sexta-feira, 25 de março de 2011

75 – Eddie Cochran – Summertime blues (1958)

Canção gravada por Eddie Cochran em 1958. Foi escrita por Eddie e pelo seu manager Jerry Capehart. Originalmente era um lado B, chegou ao número 8 dos charts americanos em 29 de Setembro de 1958 e numero 18 nos charts ingleses. No lado A desse compacto tinha Love Again. O compacto foi gravado em 28 de Março de 1958 e lançado em 11 de Junho de 1958, pela Liberty Records e produzida por Eddie Cochran.

Eddie cantou, tocou guitarra e ainda fez um overdub de outra guitarra. Connie Guybo Smith tocou baixo elétrico e Earl Palmer bateria.

Em Março de 2005, a Q Magazine colocou summertime blues como sendo o número 77 da lista das 100 maiores músicas de guitarra de todos os tempos. Assim como ela é o número 73 da lista das 500 maiores canções de todos os tempos da Revista Rolling Stone.

Os Beach Boys também gravaram a versão deles de Summertime blues. Gravada 4 anos após a gravação de Eddie e dois anos após a sua morte, os Beach Boys pagaram seu tributo no seu primeiro disco, Surfin’ Safari, lançado em Outubro de 1962. Os vocais foram divididos por Carl Wilson, com apenas 15 anos e pelo guitarrista Dave Marks, que tinha apenas 14 anos de idade. Nunca foi lançada em compacto simples nos Estados Unidos, mas ganhou popularidade nas Filipinas em 1966, chegando ao número 7 daquele país.

Quem também gravou outra versão foi o The Who. Lançada pela Decca em Junho de 1970 num compacto simples, tendo Heaven and Hell do lado B. Lançaram-na também no álbum Live At Leeds. Os produtores foram Kit Lambert e Chris Stamp.

Eles tocavam summertime blues ao vivo nos shows desde o nascimento da banda até o começo de 1976, com repetições de vez em quando após isso. Nunca mais foi tocada depois da morte do baixista John Entwistle, em 2002. Foi tocada na turnê de 1967 pelos Estados Unidos, que vem a ser a primeira prova de gravação de alguma coisa deles, incluindo um show de Junho de 1967, no festival de Monterey.

Assim, a versão de 1970 do álbum Live at Leeds, e o compacto tirado do álbum, chegou ao número 37 no Reino Unido e 28 nos Estados Unidos. Eles gravaram também uma versão de estúdio logo após o festival de Monterey, em 28 de Junho de 1967 e nunca havia sido lançada. Foi lançada apenas em 1998, quando apareceu no CD remasterizado Odds & Sods.

Outras versões ao vivo do The Who estão presentes no CD do festival de Monterey, e no DVD com documentário e concerto sobre Woodstock, assim como no CD do Festival de Isle of Wright e no CD Live at Royal Albert Hall.

Outra regravação interessante é a da banda psicodélica americana Blue Cheer, gravada em 1967 e inclusa no álbum Vincebus Eruptum, de 1968. O compacto tirado do disco chegou ao número 14 nos charts americanos, elevando as vendas do álbum pra número 11 do país. Essa versão não é tão conhecida como a do The Who, mas tem mais guitarras distorcidas e com som mais intenso. Essa versão é o número 73 da lista da Rolling Stone das 100 melhores músicas de guitarra de todos os tempos. Nessa versão, as respostas são omitidas e cada membro da banda faz um solo rápido.

Alan Jackson também tem a sua versão de Summertime blues. Gravada em 11 de Janeiro de 1994 e lançada em 13 de Junho de 1994, teve um compacto com Hole in the Wall no lado B tirado do álbum Who I am. Chegou ao número 1 dos charts americanos de country music e ao número 104 no geral. Jackson disse que a sua versão foi inspirada numa versão de Buck Owens. Jackson fez um vídeo com a musica dirigido por Michael Salomon e lançado também em Junho de 1994.

A letra:

Well, I'm gonna raise a fuss
I'm gonna raise a holler
About a working all summer
Just to try to earn a dollar
Well, time I called my baby
Try to get a date
My boss says, no dice son
You gotta work late
Sometimes I wonder
What I'm a gonna do
But there ain't no cure
For the summertime blues

Oh, well my Mom and Poppa told me, son
You gotta make some money
If you want to use the car
To go ridin' next Sunday
Well I didn't go to work
Told the boss I was sick
Well you can't use the car
Cause you didn't work a lick
Sometimes I wonder
What I'm a gonna do
But there ain't no cure
For the summertime blues

I'm gonna take two weeks
Gonna have a fine vacation
I'm gonna take my problem
To the United Nations
Well I called my congressman
And he said, whoa
I'd like to help you son
But you're too young to vote
Sometimes I wonder
What I'm a gonna do
But there ain't no cure
For the summertime blues

Eddie Cochran ai vivo em 1958:



The Who em Woodstock cantando Summertime blues, em 1969:



Alan Jackson no video clip da música:

domingo, 20 de março de 2011

74 – Little Richard – Good golly miss Molly (1958)

Trata-se de um hit do rock and roll primeiramente gravada por Little Richard em 1958. A canção é um 12 bar blues e foi escrita por John Marascalco e por Robert Bumps Blackwell (que também foi o produtor da musica). Foi lançada pela Specialty Records como compacto simples e teve Hey hey hey hey como lado B.

Apesar dela ter sido gravada originalmente por Little Richard, Blackwell produziu outra versão dessa música com os Valiants, que imitavam Little Richard, mas cantavam a canção de forma ainda mais rápida. A versão dos Valiants foi lançada primeiro (apesar de ter sido gravada depois), foi a versão de Little Richard que virou hit. E como acontecia com quase todos os seus hits, se transformou num clássico do rock and roll e foi depois regravada por centenas de artistas. É o número 94 das 500 melhores músicas de todos os tempos da revista Rolling Stone.

No começo dos anos 1960 a música se tornou um hit continental na América Latina, quando foi gravada pelo grupo mexicano Los Teen Tops, cujo cantor era o ídolo teen Enrique Guzman e foi cantada em espanhol com o título de La Plaga. Foi gravada em 1959, e foi o primeiro compacto simples da banda. Depois ela se tornaria um hit novamente para a filha de Guzman, Alejandra no LP Bye Mama. La Plaga junto com La Bamba de 1958, são os primeiros clássicos do rock em espanhol.

A banda inglesa The Swinging Blue Jean chegou ao top 10 britânico com sua versão de 1964. Em 1966 a canção se tornou hit novamente quando Mitch Ryder and The Detroit Wheels gravou-a num medley com “devil with a blue dress on”, chegando ao número 4 dos Estados Unidos. Depois, Bruce Springsteen iria repetir esse medley em todos os bis dos seus concertos nos anos 70 e 80, onde uma dessas performances é gravada no álbum No Nukes, de 1980.

Em 1969, o Creedence Clearwater Revival gravou “Miss Molly” com uma pequena mudança das letras. Em vez de cantar o original “When she hugs me, her kissing make me ting-a-ling-a-ling”, John Fogerty canta “Would you pardon me a kissing and a ting-a-ling-a-ling”. A canção também foi regravada pelos Meat Puppets no album Out my way. 

Além disso, a canção foi inclusa no primeiro álbum dos Crests, chamado The Crests Sing All Biggies, de 1960. Também foi inclusa no álbum Live at the Star Club, Hamburg, de Jerry Lee Lewis, de 1964.

No filme King Ralph, o personagem do título representado por John Goodman, toca a canção. Também foi regravada pelos Sonics, no álbum Here are The Sonics e também pelo Screaming Lord Sutch. O Deep Purple na sua canção Speed King fala Good Golly said Little Miss Molly.

Um episódio de Hannah Montana é intitulado Good Golly Miss Dolly, numa referência a esse clássico.

A letra:

Good golly miss Molly, sure like to ball,
Good golly miss Molly, sure like to ball,
A-When you're rockin' and a rollin', can't hear your mama call.

From the early early mornin' to the early early night,
When I caught miss Molly rockin' at the house of blue lights,
Good golly miss Molly, sure like to ball,
A-When you're rockin' and a rollin', can't hear your mama call.

Mama, papa told me 'Son, you better watch your step',
If'n your Papa's Mama had to watch my Papa's step ,
Good golly miss Molly, sure like to ball,
A-When you're rockin' and a rollin', can't hear your mama call.

Ahhhhhhhh

Good golly miss Molly, sure like to ball,
Whooo
Good golly miss Molly, sure like to ball,
A-When you're rockin' and a rollin', can't hear your mama call.

Goin' to the corner gonna buy a diamond ring,
When she hugs me and kiss me make me ting-a-ling-a-ling
Good golly miss Molly, sure like to ball,
A-When you're rockin' and a rollin', can't hear your mama call.

Little Richard tocando a música no show de 50 anos de Mohammed Ali, com Ali na platéia e chamando Richard de rei:



O grande Jerry Lee Lewis cantando a música ao vivo em Londres, em 1989:



Creedence Clearwater Revival ao vivo em 1970:

segunda-feira, 14 de março de 2011

73 – Chuck Berry – Johnny B. Goode (1958)

Nada melhor do que esse clássico pra iniciar o ano de 1958. Composta por Chuck Berry e gravada em 6 de Janeiro de 1958 nos Chess studios em Chicago, Illinois. Foi lançada em 31 de Março de 1958 num compacto simples, tendo a música Around and Around no lado B.

A canção foi um hit gigantesco entre os brancos e negros chegando ao número 2 dos charts rhythm and blues e numero 8 do chart pop. Trata-se de uma das mais famosas músicas de Chuck Berry e foi gravada por muitos artistas diferentes e recebeu muitas honras e prémios. É também considerada uma das músicas mais conhecidas da história da música.

Foi escrita por Berry em 1955, a canção conta a história de um menino pobre do interior que toca guitarra “just like ringing a bell”, e que um dia teria o seu nome brilhando nos letreiros. Berry confessou que a música era em parte autobiográfica e que a letra original dizia “coloured boy”, mas pra tocar nos rádios, ele mudou pra “country boy”.

O título sugere que o guitarrista é bom, mas deixa outra dica autobiográfica pois Berry nasceu na Goode Avenue, em St. Louis. A canção foi inicialmente inspirada pelo tocador de piano de Berry chamado Johnnie Johnson, mas foi mudando pra ficar mais parecida com a história do próprio Berry. Curiosamente, apesar de Johnnie Johnson ter tocado piano em muitas das canções de Berry, nessa especialmente foi Lafayette Leake quem tocou o piano.

O riff que abre a música é uma cópia nota por nota da abertura de Ain’t that just like a woman, de Louis Jordan, de 1946, tocada pelo guitarrista Carl Hogan. Berry escreveu 3 outras músicas envolvendo o personagem Johnny B. Goode, e elas foram Bye bye Johnny, Go go go, e Johnny B. Blues e um álbum com o título Concerto in B. Goode e uma música com o mesmo nome, com duração de 19 minutos e somente instrumental.

Chuck Berry tocou guitarra e fez os vocais, Lafayette Leake tocou o piano, Willie Dixon o baixo e Fred Below na bateria. A gravação de Chuck Berry foi inclusa no Voyager Golden Records e foi atribuída a nave espacial Voyager como representante do rock and roll, uma das 4 canções americanas inclusas entre muitas conquistas culturais da humanidade.

A canção foi tocada no filme De Volta pro Futuro em 1985, onde Michael J. Fox, que interpreta Marty McFly toca uma versão cover (tocada por Mark Campbell) da canção num baile da high school quando ele volta ao ano de 1955 (três anos antes do lançamento da canção).

McFly toca a música ao vivo no palco e enquanto ele toca, o cantor da banda Marvin Berry diz que seu primo Chuck estava procurando por um novo som, e sugere que iria criar a canção baseado na criação de McFly.

Quando Chuck Berry foi induzido ao rock and roll hall of fame em 1986, ele tocou Johnny B. Goode e rock and roll music, apoiado por Bruce Springsteen e a E-Street Band. O hall of fame incluiu estas canções e também Maybellene na lista das 500 canções que deram shape ao rock and roll. E foi induzida no Grammy hall of fame em 1999, pela sua influência como compacto simples de rock and roll.

Em Março de 2005, Q magazine colocou Johnny B. Goode como numero 42 na sua lista das 100 melhores músicas de guitarra. Em 2008, Rolling Stone magazine colocou-a no número 1 das 100 melhores canções de guitarras de todos os tempos. Guitar world colocou-a como numero 12 dos 100 melhores solos de guitarras de todos os tempos. A canção é atualmente rankeada como numero 6 de todos os tempos em uma junção de críticos no site acclaimedmusic.net.

O cantor de country Buck Owens fez uma versão de Johnny B. Goode e chegou ao número 1 dos charts de country nos Estados Unidos. Jimmy Hendrix chegou ao número 35 nos charts ingleses em 1972 e numero 13 na Nova Zelândia em 1986, com lançamento póstumos da música.

A versão de Peter Tosh chegou ao número 84 dos charts americanos e 48 nos charts ingleses, numero 10 na Holanda e 29 da Nova Zelândia. A versão do Judas Priest chegou ao número 64 na Inglaterra em 1988.

Além dessas versões, muitos outros artistas gravaram a cacao, entre outros: AC/DC, Aerosmith, Al Kooper, B.B. King, Beach Boys, Beatles, Bill Haley and His Comets, Bon Jovi, Brian Wilson, Buck Owens, Buddy Holly, Carlos Santana, The Carpenters, Celine Dion, Cidade Negra, Dion, Elton John, Elvis Presley, Grateful Dead, Green Day, Jerry Lee Lewis, John Denver, John Mayer, Johnny Rivers, Julian Lennon, Led Zeppelin, Living Colour, Lynyrd Skynyrd, Men at Work, Peter Tosh, Prince, Rolling Stones, Sex Pistols, e The Who.

A letra:

Deep down in Louisiana close to New Orleans,
Way back up in the woods among the evergreens...
There stood a log cabin made of earth and wood,
Where lived a country boy name of Jonny B. Goode...
Who never ever learned to read or write so well,
But he could play a guitar like a'ringing a bell.

Go, Go, Go Jonny Go, Go
Go Jonny Go Go
Go Jonny Go Go
Go Jonny Go Go
Johnny B Goode

He used to carry his guitar in a gunny sack
or sit beneath the trees by the railroad track.
Oh, the engineers would see him sitting in the shade,
Strumming with the rhythm that the drivers made.
the People passing by they would stop and say
Oh my but that little country boy could play

Go, Go, Go Jonny Go, Go

Go Jonny Go Go
Go Jonny Go Go
Go Jonny Go Go
Jonny B. Good

His mother told him someday he would be a man,
And you will be the leader of a big old band.
Many people coming from miles around
To hear you play your music when the sun go down
Maybe someday your name would be in lights
Saying Jonny B. Good tonight.

GoGo, Go Jonny
GoGoGo Go Jonny
GoGoGo Go Jonny
GoGoGo Go Jonny Go
Go Jonny B. Good

Chuck Berry tocando Johnny B. Goode ao vivo em 1958:



Agora Chuck ao vivo com John Lennon nos anos 1970:



Em 1995, em Cleveland, Ohio, junto com Bruce Springsteen num show pro Rock and Roll of Fame Museum. Detalhe que Chuck já tinha quase 70 anos:

quinta-feira, 10 de março de 2011

72 – Buddy Holly – Oh, boy! (1957)

Trata-se de uma canção originalmente cantada por Buddy Holly e sua banda, The Crickets. Foi escrita por Sonny West e Bill Tilghman e Norman Petty adicionou o nome dele como sempre fazia.

Foi gravada entre 29 de Junho e 1 de Julho de 1957 nos estúdios de Petty, em Clovis, New Mexico com Holly fazendo os vocais principais os The Picks fazendo o backing vocal. A canção é no formato A-A-B-A, com versos 12 bar blues e uma 8 bar bridge. Foi o lado B do compacto simples que tinha Not fade away no lado A e lançada em 27 de Outubro de 1957.

Chegou ao número 10 dos charts americanos e numero 3 nos charts ingleses no começo de 1958.

Eu não tenho certeza, mas tenho a impressão que foi baseado nessa música que Kid Vinil fez a música “Eu sou boy”, que fez sucesso nos anos 1980 no Brasil.

A letra:

All of my love - all of my kissin'
you don't know what you've been a-missin'
oh boy - when you're with me - oh boy
the world can see that you were meant for me
All of my life I've been a-waitin'
tonight there'll be no hesitatin'
oh boy - when you're with me - oh boy
the world can see that you were meant for me
Stars appear and shadows fall
and you can hear my heart call
and a little bit of lovin' makes everything right
I'm gonna see my baby tonight

Buddy Holly and The Crickets com a gravação original de Oh, boy! (somente o áudio):



Agora Buddy e os Crickets ao vivo no Ed Sullivan Show em 1958:



Grateful Dead ao vivo em New York, em 1971 (somente áudio):

segunda-feira, 7 de março de 2011

71 – Elvis Presley – (You’re so square) Baby I don’t care (1957)

Trata-se de uma canção escrita em 1957 pela dupla Jerry Leiber e Mike Stoller. Se transformou num clássico pop de menores proporções, com grandes gravações de Elvis Presley e também de Buddy Holly.

A versão de Elvis foi lançada no seu EP Jailhouse Rock e chegou ao número 14 nos charts de rhythm and blues. A versão de Buddy Holly aparece em vários de suas coletâneas tipo greatest hits.

Esse final de semana, por coincidência, fui ao museu do Rock and Roll, em Cleveland, Ohio. Lá eu pude ver um baixo elétrico de Elvis, que dizia que ele havia tocado a parte do baixo nas gravações dessa música.

Outros que regravaram a canção foram: Cliff Richard, Led Zeppelin, Joni Mitchell, Don McClean, Scotty Moore, Queen, Bryan Ferry, e Johnny Hallyday, entre outros.

A letra:

You don't like crazy music.
You don't like rockin' bands.
You just wanna go to a movie show,
And sit there holdin' hands.
You're so square.
Baby, I don't care.

You don't like hotrod racin'
Or drivin' late at night.
You just wanna park where it's nice and dark.
You just wanna hold me tight.
You're so square.
Baby, I don't care.

You don't know any dance steps that are new,
But no one else could love me like you do, do, do, do.

I don't know why my heart flips.
I only know it does.
I wonder why I love you, baby.
I guess it's just because
You're so square.
Baby, I don't care.

Elvis no filme Jailhouse rock com You're so square, baby I don't care:



Agora a gravação de Buddy Holly (somente o áudio):



Queen, ao vivo no antigo estádio de Wembley:

1916 – George Harrison – Faster (1979)

  Escrita por George Harrison, foi gravada entre abril e outubro de 1978 e lançada em 20 de fevereiro de 1979 no disco George Harrison, o oi...