terça-feira, 27 de dezembro de 2011

114 – Buddy Holly and The Crickets – It doesn’t matter anymore (1959)

It doesn’t matter anymore é uma balada pop escrita por Paul Anka e gravada por Buddy Holly em 1958. A canção chegou ao número 13 dos charts americanos no começo de 1959, pouco tempo depois da morte de Buddy Holly. O single foi o Lado B do compacto de Raining in my heart. Foi lançada pela Coral Records.
 
Foi o último hit de Buddy Holly pra entrar no top 20 dos charts americanos. Teve uma orquestra na gravação chefiada por Dick Jacobs. Foi também bastante bem sucedida na Grã-Bretanha.

Na Grã-Bretanha, a canção chegou ao numero 1 dos charts ingleses em 24 de Abril de 1959 e ficou no numero 1 por 3 semanas, se tornando o primeiro numero 1 hit póstumo da historia britânica. Ele iria permanecer nos charts até os anos 1960s.

Linda Ronstadt no álbum Heart like a Wheel, de 1974, chegando ao numero 54 dos charts country e 47 dos charts pop em 1975. 

A letra:

There you go and baby here am I
Well you left me here so I could sit and cry
Golly gee what have you done to me
Well I guess it doesn't matter anymore
Do you remember baby last September
How you held me tight each and every night
Oh baby how you drove me crazy
But I guess it doesn't matter any more
There's no use in me a-cryin'
I've done everything
And now I'm sick of trying
I've thrown away my nights
Wasted all my days over you
Now you go your way baby and I'll go mine
Now and forever 'till the end of time
And I'll find somebody new and baby
We'll say we're through
And you won't matter any more
There's no use in me a-cryin'
I've done everything
And now I'm sick of trying
I've thrown away my nights
Wasted all my days over you
Now you go your way baby and I'll go mine
Now and forever 'till the end of time
And I'll find somebody new and baby
We'll say we're through
And you won't matter any more

Original de Buddy Holly de 1959, somente áudio:



O original de Paul Anka, somente áudio:



Linda Ronstadt com os Eagles ao vivo em 1974:


sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

113 – Dion and The Belmonts – A teenager in love (1959)


A teenager in love foi escrita por Doc Pomus e Mort Shuman e gravada por Dion and The Belmonts. Lançada em Março de 1959, chegou ao número 5 dos charts americanos. Teve I’ve cried before como lado B do compacto simples, lançado pela Laurie Records. 
 
Em Maio de 1959, a canção ocupou 3 posições no TOP 20 britânico, sendo uma a gravação de Dion and The Belmonts e as outras duas gravadas por Marty Wilde e por Craig Douglas. É considerada uma das maiores canções da história do rock and roll.

A canção foi regravada por Bob Marley and The Wailers. Também, em 1970, Simon and Garfunkel fizeram um último show deles como dupla no Forest Hills Tennis Stadium, no Queens, New York City e nesse show, gravaram uma versão de A teenager in love.  

Também foi regravada pelos Fleetwoods, por Helen Shapiro em 1963 e pelos Red Hot Chilli Peppers em 2002, como lado do compacto de By the way.

A letra:

Each time we have a quarrel
It almost breaks my heart
'Cause I'm so afraid that we will have to part

Each night I ask the stars up above
Why must I be a teenager in love

One day I feel so happy
Next day I feel so sad
I guess I'll learn to take the good with the bad

'Cause each night I ask the stars up above
Why must I be a teenager in love

I cried a tear for nobody but you
I'll be a lonely one if you should say we're through
Well if you want to make me cry
That won't be so hard to do
If you should say goodbye
I'd still go on loving you

Each night I ask the stars up above
Why must I be a teenager in love

I cried a tear for nobody but you
I'll be a lonely one if you should say we're through
Well if you want to make me cry
That won't be so hard to do
And if you should say goodbye
I'll still go on loving you

Each night I ask the stars up above
Why must I be a teenager in love
Why must I be a teenager in love
Why must I be a teenager in love
Why must I be a teenager in love

 Dion and The Belmonts em 1959:



Dion ao vivo em 2004:





Red Hot Chilli Peppers em 2002, somente áudio: 


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

112 – Paul Anka – Lonely boy (1959)


Lonely boy foi escrita e gravada por Paul Anka em 1959. Anka cantou essa música no filme Girls Town. Foi lançada pelo selo ABC-Paramount e teve Your love como lado B.

Chegou ao número 1 dos charts americanos, se tornando a primeira canção de Paul Anka a conseguir esse feito, apesar dele ter tido o disco mais vendido com Diana em 1957.

A letra:

I'm just a lonely boy
Lonely and blue
I'm all alone
With nothin' to do
I've got everything
You could think of
But all I want
Is someone to love
Someone, yes, someone to love
Someone to kiss
Someone to hold
At a moment like this
I'd like to hear
Somebody say
I'll give you my love
Each night and day
I'm just a lonely boy
Lonely and blue
I'm all alone
With nothin' to do
I've got everything
You could think of
But all I want
Is someone to love
Somebody, somebody
Somebody, please
Send her to me
I'll make her happy
Just wait and see
I prayed so hard
To the heavens above
That I might find
Someone to love
I'm just a lonely boy
lonely and blue
I'm all alone
With nothin' to do
I've got everything
You could think of
But all I want
Is someone to love

Videoclip de Lonely boy com Paul Anka:


The Delltones fizeram uma versão da música em 1965 (eis somente áudio):

A versão de Billy Craddock de 1971 (somente áudio):

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

111 – Buddy Holly – Peggy Sue got married (1959)



Peggy Sue got married foi escrita por Buddy Holly e gravada em seu apartamento na 5a Avenida em New York, em 8 de Dezembro de 1958, pouco antes de sair pra sua ultima turnê. Foi lançada como compacto simples, tendo Crying, waiting, hoping como lado A. A música é uma espécie de parte 2 do clássico Peggy Sue, escrita pelo próprio Holly. Foi uma das primeiras sequencias da era do rock.

Buddy gravou os vocais sozinho com seu violão e os músicos de estúdio colocaram o resto dos instrumentos e os backing vocals no dia 30 de Junho de 1959, nos estúdios da Coral Records, em New York City. Uma outra versão foi gravada em 1964, com novos instrumentos mas sem os backing vocals.

Os Crickets, que eram a banda de Holly, gravariam a música depois da morte de Holly, em 1959. Chamaram David Box, um sujeito da mesma cidade de Holly, Lubbock, Texas, e que parecia muito com Holly em termos de voz e colocaram-no como vocalista da banda pra essa versão de Peggy Sue got married. Foi lançada pelo Coral em 1960, como lado B de um compacto que tinha Dont Cha Know como lado A. Os Crickets usaram o mesmo arranjo que tinham feito em Peggy Sue, trocando somente David Box em vez de Buddy Holly.

O original de Buddy Holly, do jeito que ele deixou, foi usada no filme Peggy Sue got married.

A letra:

Please don't tell, no-no-no
Don't say that I told you so
I just heard a rumour from a friend
I don't say that it's true
I'll just leave that up to you
If you don't believe I'll understand
You recall a girl that's been in nearly every song
This is what I heard, of course the story could be wrong
She's the one, I've been told
Now, she's wearing a band of gold
Peggy Sue got married not long ago
You recall a girl that's been in nearly every song
This is what I heard, of course the story could be wrong
She's the one, I've been told
Well, she's wearing a band of gold
Peggy Sue got married not long ago
Peggy Sue got married not long ago

Peggy Sue got married original, somente áudio:





Peggy Sue got married somente com Buddy no Violao e Voz, no seu apartamento da 5th Avenue.


The Head Cat:

domingo, 4 de dezembro de 2011

110 – Eddie Cochran – Something else (1959)


Something else foi composta por Sharon Sheeley e por Bob Cochran. Sharon era a namorada de Eddie Cochran e Bob era o seu irmão mais velho. Foi gravada em 23 de Junho de 1959, tendo o próprio Eddie Cochran como produtor. Foi lançada em Julho de 1959 pelo selo Liberty, tendo Boll Weevil Song como lado B do compacto simples. 
 
A letra é escrita em primeira pessoa e descreve a vontade do cantor em ter um conversível pra conquistar uma garota que ele acha que não vai querer sair com ele. No fim, depois de economizar dinheiro, ele compra um carro um pouco mais velho e toma coragem pra chamar a garota pra sair.

A batida da bateria é idêntica a batida de Keep a knockin’, de Little Richard, pois os compositores queriam fazer uma homenagem a Eddie Cochran, que adorava Little Richard. O baterista da gravação foi o lendário Earl Palmer, que havia sido também o baterista que havia gravado Keep a Knocking. E o curioso foi que nem o próprio Earl Palmer percebeu que a batida das duas músicas eram idênticas. Só depois que veio a perceber. Alem de Earl Palmer na bateria de Something else, Jim Stiver tocou piano e Eddie Cochran tocou guitarra, baixo e claro, colocou a voz.

A canção chegou ao número 22 dos charts britânicos e numero 58 dos charts americanos. A canção foi regravada por vários artistas, como Led Zeppelin, Tom Petty and The Heartbreakers, The Beatles, Keith Richards, The Head Cat e Sid Vicious, entre outros.  A regravação de Sid Vicious, que foi lançada em 23 de Fevereiro de 1979, chegou ao número 3 dos charts britânicos e foi o maior sucesso da carreira solo dele.

A versão do Led Zeppelin foi gravada em 16 de Junho de 1969 e foi lançada em 1997, no álbum BBC Sessions. Foi produzida por Paul Williams e por Jimmy Page.

A versão do Head Cat também é interessante. Trata-se de um super grupo formado por Lemmy do Motörhead, Slim Jim Phantom dos Strays Cats e Danny B. Harvey do Lonesome Spurs. Eles gravaram essa canção pro álbum Walk the walk, talk the talk, de 2011.

A letra:

a look a-there, here she comes
there comes that girl again
wanted to date her since i don't know when
but she don't notice me when i pass
she goes with all the guys from outa my class
but that can't stop me from a-thinkin' to myself
she's sure fine lookin' man, she's something else

hey, look a-there, across the street
there's a car made just for me
to own that car would be a luxery
but my dollar can't afford the gas
a brand new convertible is outa my class
but that can't stop me from athinkin' to myself
that car's fine lookin' man, it's something else

hey, look ahere, just wait and see
worked hard and saved my dough
i'll buy that car that i been wanting so
get me that girl and we'll go ridin' around
we'll look real sharp with the flight top down
i keep right on a-dreamin' and a-thinkin' to myself
when it all comes true man, wow, that's something else

look a-there, what's all this
never thought i'd do this before
but here i am a-knockin' on her door
my car's out front and it's all mine
just a forty-one ford, not a fifty-nine
i got that girl an' i'm a-thinkin' to myself
she's sure fine lookin' man, wow, she's something else

Something else com Eddie Cochran, original, somente áudio:



Led Zeppelin, ao vivo:



The Head Cat:

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

109 – Buddy Holly and The Crickets – Crying, Waiting, Hoping (1959)

Canção escrita por Buddy Holly. Gravada em 14 de Dezembro de 1958, foi produzida por Jack Hansen e lançada em 20 de Julho de 1959 pelo selo Coral, após a morte de Buddy Holly, que morreu em 3 de Fevereiro de 1959. Teve como lado B a canção Peggy Sue Got Married. 

A canção foi gravada em 14 de Dezembro de 1958 por Buddy Holly sozinho com sua guitarra no apartamento que tinha na quinta avenida, em Manhattan. Depois que ele morreu, o tape foi entregue ao produtor Jack Hansen, que contratou músicos de estúdio e um grupo de backing vocal. A ideia era chegar o mais perto possível do som que Buddy Holly fazia com os Crickets. 

Deu certo, pois a intenção de Buddy Holly era que Crying, waiting, hoping fosse o lado A de um compacto simples. A gravação de Hansen foi feita em 30 de Junho de 1959, no estúdio da Coral, juntamente com Peggy Sue Got married. E foram lançadas como o primeiro compacto póstumo de Holly.  

Crying, waiting, hoping ficou muito conhecida na cena inglesa e principalmente na cena Merseybeat, de Liverpool, por isso foi gravada muito por lá, inclusive pelos Beatles, com George Harrison nos vocais e replicando a guitarra do guitarrista Donald Arnone nota por nota. Apesar de gravada, a versão dos Beatles nunca foi lançada oficialmente, mas circula entre colecionadores. 

No filme La Bamba, de 1987, Marshall Crenshaw fez o papel de Buddy Holly e aparece cantando crying, waiting, hoping num show no dia 2 de Fevereiro de 1959, um dia antes da morte de Holly. O dia da morte de Holly é conhecido como o dia em que a música morreu. The day the music died. 

A letra:

Crying, waiting, hoping you'll come back
I just can't seem to get you off my mind
Crying, waiting, hoping you'll come back
You're the one I love
And I think about you all the time

Crying, my tears keep a-falling all night long
Waiting, it feels so useless, I know it's wrong
To keep a-crying, waiting, hoping you'll come back
Maybe someday soon
Things will change and you'll be mine

Crying, my tears keep falling all night long
Waiting, it feels so useless, I know it's wrong
To keep a-crying, waiting, hoping you'll come back
Maybe someday soon
Things will change and you'll be mine
Crying, waiting, hoping...

O original, somente o áudio:




Agora a versão dos Beatles, no teste pra Decca Records, com Pete Best na bateria, somente áudio:



A cena do filme La Bamba, que representou a ultima apresentacao de Buddy Holly.


sábado, 12 de novembro de 2011

108 – The Everly Brothers – Till I kissed you (1959)


Trata-se de uma cancao escrita por Don Everly, um dos Everly Brothers, e foi lançada como compacto simples em 1959, chegando ao numero 4 dos charts pop americanos e ao numero 2 dos charts americanos.

Foi também lançada pela cantora country Connie Smith em Janeiro de 1976, chegando ao numero 10 dos charts country americanos.

A letra:

Never felt like this until I kissed ya
How did I exist until I kissed ya
Never had you on my mind
Now you're there all the time
Never knew what I missed 'til I kissed ya, uh-huh
I kissed ya, oh yeah
Things have really changed since I kissed ya, uh-huh
My life's not the same now that I kissed ya, oh yeah
Mmm, ya got a way about ya
Now I can't live without ya
Never knew what I missed 'til I kissed ya, uh-huh
I kissed ya, oh yeah
[Chorus:]
You don't realize what you do to me
And I didn't realize what a kiss could be
Mmm, ya got a way about ya
Now I can't live without ya
Never knew what I missed 'til I kissed ya, uh-huh
I kissed ya, oh yeahI kissed ya, uh-huh
I kissed ya, oh yeah

The Everly Brothers ao vivo em 1959:



The Everly Brothers ao vivo nos anos 1980s:



Segue Connie Smith ao vivo em 1977:

terça-feira, 8 de novembro de 2011

107 – The Isley Brothers – Shout (1959)


Shout trata-se de uma canção popular muito influente, originalmente gravada pelos Isley Brothers. Foi gravada em 5 de Agosto de 1959, no RCA Victor’s Music Center of The World, em New York City e lançada em 21 de Setembro de 1959, pela RCA. Foi escrita pelos Isley Brothers (Rudolph, Ronald e O’Kelly) como uma forma de call-and-response em reposta à Lonely Teardropes, de Jackie Wilson.

A canção, assim como aconteceu com What I’d say, foi dividida entre os lados A e B, como sendo Shout part 1 and Shout Part 2. Ronald Isley foi o vocal principal, O’Kelly Isley Jr. E Rudolph Isley fizeram os backing vocais.

A canção só chegou a posição de 47 dos charts pop, mas se tornou o primeiro compacto a ganhar disco de ouro baseado em sua longevidade e se transformou em uma música com muitas regravações, incluindo ai artistas americanos e internacionais. 

Apenas um mês depois do seu lançamento, Johnny O’Keefe fez um cover da canção na Austrália, no seu show de TV chamado Six O’Clock Rock, e chegou ao numero 3 dos charts australianos. O próprio O’Keefe regravou a musica em 1964, mas foi um hit menor. A versão de 1964 é a que ficou mais conhecida dele.

Em 1962, Joey Dee and The Starlighters chegou ao numero 6 dos charts americanos, enquanto que a versão dos Isley Brothers entrou nos charts em 1962 novamente, só que no numero 94. A cantora escocesa Lulu chegou ao numero 7 na Grã-Bretanha em 1964, como Lulu and The Luvvers. Ela teve uma regravação da canção em 1986, chegando ao numero 8 dos charts da Grã-Bretanha.   

Os Shangri-Las incluíram uma versão da canção no seu primeiro álbum, em 1965. A canção também foi gravada por Otis Day and The Knights e foi colocada no filme National Lampoon’s Animal House, de 1978. Até hoje a canção é frequentemente tocada no Dartmouth College, uma instituição Ivy League de Hanover, New Hampshire, cuja historia de Animal House foi baseada lá.

A versão original dos Isley Brothers de 1959 apareceu no filme Diner, de 1982. Em 1996, o desenho animado Alvin and The Chipmunks gravaram a canção no álbum Club Chipmunk: The Dance Mixes, com Simon nos vocais principais.

Os Beatles tocavam sempre essa canção, que inclusive foi incluída no álbum Anthology, de 1996. Green Day também tocou a musica ao vivo e é uma favorita dos shows ao vivo deles. É a canção de numero 118 das 500 maiores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone e foi induzida ao Grammy Hall of Fame em 1999.

Shout entrou na cultura americana e é bem conhecida. É tocada em casamentos e em festas de família. Já foi usada em comerciais e os Buffalo Bills usam uma parodia da canção como musica de vitoria. A canção já foi usada em muitos brinquedos Elmo. 

A letra:

We-eee-eeel.... You know you make me wanna (Shout!)
Kick my heels up and (Shout!) Throw my hands up and (Shout!)
Throw my head back and (Shout!) Come on now (Shout!)
Don't forget to say you will Don't forget to say, yeah
Yeah, yeah, yeah, yeah (Say you will)
Say it right now bab-ay (Say you will)
Come on, come on (Say you will)
Say it, will-a you-ooooo! (Say you will)
You got it, now! (Say) say that you love me
(Say) say that you need me (Say) say that you want me
(Say) you wanna please me (Say) come on now
(Say) come on now (Say) come on now
(Say) come on now (Say) I still remember
(Shooby-doo-wop-do-wop-wop-wop-wop)
When you used to be nine years old
(Shooby-doo-wop-do-wop-wop-wop-wop)
Yeah-yeah! I was a fool for you, from the bottom of my soul, yeah!
(Shooby-doo-wop-do-wop-wop-wop-wop) Now that you've grown, up
(Shooby-doo-wop-do-wop-wop-wop-wop) Enough to know, yeah yeah
(Shooby-doo-wop-do-wop-wop-wop-wop) You wanna leave me, you wanna, let me go
(Shooby-doo-wop-do-wop) I want you to know
I said I want you to know right now, yeah! You been good to me baby
Better than I been to myself, hey! hey! An if you ever leave me
I don't want nobody else, hey! hey! I said I want you to know-ho-ho-hey!
I said I want you to know right now, hey! hey! You know you make me wanna
(Shout-wooo) hey-yeah (Shout-wooo) yeah-yeah-yeah
(Shout-wooo) aaaalll-right (Shout-wooo) aaaalll-right
(Shout-wooo) come on now! (Shout) come on now!
(Shout) yeah, yeah, yeah (Shout) yeah, yeah, yeah (good sound)
(Shout) yeah, yeah, yeah (good sound) (Shout) yeah, yeah, yeah (good sound)
(Shout) all-alright (good sound) (Shout) it's all-alright (good sound)
(Shout) all-alright (good sound) (Shout) all-alright (aah)
Now wai-a-ait a minute! I feel aaaaaaallllllright!
(Yeah-Yeah, Yeah-Yeah!) (OOOOOOOOW)
Now that I got my woman I feel aaaaaaaalllllright!
(Yeah-Yeah, Yeah-Yeah, Yeah-Yeah) Every time I think about you
You been so good to me You know you make me wanna
(Shout-wooo) lift my heels up and (Shout-wooo) throw my head back and
(Shout-wooo) kick my heels up and (Shout-wooo) come on now
(Shout-wooo) take it easy (Shout-wooo) take it easy
(Shout-wooo) take it easy (higher) (Shout) a little bit softer now (wooo)
(Shout) a little bit softer now (Shout) a little bit softer now
(Shout) a little bit softer now (Shout) a little bit softer now
(Shout) a little bit softer now (Shout) a little bit softer now
(Shout) a little bit softer now (Shout) a little bit softer now
(Shout) a little bit softer now (Shout) a little bit softer now
(Shout) a little bit softer now (Shout) a little bit softer now
(Shout) a little bit softer now (Shout) a little bit softer now
(Shout) a little bit softer now (Shout) a little bit softer now
(Shout) a little bit louder now (Shout) a little bit louder now
(Shout) a little bit louder now (ooo) (Shout) a little bit louder now
(Shout) a little bit louder now (Shout) a little bit louder now
(Shout) a little bit louder now (wooo) (Shout) a little bit louder now (wooo)
(Shout) a little bit louder now (wooo) (Shout) a little bit louder now (wooo)
(Shout) a little bit louder now (wooo) (Shout) a little bit louder now
(Shout) Hey-Hey-A-Hey (Hey-Hey-A-Hey)
Hey-A-Hey-A (Hey-A-Hey-A)
Hey-A-Hey-A) (Hey-A-Hey-A)
Hey-A-A-Hey) (Hey-A-A-Hey)
Jump Now! Jump up and shout now (wooo) Jump up and shout now (wooo)
Jump up and shout now (wooo) Jump up and shout now (wooo)
Jump up and shout now (wooo) Everybody shout now
Everybody shout now Everybody, shout, shout
Shout, shout, shout Shout, shout, shou-out
Shout, shout, shou-out Shout, shout, shout, shout (oh-whoa-yeah)
Shout, shout, shout, shout (oh yeah) Shout, shout, shout, shout
Everybody shout now (ooo)

Isley Brothers em 1959:



Agora os Shangri-Las, em 1965:



Beatles no começo dos anos 1960s...





Lulu também nos anos 1960:

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

106 – Wilbert Harrison – Kansas City (1959)


Mais uma vez temos uma composição de Leiber e Stoller que virou clássico. Esses dois caras eram foda mesmo. Kansas City é um rhythm and blues escrito pelos dois em 1952 e gravado por Little Willie Littlefield também em 1952, mas só se tornou um hit numero 1 quando foi gravada por Wilbert Harrison em 1959 e é justamente a vez que ela entra na nossa lista.

Kansas City se tornou a composição de Leiber e Stoller que teve mais versões, chegando ao incrível número de mais de 300 regravações, e muitas delas aparecendo nos charts de rhythm and blues e pop.A gravação de Wilbert Harrison foi feita em Março de 1959, em New York City, tendo Bobby Robinson como produtor e foi lançada em Abril de 1959 pela Fury Records e tendo Listen, my darling como lado B.

Quando a dupla compôs a canção, tinham 19 anos de idade e eram fãs de rhythm and blues e moravam em Los Angeles. Tinham tido sucesso com uma música chamada Hard times, que havia chegado ao número 7 dos charts de rhythm and blues na voz de Charles Brown. Nunca tinham ido a Kansas City, mas se inspiraram nos álbuns de Big Joe Turner.

Através de um contato com o produtor Ralph Bass, ele escreveram Kansas City pra Little Willie Littlefield. Ali teve um dissentimento entre os compositores acerca da melodia da canção. Leiber, que escreveu a letra, queria que fosse um blues tradicional, enquanto que Stoller queria uma linha de voz mais distinta. Stoller ganhou, dizendo que ele não se metia na letra e não queria Leiber se metendo na música.

Eles ensinaram a canção pra Littlefield na casa de Maxwell Davis. Maxwell esse que fez os arranjos e tocou o sax tenor na canção. Littlefield gravou a canção em Los Angeles em 1952, na Federal Records, uma subsidiária da King Records. Ralph Bass mudou o título da canção pra K.C. Loving, pra parecer mais moderno do que Kansas City. Essa gravação teve algum sucesso em algumas partes dos Estados Unidos, mas não chegou aos charts nacionais.

Então em 1959, depois de vários anos tocando K.C. Loving de Littlefield, Wilbert Harrison decidiu gravar a canção. Em marco de 1959, Harrison e um trio com Wild Jimmy Spruill entraram num estúdio em New York City pra trabalhar com o produtor Bobby Robinson na Fury Records.

Apesar dos arranjos serem poucos diferentes dos arranjos de Littlefield, a versão de Harrison encontrou um sólido Shuffle Groove que se tornou inesquecível, aliado a uma guitarra solo e rítmica de Spruill. A canção foi lançada com o nome original de Leiber e Stoller, Kansas City, mas mudou o refrão pra “They got some crazy little women there, and I’m gonna get me one” e retirou uma seção de 12 bar. 

Logo após a versão de Harrison, muitas outras versões surgiram. A seção da revista Billboard chamada de pick of the week pra 30 de Março de 1959 listou 5 releases diferentes pra Kansas City. Alem da versão de Harrison, tinham também a versão de Hank Ballard and The Midnighters, a versão de Rocky Olson, a versão de Rockin’ Ronald and The Rebels, e um relançamento da versão de Littlefield.

Uma semana depois, a Billboard anunciou o release de uma versão gravada por nada menos do que Little Richard, que era um medley de Kansas City com algumas partes da letra modificadas e junta com Hey, Hey, Hey, Hey, uma canção de Little Richard gravada anteriormente.

Apesar das versões de Ballard e de Richard aparecerem nas partes de baixo dos charts da Billboard, a versão de Harrison foi um hit tremendo, chegando ao numero 1 dos charts de rhythm and blues e pop, onde ficou por 7 semanas e chegou ao numero 1 de vendas do ano de 1959.

Em 1964, foi a vez dos Beatles fazerem a sua própria regravação de Kansas City. E eles fizeram do mesmo jeito da versão de Little Richard, um medley junto com Hey hey hey hey. Gravaram em 18 de Outubro de 1964, tendo George Martin como produtor e lançaram em 4 de Dezembro de 1964, no álbum Beatles for sale, pelo selo Parlophone.

Eles gravaram assim pois ficaram acostumados a tocar a versão de Richard desde o tempo em que viviam na Alemanha. Também foi alterada um pouco da letra na versão dos Beatles. Uma versão ao vivo gravada em Hamburgo em 1962 foi lançada no disco Live! At the star club in Hamburg, Germany, 1962. Outra versão ao vivo aparece no álbum Live at the BBC e no filme Let it be. Também tocaram ao vivo no programa de televisão americano “Shindig!” em Outubro de 1964.

Entre tantos que regravaram a canção, estão Bill Haley and His Comets, Trini Lopez, Sammy Davis Jr., The Everly Brothers, James Brown e Muddy Waters.

Em 2001, a versão de Harrison recebeu um Grammy e está inclusa nas 500 canções que deram foram ao rock and roll, do rock and roll hall of fame museu. Em 2005, a cidade de Kansas City adotou Kansas City como musica oficial da cidade. No distrito de jazz da cidade, na 18th street com a Vine, tem um plaza chamado Goin’ to Kansas City Plaza.

Tudo isso porque devido as mudanças na cidade, a interseção entre a 12th street e a Vine mencionada na canção não existe mais. Mas colocaram um parque no formato de um grand piano e um caminho no formato de uma clave na antiga localização.

Quando o time Kansas City Royals vence no Kauffman Stadium, a versão dos Beatles é tocada no sistema de som do estádio. A de Harrison de tocada depois de cada partida em que o time perde.

A letra:

I'm going to Kansas City
Kansas City here I come
I'm going to Kansas City
Kansas City here I come
They got a crazy way of loving there
And I'm gonna get me some
I'll be standing on the corner
On the corner of Twelfth Street and Vine
I'm gonna be standing on the corner
On the corner of Twelfth Street and Vine
With my Kansas City baby
And a bottle of Kansas City wine
Well I might take a train
I might take a plane
But if I have to walk
I'm gonna get there just the same
I'm going to Kansas City
Kansas City here I come
They got a crazy way of loving there
And I'm gonna get me some
I'm gonna pack my clothes
Leave at the break of dawn
I'm gonna pack my clothes
Everybody will be sleeping
Nobody will know where I've gone
Cause if I stay in town
I know I'm gonna die
Gotta find a friendly city
And that's the reason why
I'm going to Kansas City
Kansas City here I come
They got a crazy way of loving there
And I'm gonna get me some

A gravação original de Harrison, de 1959, somente áudio:


Os Beatles em 1964 ao vivo no programa Shindig:

Agora Paul McCartney com Phill Collins, Dire Straits, Eric Clapton, Elton John, Carl Perkins e Sting:

domingo, 30 de outubro de 2011

105 – Barrett Strong – Money, that’s what I want (1959)

Money foi o primeiro hit da lendária gravadora negra Motown. Foi composta por Berry Gordy e Janie Bradford e lançada em Agosto de 1959, num compacto simples que teve Oh I Apologize como lado B.

Gwen Gordy e Anna Gordy, que eram irmãs de Berry Gordy e mais Billy “Roquel” Davis, eram donos da Anna Records. Ao mesmo tempo, Berry Gordy tinha lançado o selo Tamla, que viria a ser um predecessor da Motown. Tamla fez a licença da musica pra Anna em 1960, que foi distribuída nacionalmente pela Chess Records de Chicago, pra poderem atender a demanda de discos.

Em Junho de 1960, a musica se tornou o primeiro hit da Motown, chegando ao numero 2 dos charts de rhythm and blues e ao numero 23 dos charts pop. A cancao é listada como sendo a numero 288 do ranking das 500 maiores cancoes de todos os tempos da revista Rolling Stone.

Uma das melhores versões da musica foi feita pelos Beatles, apesar da versão feita pelos Kingsmen ter chegado ao numero 16 dos charts pop americano. a versão dos Beatles foi lançada no álbum With the Beatles, de 1963. Alem deles, artistas como B-52s, Bobby Freeman, Tragically Hip, The Who e Jimmy Hendrix também gravaram-a.

Bruno Mars fez uma versão em 2010 na Doo-Wops&Hooligans Tour. Buddy Guy gravou uma versão em 1968 no disco A Man and the blues. Diana Ross gravou em 1977 e The Doors em 1967. Dr. John em 1994 e Etta James em 1964. Everly Brothers em 1965 e Jerry Lee Lewis em 1961. John Belushi gravou-a em 1978 e John Lee Hooker em 1966. John Lennon em 1969 e Led Zeppelin em 1972. Little Richard em 1967 e Pearl Jam em 2005. Pretenders em 1984 e Rolling Stones em 1964. Roy Orbison em1970 os Searchers em 1963. Smashing Pumpkins em 2000, os Supremes em 1966 e Waylon Jennings em 1964.

Existe uma polémica acerca da musica. John Lee Hooker lançou uma musica em Junho de 1960 que possuía melodia diferente, mas letras iguais. E se chamava “I need some Money”. Ninguém sabe quem usou essa letra primeiro, mas eles decidiram isso amigavelmente, pois cada um recebe os créditos pra suas composicoes independentes.

No dia 18 de Julho de 1963, os Beatles entravam nos estúdios da Parlophone pra gravarem a versão deles de Money, que seria lançada em 22 de Novembro de 1963, no álbum With The Beatles, que teve evidentemente George Martin como produtor. A musica encerrava o álbum. A versão final ficou pronta em 7 takes. Uma serie de overdubs de piano foram acrescentadas por George Martin posteriormente.

Segundo George Harrison, eles ficaram conhecendo a musica na loja de discos de Brian Epstein, a NEMS, no começo dos anos 1960. Eles inclusive tocaram Money na famosa sessão para a Decca Records, em primeiro de Janeiro de 1962. Decca essa que não fez questão de mante-los. Também a gravaram seis vezes na rádio BBC e uma versão ao vivo, gravada num concerto em Estocolmo, Suecia, em Outubro de 1963, foi incluída no box set anthology 1.

A letra: 

The best things in life are free
But you can keep 'em for the birds and bees
Now give me money (that's what I want)
That's what I want (that's what I want)
That's what I want (that's what I want), yeah
That's what I want

Your lovin' gives me a thrill
But your lovin' don't pay my bills
Now give me money (that's what I want)
That's what I want (that's what I want)
That's what I want (that's what I want), yeah
That's what I want

Money don't get everything, it's true
What it don't get, I can't use
Now give me money (that's what I want)
That's what I want (that's what I want)
That's what I want (that's what I want), yeah
That's what I want

Money don't get everything, it's true
What it don't get, I can't use
Now give me money (that's what I want)
That's what I want (that's what I want)
That's what I want (that's what I want), yeah
That's what I want

Well, now give me money (that's what I want)
A lot of money (that's what I want)
Whoa, yeah, I wanna be free (that's what I want)
Whoa, a lot of money (that's what I want)
That's what I want (that's what I want), yeah
That's what I want

Well, now give me money (that's what I want)
A lot of money (that's what I want)
Whoa, yeah, you owe me money (that's what I want)
Oh, now give me money (that's what I want)
That's what I want (that's what I want), yeah
That's what I want.


Money, original de Barrett Strong, de 1959 (somente áudio): 





Agora a versão dos Beatles, de 1963 (também somente áudio): 





Por fim, a versão dos Kingsmen, ao vivo. Prestem atenção na guitarrinha deliciosa. 





sexta-feira, 14 de outubro de 2011

104 – The Coasters – Poison Ivy (1959)


Trata-se de mais um clássico de uma das maiores duplas de compositores do rock, Jerry Leiber e Mike Stoller. Foi gravada pelos Coasters em 16 de Julho de 1959 e lançada em Agosto de 1959. 

A cancao chegou ao numero 1 dos charts de rhythm and blues e chegou ao numero 7 dos charts populares americanos. Na verdade, essa foi o terceiro top-tem hit de Leiber and Stoller naquele ano. As outras duas foram Charlie Brown e Along Came Jones.

A cancao fala de uma menina chamada Ivy, e seu apelido Poison Ivy porque ela tinha uma reputacao não muito boa com os homens. Pra brincar, a cancao ainda faz referencias a outras flores como Rosa e Margarida (Rose and Daisy) e doenças como measles, mumps, chickenpox, common cold e whooping cough. Porem, depois, os autores revelaram que estavam falando de doenças sexualmente transmissíveis.

The Dave Clark Five gravou a musica em 1963. Os Rolling Stones gravaram uma versão e lançaram em 1964. The Hollies também fizeram sua versão da cancao. Linda McCartney gravou-a em 1987.

No Brasil, ela se transformou em "Erva venenosa". 

A letra: 

She comes on like a rose but everybody knows
She'll get you in Dutch
Now you can look but you better not touch

Poison iv-y-y-y-y, poison iv-y-y-y-y
Late at night while you're sleepin' poison ivy comes a'creepin'
Arou-ou-ou-ou-ou-ound

She's pretty as a daisy but look out man she's crazy
She'll really do you in
Now if you let her under your skin

Poison iv-y-y-y-y, poison iv-y-y-y-y
Late at night while you're sleepin' poison ivy comes a'creepin'
Arou-ou-ou-ou-ou-ound

Measles make you bumpy
And mumps'll make you lumpy
And chicken pox'll make you jump and twitch
A common cold'll fool ya
And whooping cough'll cool ya
But poison ivy, Lord'll make you itch!!

You're gonna need an ocean of calamine lotion
You'll be scratchin' like a hound
The minute you start to mess around

Poison iv-y-y-y-y, poison iv-y-y-y-y
Late at night while you're sleepin' poison ivy comes a'creepin'
Arou-ou-ou-ou-ou-ound

Measles make you bumpy
And mumps'll make you lumpy
And chicken pox'll make you jump and twitch
A common cold'll fool ya
And whooping cough'll cool ya
But poison ivy, Lord'll make you itch!!

You're gonna need an ocean of calamine lotion
You'll be scratchin' like a hound
The minute you start to mess around

Poison iv-y-y-y-y, poison iv-y-y-y-y
Late at night while you're sleepin' poison ivy comes a'creepin'
Arou-ou-ou-ou-ou-ound

la da la da la da
la da la da la da
la da la da la da
la da la da la da

Poison Ivy com The Coasters, original, somente o áudio:



 The Coasters ao vivo com Poison Ivy:


Rolling Stones, gravação de 1964, somente o áudio:


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

103 – Paul Anka – Put your head on my shoulder (1959)


Mais um clássico de Paul Anka, escrita por ele e lançada num compacto simples em 1959. Chegou ao numero 2 dos charts pops americanos. 
 
Michael Bublé, que vem a ser um protegé de Paul Anka, gravou a  música em 2003.

A letra:

Put your head on my shoulder
Hold me in your arms, baby
Squeeze me oh so tight
Show me that you love me too

Put your lips next to mine, dear
Won't you kiss me once, baby
Just a kiss goodnight, may be
You and I will fall in love

People say that love's a game
A game you just can't win
If there's a way
I'll find it somebody
And then this fool with rush in

Put your head on my shoulder
Whisper in my ear, baby
Words I want to hear
Tell me, tell me that you love me too.

Put your head on my shoulder
Whisper in my ear, baby
Words I want to hear, baby
Put your head on my shoulder

Paul Anka original de 1959, somente áudio:



Paul Anka ao vivo em 2005:



Michael Bublé, na sua gravação de 2003, somente o áudio:

domingo, 2 de outubro de 2011

102 – Ray Charles – What I’d say? (1959)

Mais um clássico, What I’d say foi composta por Ray Charles. Gravada em 18 de Fevereiro de 1958 e lançada em Julho de 1959, pela Atlantic Records. Foi produzida pelo lendário Jerry Wexler, um dos sócios da Atlantic.  
 
Surgiu a partir de uma improvisação, em uma noite do fim de 1958, quando Ray e sua orquestra e cantoras de backing vocal haviam acabado todo o setlist em um show e ainda tinham mais tempo sobrando. Começou a repetir a musica em todos os shows e a galera gostava demais e Ray Charles ficou tão entusiasmado que resolveu grava-la.

Essa foi a primeira musica de Ray Charles a chegar nos charts pops, apesar de já ter tido muitos hits nos charts de rhythm and blues. E ao mesmo tempo, criava um estilo que era um estilo dentro do rhythm and blues, o chamado Soul Music. Em What I’d say, ele unia todos os elementos do Soul, elementos esses que ele vinha desenvolvendo desde a gravação de I got a Woman, de 1955.

A música mistura uma influência de Gospel com uma implícita conotação sexual, que fez a canção se tornar muito popular e ao mesmo tempo, bastante controversa, para os públicos branco e negro. Deu a Ray o seu primeiro disco de ouro e é uma das mais influenciadoras canções da historia do rhythm and blues e do rock and roll. Desde 1959 até o fim da sua carreira, Ray Charles sempre encerrou os seus shows com What I’d say. É a música número 10 do ranking da revista Rolling Stone das 500 maiores canções de todos os tempos.


Quando compôs a música, Ray Charles tinha 27 anos e 10 anos de experiencia no mundo da música, onde gravou primeiramente músicas de rhythm and blues para selos menores, num estilo parecido com Nat King Cole e Charles Brown. Então Ray assinou com a Atlantic em 1954, onde os produtores Ahmet Ertegun e Jerry Wexler incentivaram Ray a abrir mais o seu repertório.


Wexler lembraria mais tarde que o approach que deu certo com Charles era justamente deixar ele fazer o que ele queria no estúdio.  


Entre 1954 e 1960, Ray Charles fazia uma media de 300 shows por ano, com uma orquestra de 7 músicos. Ele contratou um trio também empregado da Atlantic chamado The Cookies e chamou-os de The Raelettes, e levou-os pra estrada.  

What I’d say foi uma exceção, porque ele nunca havia testado uma canção antes com o publico e nunca mais testou outra. O show em que ela foi tocada pela primeira vez a partir de uma improvisação foi em Brownsville, Pennsylvania. Como tinha tempo sobrando, Ray Charles avisou às Raelettes que iria brincar um pouco e que elas apenas o seguissem.


A música começa com o piano elétrico e Ray Charles então toca uma série de riffs, alternando-os para uma serie de piano normal, tendo o apoio de uma conga. A canção muda quando Ray começa a cantar os versos simples, improvisados e sem conexão. “Hey mama don’t you treat me wrong/Come and love your daddy all night long/All right now/Hey hey/All right”.

A estrutura da música possui elementos de gospel montada numa base de 12 bar blues. Algumas frases como “The girl with the red dress on/She can do the Birdland all night long” foram influenciadas por Clarence “Pinetop” Smith, oriundo do boogie-woogie, que usava essas frases pra falar com pessoas da plateia.

No meio da canção, Ray Charles pede pra as Raelettes repetirem o que ele estava fazendo, e a canção fica no estilo pergunta e resposta entre Charles, as Raelettes e parte de sopro da orquestra. A plateia ia ao delírio. E perguntavam onde podiam comprar o disco com aquela música. Charles que não é bobo, ligou pra Jerry Wexler e pediu pra grava-la.

E gravaram-na apenas em 4 takes, ao vivo com a banda, sem overdub. O estúdio da Atlantic que eles estavam era pequeno e o equipamento o mais moderno do mercado e o som ficou tão claro que dava pra ouvir Charles batendo na perna em alguns momentos pra marcar o tempo. Isso era em 1959, não se esqueça.

Ray Charles disse que não gostava de analisar as suas próprias canções, mas que se alguém não entendesse What I’d say, então algo estava muito errado com você. Ou então você não era acostumado com os doces sons do amor. 

Como ficou grande, foi lançado um compacto simples com What I’d say part 1 no lado A e What I’d say part 2 no lado B. distribuidores queriam o disco de todo jeito, mas as rádios não estavam querendo tocar.

Em Julho de 1959, a música chegou ao número 82 dos charts populares. Uma semana depois, chegou a 43 e então e 26. Poucas semanas depois, chegou ao numero 1 dos charts de rhythm and blues e numero 6 nos charts pop. Foi a música que mais vendeu na Atlantic Records em todos os tempos.  

A musica foi banida de varias rádios, brancas e negras, por causa da sugestão erótica das letras e por causa da mistura entre gospel e rhythm and blues do ritmo irritou principalmente os negros. Eles não queriam que a musica gospel chegasse aos brancos. Nos shows depois disso, quase todas as vezes haviam protestos dos negros e o pau cantava. 

A musica é sexy, boa pra dançar, era tocada em todas as festas e iniciou muitos romances. George Harrison disse que foi a uma festa em 1959 na Inglaterra que a musica tocou 8 horas seguidas. Ele achou que era a melhor musica já gravada até então. E passaram a tocar nos shows dos Beatles em Hamburgo.

John Lennon disse que tentou copiar a introdução da musica na guitarra e disse que a introdução de Charles em What I’d say foi a mãe de todas as introduções feitas com riffs de guitarra. Quando Mick Jagger tocou pela primeira vez com os caras que formariam os Rolling Stones, ele cantou What I’d say. A música foi o gatilho que fez com que Eric Burdon, Steve Winwood e Brian Wilson entrassem pro negocio da música. E claro, todos eles tocavam What I’d say nos shows deles.  

What I’d say foi a primeira canção de Soul da historia, que depois iria gerar ídolos como James Brown e Aretha Franklin. O publico esperava novos ídolos. Elvis Presley estava no exercito, Buddy Holly e Eddie Cochran haviam morrido, Chuck Berry estava na cadeia e Jerry Lee Lewis estava em desgraça e banido pela imprensa porque casou com uma prima de 13 anos de idade.

Assim, Ray Charles com sua música que era mistura de gospel e rhythm and blues, entrava nos trilhos abertos do rock and roll e arranjou um lugar por lá. Juntando o gospel (que era o domingo de manhã na igreja do fiel) e o rhythm and blues (do pecador do sábado à noite), Charles uniu o prazer físico com a iluminação divina, fazendo-os parecer a mesma coisa.

Foi regravada por inúmeros artistas, entre eles Elvis Presley no filme Viva Las Vegas, de 1964 e lançando um compacto simples no mesmo ano. Cliff Richard também gravou, assim como Eric Clapton com John Mayall and The Bluesbreakers. Eddie Cochran, Bobby Darin, Nancy Sinatra, Sammy Davis Jr. e Johnny Cash foram alguns artistas que regravaram esse enorme sucesso.

Jerry Lee Lewis chegou ao numero 30 nos charts populares em 1960 com a sua regravação de What I’d say.

Charles reclamou que depois que alguns artistas brancos gravaram a musica, algumas estacões de rádio que haviam banido a canção, passaram então a toca-la. Charles então pensou que o sexo entre os brancos era puro e entre os negros era algo sujo, na cabeça dos donos das rádios. Mas no final, o ban foi suspenso e passaram também a tocar a original, o que foi bom pra ele também.

Essa historia foi tema de um programa de TV, Saturday Night Live, em 1977. Uma banda branca gravou a musica no episodio e depois que Charles gravou, o produtor diz que a canção não ficou boa, numa clara alusão ao racismo que aconteceu na vida real.

Quando Charles toca a canção no show, é o fim. Não vai ter mais nem encore, nada. Ele se acaba. Em 2000, entrou como numero 43 das 100 maiores canções do rock and roll, da VH1 e numero 96 das 100 maiores musicas pra dançar, sendo a mais velha delas.

No mesmo ano, foi eleita pela Rádio Publica Nacional como uma das 100 mais influentes canções do século 20. A Livraria do Congresso adicionou What I’d say ao Registro Nacional em 2002. E o Rock and Roll Hall of Fame incluiu a canção como uma das 500 canções de deram forma ao rock and roll.

A letra:


Hey mama, don't you treat me wrong,
Come and love your daddy all night long.
All right now, hey-hey, all right.

See the girl with the diamond ring,
She knows how to shake that thing.
All right now, now, now, hey-hey, hey-hey.

Tell your mama, tell your pa,
I'm gonna send you back to Arkansas.
Oh, yes, ma'am. You don't do right,
Don't do right.

When you see me in misery,
Come on, baby, see about me.
Now, yeah-yeah, all right,
All right, aw, play it, boy.
Instrumental break featuring Ray on the piano.

When you see me in misery,
Come on, baby, see about me.
Now, yeah, hey-hey, all right.

See the girl with the red dress on,
She can do the Birdland all night long.
Yeah-yeah, what I say, all right.

Well, tell me what I say, yeah.
Tell me what I say, right now.
Tell me what I say.
Tell me what I say, right now.
Tell me what I say,
Tell me what I say, yeah.

And I wanna know,
Baby, I wanna know right now.
And a-I wanna know,
Bary, I wanna know right now, yeah.
And a-I wanna know,
Said, I wanna know, yeah.

Band members all speak at once.
Ray speaks:
What? What's that?
Hey, don't quit now! C'mon honey.
Naw, I got, I uh-uh-uh, I'm changing.
Stop! stop! we'll do it again.
Wait a minute, wait a minute.
Oh, hold it! Hold it! Hold it!
The above ad-lib changes from recording to recording.

Unh (Unh), oh (oh).
Unh (Unh), oh (oh).
Unh (Unh), oh (oh).

Wohhhhh! One more time.
(Just one more time.)
Say it a-one more time, right now.
(Just one more time.)
Say it a-one more time, now.
(Just one more time.)
Say it a-one more time, yeah.
(Just one more time.)
Say it a-one more time.
(Just one more time.)
Say it a-one more time, yeah.
(Just one more time.)

Unh (unh), hoh (oh).
Hunh (hunh), hoh (hoh).
Hunh (hunh), hoh (hoh).

Ahhh! Make me feel so good.
(Make me feel so good.)
Make me feel so good now, yeah.
(Make me feel so good.)
Woah! Baby.
(Make me feel so good.)
Make me feel so good, yeah.
(Make me feel so good.)
Make me feel so good.
(Make me feel so good.)
Make me feel so good, yeah.
(Make me feel so good.)

Unh (unh), hoh (oh).
Hunh (hunh), hoh (hoh).
Hunh (hunh), hoh (hoh).

Ohhhh! It's all right.
(Baby, it's all right.)
Said, a-it's all right, right now.
(Baby, it's all right.)
Said, a-it's all right.
(Baby, it's all right.)
Said, a-it's all right, yeah.
(Baby, it's all right.)
Said, a-it's all right.
(Baby, it's all right.)
Said, a-it's all right.
(Baby, it's all right.)

Woah! Shake that thing, now.
(Baby, shake that thing.)
Baby, shake that thing, now, now.
(Baby, shake that thing.)
Baby, shake that thing.
(Baby, shake that thing.)
Baby, shake that thing, right now.
(Baby, shake that thing.)
Baby, shake that thing.
(Baby, shake that thing.)
Baby, shake that thing.
(Baby, shake that thing.)

Woah! I feel all right, now, yeah.
(Make me feel all right.)
Said, I feel all right, now.
(Make me feel all right,)
Woooah!
(Make me feel all right,)
Tell you, I feel all right.
(Make me feel all right.)
Said, I feel all right.
(Make me feel all right.)
Baby, I feel all right.
(Make me feel all right.)

Ray Charles ao vivo em São Paulo, em 1963:


 
Ray Charles ao vivo em 2000, no Olympia:



Ray Charles ao vivo em Tokyo, Japão, em 1982:

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

101 – Chuck Berry – Memphis, Tennessee (1959)


Iniciamos o segundo lote de 100 canções que todos deverão conhecer pra entender de rock and roll. O primeiro lote tá bem fechadinho, então comecemos o segundo lote, que compreende o período entre 1959 até 1961, com esse clássico do rock chamado Memphis, Tennessee.

Composta por Chuck Berry, foi lançada pela Chess Records em 1959 e teve Back in the USA como lado B.

O que mais chama atenção na música é a parte vocal e por consequência, a letra. A história da letra descreve a conversa entre o cantor e um operador de interurbano. A letra tem duplo sentido e os verdadeiros personagens só são conhecidos com o desenrolar da música.

Quando a música começa, o cantor está pedindo pra o operador contactar uma pessoa que telefonou pra ele anteriormente. Não se sabe quem é essa pessoa, mas o seu tio é mencionado. No próximo verso, o cantor fala de uma garota chamada Marie, que ninguém sabe quem é ainda e qual a relacao com o cantor.

No terceiro verso, é revelado que o cantor é bem próximo dessa garota e que eles foram afastados porque a mãe dele não concorda com a aproximação deles. Aqui, o ouvinte é levado a acreditar que a garota é sua amante ou namorada e a mãe não quer o romance, por alguma razão. Quando se chega no próximo verso, o cantor explica que a ultima vez que encontrou com a garota, ela tinha algumas lágrimas na bochecha que caíram do olho dela.

Aí ele conta que Marie tem apenas 6 anos de idade e implora de novo ao operador pra encontra-la. Daí percebe-se que a Marie é filha dele e que a mãe dela é a sua ex-esposa.

Como a maioria dos clássicos, muitos artistas fizeram uma gravação da música, entre eles The Animals, Paul Anka, Beatles, The Dave Clark Five, Bo Diddley, Grateful Dead, Al Green, The Hollies, Jerry Lee Lewis, Roy Orbison, Buck Owens, Elvis Presley, Johnny Rivers, Rolling Stones, e Del Shannon.

Inclusive a versão de Johnny Rivers de 1964 chegou ao número 2 dos charts americanos.

A canção é oficial do Tigers, time da Universidade de Memphis.

A letra:

Long distance information, give me Memphis Tennessee
Help me find the party trying to get in touch with me
She could not leave her number, but I know who placed the call
'Cause my uncle took the message and he wrote it on the wall

Help me, information, get in touch with my Marie
She's the only one who'd phone me here from Memphis Tennessee
Her home is on the south side, high up on a ridge
Just a half a mile from the Mississippi Bridge

Help me, information, more than that I cannot add
Only that I miss her and all the fun we had
But we were pulled apart because her mom did not agree
And tore apart our happy home in Memphis Tennessee

Last time I saw Marie she's waving me good-bye
With hurry home drops on her cheek that trickled from her eye
Marie is only six years old, information please
Try to put me through to her in Memphis Tennessee

Chuck Berry ao vivo em Londres em 1972:



Agora Chuck Berry junto com John Lennon, tambem em 1972:



A gravação dos Beatles, lançada no Live at BBC (somente o áudio):

domingo, 18 de setembro de 2011

100 – Eddie Cochran - Twenty flight rock (1957)

Completando o primeiro lote das 100 primeiras canções que todo mundo deve conhecer pra entender de rock and roll, apresentamos Twenty Flight Rock, canção tão importante na história da música por várias razoes.

Composta por Eddie Cochran e Ned Fairchild e produzida por Simon Jackson, foi gravada em Agosto de 1957 no Gold Star Studios, e lançada pela Liberty poucas semanas depois. Cradle baby foi o lado B desse compacto simples e tiveram vendas modestas nos Estados Unidos, tendo mais sucesso na Europa e teve vendas fortes por um bom período de tempo. Apesar de ter sido gravada somente em 1957, Eddie Cochran tocou-a no filme The girl can’t help it, de 1956.

Na gravação, Eddie tocou guitarra e cantou, Perry Botkin tocou guitarra base, Connie “Guybo” Smith tocou baixo e o The Johhny Mann Chorus fez os backing vocals. A canção é um 12 bar blues e tem a mesma ideia de rock around the clock, de contar de até dez junto com o esquema da música.

A história conta que, Paul McCartney, então com 15 anos de idade, tocou Twenty flight rock quando foi fazer uma audição pra ver se entrava na banda de John Lennon, que se chamava The Quarrymen. Isso foi no dia 6 de Julho de 1957, em Liverpool, na Inglaterra. Lennon tinha 16 anos e ficou impressionado com a habilidade de Paul de tocar essa música na guitarra. O encontro se deu no hall da Igreja de St-Peter, antes de uma festa no mesmo local.

Com essa apresentação, Paul entrou no Quarrymen, a banda que iria evoluir até chegar à maior banda de todos os tempos, Os Beatles. Paul, por sua vez, acha que o que impressionou John não foi a guitarra, mas sim o fato de Paul saber de cor toda a letra.

Os Rolling Stones fizeram uma regravação de Twenty flight rock, que pode ser encontrada no álbum Still life, de 1982. Paul McCartney gravou-a no álbum Choba B CCCP, lançado em 1988 na União Soviética e em 1991 no resto do mundo. Também tocou-a ao vivo na sua turne mundial de 1989-1990 e na turnê Up Close de 1992, ele abria os shows com ela.

Conan O’Brien e Jack White fizeram um cover de Twenty flight rock em 8 de Novembro de 2010, no programa de Conan.

A letra:

Oh well, I've got a girl with a record machine
When it comes to rockin' she's the queen
We love to dance on a Saturday night
All alone, I can hold her tight
But she lives in a twentiest floor up town
The elevator's broken down

So I walked one, two flight, three flight, four
Five, six, seven flight, eight flight more
Up on the twelfth I started to drag
Fifteenth floor I'm ready to sag
Get to the top, I'm too tired to rock

When she calles me up on the telephone
Said c'mon over honey, I'm all alone
I said baby, you're mighty sweet
But I'm in the bed with a achin' feet
This went on for a couple of days
But I couldn't stay away

So I walked one, two flight, three flight, four
Five, six, seven flight, eight flight more
Up on the twelfth I'm ready to drag
Fifteenth floor I started to sag
Get to the top, I'm too tired to rock

Well, they sent to Chicago for repairs
'Till it's a-fixed I'm using the stairs
Hope they hurry up before it's too late
Want my baby too much to wait
All this climbin' is gettin' me down
They'll find my corpse draped over a rail

But I climbed one, two flight, three flight, four
Five, six, seven flight, eight flight more
Up on the twelfth I'm ready to drag
Fifteenth floor I started to sag
Get to the top, I'm too tired to rock

A gravação original de Eddie Cochran, de 1957, somente o áudio:



Paul McCartney ao vivo em 1992:



Rolling Stones ao vivo em 1981:

domingo, 11 de setembro de 2011

99 – Chuck Berry - School days (1957)

Essa é a segunda música da revisão. Composta por Chuck Berry, foi gravada em 21 de Janeiro de 1957, em Chicago, Illinois. Foi lançada em Março de 1957 pela Chess Records e foi produzidas pelos irmãos Leonard e Phil Chess.
 
O guitarrista que tocou com Berry na gravação foi Hubert Sumlin, que tocava com Howlin’ Wolf. No baixo estava Willie Dixon e na bateria, Fred Below.   

É uma das músicas mais conhecidas de Berry e um hino do rock and roll. Primeiramente foi lançada como um compacto simples, mas foi relançada no primeiro LP de Berry chamado After School Session. School days era a música principal de trabalho.

O ultimo verso da canção diz o seguinte: “Hail, hail rock and roll, deliver me from the days of old”. Hail, hail rock and roll se tornou o título de um documentário e um filme-concerto feitos em 1987 sobre Chuck Berry.
A música chegou ao número 3 dos charts de pop americanos e ao número 1 dos charts de rhythm and blues. Chegou também ao número 24 dos charts ingleses.

AC/DC gravou uma versão para o segundo álbum, chamado TNT, mas que foi lançada somente na Austrália. Somente em 1997 que foi lançada internacionalmente, no álbum chamado Volts, que faz parte do box set chamado Bonfire.

Os Beach Boys também gravaram uma versão em 1980, no álbum Keepin’ the summer alive, com Al Jardine nos vocais. Elvis Presley também gravou uma versão ao vivo em 1976 e está disponível do álbum A hot winter night in Dallas.

A letra:

Up in the mornin' and out to school
The teacher is teachin' the Golden Rule
American history and practical math
You study' em hard and hopin' to pass
Workin' your fingers right down to the bone
And the guy behind you won't leave you alone

Ring ring goes the bell
The cook in the lunchroom's ready to sell
You're lucky if you can find a seat
You're fortunate if you have time to eat
Back in the classroom open you books
Gee but the teacher don't know
How mean she looks

Soon as three o'clock rolls around
You finally lay your burden down
Close up your books, get out of your seat

Down the halls and into the street
Up to the corner and 'round the bend
Right to the juke joint you go in

Drop the coin right into the slot
You gotta hear something that's really hot

With the one you love you're makin' romance
All day long you been
Wantin' to dance
Feelin' the music from head to toe
'Round and 'round and 'round you go

Hail, hail rock'n'roll
Deliver me from the days of old
Long live rock'n'roll
The beat of the drum is loud and bold
Rock rock rock'n'roll
The feelin' is there body and soul

Comemorando o aniversario de 60 anos, Chuck Berry cantando School days, junto com Keith Richards, em 1986:



CHuck Berry ao vivo em Melbourne, Australia, em 1989:



Chuck Berry ao vivo em 2007, em New Jersey:

terça-feira, 6 de setembro de 2011

0077 – Bo Diddley – Bo Diddley (1955)


Escrita por Bo Diddley, foi gravada em 2 de março de 1955 e lançada em abril de 1955 no compacto que tinha I'm a man como Lado B. Foi gravada no Universal Recording Studio e lançada pela Chess Records, tendo Leonard Chess, Phil Chess e o próprio Bo Diddley como produtores. Tem nela a famosa batida de Bo Diddley. Chegou ao número 1 nos charts Billboard R&B. Em 2012 entrou no National Recording Registry, da Library of Congress, que é uma coleção de músicas americanas que tem importancia cultural, histórica ou estética. Foi regravada por Buddy Holly e Muddy Waters, entre outros artistas. É a canção de número 62 da lista da revista Rolling Stone das 500 greatest songs of all time. Também é parte das 500 songs that shaped rock and roll, do Rock and Roll Hall of Fame. Em 1998, a canção ganhou um Grammy Hall of Fame Award. Em 2017, entrou pro Blues Hall of Fame.


Bo Diddley bought his babe a diamond ring
If that diamond ring don't shine
He gonna take it to a private eye
If that private eye can't see
He'd better not take the ring from me


Bo Diddley caught a nanny goat
To make his pretty baby a Sunday coat
Bo Diddley caught a bear cat
To make his pretty baby a Sunday hat


Mojo come to my house, you black cat bone
Take my baby away from home
Ugly ole Mojo, where you been?
Up your house and gone again


Bo Diddley, Bo Diddley have you heard?
My pretty baby said she wasn't for it

Bo Diddley by Bo Diddley em 1955:



Bo Didley by Bo Diddley em 1989:




Bo Diddley by Bo Diddley com Robbie Robertson e Eric Clapton, em 2005, no show do Rock and Roll of Fame Museum:

1916 – George Harrison – Faster (1979)

  Escrita por George Harrison, foi gravada entre abril e outubro de 1978 e lançada em 20 de fevereiro de 1979 no disco George Harrison, o oi...