sábado, 29 de agosto de 2015

409 – The Rolling Stones – Play with fire (1965)

Escrita por Nanker Phelge, foi gravada em janeiro e fevereiro de 1965 e lançada em 26 de fevereiro de 1965 no Reino Unido e em 13 de março de 1965 nos Estados Unidos em um compacto que tinha The last time como Lado B.

Nanker Phelge é um pseudonimo usado pelos Stones pra dizerem que a banda toda compôs a música, mas só aparecem Mick Jagger e Keith Richards na gravação. Foi gravada tarde de uma noite de janeiro de 1965 em Lkos Angeles, com Phil Spector nos estúdios da RCA. Richards tocou violão e Jagger cantou e tocou pandeiro. Phil Spector tocou o baixo e Jack Nitzsche tocou tantan e órgão harpsichord. Os Stones foram pra Australia tocar no dia seguinte.

A letra fala de um relacionamento do cantor com uma garota da alta sociedade, e avisa a ela que não brinque com ele, pois ela cacabará se queimando. Uma música lenta e suave pra passar uma mensagem de ameaça.

Em 1995, Jagger disse que a gravação de Play with fire ficou com um som incrível. Que você pode ouvir tudo direito. De fato, ficou uma gravação muito bonita. Nao foi muito bem nos charts, chegou somente ao número 96 dos charts pop americanos.

A letra:

Well, you've got your diamonds and you've got your pretty clothes
And the chauffeur drives your car
You let everybody know
But don't play with me, cause you're playing with fire

Your mother she's an heiress, owns a block in Saint John's Wood
And your father'd be there with her
If he only could
But don't play with me, cause you're playing with fire

Your old man took her diamond's and tiaras by the score
Now she gets her kicks in Stepney
Not in Knightsbridge anymore
So don't play with me, cause you're playing with fire

Now you've got some diamonds and you will have some others
But you'd better watch your step, girl
Or start living with your mother
So don't play with me, cause you're playing with fire
So don't play with me, cause you're playing with fire

Stone em 1965:


Stones ao vivo com Play with fire em Montreal, em 1989:


A versão de Michelle Branch:

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

408 – Bob Dylan – It's all over now, baby blue (1965)

Escrita por Bob Dylan, foi gravada em 15 de janeiro de 1965, nos estúdios da Columbia Records, em New York City. Foi lançada em 22 de março de 1965 no disco Bringing it all back home. Na gravação só tem Dylan com seu violão e gaita e William E. Lee com seu baixo. Nada mais.

A letra é pesadamente influenciada pela poesia simbolista. Foi regravada por Joan Baez, Bryan Ferry, Van Morrison, Them, The Byrds, The Animals, Link Wray, Judy Collins, Joni Mitchell, Mariane Faithfull, Grateful Dead, entre outros.

Foi gravada por Dylan no mesmo dia que ele gravou Mr. Tambourine man, Gates of Eden e It's alright, Ma (I'm only bleeding). Frases como Take what you have gathered from coincidence se refere a filosofia I Ching, onde a coincidencia significa mais do que a sorte.

Dylan disse que estava com essa música na cabeça fazia um tempo, antes de gravar e quando ele começou a escrever, ele lembrou da música Baby blue, de Gene Vincent. Dylan disse que essa era uma de suas favoritas quando fazia high school.


Foi feita uma versão em português por Caetano Veloso e Péricles Cavalcante, gravada por Gal Costa e depois muitos anos regravada pelos Engenheiros do Hawaii.


A letra:


You must leave now, take what you need, you think will last
But whatever you wish to keep, you better grab it fast
Yonder stands your orphan with his gun
Crying like a fire in the sun
Look out the saints are comin' through
And it's all over now, Baby Blue.

The highway is for gamblers, better use your sense
Take what you have gathered from coincidence
The empty handed painter from your streets
Is drawing crazy patterns on your sheets
This sky, too, is folding under you
And it's all over now, Baby Blue.

All your seasick sailors, they are rowing home
Your empty handed armies, are all going home
Your lover who just walked out the door
Has taken all his blankets from the floor
The carpet, too, is moving under you
And it's all over now, Baby Blue.

Leave your stepping stones behind, something calls for you
Forget the dead you've left, they will not follow you
The vagabond who's rapping at your door
Is standing in the clothes that you once wore
Strike another match, go start a new
And it's all over now, Baby Blue. 


A versão de Joan Baez de It's all over now, baby blue:



A versão do Them (Van Morrison): 



A versão dos Byrds:



Humberto Gessinger em 1999 com Negro Amor, versão brasileira de It's all over now, baby blue:

 

terça-feira, 25 de agosto de 2015

407 – The Beatles – Day Tripper (1965)

Rara contribuição de John e Paul escrevendo juntos, embora a maioria da letra e da música seja de John, com Paul dando somente o acabamento. Foi gravada em 16 de outubro de 1965 nos Estúdios da EMI em Londres. Foi lançada em 3 de Dezembro de 1965 no Reino Unido e em 6 de Dezembro de 1965 nos Estados Unidos. Em ambos os casos em um compacto que tinha We can work it out como Lado A. Ou seja, fizeram dois Lados As.

Todas as duas canções foram gravadas no intervalo das sessões pro álbum Rubber Soul. Chegou ao número 1 no Reino Unido e número 5 nos Estados Unidos.

Na pressão de fazer um compacto pro Natal, assim elas foram compostas. John disse que o riff de day Tripper foi inspirada em Watch your step, de Bobby Parker. John disse que era sobre as pessoas que fazem viagens de dia, em ferryboats ou algo do tipo. Mas que a canção era algo do tipo um hippie no final de semana. Ele disse que definitivamente a canção era dele, incluindo o riff, a guitarra, tudo e não de Paul.

Paul confirmou que era uma música de John e pouco contribuiu, mas disse que era uma canção sobre drogas e essa canção era pra quem não entrava de cabeça, apenas usava um pouco. A frase She's a big teaser, originalmente era She's a prick teaser. Traduzam. Paul disse que Day Tripper e Drive my car eram canções divertidas, com piadas nelas.

No mesmo dia após gravarem Day Tripper, os Beatles gravaram os intrumentos de If I needed someone.

John cantou o refrão, fez backing vocals nos versos , tocou guitarra solo e tocou guitarra ritmica. Paul cantou os versos, fez backing vocals no refrão e tocou baixo. George Harrison fez backing vocals no refrão e guitarra solo (riff). Ringo tocou bateria e pandeiro.

A letra:

Got a good reason for taking the easy way out
Got a good reason for taking the easy way out now
She was a day tripper, a one way ticket yeah
It took me so long to find out, and I found out

She's a big teaser, she took me half the way there
She's a big teaser, she took me half the way there now
She was a day tripper, a one way ticket yeah
It took me so long to find out, and I found out

Tried to please her, she only played one night stands
Tried to please her, she only played one night stands now
She was a day tripper, a Sunday driver yeah
It took me so long to find out, and I found out

Day tripper
Day tripper yeah
Day tripper
Day tripper yeah
Day tripper

The Beatles com Day Tripper:


Paul McCartney com Day Tripper:


Jimi Hendrix com Day Tripper:

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

406 – The Rolling Stones – Get off of my cloud (1965)

Escrita por Mick Jagger e Keith Richards, foi gravada nos dias 6 e 7 de setembro de 1965, nos estúdios da RCA, em Hollywood, California. Foi lançada em 25 de setembro de 1965 nos Estados Unidos, em um compacto que tinha I'm free no Lado B. Foi lançada em 22 de outubro de 1965 no Reino Unido em um compacto que tinha The singer not the song como Lado B.

Foi o compacto que foi lançado logo após o estrondoso sucesso de Satisfaction. Foi número 1 no Reino Unido, Estados Unidos e Alemanha e chegou ao número 2 na Austrália e Irlanda.

Os Stones disseram que essa música é uma reação a repentina enorme popularidade que ganharam e fala da aversão que sentem às expectativas das pessoas com relação a eles depois do enorme sucesso de Satisfaction. Richards disse que é uma reação contra as pessoas que batiam na porta deles pedindo uma continuação do sucesso de Satisfaction. Keith Richards não gostou da gravação. Ele disse que gostou do refrão, mas não do som. Estavam em Los Angeles e precisavam de um compacto e fizeram nas pressas. Ele disse que queria fazer algo mais lento, mas acabaram deixando-a rápida. Ele disse que foi uma das piores produções de Andrew Loog Oldham.

Mick Jagger disse que a melodia é de Keith e a letra dele. É uma música tipo pare de me chatear. Ele disse que era uma canção sobre alienação pós adolescente. O mundo adulto era muito cheio de regras no começo dos anos 60s e ele estava saindo dele. Os Estados Unidos eram pior ainda. Mick disse que acahava uma socidade muito restritiva em pensamento e comportamento e vestimenta.

Mick Jagger, que na música morava no décimo nono andar de um prédio, disse que o vizinho reclamou do barulho de madrugada e ele então resolveu ir dar uma volta no centro da cidade. Lá, não tinha nada acontecendo e ele resolveu se deitar no carro e dormir por lá. Acordou de manhão com uma multa no carro.

A canção foi construída em cima de uma variação do riff de Louie Louie. A introdução tem a bateria de Charlie Watts e as guitarras conjuntas de Brian Jones e Keith Richards. Mick fez os vocais, Keith tocou guitarra ritmica e fez os backing vocals. Brian Jones tocou guitarra de 12 cordas ritmica, guitarra solo e piano elétrico. Bull Wyman tocou baixo e fez os backing vocals. E charlie Watts tocou a bateria.

A letra:

I live in an apartment on the ninety-ninth floor of my block
And I sit at home looking out the window
Imagining the world has stopped
Then in flies a guy who's all dressed up like a Union Jack
And says, I've won five pounds if I have his kind of detergent pack
I said, Hey! You! Get off of my cloud
Hey! You! Get off of my cloud
Hey! You! Get off of my cloud
Don't hang around 'cause two's a crowd
On my cloud, baby

The telephone is ringing
I say, "Hi, it's me. Who is it there on the line?"
A voice says, "Hi, hello, how are you?"
Well, I guess I'm doin' fine
He says, "It's three a.m., there's too much noise
Don't you people ever wanna go to bed?
Just 'cause you feel so good, do you have
To drive me out of my head?"
I said, Hey! You! Get off of my cloud
Hey! You! Get off of my cloud
Hey! You! Get off of my cloud
Don't hang around 'cause two's a crowd
On my cloud baby

I was sick and tired, fed up with this
And decided to take a drive downtown
It was so very quiet and peaceful
There was nobody, not a soul around
I laid myself out, I was so tired and I started to dream
In the morning the parking tickets were just like
A flag stuck on my window screen
I said, Hey! You! Get off of my cloud
Hey! You! Get off of my cloud
Hey! You! Get off of my cloud
Don't hang around 'cause two's a crowd
On my cloud
Hey! You! Get off of my cloud
Hey! You! Get off of my cloud
Hey! You! Get off of my cloud
Don't hang around, baby, two's a crowd 

A versão original dos Stones, de 1965:


The Rolling Stones ao vivo em 2006 com Get off of my cloud:


Sheryl Crow:


 

sábado, 22 de agosto de 2015

405 – Bob Dylan – Positively 4th street (1965)

Escrita por Bob Dylan, foi gravada em 29 de julho de 1965 e lançada em 7 de setembro de 1965 em um compacto que tinha From a Buick 6 no Lado B. Chegou ao número 1 no Canadá, número 7 nos charts pop americanos e número 8 no Reino Unido. É a canção de número 206 das 500 maiores cançõe de todos os tempos da revista Rolling Stone. Foi lançada entre os discos Highway 61 Revisited e Blonde on Blonde e foi o compacto que veio depois do hit gigante Like a Rolling Stone. Nao foi inclusa nos LPs. O título da música não aparece na letra.

Robert Gregg tocou a bateria, Harvey Brooks tocou baixo, Paul Griffin piano, Al Kooper órgão e Mike Bloomfield guitarra. Al Kooper que tocava guitarra, virou o tocador oficial de Dylan depois de emplacar o órgão de Like a Rolling Stone.

A letra de Positively 4th Street é amarga e direta. Tendo em vista que Like a Rolling Stone tambem é assim, ele devia estar muito irado com alguma pessoa nessa época.

A 4th Street fica localizada no coração de Manhattan, no Greenwich Village, onde Dylan vivia. Era uma área central da música folk no começo dos anos 1960s.

Alguns críticos acreditam que Dylan escreveu pro pessoal do Greenwich Village que começou a criticá-lo quando ele começou a usar guitarra, em detrimento do violão.

Foi regravada pelos Byrds em 1970 e Johnny Rivers em 1968, que foi a preferida de Dylan. Também foi regravada por Jerry Garcia, Charly Garcia, Simply Red, Bryan Ferry, Steve Wynn, entre outros.

A letra:

You got a lotta nerve
To say you are my friend
When I was down you just stood there grinning
You got a lotta nerve
To say you gotta helping hand to lend
You just want to be on the side that's winning

You say I let you down
You know it's not like that
If you're so hurt why then don't you show it
You say you've lost your faith
But that's not where it's at
You have no faith to lose and you know it

I know the reason
that you talk behind my back
I used to be among the crowd you're in with
Do you take me for such a fool
To think I'd make contact
With the on who tries to hide what it don't know to begin with

You see me on the street
You always act surprised
You say how are you good luck but you don't mean it
When you know as well as me
You'd rather see me paralyzed
Why don't you just come out once and scream it

No I do not feel that good
when I see the heartbreaks you embrace
If I was a master thief perhaps I'd rob them
And though I know your dissatisfied
With your position and your place
Don't you understand it's not my problem

I wish that for just one time
You could stand inside my shoes
And for just that one moment I could be you
Yes I wish that for just one time
You could stand inside my shoes
You'd know what a drag it is to see you

A versão maravilhosa de Johnny Rivers:


A versão dos Byrds:



A versão de Bryan Ferry:


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

404 – The Beatles – Help! (1965)

Escrita por John Lennon, mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 13 de abril de 1965, nos estúdios EMI em Londres, o famoso Abbey Road. Foi lançada em 19 de julho de 1965 nos Estados Unidos e em 23 de julho de 1965 no Reino Unido, ambos em um compacto que tinha I'm down como Lado B. Foi número 1 nos Estados Unidos e Reino Unido por três semanas. John Lennon disse em 1980 que era um grito subconsciente por ajuda, uma vez que a coisa toda dos Beatles era muito além da compreensão humana.

Lennon disse que quando escreveu Help!, estava gordo e depressivo e gritou por ajuda. Ele disse que foi a primeira concha protetora que ele criou em torno das suas emoções durante o crescimento dos Beatles e que é um importante ponto de melhora do seu estilo de compor. Em 1970, Lennon disse que era uma de suas favoritas dos tempos dos Beatles, mas que achava que ela deveria ter sido gravada em um tempo mais devagar.

Ele disse ainda que Help! e Strawberry Fields Forever eram suas duas mais honestas canções do tempo dos Beatles e que não tinham sido escritas apenas pra vender.

Help! foi a quarta de seis canções consecutivas dos Beatles a serem numero 1 nos Estados Unidos. A sequencia foi essa: I feel fine, Eight days a week, Ticket to ride, Help!, Yesterday e We can work it out.

A gravação original teve John fazendo os vocais principais e tocando violão de 12 cordas, ritmico. Paul tocando baixao e fazendo os backing vocals. George Harrison tocando guitarra solo e fazendo os backing vocals e Ringo tocando bateria e pandeiro.

Tocaram Help! ao vivo pela primeira vez em primeiro de agosto de 1965 no Blackpool Night Out. Depois, no dia 14 de agosto de 1965 no Ed Sullivan Show. Dia 15 de agosto tocaram no Shea Stadium e em 29 de Agosto de 1965 tocaram no Hollywood Bowl.

Em fevereiro de 1985, Help! se tornou a primeira música dos Beatles licenciada pra um comercial de TV dos Estados Unidos. A divisão Lincoln-Mercury da Ford pagou 100 mil dólares pelos direitos da canção, mas não pela gravação original dos Beatles. Ela foi recriada com a ajuda de George Martin.

Além de número 1 nos Estados Unidos e Reino Unido, foi também número 5 na Áustria, número 1 no Canadá, número 2 na Alemanha, Número 1 na Irlanda, Holanda, Noruega, Austrália, Nova Zelãndia, Hong Kong e Suécia.

Foi regravada pelo Deep Purple em 1968, por Tina Turner em 1984, por Bananarama em 1989, The Carpenters em 1970, Caetano Veloso em 1975. Henry Gross gravou uma versão em 1976, que John Lennon disse que era sua regravação favorita. Teve Paul e George fazendo os backing vocals. Dolly Parton gravou em 1979.

Em 1985, Roy Orbison fez uma versão menor e mais lenda. Em 1990 foi a vez de Kylie Minogue, em 1995 foi a vez de Roxette. Em 1999, Claire Martin gravou-a, com Noel Gallagher no violão. Em 2004, foi a vez de McFly.

A letra:

Help, I need somebody
Help, not just anybody
Help, you know I need someone, help

When I was younger (So much younger than) so much younger than today
(I never needed) I never needed anybody's help in any way
(Now) But now these days are gone (These days are gone), I'm not so self assured
(I know I've found) Now I find I've changed my mind and opened up the doors

Help me if you can, I'm feeling down
And I do appreciate you being around
Help me get my feet back on the ground
Won't you please, please help me

(Now) And now my life has changed in oh so many ways
(My independence) My independence seems to vanish in the haze
(But) But every now (Every now and then) and then I feel so insecure
(I know that I) I know that I just need you like I've never done before

Help me if you can, I'm feeling down
And I do appreciate you being around
Help me get my feet back on the ground
Won't you please, please help me

When I was younger so much younger than today
I never needed anybody's help in any way
(But) But now these days are gone (These days are gone), I'm not so self assured
(I know I've found) Now I find I've changed my mind and opened up the doors

Help me if you can, I'm feeling down
And I do appreciate you being around
Help me, get my feet back on the ground
Won't you please, please help me, help me, help me, ooh

Os Beatles ao vivo em 1965 com Help!:


A versão de Henry Gross, favorita de Johh, com Paul e George nos backing vocals:


A versão de Caetano Veloso:


A versão de Roxette:


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

403 – The Rolling Stones – (I can't get no) Satisfaction (1965)

Escrita por Mick Jagger e Keith Richards, foi gravada em 12 de maio de 1965, nos estútios da RCA, em Hollywood, California. Foi lançada em 6 de junho de 1965, nos Estados Unidos, em um compacto que tinha The under assistant west coast promotion man como Lado B. Foi lançada no Reino Unido em 20 de agosto de 1965, em um compacto que tinha The spider and the fly como Lado B. Saiu também no quarto disco da banda, Out of our heads. A gravação foi produzida por Andre Loog Oldham.

O riff de três notas de guitarra de Keith Richards abre e conduz a canção. Ele tinha intenção de trocar por sopro, mas o convenceram a deixara guitarra. A canção fala de frustração sexual e comercialismo. Satisfaction foi o primeiro hit dos Stones a ser número 1 nos Estados Unidos e no Reino Unido. No Reino Unido, inicialmente, só tocava nas rádios piratas, pois o povo de lá achou a letra muito sugestiva sexualmente. Foio quarto número dos Stones no Reino Unido.

Satisfaction é considerada por muitos críticos como uma das maiores canções de rock já gravadas. É o número 2 da lista das 500 maiores canções de todos os tempos, da revista Rolling Stone. Ou seja, Like a Rolling Stone é a número 1 e essa a número 2.

Keith Richards gravou a primeira versão crua do riff no quarto de hotel. Gravou e adormeceu no meio da gravação. Na gravação tem ele tocando o riff no violão por dois minutos, então você escuta a palheta caindo e ele roncando por 40 minutos.

Primeiramente foi gravada primeiramente no dia 10 de maio de 1965 nos Estúdios da Chess, em Chicago. Nessa versão, Brian Jones toca gaita. No entanto a versão final foi a gravada nos Estúdios da RCA, em Hollywood, com uma batida diferente e um Gibson Maestro Fuzzbox adicionado pra dar sustenção ao som do riff da guitarra. Como dito antes, Richards queria um som de sopro no lugar da guitarra, mas os outros membros da banda e o produtor Andrew Loog Oldham, assim como o engenheiro de som David Hassinger conseguiram o convencer do contrário.

O sucesso da canção estourou as vendas do fuzzbox da Gibson. No final do ano, o estoque inteiro acabou.

A letra traz a irritação com o crescente comercialismo do mundo moderno, onde o rádio só apresenta informação inútil e na televisão o homem diz o quão branca as nossas camisas devem ser, ou que nós não podemos ser um homem pois não usamos a mesma marca de cigarros dele. Fala do stress de ser uma celebridade e as tensões das turnês. Alega que não está recebendo atenção das meninas e que uma mandou ele voltar na semana que vem, pois ela estava menstruada. Foi altamente mal recebida pelo público mais velho. Muito revolucionária pra época.

Quando Satisfaction chegou ao número 1 dos charts pop americanos em 10 de julho de 1065, tirou a primeira colocação de I can't help myself, dos Four Tops. Ficou no número 1 por quatro semanas e foi tirada deste post por Iam Henry the Eighth, I am, dos Herman's Hermits. Vendeu mais de um milhão de cópias e foi o primeiro disco de ouro da banda nos Estados Unidos.

No Reino Unido, entrou na posição número 1, tirando I got you babe, de Sony and Cher,. Ficou na posição de número 1 por duas semanas. Foi tirada deste post por Make it easy on yourself, dos Walker Brothers.

Em 1979, Satisfaction apareceu no filme Apocalypse Now e renovou o interesse do público nela. Mick Jagger disse que Satisfaction foi a canção que fez os Stones serem o que são, que mudou eles de serem uma banda qualquer para se tornarem uma banda gigante. Tinha um título que pegava, com um riff de guitarra que pegava. Tem um som excelente de guitarra, muito original pra época. E além disso, capturou o espírito da época, o que é muito importante nesse tipo de canções.

Além de número 1 nos Estados Unidos e Reino Unido, Satisfaction foi também número 1 na Holanda e Alemanha e número 3 na França. Mick Jagger fez os vocais principais e backing vocals. Keith Richards tocou a guitarra eletrica, solo e ritmica e fez backinc vocals. Brian Jones tocou os violões. Charlie Watts tocou bateria e Bull Wyman o baixo. Jack Nitzsche tocou piano e pandeiro.

Foi regravada por Otis Redding, em 1965, com uma letra diferente pois ele inventou a própria letra. Essa é uma versão Soul de Satisfaction e ironicamente, ele colocou os sopros no riff, como Keith Richards queria originalmente. Ao vivo, nos anos 2000s, os Stones tocaram Satisfaction parecido com a versão de Otis Reding.

Em 1977, foi a vez de Devo gravar a sua versão. Essa versão tocou no filme Casino, de Martin Scorcese, de 1995. Em 2000, foi a vez de Britney Spears gravar uma versão de Satisfaction. Foi regravada também por Aretha Franklin em 1968. Jerry Lee Lewis também gravou sua versão de Satifaction.

A letra:

I can't get no satisfaction
I can't get no satisfaction
'Cause I try and I try and I try and I try
I can't get no, I can't get no

When I'm drivin' in my car
And that man comes on the radio
And he's tellin' me more and more
About some useless information
Supposed to fire my imagination
I can't get no, oh no no no
Hey hey hey, that's what I say
I can't get no satisfaction
I can't get no satisfaction
'Cause I try and I try and I try and I try
I can't get no, I can't get no

When I'm watchin' my TV
And that man comes on to tell me
How white my shirts can be
But he can't be a man 'cause he doesn't smoke
The same cigarrettes as me
I can't get no, oh no no no
Hey hey hey, that's what I say
I can't get no satisfaction
I can't get no girl reaction
Cause I try and I try and I try and I try
I can't get no, I can't get no

When I'm ridin' round the world
And I'm doin' this and I'm signing that
And I'm tryin' to make some girl
Who tells me baby better come back later next week
Cause you see I'm on losing streak
I can't get no, oh no no no
Hey hey hey, that's what I say
I can't get no, I can't get no
I can't get no satisfaction
No satisfaction, no satisfaction, no satisfaction

The Rolling Stones ao vivo em Copacabana:




Otis Redding ao vivo no festival de Monterey de 1967:




A versão de Aretha Franklin:


sábado, 15 de agosto de 2015

402 – Bob Dylan – Like a Rolling Stone (1965)

Escrita por Bob Dylan, foi gravada em 15 e 16 de junho, no Columbia Studio A, localizado no n'umero 799 da Seventh Avenue, em New York City. Foi produzida por Tom Wilson (foi a última música que Wilson viria a produzir pra Dylan) e lançada em 20 de julho de 1965, em um compacto que tinha Gates of Eden como Lado B.

Dylan escreveu Like a Rolling Stone quando voltou cansado de uma turnê no Reino Unido. Ela foi gravada nas sessões pro álbum Highway 61 Revisited. Depois de muitas tentativas no formato, Dylan tentou um approach de rock e Al Kooper, que era novato em gravações, improvisou o riff de órgão que ficou conhecido na canção.

Entretanto, a Columbia não gostou dela ser muito elétrica e dela durar seis minutos e não quis lançar. Acontece que um mês depois a canção vazou e tiveram que lançar em compacto. As rádios não quiseram tocar pelo tamanho, mas mesmo assim a canção chegou ao número 2 dos charts pop americanos (só atrás de Help, dos Beatles) e um hit mundial. Foi também TOP 10 no Canadá, Holanda e Irlanda.

A música é revolucionária por causa da sua combinação de vários elementos musicais, o som cínico e jovem da voz de Dylan e a pergunta direta: “How does it feel?”. Like a Rolling Stone mudou a imagem de Dylan de cantor de folk pra agora um astro de rock. Trata-se de uma das mais influentes composições da história da música.

Quando compôs essa canção, Dylan estava insatisfeito com as expectativas do público com relação a ele e a direção que sua carreira estava tomando e queria largar a música. Mas ele disse que Like a Rolling Stone fez tudo mudar e ele continuar na música. Ele disse que curtiu bastante essa música e ele curtir era diferente dos outros curtirem, quando as vezes ele não curtia.

Para a gravação, Dylan chamou Mike Bloomfield pra tocar guitarra solo. No Piano, Paul Griffin, Joe Macho Júnior no baixo, Bobby Gregg na bateria e Bruce Langhorne no pandeiro. Al Kooper só chegou no segundo dia. Era um jovem guitarrista de 21 anos e não era pra estar ali, mas foi convidado por Tom Wilson.

Quando Wilson foi ao banheiro, Al Kooper sentou com sua guitarra tentando participar da gravação, mas ficou intimidado com a estupenda tecnica de Mike Bloomfield e voltou pra mesa de som. Depois de algumas tentativas, Wilson tirou Griffin do órgão Hammon e o colocou no piano. Kooper disse pra Wilson que tinha uma parte massa no piano pra adicionar. Wilson tirou onda com ele, pois ele não sabia tocar órgão direito mas não o proibiu de mostrar. Wilson então ficou observando Kooper tocar o órgão no take seguinte.

Quando Dylan ouviu o órgão tocado por Kooper, ele pediu a Wilson pra aumentar o volume do instrumento na gravação. Wilson disse que Kooper não sabia tocar, mas Dylan gostou e ficou assim.

A canção falava de temas pouco falados na época. Fala mais de ressentimento do que de amor. Ele fala da personagem, a quem chama de “Miss Lonely”. Ele a critica, dizendo que ela frequentava as melhores escolas e frequentava as altas rodas, mas agora que essa situação mudou, ela não tem experiencias significativas que definam o carater dela.

Antigamente você se vestia tao bem, jogava moedas aos vagabundos no seu auge, não era? Hoje, você não fala tao alto, hoje você não parece tao orgulhosa ao ter que pedir a alguém a sua próxima refeição”.

Mesmo com essas críticas, o narrador aparenta ter compaixão por Miss Lonely e mostra alegria por ela estar nessa situação, pois essa situação gerou uma enorme liberdade pra ela. Tudo foi perdido, ela estava sozinha, ela era livre agora. Ela não tinha nada a perder, estava desesperada. Então era invisivel, não tinha segredos e isso é muito liberador. Perde-se o medo. “Quando você não tem nada, você não tem nada a perder. Você é invisível agora e você não tem segredos pra esconder”.

O refrão também pergunta: “Como você se sente? Como você se sente? Em estar sozinha agora, sem caminho de casa, como uma completa desconhecida? Como uma Rolling Stone?

Bruce Springsteen falou no Rock and Roll Hall of Fame que a primeira vez que ouviu Like a Rolling Stone, ele estava no carro com a mae dele ouvindo a rádio WMCA. Foi como um tiro e como se alguém tivesse chutado uma porta dentro da sua mente. Da mesma forma que Elvis libertou o seu corpo, Dylan libertou sua mente. Dylan nos mostrou que porque a música era uma coisa física, não significava que tinha que ser anti-intelectual. Ele inventou um novo jeito de um cantor pop de ser, quebrou limites de gravação e mudou a cara do rock and roll para sempre.

Paul McCartney foi pra casa de John Lennon ouvir a canção. Paul disse que a canção parecia não acabar mais e que era simplesmente linda. Paul disse que Dylan mostrou a todos que era possível ir um pouco adiante. Frank Zappa queria desistir de cantar, encerrar a carreira, pois disse que depois de Like a Rolling Stone, ele não tinha mais nada a dizer. A revista Rolling Stone disse que Like a Rolling Stone era a melhor canção escrita de todos os tempos. A número 1 da história.

Foi regravada por Nancy Sinatra, David Bowie, The Four Seasons, The Rascals, Judy Collins, Johnny Winter, Cher, Michael Bolton, David Gilmour, The Surfaris, Al Stewart, John Mellencamp, The Wailers, Green Day e Rolling Stones, entre outros.

Uma versao muito famosa dessa canção foi feita por Jimi Hendrix, gravada no festival de Monterey, na California. Teve uma versão em francês, uma em alemão austriaco, outra em alemao puro, outra em sueco e outra em italiano.

A letra:

Once upon a time you dressed so fine
You threw the bums a dime in your prime, didn't you ?
People'd call, say, "Beware doll, you're bound to fall."
You thought they were all kiddin' you
You used to laugh about
Everybody that was hangin' out
Now you don't talk so loud
Now you don't seem so proud
About having to be scrounging for your next meal.

How does it feel?
How does it feel
To be without a home
Like a complete unknown
Like a rolling stone ?

You've gone to the finest school all right, Miss Lonely
But you know you only used to get juiced in it
And nobody's ever taught you how to live out on the street
And now you're gonna have to get used to it
You said you'd never compromise
With the mystery tramp, but now you realize
He's not selling any alibis
As you stare into the vacuum of his eyes
And say do you want to make a deal?

How does it feel?
How does it feel
To be on your own
With no direction home
A complete unknown
Like a rolling stone ?

You never turned around to see the frowns on the jugglers and the clowns
When they all did tricks for you
You never understood that it ain't no good
You shouldn't let other people get your kicks for you
You used to ride on the chrome horse with your diplomat
Who carried on his shoulder a Siamese cat
Ain't it hard when you discover that
He really wasn't where it's at
After he took from you everything he could steal.

How does it feel?
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone ?

Princess on the steeple and all the pretty people
They're all drinkin', thinkin' that they got it made
Exchanging all precious gifts
But you'd better take your diamond ring, you'd better pawn it babe
You used to be so amused
At Napoleon in rags and the language that he used
Go to him now, he calls you, you can't refuse
When you ain't got nothing, you got nothing to lose
You're invisible now, you got no secrets to conceal.

How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone ?

Uma versão ao vivo de Bob Dylan:


A versão dos Rolling Stones de Like a Rolling Stone:


Patti Smith ao vivo em Montreaux em 2005:

terça-feira, 11 de agosto de 2015

401 – The Beatles – Ticket to ride (1965)

Escrita por John Lennon mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 15 de Fevereiro de 1965 e lançada no álbum Help!, dois meses depois. Foi usada também no filme Help!, o segundo filme dos Beatle. É a música de número 394 da lista das 500 Maiores Canções de Todos os Tempos da Revista Rolling Stone. Foi lançada também como compacto em 9 de Abril de 1965 no Reino Unido, com Yes it is como Lado B. Também nos Estados Unidos dez dias depois.

Chegou ao número 1 nos Estados Unidos nos charts pop, ficou nessa posição por uma semana. Chegou também ao número 1 no Reino Unido, ficando nessa posição por três semanas. Foi a terceira de seis canções que os Beatles colocaram no número 1 consecutivas. As duas primeiras foram I feel fine e Eight days a week. Depois dela foram Help!, Yesterday e We can work it out.

Chegou também ao número 8 na Áustria, 10 na Bélgica, 1 no Canadá, Holanda e Noruega e 2 na Alemanha.

John Lennon disse que Ticket to ride significava um cartão que as prostitutas carregavam em Hamburgo, onde eles tocavam no início da carreira, que indicava que uma prostituta estava com boa saúde e assim por ter relações sexuais. Riding era uma gíria que signficava ter relações sexuais. A parte final que repete “My baby don't care” é a favorita de John na canção. Essa parte fez a canção passar dos três minutos, o que não era comum na época.

Ticket to ride é um importante esforço na evolução musical dos Beatles. O ritmo é mais pesado do que nas outras canções, principalmente na bateria de Ringo. É também mais profunda na parte psicológica do que qualquer outra canção dos Beatles lançada até o momento. Dizem que a canção foi escrita influenciada pelo primeiro encontro de Lennon com o LSD.

John tocou guitarra rítmica e fez os vocais principais. Paul tocou baixo, guitarra solo e fez backing vocas. George Harrison tocou guitarra solo de 12 cordas e Ringo tocou bateria e pandeiro.

Foi regravada pelos Carpenters em 1969 e lançada como compacto que tinha Your wonderful parade como Lado B e também no primeiro álbum deles chamado Offering. Os arranjos foram modificados e ela chegou ao número 54 dos charts pop americanos. Karen Carpenter fez os vocais principais, os backing vocals e tocou bateria. Richard Carpenter fez backing vocals, tocou piano acústico, piano elétrico e fez a orquestração.

Foi também regravada pelos Bee Gees, Echo and The Bunnyman, Chris Cornell, entre outros.

A letra:

I think I'm gonna be sad
I think it's today, yeah
The girl that's driving me mad
Is going away

She's got a ticket to ride
She's got a ticket to ride
She's got a ticket to ride
But she don't care

She said that living with me
Is bringing her down, yeah
For she would never be free
When I was around

She's got a ticket to ride
She's got a ticket to ride
She's got a ticket to ride
But she don't care

I don't know why she's riding so high
She ought to think twice
She ought to do right by me
Before she gets to saying goodbye
She ought to think twice
She ought to do right by me

I think I'm gonna be sad
I think it's today, yeah
The girl that's driving me mad
Is going away, yeah

Oh, she's got a ticket to ride
She's got a ticket to ride
She's got a ticket to ride
But she don't care

I don't know why she's riding so high
She ought to think twice
She ought to do right by me
Before she gets to saying goodbye
She ought to think twice
She ought to do right by me

She said that living with me
Is bringing her down, yeah
For she would never be free
When I was around

Ah, she's got a ticket to ride
She's got a ticket to ride
She's got a ticket to ride
But she don't care

My baby don't care, my baby don't care
My baby don't care, my baby don't care
My baby don't care, my baby don't care
A verão original dos Beatles:
A versão dos Carpenters:
A versão de Maroon 5, com Ringo e Paul na platéia:

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

400 – The Beach Boys – When I grow up to be a man (1964)

Escrita por Brian Wilson e Mike Love, foi gravada nos dias 5 (instrumentos) e 10 de agosto (vocais) de 1964 e lançada pelos Beach Boys em 24 de agosto de 1964 em um compacto que tinha She knows me too well no Lado B. Chegou ao número 9 nos charts pop americanos, número 27 no Reino Unido e número 1 no Canadá por duas semanas. Os vocais são divididos entre Brian e Mike Love.

Carl Wilson tocou guitarra solo e ritimica e fez backing vocals. Brian Wilson tocou piano acústico, piano eletrico, vocais principais e também os backing vocals. Al Jardine tocou baixo e fez backing vocals. Dennis Wilson tocou bateria, hi-hat, e fez backing vocals e Mike Love fez os vocais principais e tambem backing vocals. Carroll Lewis tocou gaita.

A letra:

When I grow up to be a man
Will I dig the same things that turn me on as a kid?
Will I look back and say that I wish I hadn't done what I did?
Will I joke around and still dig those sounds
When I grow up to be a man?

Will I look for the same things in a woman that I dig in a girl?
(fourteen fifteen)
Will I settle down fast or will I first wanna travel the world?
(sixteen seventeen)
Now I'm young and free, but how will it be
When I grow up to be a man?

Oooooo Ooooooo Oooooooo
Will my kids be proud or think their old man is really a square?
(eighteen nineteen)
When they're out having fun yeah, will I still wanna have my share?
(twenty twenty-one)
Will I love my wife for the rest of my life
When I grow up to be a man?

What will I be when I grow up to be a man?
(twenty-two twenty-three)
Won't last forever
(twenty-four twenty-five)
It's kind of sad
(twenty-six twenty-seven)
Won't last forever
(twenty-eight twenty-nine)
It's kind of sad
(thirty thirty-one)
Won't last forever
(thirty-two . . .)


A versão original dos Beach Boys:




A versão dos Backstreet Boys:




Beach Boys ao vivo em 2012:


domingo, 9 de agosto de 2015

399 – The Shangri-las – Leader of the pack (1964)

Escrita por George Morton, Jeff Barry e Ellie Greenwich. Foi lançada em 1964 pelas Shangri-Las, num compacto que tinha What is love no Lado B. Chegou ao número 1 dos charts pop americanos.

Os vocais foram gravados em Julho de 1964 por Morton com as Shangri-Las. Os instrumentos já haviam sido gravados anteriormente.

Chegou ao número 1 em 28 de novembro de 1964. Foi proibida de tocar na BBC, por isso só chegou ao número 11 em 1965. Chegou ao n;umero 1 na Austrália em 1990, por causa do filme Goodfellas, onde fez parte da trilha sonora. A revista Rolling Stone a nomeou número 447 das 500 Maiores Canções de todos os tempos.

A canção é sobre uma garota chamada Betty, que os amigos perguntam se ela está saindo com um cara chamado Jimmy, o líder de uma gang de motocicleta. Ela confirma, mas os país dela não aprovam o romance. Ela conta pra ele que os pais não querem o romance deles, ele acelera na moto e morre em um acidente.

Foi regravada por Twisted Sister em 1985, por Bette Midler, pelos Carpenters, entre outros artistas.

A letra:

Is she really going out with him?
Well, there she is. Let's ask her.
Betty, is that Jimmy's ring you're wearing?
Mm-hmm
Gee, it must be great riding with him
Is he picking you up after school today?
Uh-uh
By the way, where'd you meet him?
I met him at the candy store
He turned around and smiled at me
You get the picture? (yes, we see)
That's when I fell for (the leader of the pack)
My folks were always putting him down (down, down)
They said he came from the wrong side of town
(whatcha mean when ya say that he came from the wrong side of town?)
They told me he was bad
But I knew he was sad
That's why I fell for (the leader of the pack)
One day my dad said, "Find someone new"
I had to tell my Jimmy we're through
(whatcha mean when ya say that ya better go find somebody new?)
He stood there and asked me why
But all I could do was cry
I'm sorry I hurt you (the leader of the pack)
He sort of smiled and kissed me goodbye
The tears were beginning to show
As he drove away on that rainy night
I begged him to go slow
But whether he heard, I'll never know
Look out! Look out! Look out! Look out!
I felt so helpless, what could I do?
Remembering all the things we'd been through
In school they all stop and stare
I can't hide the tears, but I don't care
I'll never forget him (the leader of the pack)
The leader of the pack - now he's gone
The leader of the pack - now he's gone
The leader of the pack - now he's gone
The leader of the pack - now he's gone


A versão das Shangri-Las:


A versão dos Carpenters, de 1974:


A versão de Twisted Sister, de 1985:

sábado, 8 de agosto de 2015

0070 – Bleecker Street - Simon and Garfunkel (1964)

Escrita por Paul Simon, foi gravada em 10 de março de 1964 e lançada em 19 de outubro de 1964 no disco Wednesday, 3 AM, que foi o disco de estréia da dupla. Foi produzida por Tom Wilson. Paul cantou e tocou violão. Art cantou. Barry Kornfeld tocou violão. Bill Lee tocou baixo.


Fog's rollin' in off the East River bank
Like a shroud it covers Bleecker Street
Fills the alleys where men sleep
Hides the shepherd from the sheep


Voices leaking from a sad cafe
Smiling faces try to understand
I saw a shadow touch a shadow's hand
On Bleecker Street


The poet reads his crooked rhyme
Holy, holy is his sacrament
Thirty dollars pays your rent
On Bleecker Street


I heard a church bell softly chime
In a melody sustainin'
It's a long road to Canaan
On Bleecker Street

Bleecker Street

 

A versão de Simon and Garfunkel:


Cover de Klak Tik:


Cover de Tony Kula:

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

397 – Gerry and The Pacemakers – I'm the one (1964)

Escrita por Gerry Marsden, foi lançada em janeiro de 1964 no Reino Unido e em junho de 1964 nos Estados Unidos. No Reino Unido o Lado B foi You've got what I like e nos Estados Unidos o lado B foi It's all right, já lançada aqui no blog.

Chegou ao número 2 no Reino Unido, número 82 nos Estados Unidos e número 14 na Austrália. Foi também lançada no álbum Don't let the sun catch you crying.

A letra:

I'm the one who cares about you
I'm the one who'll always be true

'Cause I know, yes I know-oh-oh
That I, I love you so

I'm the one who'll be by your side
I'm the one with arms open wide

'Cause I know, yes I know-oh-oh
That I, I love you so

You're the reason I'm livin'
Please don't break my heart in two
'Cause the love that I am givin'
Will always be with you

I'm the one who needs your tender touch
I'm the one who needs your love so much

'Cause I know, yes I know-oh-oh
That I, I love you so

You're the reason I'm livin'
Please don't break my heart in two
'Cause the love that I am givin'
Will always be with you

I'm the one who needs your tender touch
I'm the one who needs your love so much

And so, so I know-oh-oh
That I, I love you so


Gerry and The Pacemakers com I'm the one no Arthur Haynes Show em 1964:


A versão de Danny McEvoy:

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

396 – Simon and Garfunkel – Sparrow (1964)

Escrita por Paul Simom, foi gravada pela dupla Simon and Gsrfunkel em março de 1964 e lançada no LP Wednesday Morning 3 Am, em 19 de outubro de 1964.

Na minha interpretação, fala um pouco do forasteiro ou até mesmo do imigrante, que chega em um local onde todos já estao estabelecidos. Sparrow significa pardal, um pássaro marginalizado. Uma letra das mais bonitas que já apareceu por aqui.

Ele pergunta no primero paragrafo, quem irá amar a pequena pardal? Que viajou de tão longe e agora quer fazer o ninho dela? Eu não, responde a arvore de carvalho. Nao irá dividir os seus ganhos com ninho de pardal nenhuma. E as folhas dele não irao esquentar o peito frio dela não, obrigado.

No segundo parágrafo o cisne diz que não, pois se os outros cisnes souberem que ele está andando com uma pardal, ele vai ficar malhado. Também não terá alimento pra pardalzinha, até que o único que a aceita é a Terra, alegando que o que ela cria, retorna pra ela. Ou seja, a pardalzinha morre e ninguém liga. Alguma semelhança com quem chega de fora no canto dos outros?

A letra:

Who will love a little Sparrow?
Who's traveled far and cries for rest?
"Not I," said the Oak Tree,
"I won't share my branches with
no sparrow's nest,
And my blanket of leaves won't warm
her cold breast."

Who will love a little Sparrow
And who will speak a kindly word?
"Not I," said the Swan,
"The entire idea is utterly absurd,
I'd be laughed at and scorned if the
other Swans heard."

Who will take pity in his heart,
And who will feed a starving sparrow?
"Not I," said the Golden Wheat,
"I would if I could but I cannot I know,
I need all my grain to prosper and grow."

Who will love a little Sparrow?
Will no one write her eulogy?
"I will," said the Earth,
"For all I've created returns unto me,
From dust were ye made and dust ye shall be."

A versão de Simon and Garfunkel:


A versão de Eduardo Rodrigues:


A versão de Place:

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

395 – Joe Dassin – Guantanamera (1964)

Escrita em espanhol pelo radialista cubano Joseíto Fernandez em 1929, significa uma mulher que vem de Guantánamo, Cuba. Trata-se da canção mais conhecida de Cuba é a canção considerada também a mais patriótica.

A versão que escolhemos foi em francês, de Joe Sassin, lançada em 1964. A de maior sucesso foi lançada pelo grupo vocal The Sandipipers, baseada nos arranjos feitos por Pete Seeger e se transformou num hit internacional, chegando ao número 9 nos charts pop americanos, 7 no Reino Unido, 10 no Canadá, 3 na Holanda, 22 na Alemanha e 3 na Irlanda.

Peter Seeger gravou-a em 1963 ao vivo no Carnegie Hall, com a crise dos mísseis cubanos na cabeça.

Foi regravada também por Bobby Darin, Fugees, Jimmy Buffett, Buena Vista Social Club, Gisy Kings, Joan Baez, Jose Feliciano, Julio Iglesias, Los Lobos, Trini Lopez, Wycleaf Jean, Zé Rodrix, entre outros.

A letra:

Guantanamera, ma ville, Guantanamera
Guantanamera, ma ville, Guantanamera

C'était un homme en deroute
C'était un frere sans doute
Il n'avait ni liens, ni place
Et sur les routes de l'exil
Sur les sentiers, sur les places
Il me parlait de sa ville

Guantanamera, ma ville, Guantanamera
Guantanamera, ma ville, Guantanamera

Yo soy un hombre sincero
De donde crece la palma
Y antes de morirme quiero
Echar mis versos del alma

Mi verso es de un verde claro
Y de un carmín encendido
Mi verso es un ciervo herido
Que busca en el monte amparo

Por los pobres de la tierra
Quiero yo mi suerte echar
Y el arroyo de la sierra
Me complace más que el mar

Guantanamera, ma ville, Guantanamera
Guantanamera, ma ville, Guantanamera

Il me reste toute la terre
Mais je n'en demandais pas autant
Quand j'ai passe la frontière
Il n'y avait plus rien devant
J'allais d'escale en escale
Loin de ma terre natale

Guantanamera, ma ville, Guantanamera
Guantanamera, ma ville, Guantanamera

Joe Dassin com Guantanamera:


Peter Seeger com Guantanamera:


Julio Iglesias:


Bonus, a versão de Zé Rodrix, em homenagem ao meu amigo Pequeno Rafa.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

394 – Elvis Presley – Kissin' cousins (1964)

Escrita por Fred Wise e Randy Starr, Kissin' cousins foi gravada em 30 de setembro de 1963 nos estúdios B da RCA em Nashville, Tennessee. Foi lançada em 2 de abril de 1964 no disco de mesmo nome, trilha sonoro sonora do filme de mesmo nome.

O manager de Elvis, Coronel Parker decidiu gravar em Nashville pra sair de perto de Hollywood e suas distrações, uma vez que o orçamento do disco anterior foi muito além do esperado. Na gravação, estiveram novamente Scotty Moore na guitarra e DJ Fontana na bateria.

Kissin' cousins também foi lançada como compacto em 10 de fevereiro de 1964. Chegou ao número 12 dos charts pop americanos. No Reino unido, chegou ao número 10.

A letra:

Well I've got a gal, she's as cute as she can be
She's a distant cousin but she's not too distant with me

We'll kiss all night
I'll squeeze her tight
But we're kissin' cousins 'n that's what makes it all right
All right, all right, all right

Oh I've got a girl and she taught me how to live
She can give a lot and she's got a lot to give

We'll kiss all night
I'll squeeze her tight
But we're kissin' cousins and that's what makes it all right
All right, all right, all right

Yes we're all cousins, that's what I believe
Because we're children of Adam and Eve
I got a girl and she wants a lot of love
That's the kind of trouble I need plenty of

We'll kiss all night
I'll squeeze her tight
But we're kissin' cousins and that'll make it all right
All right, all right, all right
We'll be kissin' cousins that'll make it all right
All right, all right, all right

Yes we're all cousins, that's what I believe
Because we're children of Adam and Eve
I got a girl and she wants a lot of love
That's the kind of trouble I need plenty of

We'll kiss all night
I'll squeeze her tight
But we'll be kissin' cousins 'n that'll make it all right
All right, all right, all right
We'll be kissin' cousins that'll make it all right
All right, all right, all right
We'll be kissin' cousins that's what makes it all right
All right, all right, all right

Kissin' cousins no filme de mesmo nome:


Cover muito legal com Vince Rock Star:

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

393 – The Four Seasons – Rag Doll (1964)

Escrita por Bob Crewe e Bob Gaudio, foi lançada em junho de 1964, pelos Four Seasons, em um compacto que tinha Silence is golden como Lado B. Chegou ao número 1 dos charts pop americanos em 18 de julho de 1964 e ficou nessa posição por duas semanas.

Bob Gaudio disse que se inspirou em uma garota que tinha a cara suja e que limpava o parabrisas do seu carro por um trocado. Quando Gaudio olhou sua carteira, não tinha nota menores do que 20 dólares. Ela ficou impressionada e ele ficou com isso na cabeça enquanto se aproximava do estúdio de gravação. E foi com isso na cabeça que ele criou junto com Bob Crewe essa canção.

Além do número 1 no nos Estados Unidos, também foi número 1 no Canadá, número 2 no Reino Unido e número 4 na Irlanda.

Em 2010, a rádio WCBS-FM de New York City, declarou Rag doll como a música número 1 dos Four Seasons, votada pelos ouvintes.

A letra:

Ooh, ooh
Ah, Rag doll ooh, ooh
Rag doll, ooh

(Hand me down)
When she was just a kid her clothes were hand-me-downs
(Hand me down)
They always laughed at her when she came into town

Called her Rag Doll
Little Rag Doll
Such a pretty face
Should be dressed in lace

Ooh, ooh
Ah, Rag doll ooh, ooh
Rag doll, ooh

(Shag rag doll)
I'd change her sad rags into glad rags if I could
(If I could)
My folks won't let me cause they say that she's no good

She's a rag doll
Such a rag doll
Though I love her so
I can't let her know

Ooh ooh
Ah, Rag doll
I love you just they way you are
Oh, Rag Doll, ooh
Oh, Rag Doll, ooh

Rag Doll com os Four Seasons:


Versão no ukelê de Paxkulele:


A versão de Steeleye Span:

1916 – George Harrison – Faster (1979)

  Escrita por George Harrison, foi gravada entre abril e outubro de 1978 e lançada em 20 de fevereiro de 1979 no disco George Harrison, o oi...