segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

70 – Carl Perkins – Everybody’s trying to be my baby (1957

A música de número 70 da nossa seleção é a famosa Everything’s trying to be my baby, que na verdade foi escrita nos anos 1930 pelo cantor country nascido no Alabama chamado Rex Griffin. Ele gravou a música pra Decca Records em 1936.

Então o cantor de Rockabilly Carl Perkins gravou a versão dele em 1956 e lançou-a em 1957, pela Sun Records do famoso Sam Phillips. Em 1964, os Beatles gravaram a canção e por erro, disseram que a canção havia sido escrita por Carl Perkins, pois desconheciam que o compositor dela era Rex Griffin.

A versão dos Beatles foi gravada em 18 de Outubro de 1964 e lançada em 4 de Dezembro de 1964. Foi produzida por George Martin e lançada no álbum Beatles for sale. Depois de 1964, a música ficou mais conhecida com a versão gravada pelo Beatles. Teve George Harrison nos vocais e na guitarra solo. John Lennon no pandeiro e guitarra acústica, Paul McCartney no baixo e Ringo Starr na bateria.

Os Beatles também gravaram versões ao vivo da música, em Junho de 1963 pra rádio BBC no programa Pop Go the Beatles e em Novembro de 1964 no Saturday Club. A segunda versão pode ser encontrada no disco Live at BBC. Outra versão gravada no Shea Stadium, em 15 de Agosto de 1965 foi incluída no álbum Anthology 2.

A letra:

Well they took some honey from a tree
Dressed it up and they called it me
Everybody's tryin' to be my baby
Everybody's tryin' to be my baby
Everybody's tryin' to be my baby now

I Woke up last night half past four
Fifteen women knockin' at my door
Everybody's tryin' to be my baby
Everybody's tryin' to be my baby
Everybody's tryin' to be my baby now

Went out last night mean to stay late,
fore home I had nineteen dates
Everybody's tryin' to be my baby
Everybody's tryin' to be my baby
Everybody's tryin' to be my baby now

I Woke up last night half past four.
Fifteen women knockin' at my door
Everybody's tryin' to be my baby
Everybody's tryin' to be my baby
Everybody's tryin' to be my baby now

Well they took some honey from a tree
Dressed it up and they called it me
Everybody's tryin' to be my baby
Everybody's tryin' to be my baby
Everybody's tryin' to be my baby now

Everybody's trying to be my baby com Carl Perkins, versão original, somente áudio:



Agora a versão original dos Beatles, somente áudio:



George Harrison com Carl Perkins, ao vivo, nos anos 1980:

domingo, 20 de fevereiro de 2011

69 – Buddy Holly – Not fade away (1957)

Not fade away foi um clássico entre os clássicos. Gravada em 27 de Maio de 1957 em Clovis, estado do Novo México, e lançada em 27 de Outubro do mesmo ano por Buddy Holly and The Crickets, foi um compacto simples e teve “Oh, Boy!” do lado B.

Foi escrita por Buddy Holly, mas como o produtor tinha que assinar em todas as canções pelo acordo entre eles, Norman Petty também participava dos créditos da canção. Foi lançada pela Brunswick, um selo pequeno comparado com o tamanho que era Buddy Holly.

O padrão do ritmo da canção é um dos clássicos exemplos da batida conhecida como Bo Diddley, que na verdade era uma actualização de um ritmo chamado “Hambone” ou “Patted Juba”, ritmo esse oriundo da África Ocidental.

Jerry Allison, o baterista dos Crickets, fez o som da bateria batendo numa caixa de papelão. Allison era o melhor amigo de Holly e alega ter escrito parte da letra da música, apesar de seu nome não aparecer nos créditos da música. Joe Mauldin tocou baixo. Not fade away é o numero 107 da lista das 500 maiores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone. Curiosamente, a música nunca entrou nos charts americanos.

A regravação mais famosa de Not fade away foi feita pelos Rolling Stones em 1964, com uma forte ênfase na batida de Bo Didley. Essa gravação se transformou num enorme hit na Grã-Bretanha e foi o lado A do primeiro compacto simples dos Rolling Stones. O lado B desse compacto lançado nos Estados unidos foi I wanna be your man, que dada por John Lennon e Paul McCartney de presente. Na Inglaterra o lado B foi Little by little.

Foi gravada em 10 de Janeiro de 1964 no Olympic studio em Londres e lançada em 21 de Fevereiro de 1964 na Inglaterra e em 6 de Março nos Estados Unidos. A gravadora era a Decca, que havia descartado os Beatles, por acharem que conjuntos com guitarras não tinham futuro. Se transformou no primeiro top5 na Grã-Bretanha dos Rolling Stones, chegando ao numero 3. Chegou ao número 48 nos Estados Unidos.

Era um numero constante nos shows dos Rolling Stones no inicio da carreira, inclusive abrindo os shows. E os Rolling Stones trouxeram a música de volta ao repertório deles na turnê Voodoo Lounge, de 1994-1995.

Outra versão famosa foi feita pelo Rush, em 1973. Foi também o compacto simples de estreia deles, assim como fez os Rolling Stones. O curioso é que essa gravação não foi passada pra CD e o compacto é artigo raro entre os colecionadores.

Outro grupo que gravou a musica foi o Grateful Dead, e chegaram a toca-la 530 vezes ao vivo, tornando-se a sétima musica que eles mais tocaram na vida. Também Sheryl Crow fez uma gravação. Bruce Springsteen, Bob Dylan, Tom Petty, Bon Jovi, Patti Smith e James Taylor tinham a música inclusa nos seus repertórios.

A letra:

Im gonna tell you how its gonna be
Youre gonna give your love to me
I wanna love you night and day
You know my love not fade away
Well you know my love not fade away

My love is bigger than a Cadillac
I try to show it and you drive me back
Your love for me has got to be real
For you to know just how I feel
A Love for real not fade away

Im gonna tell you how its gonna be
Youre gonna give your love to me
A love to last more than one day
A love that's love not fade away
A love that's love not fade away

A gravação original de Buddy Holly, somente o áudio:


Rolling Stones ao vivo em 1964:



Grateful Dead ao vivo em 1989:

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

68 – Little Richard – Keep a knockin’ (1957)

Keep a knockin’ foi gravada em 1957 e lançada no mesmo ano por Little Richard, num compacto simples que teve “Can’t Believe you wanna leave” no lado B. trata-se de uma musica popular do final dos anos 1920, escrita por Perry Bradford. James Wiggins gravou-a em 1928, Lil Johnson em 1935, Milton Brown em 1936 e Louis Jordan em 1939.

Mas a gravação de Richard foi a mais famosa, e chegou ao número 8 dos charts americanos. E é considerada a número 442 da lista das 500 melhores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone.

A canção é o que eles chamam de um standard eight-bar blues, e fala de um amante que está na porta e mas o protagonista ele entrar, provavelmente porque se comportou mal. A gravação de Richard inspirou Eddie Cochran e Sharon Sheeley a escreverem a canção “Somethin’ else”, que tem uma batida de bateria idêntica a “Keep a Knockin’”. Cochran era um grande fã de Little Richard.

A introdução de bateria tocada por Charles Connor na gravação de Little Richard inspirou a introdução de bateria tocada por John Bohnam na canção Rock and Roll, gravada pelo Led Zeppelin e gravada no álbum Led Zeppelin IV.

Buddy Holly and The Crickets fizeram uma versão da canção, alem dos Everly Brothers, Johnny Rivers e Paul Rogers, que substituiu Fred Mercury no Queen.

A letra:

Keep a knockin' but you can't come in
Keep a knockin' but you can't come in
Keep a knockin' but you can't come in
Come back tomorrow night and try it again

You said you love me and you can't come in
You said you love me and you can't come in
You said you love me and you can't come in
Come back tomorrow night and try it again.

Keep a knockin' but you can't come in
Keep a knockin' but you can't come in
Keep a knockin' but you can't come in
come back tomorrow night and try it again
You said you love me and you can't come in

You said you love me and you can't come in
You said you love me and you can't come in
Come back tomorrow night and try it again

Keep a knockin' but you can't come in
Keep a knockin' but you can't come in
Keep a knockin' but you can't come in

Come back tomorrow night and try it again
You said you love me and you can't come in
You said you love me and you can't come in
You said you love me and you can't come in
Come back tomorrow night and try it again

A gravação original de Richard, somente o áudio:



Little Richard ao vivo:



Eis a versão dos Everly Brothers, somente o áudio:

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

67 – Carl Perkins – Glad all over (1957)

Glad all over foi escrita por Aaron Schroeder, Sid Tepper e Roy Bennet e foi gravada pelo então star do rockabilly Carl Perkins, nos estúdios da Sun Records, em 1957. Ela foi lançada somente em 6 de Janeiro de 1958, mas ela entrou na nossa lista o ano de 1957 pois como 6 de Janeiro são só seis dias de 1958, e ela foi apresentada ao público no filme Jamboree, de 1957, com Carl Perkins e sua banda tocando a música num estúdio, merecia entrar mesmo em 1957.

A banda de Carl Perkins no filme era Carl Perkins na guitarra solo e vocais, Jay Perkins na guitarra base, Clayton Perkins no baixo e W.S. "Fluke" Holland na bateria, que depois viria ser o baterista de Johnny Cash, que costumava chama-lo de “The father of the drums”. Glad all over foi o último compacto simples que Carl Perkins lançou pela Sun Records.

Os Beatles gravaram Glad all over em duas ocasiões, ambas em 1963 e pra rádio BBC de Londres, com George Harrison nos vocais. A primeira foi gravada em 16 de Julho de 1963 e saiu no disco Live at BBC, lançado em 1994.

George Harrison também gravou a canção em 1975 no especial da HBO/Cinemax chamado Blue Suede Shoes: A rockabilly Session, com Carl Perkins.

The Jeff Beck Group gravou a canção no álbum épico chamado “Orange”, produzido por Steve Cropper.

A letra:

Ain't no doubt about it, this must be love
One little kiss from you and I feel glad all over
Ooh baby, hot-dang-dilly, it's so silly but I'm glad all over
I got goose pimples baby, 'cause it feels so good
When you cuttle me like you do and I feel glad all over
Ooh mercy, I'm a real cool pappy and I'm happy
And I'm glad all over
Well your touch goes through me like electric fire
Well, every part of me glows
It don't take much lookin' to see what I got
'Cause it shows, shows!
Come on honey please one more time
Everytime you do, well I feel glad all over
Ooh mercy, hot-dang-dilly, it's so silly but I'm glad all over

Well I'm tryin' to tell you I'm cookin' inside
When we're cheek to cheek
Temperature's low but my fever is hot
I can't speak, I'm so weak
Come on honey-bunny kiss me one more time
Everytime you do, well I feel glad all over
Ooh mercy, hot-dong-dilly, it's so silly but I'm glad all over
Hot-dang-dilly, it's so silly but I'm glad all over
Ooh, hot-dang-dilly, it's so silly but I'm glad all over

Segue abaixo a gravação original de Perkins na Sun Records, de 1957, somente o áudio:


A gravação dos Beatles na BBC radio, em 1963, com George Harrison nos vocais (somente o áudio):



Agora Perkins com George Harrison, Eric Clapton, Ringo Starr, entre outros, em 1985:

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

66 – Buddy Holly – Maybe baby (1957)

Foi originalmente gravada por Buddy Holly and The Crickets em 1957. Novamente, foi escrita por Holly mas com créditos também pro produtor Norman Petty. O nome de Holly era Charles Hardin, e algumas musicas aparecem com o nome dele de batismo.

Essa musica chegou ao numero 17 dos charts americanos e numero 4 dos charts ingleses, onde Holly fez uma turnê em 1957.

Na trilha sonora do filme inglês Maybe baby, a canção é regravada por Paul McCartney, que é quem detém os direitos de todas as musicas de Holly.

A letra:

Maybe, baby, I'll have you
Maybe, baby, you'll be true
Maybe, baby, I'll have you for me

It's funny, honey; you don't care
You never listen to my prayer
Maybe, baby, you will love me someday

Well, you are the one that makes me sad
And you are the one that makes me glad
When someday you want me
I'll be there; just wait and see

Maybe, baby, I'll have you
Maybe, baby, you'll be true
Maybe, baby, I'll have you for me

Maybe, baby, I'll have you
Maybe, baby, you'll be true
Maybe, baby, I'll have you for me

A gravaçào original de Holly, somente o áudio:



Maybe baby ao vivo com Buddy Holly and The Crickets, na radio BBC de Londres, somente o áudio:



Agora a gravação de Paul McCartney e Jeff Lyne, somente o áudio:

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

65 – Lloyd Price – Just because (1957)

Just Because foi escrita pelo homem que lançou a primeira música dessa coleção, ainda em 1952. Foi a clássica “Lawdy miss Clawdy”. Lloyd Price, depois do grande sucesso de Lawdy miss Clawdy, sendo um dos maiores vendedores de disco do inicio do rock and roll, foi chamado e arrastado pro exercito em 1954, dois anos após sua estreia.

Quando saiu do exército, Price montou o seu próprio selo, o The Kent Recording Company, no final de 1956, tendo Price como o único artista da empresa. O primeiro release da Kent foi justamente o “Just because”, onde Price tocou piano, escreveu a canção e produziu as gravações.

Just because foi lançada logo no inicio de 1957, em Janeiro. Com poucos dias do release, começou logo a atrair atenção na costa leste dos Estados Unidos. Começou estourando em Washington, Baltimore e Philadelphia.

Porem, a Kent Records teve o mesmo problema de distribuição que outras pequenas gravadoras teriam. Para chegar a mercados maiores, Price precisava de ajuda. No começo de Fevereiro ele fez um acordo com a ABC-Paramount, permitindo que essa empresa maior relançasse Just because. O acordo foi somente pra um compacto simples e não incluía Price como artista.

Com a ajuda da ABC-Paramount, Just because ficou tendo uma venda forte por mais de 6 meses, enquanto Price foi pra estrada pra promover a música. Tocou na Florida e New York City, Midwest e voltou pro sul novamente.

Teve regravações de Larry Williams e John Lennon. Lennon regravou-a no seu album “rock and roll”, de 1975.

A letra:

Just because you left and said goodbye,
Do you think that I will sit and cry?
Even if my heart should tell me so,
Darling I would rather let you go.

Just because you think that you so smart,
Going around and breaking lovers' hearts.
Before I let this thing happen to me,
Darling I would rather swim the sea.

I know you think you're smart,
Just going around breaking lovers' hearts.
Just because I want someone who's kind,
With a heart as good and pure was mine.
But maybe I am asking for much too much,
Darling please don't ever break my heart.

I know you think you're smart,
Just going around breaking lovers' hearts.
Just because I want someone who's kind,
With a heart as good and pure was mine.
But maybe I am asking for too much,
Darling please don't ever break my heart.

A gravação original de Lloyd Price, somente o áudio:



Agora John Lennon, na sua regravação de 1975, somente o áudio:



Por fim,Larry Williams, tambem só o áudio:

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

64 – Buddy Holly – Peggy Sue (1957)

Peggy Sue é uma canção de rock and roll escrita por Buddy Holly, Jerry Allison e com créditos também pra Norman Petty, o produtor que assinava as canções pra ganhar também os royalties. Foi originalmente gravada e lançada como um compacto simples por Buddy Holly and The Crickets no começo de Julho de 1957. Também foi lançada no álbum de Buddy Holly com o nome de Buddy Holly, em 1958. A canção é o número 194 no ranking das 500 maiores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone.

A canção originalmente se chamava “Cindy Lou”, e foi feita em homenagem a uma sobrinha de Buddy Holly, filha da irmã dele Pat Holey Kaiter. O nome da canção foi mudado depois pra Peggy Sue em homenagem a namorada do baterista dos Crickets Jerry Allison. E que seria a esposa dele posteriormente. O nome dela era Peggy Sue Gerron, e naquele momento, eles estavam brigados. Fizeram a canção com o nome dela pra fazer o “migué” com ela.

Jerry Allison foi muito importante na produção da música, com certeza queria que ela estivesse 100% pra homenagear a amada. Ele tocou a bateria como se fosse um tambor, durante toda a música, sem parar. O som da bateria ficou parecendo que sumia e aparecia, resultado de técnicas de engenharia de som do produtor, Norman Petty. Muitos críticos dizem que esta foi a melhor gravação da carreira de Buddy Holly.

A canção chegou ao número 3 do Billboard em 1957 e foi também escolhida a terceira melhor canção do ano. Buddy Holly, pra dizer que tinha sido Allison que tinha escrito a música pra amada, retirou o seu nome dos créditos, deixando somente o nome de Petty e de Allison, pois Peggy Sue pensaria que Allison teria escrito a canção sozinho, uma vez que Petty era o produtor e assinava por causa dos royalties. Mas depois que Buddy Holly morreu, Allison mandou recolocar o nome de Holly nos créditos.

John Lennon regravou Peggy Sue no seu álbum “Rock and roll”, de 1975. Na letra de Old, Paul Simon cantou: “First time I heard Peggy Sue/I was twelve years old/Russians up in rocket ships/and the war as cold”. Os Beach Boys também gravaram a canção em 1978, no álbum “M.I.U.” A canção se tornou um hit pros Beach Boys, chegando ao número 59 nos charts americanos.

A letra:

If you knew Peggy Sue 
then you’d know why I feel blue
without Peggy, my Peggy Sue
oh well, I love you gal
yes, I love you Peggy Sue

Peggy Sue, Peggy Sue
oh how my heart yearns for you
oh Peggy, my Peggy Sue
oh well, I love you gal
yes, I love you Peggy Sue

Peggy Sue, Peggy Sue
pretty pretty pretty pretty Peggy Sue
oh Peggy, my Peggy Sue
oh well, I love you gal and I need you Peggy Sue

I love you Peggy Sue
with a love so rare and true
oh Peggy, my Peggy Sue
well I love you gal 
I want you Peggy Sue

Solo

Peggy Sue, Peggy Sue
pretty pretty pretty pretty Peggy Sue
oh Peggy, my Peggy Sue
oh well, I love you gal and I need you Peggy Sue

I love you Peggy Sue, with a love so rare and true
oh Peggy, my Peggy Sue
well I love you gal
I want you Peggy Sue

oh well, I love you gal and I want you Peggy Sue 

Buddy Holly and The Crickets, ao vivo em 1957:



Paul McCartney em 1975, voz e violão:



John Lennon, também em 1975, somente o audio:

1923 – Neil Young – Ride my llama (1979)

Escrita por Neil Young, foi gravada em 26 de maio de 1978, no Boarding House, em San Francisco. Foi lançada no disco Rust never sleeps,...