terça-feira, 23 de agosto de 2011

96 – Buddy Holly – I’m gonna love you too (1958)

Esta canção foi escrita por Joe B. Mauldin, Niki Sullivan e Norman Petty. Lançada em Janeiro de 1958, pela Coral Records, teve Norman Petty como produtor.

Mauldin e Sullivan eram membros dos Crickets, banda de Buddy e Petty era o manager de Buddy Holly e também o engenheiro de som. A canção nunca chegou ao top 10 da Billboard.

Paul McCartney colocou-a no menu cronológico do seu DVD intitulado The McCartney Years.

A letra:

You're gonna say you'll miss me
You're gonna say you'll kiss me
Yes, you're gonna say you'll love me
Cause I'm gonna love you too

I don't care what you told me
You're gonna say you'll hold me
Yes, you're gonna say you'll love me
Cause I'm gonna love you too

After all, another fella took you
But I still can't overlook you
I'm gonna do my best to hook you
After all is said & done

You're gonna say you'll miss me
You're gonna say you'll kiss me
Yes, you're gonna say you'll love me
Cause I'm gonna love you too

It's gonna happen someday
You're gonna see things my way
Yes, you're gonna say you'll love me
Cause I'm gonna love you too

You're gonna tell me sweet things
You're gonna make my heart sing
Yes, you're gonna hear those bells ring
Cause I'm gonna love you too

A gravação original, somente o áudio:



Agora é a versão de Blondie:



Paul McCartney, somente o áudio:

sábado, 13 de agosto de 2011

95 – Elvis Presley – One night (1958)

Canção escrita Dave Bartholomew, Pearl King e Anita Steiman. Lançada em 21 de Outubro de 1958 pela RCA, era o lado A do compacto simples que “I got stung” no lado B. Foi gravada em 23 de Fevereiro de 1957.

A gravação chegou ao número 1 na Grã-Bretanha e numero 4 nos Estados Unidos. Foi lançada primeiro por Smiley Lewis. Elvis e a gravadora não queriam gravar por causa da letra e então ele alterou a letra da forma que achava mais compatível a carreira dele.

A letra:

One night with you
Is what I'm now praying for
The things that we two could plan
Would make my dreams come true

Just call my name
And I'll be right by your side
I want your sweet helping hand
My loves too strong to hide

Always lived, very quiet life
I ain't never did no wrong
Now I know that life without you
Has been too lonely too long

One night with you
Is what I'm now praying for
The things that we two could plan
Would make my dreams come true

Always lived, very quiet life
I ain't never did no wrong
Now I know that life without you
Has been too lonely too long

One night with you
Is what I'm now praying for
The things that we two could plan
Would make my dreams come true

A gravação original, somente o áudio:



Elvis ao vivo cantando One night no comeback special em 1968:



Elvis ao vivo em 1970:

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

94 – Buddy Holly – It’s so easy (1958)

Canção escrita por Buddy Holly e Norman Petty e gravada no Petty Studios emClovis, Novo México, em Agosto de 1958. Petty era o produtor e manager de Holly.

Foi uma das últimas músicas que Holly gravou com os Crickets. Nos últimos meses da vida dele, ele se mudou pra New York City e começou a gravar com técnicas mais elaboradas de produção, incluindo cordas.

Buddy Holly ficou conhecido por seus riffs de guitarras inovadores, mas ele não tocou a guitarra solo nessa música. Um guitarrista de estúdio chamado Tommy Allsop foi quem tocou. Allsop também tocou na banda de Holly na última turnê que este fez.

Linda Ronstadt teve um hit com essa música em 1977 e sua versão chegou ao número 5 dos charts americanos.

Em 28 de Outubro de 1957, Buddy Holly fez um programa de TV onde cantou em forma de playback essa canção e uma outra canção chamada “Heartbeat”, no show de tv “American Bandstand”. Foi a última apresentação de Holly em TV ao nível nacional antes da sua morte.

Paul McCartney regravou essa canção em 2011 pro disco tributo à Buddy Holly chamado “Rave On Buddy Holly”.

A letra:

“It`s so easy to fall in love.
It`s so easy to fall in love.
People tell me love`s for fools.
So, here I go, breaking all the rules.
It seems so easy,
oh so doggone easy,
it seems so easy.
Where you`re concerned, my heart has learned.
It`s so easy to fall in love.
It`s so easy to fall in love.
Look into your heart and see,
what your love book has set apart for me.
It seems so easy,
oh so doggone easy,
it seems so easy.
Where you`re concerned, my heart has learned.
It`s so easy to fall in love.
It`s so easy to fall in love."

Buddy Holly and The Crickets na gravação original, somente áudio:



Agora o grande John Forgety, ao vivo:



Buddy Holly naquele playback:

domingo, 7 de agosto de 2011

93 – Bobby Freeman – Do you wanna dance? (1958)

Trata-se de uma canção escrita por Bobby Freeman e gravada por ele em 1958. Possui também uma versão conhecida gravada pelos Beach Boys em 1965 e uma versão gravada por Bette Midler em 1972. Os Ramones também fizeram uma versão da música.

A versão dos Beach Boys foi lançada em 15 de Fevereiro de 1965 e gravada no dia 11 de Janeiro do mesmo ano, pela Capitol Records e teve Brian Wilson como produtor.

Chegou ao numero 12 dos charts americanos e foi a canção dos Beach Boys que tinha Dennis Wilson nos vocais que melhor rankeou nos charts. Alem dos Beach Boys e alguns músicos extras, Leon Russell toca órgão na gravação.

A versão de Bette Midler foi lançada em 1972 no álbum Te Divine Miss M. Ela diminuiu a velocidade e tornou-a uma balada. A versão dela chegou ao número 17 dos charts americanos já no começo de 1973.

Eddie Cochran também gravou a canção pouco tempo antes de morrer. Cliff Richard também gravou a canção em 1962 e chegou ao número 1 na Holanda e Austrália. Em 1964 foi a vez de Del Shannon. The Mamas and The Papas e Johnny Rivers gravaram-na em 1966.

John Lennon gravou-a no seu álbum Rock’n’roll de 1975. Os Ramones gravaram-na em 1977 no álbum Rocket to Rússia.

Nos anos 1980, Bruce Springsteen e Neil Young costumavam toca-la nos shows.

A letra:

Well, do ya wanna dance and-a hold my hand,
Tell me I'm your lover man?
Oh, baby, do ya wanna dance?

Well, do ya wanna dance and-a make romance,
Squeeze me all through the night?
Oh, baby, do you wanna dance?

Well, do you wanna dance under the moonlight,
Squeeze me all through the night?
Oh, baby, do you wanna dance?

Hey!

Well, do ya wanna dance and-a hold my hand,
Squeeze me and say I'm your man?
Oh, baby, do you wanna dance?

Well, do you wanna dance under the moonlight,
Squeeze and kiss me all through the night?
Oh, baby, do you wanna dance?

Well, do ya wanna dance and-a make romance,
Kiss and squeeze, umm, yes.
Do you....wanna dance?

Well, do ya wanna dance and-a hold my hand,
Squeeze, and tell me I'm your lover man?
Oh, baby, do you wanna dance?

Well, do ya wanna dance under the moonlight,
Squeeze and hug me all through the night?
Oh, baby, do you wanna dance?

Well, do-ya, do-ya, do-ya, do-ya, wanna dance?
Do-ya, do-ya, do-ya, do-ya, wanna dance?
Do-ya, do-ya, do-ya, do-ya, wanna dance?

O original de Bobby Freeman, de 1958, somente o áudio:



The Beach Boys ao vivo em 1965:



Agora The Mamas and The Papas, somente o áudio:

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

92 – Ritchie Valens – Oh, Donna! (1958)

Donna foi composta por Ritchie Valens e gravada e lançada em 1958 pela Del-Fi Records. Foi o lado A do compacto simples que tinha La Bamba como lado B. Chegou ao numero 2 dos charts americanos em 1959, se tornando a musica que atingiu o maior ponto nos charts na carreira de Valens.

Foi escrita em homenagem à namorada de High School dele, Donna Ludwig. Este compacto simples foi apenas um dos três lançados quando Ritchie Valens ainda estava vivo.

A cancao foi usada pra um comercial de televisão pra Visa. No comercial, um jovem rapaz estava tatuando a frase “I love Donna” no braço e sua namorada, Donna, assistia. No meio da sessão de tatuagem, o tatuador pede mais dinheiro, dizendo que só termina a tatuagem se o rapaz fizer um pagamento adicional.

O rapaz não tinha dinheiro e a tatuagem termina com a frase dizendo “I love Don”, e a namorada fica furiosa. O comercial queria dizer que se o rapaz tivesse um cartão Visa, isso não aconteceria e ele continuaria a ter uma namorada alegre. E a música então se torna “Oh, Don”, e o cara responde “Muito engraçado”. E sai andando.

A letra:

Oh, Donna, Oh, Donna
Oh, Donna, Oh, Donna
I had a girl
Donna was her name
Since she left me
I've never been the same
'Cause I love my girl
Donna, where can you be
Where can you be
Now that you're gone
I'm left all alone
All by myself
To wander and roam
'Cause I love my girl
Donna, where can you be
Where can you be
Well, darlin
Now that you're gone
I don't know what I'll do
All the time
And all my love for yo-ou-ou
I had a girl
Donna was her name
Since she left me
I've never been the same
'Cause I love my girl
Donna, where can you be
Where can you be
Oh, Donna, Oh, Donna
Oh, Donna, Oh, Donna

Gravação original de Ritchie Valens, somente o áudio:



Agora Chris Montez, ao vivo, em 2003, no México:



Lou Diamond Phillips no filme La Bamba, sobre a vida de Ritchie Valens:

quinta-feira, 21 de julho de 2011

0111 – Carol - Chuck Berry (1958)

Escrita por Chuck Berry, foi gravada em 12 de junho de 1958, no Chess Studio, em Chicago. Foi lançada em agosto de 1958 com Hey Pedro como Lado B. Chegou ao número 18 no Billboard Hot100 e número 9 no Billboard R&B. Foi regravada pelos Rolling Stones pro disco de estréia deles, em 1964. Os Beatles também lançaram sua versão ao vivo, no disco Live at the BBC, em 1994. Muitos outros artistas também fizeram uma regravação dessa canção.


Oh Carol, don't let him steal your heart away
I'm gonna learn to dance

If it takes me all night and day

Climb into my machine so we can cruise on out
I know a swingin' little joint

Where we can jump and shout
It's not too far back off the highway

Not so long a ride
You park your car out in the open

You can walk inside

A little cutie takes your hat and

You can thank her, ma'am
Every time you make the scene

You find the joint is jammed


Oh Carol, don't let him steal your heart away
I'm gonna learn to dance

If it takes me all night and day


And if you want to hear some music

Like the boys are playin'
Hold tight, pat your foot

Don't let 'em carry it away
Don't let the heat overcome

You when they play so loud
Oh, don't the music intrigue you

When they get a crowd


You can't dance, I know you wish you could
I got my eyes on you baby,

'cause you dance so good


Oh Carol, don't let him steal your heart away
I'm gonna learn to dance

If it takes me all night and day


Don't let him steal your heart away
I've got to learn to dance

If it takes you all night and day

Oh Carol


Chuck Berry ao vivo em 1972 em Londres:



Chuck Berry e Keith Richards em ensaio com Carol:



The Rolling Stones tocando Carol ao vivo em 1969 no Madison Square Garden:

terça-feira, 12 de julho de 2011

90 – The Champs – Tequila (1958)

Tequila é uma música instrumental (segunda dessa seleção) de rock gravada pela banda The Champs. A letra da música é apenas a palavra Tequila repetida 3 vezes durante a música. Altamente reverenciada na cultura americana, ela chegou ao número 1 dos charts americanos.

Foi gravada em 23 de Dezembro de 1957 e lançada em 15 de Janeiro de 1958. Escrita por Daniel Flores, foi lançada pelo selo Challenge.

O Flores Trio estava fazendo uma Jam e Daniel Flores falou “Tequila”. Flores foi quem tocou o sax na música também. Dave Burgess estava na guitarra, Cliff Hill no baixo, Dany Flores no sax e teclado, Gene Alden na bateria e Buddy Bruce na guitarra solo. Huelyn Duvall ainda fez os backing vocals.

Tequila foi o lado B do compacto que tinha Train to nowhere, também composta por Flores, no lado A. Foi um DJ de Cleveland que começou a tocar o lado B e a música estourou. A banda então mudou o nome pra The Champs. O nome de Flores nos créditos era Chuck Rio, por causa de problemas contratuais.

A canção tem a mesma estrutura e som de Dearest Darling, de Bo Diddley, também de 1958.

The Ventures também tocou a música, assim como Os Paralamas do Sucesso no seu álbum acústico MTV.

A gravação original dos The Champs, de 1958, somente o áudio:



The Champs ao vivo na California, na década de 00:



Agora os The Ventures tocando Tequila:

terça-feira, 5 de julho de 2011

89 – Eddie Cochran – C’mon everybody (1958)

C’mon everybody foi composta por Eddie Cochran e Jerry Capehart e gravada por Eddie em 10 de Outubro de 1958 e lançada pela Liberty Records no mesmo mês no lado B. Foi produzida por Eddie Cochran. Eddie Cochran gravou a voz, guitarra, e o overdub de guitarra e bateria. E também teve o famoso Earl Palmer nas baterias.

A canção chegou ao número 6 na Grã-Bretanha em 1959 e em 1988 a canção foi relançada e chegou ao número 14 no mesmo país. Chegou ao número 35 nos Estados Unidos e ocupa o lugar número 403 da lista da revista Rolling Stone das 500 melhores canções de todos os tempos.

Quando Cochran gravou os vocais, ele também criou uma outra versão pra música, onde em vez de “c’mon everybody” ele diz “let’s get together”. Essa versão foi lançada num álbum de compilação em 1970.

Led Zepellin e Cliff Richards também fizeram versões da música. A Versão do Led foi gravada em 9 de Janeiro de 1970 e produzida por Jimmy Page.

A canção também foi usada pela Levi Strauss pra promover o jeans 501 em 1988. O comercial conta a história de como a compositora Sharon Sheeley atraiu Eddie Cochran usando o jeans. A canção foi relançada como um single promocional no mesmo ano.

A letra:

Ah well, c'mon everybody and let's get together tonight
I got some money in my jeans and I'm really gonna spend it right
Well I've been a-doin' my homework all week long
And now the house is empty and the folks are gone
Ooo C'mon everybody

Ah well my baby's number one but I'm gonna dance with three or four
And the house'll be a-shakin' from my bare feet slappin' on the floor
Well, when you hear that music you can't sit still
If your brother won't rock then your sister will
Ooo C'mon everybody

Well we'll really have a party but we gotta put a guard outside
If my folks come a-home I'm afraid they're gonna have my hide
They'll be no more movies for a week or two
No more runnin' round with the usual crew
Who cares C'mon everybody

C'mon everybody
C'mon everybody

C'mon everybody com Eddie Cochran ao vivo em 1958:



Led Zeppelin ao vivo no Royal Albert Hall, em Londres, em 1970:



Bryan Adams ao vivo tocando C'mon everybody:

terça-feira, 28 de junho de 2011

88 – Elvis Presley - Don't (1958)

Don’t é mais um dos clássicos românticos de Elvis Presley. Escrita pela dupla campeã Jerry Lieber e Mike Stoller em 1957, foi gravada em 6 de Setembro de 1957 e lançada em 7 de Janeiro de 1958 num compacto simples com “I beg of you” no lado B. Steve Sholes foi o produtor.

Don’t foi o décimo primeiro numero 1 de Elvis nos Estados Unidos.

Uma versão cover que ficou muito boa, alguns achando até melhor do que a original, foi a versão de David Gilmour. Eu particularmente gosto muito da versão de Gilmour.

A letra:

Don’t, don’t, that’s what you say
Each time that I hold you this way,
When I feel like this and I want to kiss you,
Baby, don’t say don’t.

Don’t, don’t,leave my embrace
For here in my arms is your place
When the night grows cold and I want to hold you,
Baby, don’t say don’t. Baby don't say don't.

If you think that this is just a game
I'm playing
If you think that I don’t mean
Ev’ry word I’m saying
Don’t, don’t
Don’t feel that way
I’m your love and yours I will stay

This you can believe
I will never leave you
Heaven knows I won’t
Baby, don’t say don’t

A versão original de Elvis, lançada em 1958, somente o áudio:



Agora David Gilmour com o ex-Rolling Stone Bill Wyman, no tributo a Elvis:



Gilmour de novo, agora em 2001, no tributo aos compositores Lieber e Stoller:

segunda-feira, 20 de junho de 2011

87 – Ritchie Valens - La bamba (1958)

La Bamba é uma música folk Mexicana, originada no estado de Veracruz. Ficou mais conhecida no mundo com a adaptação de Ritchie Valens, que se transformou num top40 nos Estados Unidos e uma das canções mais conhecidas do começo do rock and roll.

A versão de Valens é a número 345 das 500 melhores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone e uma das poucas músicas da lista que não são cantadas em inglês.

A música foi regravada por vários artistas, entre os Los Lobos, cuja versão chegou ao número 1 nos Estados Unidos e Grã-Bretanha em 1987. O vídeo da versão dos Los Lobos ganhou o MTV vídeo music awards 1988 como o melhor vídeo dentro de um filme, dirigido por Sherman Halsey.

La bamba é um clássico exemplo do estilo musical conhecido como Son Jorocho, que se originou no estado de Veracruz e combina elementos musicais espanhóis e indígenas. A la bamba que o compositor diz que se necessita um poco de gracia, significa uma ação do verbo bambolear, que pode ser traduzido para requebrar ou algo do tipo.

Em Veracruz, é uma dança de casamento, onde o noivo e a noiva dançam os passos característicos. E a parte que diz “Yo no soy marinero, soy capitan”, que quer dizer eu não sou marinheiro, sou capitão, se refere a Veracruz, que é um local marítimo.

A versão de Ritchie Valens é um rock and roll e foi gravada e lançada em 1958. Elez fez uma mistura da canção tradicional com o rock and roll e grande parte disso foi graças ao lendário baterista Earl Palmer e o guitarrista Carol Kaye e que deu pra eles três um lugar na historia do rock. Valens foi eleito pro rock and roll hall of fame em 2001.

Valens não falava espanhol e aprendeu apenas como falar as palavras que uma tia havia lhe dado.

A canção também foi gravada põe Harry Belafonte em 1956 no Carnegie Hall. Também foi regravada por Bobby Darin, Trini Lopez, Dusty Springfield, Wycleaf Jean e Johnny Rivers.

A letra:

Para bailar la bamba,
Para bailar la bamba,
Se necesita una poca de gracia.
Una poca de gracia para mi para ti.
Arriba y arriba
Y arriba y arriba, por ti sere,
Por ti sere.
Por ti sere.

Yo no soy marinero
Yo no soy marinero, soy capitan
Soy capitan, soy capitan

Bamba, bamba, bamba, bamba
Bamba, bamba
Bamba

Para bailar la bamba,
Para bailar la bamba,
Se necesita una poca de gracia.
Una poca de gracia para mi para ti.
Arriba, arriba.

Para bailar la bamba,
Para bailar la bamba,
Se necesita una poca de gracia.
Una poca de gracia para mi para ti.
Arriba y arriba
Y arriba y arriba, por ti sere,
Por ti sere.
Por ti sere.

Bamba, bamba, bamba, bamba
Bamba, bamba
Bamba, bamba

La Bamba original, com Ritchie Valens, de 1958, somente o áudio:



La Bamba com os Gipsy Kings, ao vivo, em 1996:



Lou Diamond Phillips, dublando a versao dos Los Lobos no filme La Bamba, sobre a vida de Ritchie Valens:

segunda-feira, 13 de junho de 2011

86 – Buddy Holly - Rave on (1958)

Rave on é uma música gravada por Buddy Holly no Bell Sound Studio, em New York City. Escrita por Sonny West, Bill Tighman e Norman Petty, foi lançada como single em abril de 1958 e teve Take your time no lado B. Norman Petty foi o produtor.

Antes de Buddy Holly ela foi gravada por Sonny West e lançada em Fevereiro de 1958. Mas a gravação de Buddy foi um dos seus últimos hits antes de sua morte. A gravação de Buddy é a número 154 da lista das 500 maiores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone.

Quem também gravou uma versão foi Bruce Springsteen, com a E Street Band. 

John Mellencamp também gravou uma versão, que entrou na trilha sonora do filme Cocktail, com Tom Cruise, em 1988.

A letra:

A we-a-e-a-ell
The little things you say and do
Make me want to-oo be with you-a-hoo
Rave on, it's a crazy feelin' and
I know it's got me reelin'
When you say, I love you, rave on

The way you dance a-and hold me tight
The way you kiss and say goodni-hi-hight
Rave on, it's a crazy feelin' and-a
I know it's got me reelin'
When you say, I love you, rave on

A-well rave on, a-it's a crazy feelin' and
I know, it's got me reelin'
I'm so glad, that you're revealin'
Your love for me
Rave on, rave on and tell me
Tell me, not to be lonely
Tell me, you love me only
Rave on to me

A-well rave on, a-it's a crazy feelin' and
I know, it's got me reelin'
I'm so glad, that you're revealin'
Your love for me
Rave on, rave on and tell me
Tell me, not to be lonely
Tell me, you love me only
Rave on to me

Rave on com Buddy Holly original, somente o audio:



John Mellemcamp, na trilha sonora do filme Cocktal, tambem somente o audio:



rave on com John Lennon, somente ao violao e somente o audio:

quinta-feira, 9 de junho de 2011

85 – Chuck Berry - Sweet little sixteen (1958)

Trata-se de um clássico escrito e gravada por Chuck Berry e lançado em Janeiro de 1958 pela Chess Records, tendo os lendários irmãos Leonard e Phil Chess como produtores. Teve “Reelin’ and Rockin’” no lado B do compacto simples.

A gravação chegou ao número 2 dos charts americanos, o que foi a segunda melhor posição conseguida por Berry nos charts, só perdendo pra “My ding-a-ling” de 1972. É também a canção número 272 da lista das 500 maiores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone.

Eddie Cochran tocou a música ao vivo em 1960 e essa versão ao vivo foi lançada no álbum On the air, depois da sua morte. Joe Brown também fez uma versão e lançou no seu álbum de 1962 chamado Pictures of you.

A musica Surfin’ USA dos Beach Boys tem virtualmente a mesma melodia, só que na versão dos Beach Boys eles mudaram a letra, e passaram a falar de surf. Depois de um processo judicial por parte de Berry, a canção é assinada como sendo de Chuck Berry e de Brian Wilson.

Entre 1963 e 1965 os Beatles tocaram a canção na rádio BBC e que pode ser escutada no álbum Live at BBC. John Lennon gravou a canção novamente no seu álbum rock’n’roll, de 1975.

A versão do The Animals está no álbum Animalisms, de 1966.

Jerry Lee Lewis gravou a canção num dueto com Ringo Starr para o seu álbum Last man standing, de 2006.

A letra:

They're really rockin Boston
In Pittsburgh, P. A.
Deep in the heart of Texas
And 'round the Frisco Bay
All over St. Louis
Way down in New Orleans
All the Cats wanna dance with
Sweet Little Sixteen

Sweet Little Sixteen
She's just got to have
About half a million
Framed autographs
Her wallet's filled with pictures
She gets 'em one by one
She gets so excited
Watch her look at her run

Oh mommy mommy
Please may I go
It's such a sight to see
Somebody steal the show
Oh daddy daddy
I beg of you
Whisper to mommy
It's all right with you

Cause they'll be rockin on bandstand
In Philadelphia P.A.
Deep in the heart of Texas
And 'round the Frisco Bay
All over St. Louis
Way Down in New Orleans
All the Cats wanna dance with
Sweet Little Sixteen

Sweet Little Sixteen
She's got the grown up blues
Tight dress and lipstick
She's sportin' high heal shoes
Oh, but tomorrow morning
She'll have to chang her trend
And be sweet sixteen
And back in class again

Cause they'll be rockin on bandstand
In Philadelphia P.A.
Deep in the heart of Texas And 'round the Frisco Bay
All over St. Louis Way Down in New Orleans
All the Cats wanna dance with
Sweet Little Sixteen

Chuck Berry ao vivo com Keith Richards:



Chuck Berry ao vivo em Londres em 1972:



Os Beatles ao vivo na BBC, com vocal de John Lennon (Somente áudio):

domingo, 29 de maio de 2011

84 – Dion and The Belmonts - I wonder why (1958)

Trata-se um doo-wop, escrita por Maxwell Anderson e Ricardo Weeks e gravada primeiramente por Dion and The Belmonts em 1958. A canção foi usada no filme A Bronx Tale, um dos melhores filmes sobre máfia de todos os tempos.

Ela também foi usada no episódio Piloto da melhor série de TV de todos os tempos, The Sopranos.

Nicholas Cage cantou I wonder Why no filme Peggy Sue Got Married.

A letra:

Dont' know why I love you like I do
Don't know why I do
Don't know why I love you
Don't know why I care
I just want your love to share
I wonder why
I love you like I do
Is it because I think you love me too
I wonder why
I love you like I do
Like I do
I told my friends
That we would never part
They often said
That you would break my heart
I wonder why they think that we will part
We will part
When you're with me
I'm sure you're always true
When I'm away
I wonder what you do
I wonder why I'm sure you're always true
Always true
Don't know why I do

Dion and The Belmonts ao vivo em 1958:



Dion ao vivo em 2004, em Atlantic City:



Agora o inicio de Bronx Tale, onde a música foi usada (ambiente italiano, de máfia, pois Dion tambem era de orgiem italiana):

terça-feira, 24 de maio de 2011

83 – Link Wray - Rumble (1958)

Rumble é a primeira música instrumental desta coleção. Foi gravada por Link Wray and His Ray Men e lançada em Abril de 1958, pela Cadence Records. Foi escrita por Link Wray e Milt Grant. Trata-se de rock instrumental muito reverenciada, pois usou técnicas que não eram exploradas de distorção e feedback.

A canção é a única canção que é unicamente instrumental que foi banida das rádios na época. É também a primeira canção a usar o “power chord”, o maior modus operandi do moderno tocador de guitarra de rock.

Numa apresentação ao vivo em Fredericksburg, na Virgínia, Link Wray apareceu com “Rumble”, que se chamava anteriormente de “oddball”. Foi um hit instantâneo e teve que ser repetida 4 vezes naquela noite.

Assim, pouco tempo depois, a canção chegou aos ouvidos do produtor Archie Bleyer, da Cadence Records, que odiou a canção de inicio, especialmente depois que Wray fez buracos nos auto-falantes dos amplificadores, pra fazer com que o som se parecesse mais com a versão ao vivo. No entanto, a enteada de Bleyer amou a música e ela foi lançada, apesar do protesto dele. Phil Everly, dos Everly Brothers escutou a música e sugeriu o título “Rumble”, pois ela tinha um som “rough” e que para ele, parecia mais uma briga de rua.

A música foi banida de muitas rádios pois rumble era uma gíria que significava uma briga de gangs e o pessoal pensava que a música iria glorificar a delinquência juvenil.

De toda maneira, a música se tornou um grande hit e não apenas nos Estados Unidos, onde se chegou ao número 16 nos charts, mas também na Inglaterra, onde tem sido citada sempre como influencia pros Kinks e pro The Who, entre outros, embora nunca tenha subido nos charts ingleses.

Bob Dylan já disse que se tratava da melhor música instrumental de todos os tempos. A canção pode ser ouvida nos filmes: The Warriors, Pulp Fiction, Independence Day, Blow, It might get loud, no primeiro episódio de Os Sopranos, entre outros.

A canção é uma instrumental 12-bar blues, tocada com uma combinação de 2 guitarras elétricas, um baixo e uma bateria.

A gravação original de Link Wray, de 1958, somente o áudio:



Link Wray ao vivo em 1978, na Alemanha:



Link Wray ao vivo em 1993, na França:

domingo, 15 de maio de 2011

82 – Lloyd Price – Stagger Lee (1958)

Originalmente, Stagger Lee foi lançada em 1923, pela Frank Westphal and His Regal Novelty Orchestra. Também foi regravada por Woody Guthrie em 1931 e 1944, por Lloyd Price em 1958, pelo Grateful Dead em 1978 e por Bob Dylan em 1995.

Trata-se de uma canção folk baseada no assassinato de William Billy Lyons por Stagger Lee Shelton. A versão de Lloyd Price, que é a que escolhemos pra nossa coleção, chegou ao numero 1 dos charts americanos em 1958 e é a numero 456 da lista das 500 melhores canções de todos os tempos da revista Rolling Stones.

Neil Diamond também gravou uma versão de Stagger Lee. Outros grandes que gravaram foram Fats Domino, Duke Ellington, Dr. John, Bill Haley and His Comets, Wilbert Harrison, The Isley Brothers, Wilson Pickett, Professor Longhair, Johnny Rivers e Pete Seeger.

A letra:

The night was clear and the moon was yellow
And the leaves came tumbling down
I was standing on the corner
When I heard my bulldog bark
He was barkin' at the two men
Who were gamblin' in the dark
It was Stagger Lee and Billy
Two men who gambled late
Stagger Lee threw seven
Billy swore that he threw eight
Stagger Lee told Billy
I can't let you go with that
You have won all my money
And my brand new stetson hat
Stagger Lee went home
And he got his forty-four
Said, I'm goin' to the barroom
Just to pay that debt I owe
Go Stagger Lee
Stagger Lee went to the barroom
And he stood across the barroom door
He said, nobody move
And he pulled his forty-four
Stagger Lee, cried Billy
Oh, please don't take my life
I've three little children
And a very sickly wife
Stagger Lee shot Billy
Oh, he shot that poor boy so bad
Till the bullet came through Billy
And it broke the bartender's glass

A gravação original de Lloyd Price, de 1958, somente o áudio:



Johnny Rivers, em 1965, no seu album Whisky a go go (somente o áudio):



The Isley Brothers ao vivo na TV:

1944 – Pink Floyd – Another brick in the wall (Part 3) (1979)

  Escrita por Roger Waters, foi gravada entre abril e novembro de 1979 no disco The Wall, o décimo primeiro da banda, em 30 de novembro de 1...