. Kevin Spacey canta a música no filme Beyond the sea, biográfica de Bobby Darin.

A letra:

Splish splish, I was takin' a bath
Long about a Saturday night
A rub-a-dub, just relaxin' in the tub
Thinkin' everything was alright
Well, I stepped out the tub, put my feet on the floor
I wrapped the towel around me and I
Opened the door, and then I
Splish, splash... I jumped back in the bath.
Well how was I to know there was a party going on?

They was a-splishin' and a'splashin'
Reelin' with the feelin', movin' and a'groovin'
Rockin' and a'rollin', yeah

Bing bang, I saw the whole gang
Dancin' on my living room rug, yeah!
Flip flop, they was donin' the bop
All the teens had the dancin'
But there was lollipop with a Peggy Sue
Good Golly, Miss Molly was-a even there, too!
A- well-a, splish splash, I forgot about the bath
I went and put my dancin' shoes on, yay...

I was a rollin' and a strollin', reelin' with the feelin',
Moving and a groovin', splishin' and a splashin', yeah!

Yes, I was a-splishin'' and a splashin'...
I was a-rollin' and a-strollin'...

Yeah, I was a-movin' and a-groovin'
We was a-reelin' with the feelin'
We was a-rollin' and a-strollin'
Movin' with the groovin' splish splash, yeah!

O original de Darin, somente o áudio:



Bobby Darin ao vivo no final dos 1950:



Bobby Darin na sua última apresentacao na TV:

2047 – ABBA – The winner takes it all (1980)

Escrita por Benny Andersson e Bjorn Ulvaeus, foi gravada em 1980 e lançada em 21 de julho de 1980, no compacto que tinha Elaine como La...