sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

454 – Donovan – Josie (1965)


A última música a ser publicada no ano de 2015. Agora só em 2016. Escrita por Donovan, foi lançada em 14 de maio de 1965, no disco de estréia dele chamado What's Bin did and what's Bin hid. Foi lançada também em 18 de fevereiro de 1966 em um compacto que tinha The ittle tin soldier como Lado B.

A letra:

Josie, I wont fail ya,
I wont fail you have no fear,
Josie, I wont fail ya,
Give me one more chance to be as near.

The meadows they are bursting
the yellow corn is in your hands,
and with the night comes sorrow
as the tide of dawn slips on the land.

The long breezes are blowing
all down the sky into my face,
I've a worried kind of feelin
that my time has come and gone to waste.

I love you darling Josie,
the trees of pine they grow so tall,
how can you come to love me
when you didn't love me at all.

Josie, I wont fail ya,
I wont fail you have no fear,
Josie I wont fail ya
Give me one more chance to be as near.

My Josie looks a child now
as she lies beyond my breast,
in the night I think about her
in the day I get no rest.

I cut me a young pine cone
And gave it to the river deep,
It sailed way by your window
where you lay so long in sleep.

God bless you darling Josie
with your sparkling eyes so bright and clear,
Josie, I wont fail you have no fear,
Josie, I wont fail ya
Give me one more chance to be as near.

Josie com Donovan, original:


Cover de Pete Holm:


Cover de Mac MacLeod:

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

0088 – Bring it on home to me - The Animals (1965)

Escrita por Sam Cooke, foi inicialmente lançada por ele em 1962 A nossa versão no entanto é a dos Animals, de 1965, gravada em um tributo à Sam Cooke, que havia sido assassinado recentemente. Foi o último compacto da banda à ter o tecladista Alan Price na gravação. Chegou no número 7 no Reino Unido e número 32 no Billboard HOT100, número 7 no Canadá, número 3 na Holanda e número 1 na Suécia. Foi também regravada por Otis Redding, Rod Stewart, Van Morrison e John Lennon, entre outros artistas. É uma das 500 songs that shaped rock and roll, lista do Rock and Roll Hall of Fame.


If you ever change your mind
About leavin', leavin' me behind
Oh, oh, bring it to me
Bring your sweet lovin'
Bring it on home to me, oh yeah


You know I laughed (ha ha) when you left
But now I know I've only hurt myself
Oh, oh, bring it to me
Bring your sweet lovin'
Bring it on home to me, yeah (yeah) yeah (yeah) yeah (yeah)


I'll give you jewellery, money too
And that's not all, all I'll do for you
Oh, oh, bring it to me
Bring your sweet lovin'
Bring it on home to me, yeah (yeah) yeah (yeah) yeah (yeah)
Yeah


You know I'll always be your slave
Till I'm dead and buried in my grave
Oh, oh, bring it to me
Bring your sweet lovin'
Bring it on home to me, yeah (yeah) yeah (yeah) yeah (yeah)


If you ever change your mind
About leavin', leavin' me behind
Oh, oh, bring it to me
Bring your sweet lovin'
Bring it on home to me, yeah (yeah) yeah (yeah) yeah (yeah)
Yeah (yeah) yeah (yeah)


A versão dos Animals:


A versão de Sam Cooke:


A versão de Paul McCartney ao vivo numa passagem de som em 1993:

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

452 – The Beatles – In my life (1965)

Escrita John Lennon mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 18 e 22 de outubro de 1965 e lançada em 3 de dezembro de 1965 no disco Rubber Soul. George Martin contribuiu com uma ponte instrumental no piano. É o número 23 da lista das 500 maiores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone.

De acordo com o próprio John, a canção surgiu quando o jornalista inglês Kenneth Allsop falou que John deveria escrever sobre a própria infância. Assim, John escreveu um poema sobre sua infância. Ele usou a rota de onibus que costumava pegar em Liverpool, citando os lugares que passava, incluindo Penny Lane e Strawberry field.

No entanto, John achou a letra rídicula, chamando de a mais chata canção de “o que eu fiz na minha viagem de onibus”, e então fez outra letra, substituindo as memorias especificas com uma meditação mais geral do passado. Poucas linhas ficaram da primeira versão.

A parte que fala “some are dead and some are living/in my life I've loved them all” se referia à Stuart Sutcliffe, que morreu em 1962 e à Peter Shotton, amigo e biografo de John.

Em 1980, John disse que essa canção era a sua primeira canção que verdade, que ele podia chamar de grande, pois foi a primeira vez que ele colocou algo pessoal, da sua própria vida.

Foi gravada toda em 18 de outubro, somente a parte do piano de George Martin foi adicionada no dia 22 de outubro. John não sabia o que usar, mas pediu a George Martin pra usar um piano com som barroco. Martin então escreveu uma peça baseada em Bach. Então Martin descobriu que não dava no tempo da música e foi tocada com o tape com metade da velocidade e quando foi tocada com o tape normal, a parte ficou com o dobro da velocidade e com uma oitava acima, resolvendo o desafio e dando ao solo de piano um timbre único.

John cantou e tocou guitarra rítmica. Paul tocou baixo e fez backing vocals. George Harrison tocou guitarra solo e fez backing vocals. Ringo tocou bateria, sino e pandeiro. George Martin tocou piano.

Foi regravada por George Harrison, Bette Midler, Judy Collins, John Denver, Johnny Cash, entre outros.

A letra:

There are places I remember
All my life though some have changed
Some forever not for better
Some have gone and some remain
All these places have their moments
With lovers and friends I still can recall
Some are dead and some are living
In my life I've loved them all

But of all these friends and lovers
There is no one compares with you
And these memories lose their meaning
When I think of love as something new
Though I know I'll never lose affection
For people and things that went before
I know I'll often stop and think about them
In my life I love you more

Though I know I'll never lose affection
For people and things that went before
I know I'll often stop and think about them
In my life I love you more

In my life I love you more

A versão original dos Beatles:


Judy Collins ao vivo:


A versão de Johnny Cash:

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

451 – The McCoys – Hang on sloopy (1965)

Escrita por Wes Farrell e Bert Russell, foi gravada inicialmente em 1964 pelos Vibrations, sob o título de My girl sloopy. Essa versão chegou ao número 10 nos charts de R&B e número 26 nos charts pop americanos.

No entanto, a versão que escolhemos foi a gravada pelos McCoys, em 1965, que chegou ao número 1 dos charts pop americanos em outubro de 1965. A versão dos McCoys foi lançada em julho de 1965 em um compacto que tinha justamente I can't explain, do The Who (a música anterior da nossa lista) como lado B.

Rick and The Raiders, originários de Union City, Indiana, mudou o nome para The McCoys e gravaram uma versão de Hang on sloppy. O lider da banda, Rock Zehringer, tinha 16 anos e mudou o nome para Rick Derringer. Cortaram um verso e ficaram apenas dois versos. O original tinha três versos. A canção então se tornou comum na Universidade do Estado de Ohio e até hoje, todo sábado antes de começar o quarto tempo dos jogos.

Bruce Springsteen tocou-a ao vivo em 2 de maio de 2009, na Carolina do Norte. O próprio Rick Derringer estava tocando-a com a Ringo Starr and His All Star Band em 2011. Rolling Stones tocou-a em 30 de maio de 2015, em Ohio.

Foi regravada também pelos Letterman, pelo próprio Rock Derringer, Jan & Dean, The Ventures, The Supremes, The Kingsmen, Johnny Rivers, The Yardbirds, The Smahing Pumpkins, entre outros.

O riff básico da canção se tornou modelo pra todas as bandas de garagem dos anos 1960s. É a canção oficial do Estado de Ohio. É tambem a canção oficial do Cleveland Indians, um time de basquete de Cleveland.

A letra:

Hang on, Sloopy
Sloopy, hang on
Hang on, Sloopy
Sloopy, hang on
Sloopy lives in a very bad part of town (Ooh, ooh, ooh, ooh)
And everybody, yeah, tries to put my Sloopy down (Ooh, ooh, ooh, ooh)
Sloopy, I don't care what your daddy do (Ooh, ooh, ooh, ooh)
'Cause you know, Sloopy, girl, I'm in love with you (Ooh, ooh, ooh, ooh)
And so I sing out
Hang on, Sloopy
Sloopy, hang on
Hang on, Sloopy
Sloopy, hang on
Sloopy wears a red dress, yeah, as old as the hills (Ooh, ooh, ooh, ooh)
But when Sloopy wears that red dress, yeah, you know, it gives me the chills, oh, oh (Ooh, ooh, ooh, ooh)
Sloopy, when I see you walking, walking down the street (Ooh, ooh, ooh, ooh)
I say, "Don't worry, Sloopy, girl, you belong to me" (Ooh, ooh, ooh, ooh)
And so I sing out
Hang on, Sloopy
Sloopy, hang on
Hang on, Sloopy
Sloopy, hang on
Yeah, yeah, yeah, yeah
Give it to 'em right now
Sloopy, let your hair down, girl
Let it hang down on me (Ooh, ooh, ooh, ooh)
Sloopy, let your hair down, girl
Let it hang down on me, yeah, yeah (Ooh, ooh, ooh, ooh)
Come on, Sloopy (Come on, come on)
Well, come on, Sloopy (Come on, come on)
Well, come on, Sloopy (Come on, come on)
Well, come on, Sloopy (Come on, come on)
Well, it feels so good (Come on, come on)
You know, it feels so good (Come on, come on)
Well, shake it, shake it, shake it, Sloopy (Come on, come on)
Well, shake it, shake it, shake it, yeah (Come on, come on)
Oh
Hang on, Sloopy
Sloopy, hang on
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah, yeah
Hang on, Sloopy
Sloopy, hang on
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah, yeah
Hang on, Sloopy
Sloopy, hang on

A versão original dos McCoys:


A versão de Rick Derringer com a Ringo Starr All Star Band:


A versão de Johnny Rivers:

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

450 – The Who – I can't explain (1965)

Escrita por Peter Townshend, foi gravada em setembro de 1964 e lançada em janeiro de 1965, no Reino Unido, em um compacto que tinha Balded-head woman como lado B. Foi produzida por Shel Talmy. Foi o primeiro compacto que eles lançaram sob o nome de The Who. O compacto anterior foi lançado sob o nome de The High Numbers.

A introdução da canção parece muito com Louie Loie. No disco, Townshend também fala sobre a grande similaridade com All day and all of the night, dos Kinks. Esta música também está na nossa lista, sob o número 381.

Pete diz que não pode servista como cópia pois ele havia escrito I can't explain quando tinha 18 anos e meio de idade.

Roger Daltrey também falou sobre isso em 1994. Ele disse todos sabiam que Pete podia compor, mas nunca foi uma necessidade daquele tempo de ter o próprio material, pois era abundante as canções que vinham dos Estados Unidos, muitas composições novas o tempo todo. Mas que aí bandas como os Kinks começaram a compor e como eram grandes influencias pro The Who, eles começaram a compor também.

Jimmy Page tocou guitarra rítmica na gravação.

Pete Townshend disse que era uma música escrita por um garoto de 18 anos que não conseguia dizer a namorada que a amava, pois estava com muitos comprimidos de Dexedrine na cabeça. É a canção de número 371 na lista da revista Rolling Stone das 500 maiores canções de todos os tempos.

Chegou ao número 8 nos charts do Reino Unido e apenas 93 nos charts pop americanos.

Roger Daltrey cantou e tocou pandeiro. John Entwistle tocou baixo e bateu palmas. Keith Moon tocou bateria e bateu palmas. Pete Townshend tocou guitarra solo, guitarra ritmica, guitarra de 12 cordas e bateu palmas. The Ivy League fez os backing vocals. Perry Ford tocou piano e Jimmy Page guitarra ritmica.

Foi regravada pelos Scorpions em 1989 e David Bowie gravou-a em 1973, por Iggy Pop, entre outros. Ultraje a Rigor fez uma versão em português em 2005 chamada Eu não sei.

A letra:

Got a feeling inside (Can't explain)
It's a certain kind (Can't explain)
I feel hot and cold (Can't explain)
Yeah, down in my soul, yeah (Can't explain)

I said (Can't explain)
I'm feeling good now, yeah, but (Can't explain)

Dizzy in the head and I'm feeling blue
The things you've said, well, maybe they're true
I'm gettin' funny dreams again and again
I know what it means, but

Can't explain
I think it's love
Try to say it to you
When I feel blue

But I can't explain (Can't explain)
Yeah, hear what I'm saying, girl (Can't explain)

Dizzy in the head and I'm feeling bad
The things you've said have got me real mad
I'm gettin' funny dreams again and again
I know what it means but

Can't explain
I think it's love
Try to say it to you
When I feel blue

But I can't explain (Can't explain)
Forgive me one more time, now (Can't explain)

I said I can't explain, yeah
You drive me out of my mind
Yeah, I'm the worrying kind, babe
I said I can't explain

A versão original do The Who:


A versão de David Bowie:


A versão dos Scorpions:


De presente, a versão do Ultraje:

domingo, 6 de dezembro de 2015

449 – The Beatles – Norwegian wood (1965)

Escrita por Paul e John, foi gravada em 12 e 21 de outubro de 1965 e lançada no disco Rubber Soul em 3 de dezembro de 1965, dois dias antes do meu pai completar 17 anos. Com letras muito influenciadas pela poesia introspectiva de Bob Dylan, Norwegian wood foi muito importante para o crescimento dos Beatles como compositores complexos.

Norwegian wood não foi a primeira canção do rock a ter influencias orientais e nem mesmo a primeira canção dos Beatles a fazer isso, mesmo assim, é considerada de fundamental importância pro desenvolvimento do rock psicodelico. Pouco tempo depois, a música clássica indiana ficou popular na civilizacao ocidental e muitos músicos começaram a integrar esse estilo.

A letra fala de uma caso extra-conjugal que John Lennon estava tendo. Ele nunca disse o nome da pessoa, mas estudiosos acham que ou foi pra Sonny Freeman ou pra Maureen Cleave. Paul disse que o termo Norwegian wood era uma paródia com as paredes de pinho barato que tinha no quarto do seu cunhado na época, Peter Asher. Paul diz ainda que, no mundo deles, o cara tinha que se vingar e o que poderia ser tido como o cara acendeu um fogo pra se aquecer, não era. Era na verdade o cara que ficou puto e que tocou fogo na casa. E dali pararam a letra e foram pro intrumental.

Lennon disse que a letra era sua criação e Paul ajudou no middle eight. John começou a escrever essa canção em fevereiro de 1965, enquanto estava de férias em St. Moritz, nos Alpes Suíços, com Cynthia, sua então esposa e George Martin. Nos dias seguintes, eles fez os arranjos acusticos e mostrou a Martin.

Durante as gravações de Help!, George Harrison encontrou um grupo de indianos tocando cítara, num pout-porri instrumental de A hard day's night, Can't buy me love e I should have known better. A influencia indiana já havia sido usada pelos Kinks na música See my friends e pelos Yardbirds, que criaram um som parecido, distorcendo as guitarras em Heart full of soul.

Em agosto de 1965, numa turnê dos Beatles pelos Estados Unidos, David Crosby, amigo de George Harrison, conversou com ele a fundo sobre a música classica indiana e sobre o trabalho do maestro Ravi Shankar. George Harrison se apaixonou pelo trabalho de Shankar e comprou sua primeira cítara e fez uma imersão pra aprender a tocar o instrumento.

No dia 12 de outubro de 1965, tentaram gravar Norwegian wood, depois de terminarem Run for your life, com uma extensa sessão de gravação. Nesse dia gravaram somente o ritmo, com um violão de 12 cordas, baixo e timbal. Então George Harrison trouxe a cítara e o engeheiro de som Norman Smith ficou doido, pois era difícil gravar a cítara, devido ao som do instrumento complexo. A maquina acusava logo distorção e se usasse um limitador, perderia qualidade sonora. Não ficaram satisfeitos e voltaram pra trabalhar nela novamente nove dias depois, só então fechando a versão final nesse dia.

Norwegian wood se transformou numa das maiores canções pop feitas até aquele momento, foi considerada uma genialidade de Lennon. Sem dúvida, o maior triunfo de letra dos Beatles durante a fase folk. É a canção de número 83 da lista das 500 maiores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone. Brian Wilson, dos Beach Boys, disse que Norwegian wood foi a canção que o inspirou a criar o disco Pet Sounds.

Foi regravada por Sergio mendes, Herbie Hancock, Waylon Jennings, Hank Williams Jr., Jan & Dean, José Feliciano, Milton Nascimento e Beto Guedes, entre outros.

Em 1987, Haruki Murakami criou o livro Norwegian wood, que fala muito da canção e empresta o nome ao título. Em 2010, virou filme, que também tem a canção.

John cantou e tocou violão. Paul tocou baixo e fez backing vocal. George Harrison tocou violão de 12 cordas e cítara. Ringo tocou pandeiro, maracas, bateria e timbal de dedo.

A letra:

I once had a girl, or should I say, she once had me
She showed me her room, isn't it good, norwegian wood?

She asked me to stay and she told me to sit anywhere
So I looked around and I noticed there wasn't a chair

I sat on the rug, biding my time, drinking her wine
We talked until two and then she said, "It's time for bed"

She told me she worked in the morning and started to laugh
I told her I didn't and crawled off to sleep in the bath

And when I awoke I was alone, this bird had flown
So I lit a fire, isn't it good, norwegian wood?

A versão original dos Beatles:


A versão de Peter Frampton, ao vivo:


A versão de Alanis Morissette:

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

448 – Paul Simon – Kathy's song (1965)

Escrita por Paul Simon, foi gravada na Inglaterra em junho e julho de 1965 e lançada no seu Paul Simon Songbook, o primeiro disco solo de Paul Simon, em agosto de 1965.

Na capa do disco, tem a foto dele com Kathy Chitty, sentados numa rua de Londres. Kathy era namorada dele na época e pra quem ele fez essa canção, Kathy's song.

Paul Simon escreveu essa música pra uma garota que ele havia deixado na Inglaterra. Chegando em New York City, ele sentia saudaudes e fez dela sua musa. Simon voltou pra capitalizar o seu sucesso com Sounds of silence e ela não o acompanhou. Mas ele estava na dúvida se tinha feito a coisa certa.

A letra:

I hear the drizzle of the rain
Like a memory it falls
Soft and warm continuing
Tapping on my roof and walls.
And from the shelter of my mind
Through the window of my eyes
I gaze beyond the rain-drenched streets
To England where my heart lies.

My mind's distracted and diffused
My thoughts are many miles away
They lie with you when you're asleep
And kiss you when you start your day.

And as a song I was writing is left undone
I don't know why I spend my time
Writing songs I can't believe
With words that tear and strain to rhyme.

And so you see I have come to doubt
All that I once held as true
I stand alone without beliefs
The only truth I know is you.

And as I watch the drops of rain
Weave their weary paths and die
I know that I am like the rain
There but for the grace of you go I

A versão de Paul Simon:


Simon e Garfunkel ao vivo em 2003:


A versão de First Aid Kit:

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

0055 – Barbara Ann - The Beach Boys (1965)

Compositor: Fred Fassert


  • Foi gravada inicialmente pelos Regents, em 1961.

  • A versão dos Beach Boys foi gravada em 23 de setembro de 1965 e lançada em 8 de novembro de 1965 no LP Beach Boys' Party e em 20 de dezembro de 1965 em um compacto que tinha Girl don't tell me como Lado B.

  • Chegou ao número 2 no Billboard Hot 100, número 3 no Reino Unido, número 1 na Alemanha, Suiça e Noruega.

  • Foi regravada pelo The Who e Por Jean and Dean, entre outros artistas.

    
A letra:

A Ba-Ba-Ba-Ba-Barbara Ann
Ba-Ba-Ba-Ba-Barbara Ann
Barbara Ann
Take my hand
Barbara Ann
You got me rockin' and a rollin'
Rockin' and a reelin'
Barbara Ann
Ba-Ba-Ba-Barbara Ann

Went to a dance, looking for romance
Saw Barbara Ann, so I thought I'd take a chance on
Barbara Ann
Barbara Ann, Barbara Ann
Take my hand
Barbara Ann, Barbara Ann
Take my hand
You got me rockin' and a rollin'
Rockin' and a reelin'
Barbara Ann
Ba-Ba-Ba-Ba-Barbara Ann

Ba-Ba-Ba-Ba-Barbara Ann
Ba-Ba-Ba-Ba-Barbara Ann
Barbara Ann
Take my hand
Barbara Ann
You got me rockin' and a rollin'
Rockin' and a reelin'
Barbara Ann
Ba-Ba-Ba-Barbara Ann

Tried Peggy Sue
Tried Peggy Lou
Tried Mary Lou
But I knew she wouldn't do
Barbara Ann, Barbara Ann
Take my
Barbara Ann
Take my hand
You got me rockin' and a rollin'
Rockin' and a reelin'
Barbara Ann
Ba-Ba-Ba-Barbara Ann

Ba-Ba-Ba-Ba-Barbara Ann
Ba-Ba-Ba-Ba-Barbara Ann
Barbara Ann
Take my hand
Barbara Ann
You got me rockin' and a rollin'
Rockin' and a reelin'
Barbara Ann
Ba-Ba-Ba-Barbara Ann

Barbara Ann, Barbara Ann
Barbara Ann, Barbara Ann
Barbara Ann, Barbara Ann
Barbara Ann

 

A versão dos Beach Boys:


A versão de Jan & Dean:


A versão do The Who:

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

446 – The Beatles – You like me too much (1965)

Escrita por George Harrison, foi gravada em 17 de fevereiro de 1965 e lançada em 6 de agosto de 1965 no disco Help!

Tem uma introdução feita no piano e um elétrico piano, com Paul McCartney e George Martin tocando duas partes diferentes de pianos nas duas pintas do mesmo piano Steinway. O Steinway aparece apenas na introdução da canção. O elétrico é o pianeto Hohner, tocado por John Lennon. Depois da introdução, você pode ouvir o tremolo dele sendo desligado.

Essa introdução de piano foi depois usada por Bob Dylan na canção Temnporary like Achilles.

Foi a segunda música escrita por George Harrison no disco Help!. A outra foi I need you. George havia colocado um música no disco With The Beatles, chamada Don't bother me e passou dois discos sem colocar nenhuma musica. Passou em branco no A hard day's night e em Beatles for Sale. Mas em Help! Entrou logo com duas. Ou seja, em 1964, não tivemos músicas de George Harrison nos discos dos Beatles, uma vez que With the Beatles foi em 1963.

George Harrison fez os vocais principais e tocou guitarra solo. John Lennon tocou o pianeto Hohner e violão. Paul tocou baixo, piano e fez backing vocals. Ringo tocou bateria e pandeiro. E George Martin tocou piano.

A letra:

Though you've gone away this morning
You'll be back again tonight
Telling me there'll be no next time
If I don't just don't treat you right
You'll never leave me and you know it's true
Cos you like me too much and I like you

You've tried before to leave me
But you haven't got the nerve
To walk out and make me lonely
Which is all that I deserve
You'll never leave me and you know it's true
Cos you like me too much and I like you

I really do, and it's nice when you believe me
If you leave me

I will follow you and bring you back where you belong
Cos I could't really stand it
I admit that I was wrong
I wouldn't let you leave me cos it's true
Cos you like me too much and I like you

Cos you like me too much and I like you
I really do, and it's nice when you believe me
If you leave me

I will follow you and bring you back where you belong
Cos I could't really stand it
I admit that I was wrong
I wouldn't let you leave me cos it's true
Cos you like me too much and I like you
Cos you like me too much and I like you

A versão original dos Beatles:


A versão de Danny McEvoy:


A versão dos Meetles no metrô da Times Square:

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

445 – The Miracles – The tracks of my tears (1965)

Escrita Smokey Robinson, Warren Moore e Marvin Tarplin, foi lançada pelos Miracles em 23 de junho de 1965, em um compacto que tinha A fork in the road no Lado B. O próprio Smokey foi o produtor da gravação. Linda Ronstadt regravou-a em 1975.

Foi iniciada por Marvin, que tocava guitarra nos Miracles. Ele trouxe a melodia e juntos eles terminaram. A instrodução de guitarra que Tarplin fez ficou entre as introduções mais conhecidas do mundo da música pop.

Chegou ao número 2 nos charts de R&B e16 nos charts principais, o pop. Chegou ao número 9 no Reino Unido em 1969, pois só foi lançada lá nesse ano. Vendeu mais de um milhão de cópias e se tornou o quarto hit dos Miracles a vender mais de 1 milhão de cópias.

É o número 50 da lista das 500 maiores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone. Entrou no Grammy Hall of Fame em 2007. Em 2008, The tracks of my tears foi preservada pela Livraria do Congresso dos Estados Unidos como importante culturalmente, historicamente, e esteticamente para o National Recording Registry.

Ganhou também o premio de mérito da American Society of Composers, Authors and Publishers para os compositores. Foi também ranqueada pela RIAA e National Endowmen for the Arts como número 127 da lista das 365 maiores canções do século 20. É tambem uma das 500 canções que deram forma ao rock and roll, escolhida pelo Rock and Roll Hall of Fame.

Ficou tambem no número 5 das 10 maiores canções de todos os tempos, escolhido por um painel de 20 artistas top, incluindo Hal David, Paul McCartney, Brian Wilson e Jerry Leiber, para Mojo Magazine.

Foi regravada por Linda Ronstadt em 1975, como dito anteriormente. Chegou ao número 25 nos charts pop americanos e 11 nos charts de Country and Western.

The Tracks of my tears não ficou entre as sete canções dos Miracles que chegou ao TOP10 dos Billboard Hot100. A melhor colocação dela foi com Johnny Rivers, número 10, em 1967. Aretha Franklin gravou a canção em 69, que chegou ao 76 nos Hot100.

A letra:

People say I'm the life of the party
'Cause I tell a joke or two.
Although I may be laughing loud and hearty,
Deep inside I'm blue.

So take a good look at my face.
You see my smile looks out of place.
If you look closer, it's easy to trace
The tracks of my tears.

I need you, need you

If you see me with another girl,
Acting like I'm having fun,
Although she may be cute,
She's just a substitute,
Girl, you're the permanent one.

Ah, take a good look at my face.
You see my smile looks out of place.
Now look closer, it's easy to trace
The tracks of my tears.

Outside, I'm masquerading
Inside, my hope is fading.
I'm just a clown since you put me down.
My smile is my make-up I wear since my break-up with you.

Baby, baby, take a good look at my face.
You see my smile looks out of place.
If you look closer, it's easy to trace
The tracks of my tears.

Baby, baby, baby, take a good look at my face.
You see my smile looks out of place.
Just look closer, it's easy to trace.
The tracks of my tears.

Baby, baby, baby, take a good look at this face.
My smile looks out of place.
If you look closer, it's easy to trace
The tracks of my tears.

A versão original dos Miracles:


A versão de Johnny Rivers:


A versão de Linda Ronstadt:

terça-feira, 24 de novembro de 2015

444 – James Brown – I got you (I feel good) (1965)

Escrita por James Brown, foi gravada em 6 de maio de 1965 no Criteria Studios, em Miami, Flórida. Foi lançada em outubro de 1965 em um compacto que tinha I can't help it (I Just do-do-do) no Lado B. Foi a canção dele que chegou mais alto nos charts e sua canção mais conhecida.

I got (I feel good) tem um pesao arranjo instrumental. A letra fala que Brown se sente muito bem, agora que ele tem a pessoa que ele ama. Tem um solo de sax alto, tocado por Maceo Parker.

Foi desenvolvida a partir de outra canção de James Brown, chamada I found you, com letra e melodia quase idênticas. I Found you foi gravada por uma cantora de backing vocal de Brow chamada Yvonne Fair e lançada em 1962, com pouco sucesso.

Brown tentou lançar uma versão anterior em 1964, com um arranjo diferente e somente chamada I got you. Nunca conseguiu lançar, pois na justiça não deixaram, devido a uma questao de Brown com a gravadora.

James Brown entrou no Billboard Hot100 99 vezes, um recorde apenas perdido pra Elvis Presley e pelo elenco de Glee, mas a que entrou melhor foi I Got you (I feel good), que chegou ao número 3. Nos charts de R&B chegou ao número 1 e ficou lá por seis semanas não consecutivas. É o número 78 das 500 maiores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone.

A letra:

Wo! I feel good, I knew that I wouldn't of
I feel good, I knew that I wouldn't of
So good, so good, I got you

Wo! I feel nice, like sugar and spice
I feel nice, like sugar and spice
So nice, so nice, I got you

[Sax, two licks to bridge]

When I hold you in my arms
I know that I can do no wrong
and when I hold you in my arms
My love won't do you no harm

and I feel nice, like sugar and spice
I feel nice, like sugar and spice
So nice, so nice, I got you

[Sax, two licks to bridge]

When I hold you in my arms
I know that I can't do no wrong
and when I hold you in my arms
My love can't do me no harm

and I feel nice, like sugar and spice
I feel nice, like sugar and spice
So nice, so nice, well I got you

Wo! I feel good, I knew that I wouldn't of
I feel good, I knew that I would
So good, so good, 'cause I got you
So good, so good, 'cause I got you
So good, so good, 'cause I got you

A versão de James Brown original:


A versão de Daniel Padilla:


A versão de Anthony Riley, no The Voice:

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

0023 – Another girl - The Beatles – (1965)

Compositores: John Lennon e Paul McCartney

  • Foi gravada em 15 e 16 de fevereiro de 1965, no EMI Abbey Road, em Londres e lançada em 6 de agosto de 1965 no disco Help!.

  • Paul escreveu a canção quando estava de férias em Hammanet, um resort na Tunísia. 
     
  • Paul cantou, tocou baixo e guitarra solo.John fez backing vocals e tocou violão. George Harrison tocou guitarra base e fez backing vocals. Ringo tocou bateria.
A letra:

For I have got another girl, another girl
You're making me say that I've got nobody but you
But as from today, well, I've got somebody that's new
I ain't no fool and I don't take what I don't want

For I have got another girl, another girl
She's sweeter than all the girls and I've met quite a few
Nobody in all the world can do what she can do
And so I'm telling you this time you'd better stop

For I have got another girl
Another girl who will love me 'til the end
Through thick and thin she will always be my friend

I don't want to say that I've been unhappy with you
But as from today, well, I've seen somebody that's new
I ain't no fool and I don't take what I don't want

For I have got another girl
Another girl who will love me 'til the end
Through thick and thin she will always be my friend

I don't want to say that I've been unhappy with you
But as from today, well, I've seen somebody that's new
I ain't no fool and I don't take what I don't want
For I have got another girl
Another girl
Another girl

A versão dos Beatles:



A versão de uma banda cover dos Beatles no Cavern Club:


Agora um cover de outra banda cover dos Beatles, japoneses dessa vez:

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

442 – The Four Tops – I can't help myself (Sugar pie honey bunch) (1965)

Escrita Brian Holland, Lamont Dozier e Edward Holland Jr., foi lançada em 23 de abril de 1965 pelos Four Tops, pela Motown, em um compacto que tinha Sad souvenirs no Lado B. Trata-se de uma das mais conhecidas canções da Motown nos anos 1960s. Chegou ao número 1 dos charts de R&B e número 1 dos charts pop americanos por duas semanas não consecutivas. Saiu pela primeira vez do topo perdendo pra Mr. Tambourine man dos Byrds, voltou ao topo e depois perdeu a posição pra (I can't get no) Satisfaction, dos Rolling Stones. Chegaram também ao número 23 no Reino Unido. Billboard colocou-a como número 2 de 1965.

Levi Stubbs, o cantor principal, acompanhado dos outros 3 Tops e pelos Andantes, cantam seu amor por uma mulher. E como a maioria dos cantores do genero, o vocal de Stubbs é gravado num tom que fica no limiar entre cantar e gritar, similar ao tim usado por um pastor negro protestante.

A progressão melódica e de acordes é similar a outro hit da Motown, escrita também pelo trio, chamado Where did our love go, gravada pelas Supremes, de 1964. A revista Rolling Stones colocou I can't help myself como o número 415 da lista das 500 maiores canções de todos os tempos.

I can't help myself foi regravada pelas Supremes, entre outros artistas.

A letra:

Ooh, sugar pie, honey bunch
You know that I love you
I can't help myself
I love you and nobody else

In and out my life (In and out my life)
You come and you go (You come and you go)
Leaving just your picture behind (Ooh)
And I've kissed it a thousand times (Ooh)

When you snap your finger or wink your eye
I come a-running to you
I'm tied to your apron strings
And there's nothing that I can do, ooh

I can't help myself
No, I can't help myself

'Cause sugar pie, honey bunch (Sugar pie, honey bunch)
I'm weaker than a man should be
I can't help myself
I'm a fool in love, you see

Wanna tell you I don't love you
Tell you that we're through and I try
But every time I see your face (Can't help myself)
I get all choked up inside

When I call your name
Girl, it starts to flame (Burning in my heart, tearing it all apart)
No matter how I try
My love I cannot hide

'Cause sugar pie, honey bunch (Sugar pie, honey bunch)
You know that I'm waiting for you (Waiting for you)
I can't help myself
I love you and nobody else, ooh

Sugar pie, honey bunch (Sugar pie, honey bunch)
I'd do anything you ask me to (Ask me to)
I can't help myself
I want you and nobody else, ooh

Sugar pie, honey bunch (Sugar pie, honey bunch)
You know that I love you (Love you)
I can't help myself
No, I can't help myself, ooh

Sugar pie, honey bunch (Sugar pie, honey bunch)
You know that I love you

A versao original dos Four Tops:


The Four Tops ao vivo em 1970:


A versão dos Miller Brothers:

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

441 – Elvis Presley – Wisdom of the ages (1965)

Escrita por Bernie Baum, Bill Giant e Florence Kaye, foi gravada em 25 de fevereiro de 1965. Foi lançada em 3 de novembro de 1965 no disco Harum Scarum, o vigésimo quarto LP da carreira de Elvis Presley. Foi gravado todo em Nashville, em três dias.

O vocal principal foi feito evidentemente por Elvis Presley, The Jordanaires fizeram os backing vocals, Scotty Moore foi um dos guitarristas e DJ Fontana tocou bateria, entre outros músicos. Nessa época, as vendas de Elvis caiam desesperadamente. Nenhum compacto foi lançado desse disco. Pra completar, Rubber Soul dos Beatles foi lançado em dezembro de 1965, pondo em risco a carreira de Elvis.

Wisdom of the ages foi lançada como bonus track e não entrou no filme.

A letra:

Listen, to the wisdom of the ages
Listen, to the words of many sages

Live each day, as if it were your last
It's written in the stars, your destiny is cast
And that hourglass, runs too fast no doubt
For the sands of time are running out

Listen, to the wisdom of the ages
These words, can be found in history's pages

Live each day, for happiness can't wait
And love while you may, but heed the hand of fate
If the finger points, it's too late no doubt
For the sands of time, are running out
But the man who turns, and escapes somehow

Is the wisest of men
And to such a man, I'd bow

A versão de Elvis Presley:

terça-feira, 17 de novembro de 2015

440 – The Beatles – The night before (1965)

Escrita por Paul McCartney mas creditada à dupla Lennon/McCartney, foi gravada em 17 de fevereiro de 1965 e lançada em 6 de agosto de 1965 no disco Help!

John Lennon toca um pianeto eletrico Hohner por toda a canção, acompanhando a linha de baixo de Paul, que ascende e descende. Os versos tem uma estrutura de call and response.

O vocal principal de Paul alterna com o backing vocal de George Harrison e John Lennon cantando: “Aaah, the night before...”. Paul toca guitarra solo no terceiro verso, juntamente com George Harrison, em oitavas diferentes.

Paul McCartney tocou-a em 15 de julho de 2011, no Yankee Stadium, e disse que era a primeira vez que ele a tocava ao vivo. A única vez que os Beatles tocaram-a fora dos estúdios de gravação foi na última sessão deles na Radio BBC, em 26 de maio de 1965, que foi ao ar em 7 de junho de 1965. o programa se chamou The Beatles invite you to take a ticket to ride.

Na gravação, Paul fez os vocais principais, tocou baixo e guitarra solo. John Lennon tocou o pianeto eletrico Hohner, e fez backing vocal. George Harrison fez backing vocal e guitarra solo e ritmica. Ringo tocou bateria.

A letra:

We said our goodbyes, ah, the night before
Love was in your eyes, ah, the night before
Now today I find you have changed your mind
Treat me like you did the night before

Were you telling lies, ah, the night before?
Was I so unwise, ah, the night before?
When I held you near you were so sincere
Treat me like you did the night before

Last night is a night I will remember you by
When I think of things we did it makes me wanna cry

We said our goodbye, ah, the night before
Love was in your eyes, ah, the night before
Now today I find you have changed your mind
Treat me like you did the night before

Yes

When I held you near you were so sincere
Treat me like you did the night before

Last night is a night I will remember you by
When I think of things we did it makes me wanna cry

Were you telling lies, ah, the night before?
Was I so unwise, ah, the night before?
When I held you near you were so sincere
Treat me like you did the night before
Like the night before

A versão original dos Beatles:


A versão dos Bunkers:


A versão de Restless Heart:

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

439 – Barry McGuire – Eve of destruction (1965)

Escrita por P. F. Sloan, trata-se de uma canção de protesto e foi gravada por muitos artistas, porém a mais famosa é a que escolhemos, a de Barry McGuire. Foi gravada entre 12 e 15 de julho de 1965. O pessoal da gravação eram os tops de Los Angeles. P.F. Sloan na guitarra, Hal Blaine na bateria e Larry Knechtel no baixo.

A voz rouca não era a final, mas como vazou e virou hit, deixaram assim mesmo. Chegou ao número 1 dos charts pop americanos e número 3 dos charts britânicos em setembro de 1965.

Foi apresentada primeiramente pros Byrds, mas eles não quiseram. The Turtles, outro grupo de Los Angeles que sempre regravavam o que os Byrds não queriam, fizeram uma gravação de Eve of destruction um pouco antes de Barry McGuire. Chegaram ao número 100 nos charts pop americanos. Jan and Dean também gravaram na mesma época, usando o mesmo backing track de Barry McGuire. The Grass Roots tambem gravaram em 1966.

A gravação de McGuire foi gravada numa quinta-feira de manhã, com a letra escrita num pedaço de papel e as sete da matina da segunda-feira seguinte ele recebeu um telefonema da gravadora dizendo que a canção já estava no rádio.

Barry McGuire se converteu e por motivos religiosos deixou de tocar Eve of destruction. Mas depois de um tempo ele recomeçou a tocar, mudando a letra.

Na primeira semana, chegou ao número 103 dos charts pop americanos. Em setembro de 1965, chegou ao numero 1 dos charts pop americanos. Chegou ao numero 1 na Noruega e ficou ali por duas semanas seguidas. Barry McGuire nunca mais teve um hit TOP40.

A mídia americana ajudou a popularizar a canção usando-a pra exemplificar tudo o que estava errado para a juventude daquela época. Por causa das letras controversas, muitas rádios acreditaram que a canção estava a serviço do inimigo no Vietnã e decidiram bani-la das suas listas.

Foi regravada em francês e italiano.

A frase “Voce é velho o suficiente pra matar mas não para votar” se referia ao fato de que em 1965, nos Estados Unidos, você era obrigado a entrar no Exercito aos 18 anos, mas a idade minima de votação era 21 anos. Isso foi mudado em julho de 1971, com uma emenda constitucional.

A frase “Até no Rio Jordão tem corpos boiando” se referia à guerra que aconteceu entre Israel e arabes pelo controle da bacia do Rio Jordao, para abastecimento de agua, entre 1964 e 1967.

A frase “Voce pode passar quatro dias no espaço e quando voltar aqui vai ser o melhor lugar”, se referia à missao da Gemini 4 em junho de 1965, que durou apenas 4 dias.

A frase “O batido dos tambores, o orgulho e a desgraça” se referia ao assassinato de Kennedy em novembro de 1963, que teve batidas de tambores abafadas enquanto o caixão ia sendo levado ao Cemitério Nacional de Arlington.

A letra:

The eastern world it is exploding
Violence flarin', bullets loadin'
You're old enough to kill but not for votin'
You don't believe in war but whats that gun you're totin'?
And even the Jordan River has bodies floatin'

But you tell me
Over and over and over again my friend
Ah, you don't believe
We're on the eve of destruction

Don't you understand what I'm tryin' to say
Can't you feel the fears I'm feelin' today?
If the button is pushed, there's no runnin' away
There'll be no one to save with the world in a grave
Take a look around you boy, it's bound to scare you boy

And you tell me
Over and over and over again my friend
Ah, you don't believe
We're on the eve of destruction

Yeah my blood's so mad feels like coagulating
I'm sitting here just contemplatin'
I can't twist the truth it knows no regulation
Handful of senators don't pass legislation
And marches alone can't bring integration
When human respect is disintegratin'
This whole crazy world is just too frustratin'

And you tell me
Over and over and over again my friend
Ah, you don't believe
We're on the eve of destruction

Think of all the hate there is in Red China
Then take a look around to Selma, Alabama
You may leave here for four days in space
But when you return it's the same old place
The pounding of the drums, the pride and disgrace
You can bury your dead but don't leave a trace
Hate your next door neighbor but don't forget to say grace

And tell me
Over and over and over and over again my friend
You don't believe
We're on the eve of destruction
Mmm, no, no, you don't believe
We're on the eve of destruction

A versão de Barry McGuire:


A versão dos Turtles:


A versão de Jan and Dean:

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

438 – Herman's Hermits – Silhouettes (1965)

Escrita Bob Crewe e Frank Slay, foi lançada inicialmente pelo The Rays, em 1957. The Diamonds gravaram uma versão também pra competir com The Rays. A nossa versão é a de 1965, dos Herman's Hermits, que chegou ao número 5 nos charts pop americanos. Ela tamb;em chegou ao número 10 no Reino Unido em 1990, com Cliff Richard.

Em 1957, o compositor Bob Crewe viu um casal se abraçando na sombra de uma janela quando ele passava num trem. Ele logo colocou a imagem na canção. Frank Slay, que tinha uma pequena gravadora na Philadelphia, colocou mais letras e logo terminaram a canção.

A canção ganhou popularidade com o DJ Hy Lit, e se tornou tão popular localmente que a gravadora decidiu gravar nacionalmente e ela então chegou ao número 3 dos charts pop americanos. Foi o único hit dos Rays a ser TOP40.

Aí o grupo canadense The Diamonds regravou-a, mas que chegou apenas ao número 60 nos charts pop americanos. Em 1963 foi a vez dos Four Seasons, que gravou-a com os vocais principais de Frankie Valli.

A nossa versão, dos Herman's Hermits, foi decidida por eles que iriam gravar depois de ouvi-la na rádio das Forças Armadas. Chegou ao número 1 no Canadá, número 5 nos charts pop americanos e número 5 no Reino Unido.

A versão de Cliff Richard foi gravada ao vivo, chegando ao número 10 no Reino Unido, em 1990. Foi gravado no Estadio de Wembley, com um público de 72 mil pessoas, em 16 e 17 de junho de 1989.

Foi regravada também por Frankie Lymon, The Alley Cats, Bob Dylan com The Band, Denis Brown, entre outros.

Sha na na tocou-a ao vivo no festival de Woodstock. The Ronettes gravaram-a em 1965.

No reply, dos Beatles, foi inspirada em Silhouettes. O grupo de Doo-wop The Silhouettes teve o nome inspirado nessa música.

A letra:

Took a walk and passed your house late last night
All the shades were pulled and drawn way down tight
From within, the dim light cast two silhouettes on the shade
Oh, what a lovely couple they made

Put his arms around your waist, held you tight
Kisses I could almost taste in the night
Wondered why I'm not the guy whose silhouette's on the shade
I couldn't hide the tears in my eyes

Ah-ah-ah-ah-ah-ah-ah
Ah-ah-ah-ah-ah-ah-ah-ah-ah-ah

Lost control and rang your bell, I was sore
Let me in or else I'll beat down your door
When two strangers who have been two silhouettes on the shade
Said to my shock you're on the wrong block

Rushed down to your house with wings on my feet
Loved you like I'd never loved your my sweet
Vowed that you and I would be two silhouettes on the shade
All of our days, two silhouettes on the shade

Ah-ah-ah-ah-ah-ah-ah
Ah-ah-ah-ah-ah-ah-ah-ah-ah-ah

A versão dos Herman's Hermits:


A versão dos Four Seasons:


A versão de Cliff Richard:

1916 – George Harrison – Faster (1979)

  Escrita por George Harrison, foi gravada entre abril e outubro de 1978 e lançada em 20 de fevereiro de 1979 no disco George Harrison, o oi...